quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Volkswagen Gol GTI 2.0 1991, Brasil





















 

Volkswagen Gol GTI 2.0 1991, Brasil
Fotografia

Instituto Nacional de Educação de Surdos, Circa 1911-1922, Laranjeiras, Rio de Janeiro, Brasil

 


Instituto Nacional de Educação de Surdos, Circa 1911-1922, Laranjeiras, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

O Dia Nacional do Surdo foi instituído no Brasil em 2008, data importante para a comunidade surda e para todos que se dedicam na promoção da acessibilidade. A data foi escolhida em face da fundação do atual Instituto Nacional de Educação de Surdos, INES. A criação do INES remonta meados do século XIX, o francês Enerst Huet que era surdo é um dos nomes centrais neste processo. Huet que foi diretor do Instituto dos Surdos-Mudos de Bourges, na França, apresentou ao imperador D. Pedro II um relatório contendo informações e o desejo de fundar um instituto dedicado aos surdos no Brasil.
A partir da aprovação de Dom Pedro II para a criação do instituto, o Marquês de Abrantes foi designado para acompanhar todo o processo. Em 1 de janeiro de 1856 o Colégio Nacional para Surdos-Mudos começou a funcionar, com o objetivo de oferecer educação intelectual, moral e religiosa para alunos surdos de ambos os sexos. A princípio o colégio era mantido por diferentes entidades, públicas e privadas, porém, em 1908, através do decreto 6892 a data de fundação da instituição foi alterada. A transferência foi feita para 26 de setembro de 1857, data em que o Império passa a subsidiar a instituição.
Durante décadas o instituto recebeu muitos alunos de fora do Rio de Janeiro e até de outros países, em razão da especialidade e da ausência de outras instituições com o mesmo objetivo, em outras localidades. Antes de ocupar o prédio localizado no bairro das Laranjeiras, a escola funcionava na região do Morro do Livramento, centro do Rio. Desde a sua fundação o instituto sofreu diversas alterações de nomenclatura, sendo a última em 1957. A alteração sofrida foi de Instituto Nacional de Surdos Mudos para Instituto Nacional de Educação de Surdos. A retirada da palavra mudo, apresenta a realidade que a maioria dos surdos são dotados de cordas vocais em funcionamento e não fazia mais sentido manter a mudez atrelada, necessariamente, ao indivíduo surdo.
A Língua Brasileira de Sinais, Libras, é uma modalidade gestual-visual e também é uma língua oficial do Brasil, assim como a língua portuguesa. A Libras permite a comunicação através de gestos, expressões faciais e corporais, uma importante ferramenta de inclusão social. O INES, pertencente ao Ministério da Educação permanece em atividade como centro de referência para surdez, fomentando a formulação de políticas pública e apoiando a implementação. O instituto oferece atendimento escolar, universitário, curso de Libras e outras atividades.

Município de Prainha, 1972, Pará, Brasil

 


Município de Prainha, 1972, Pará, Brasil
Prainha - PA
Fotografia

Praça da República, Rio de Janeiro, Brasil


 

Praça da República, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
N. 97
Fotografia - Cartão Postal

Embarque no Cais Pharoux, Rio de Janeiro, Brasil


 

Embarque no Cais Pharoux, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
N. 41
Fotografia - Cartão Postal

Palácio Presidencial / Palácio do Catete, Rio de Janeiro, Brasil


 

Palácio Presidencial / Palácio do Catete, Rio de Janeiro, Brasil 
Rio de Janeiro - RJ
N. 242
Fotografia - Cartão Postal

Bonde na Avenida São João, 1963, São Paulo, Brasil


 

Bonde na Avenida São João, 1963, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Praça Benedito Leite, São Luís, Maranhão, Brasil

 




Praça Benedito Leite, São Luís, Maranhão, Brasil
São Luís - MA
N. 20
Fotografia - Cartão Postal


Praça Benedito Leite, é um largo localizado ao lado da Igreja da Sé (Catedral Metropolitana), entre as ruas de Nazaré e da Sé, em frente ao Palácio do Comércio.
O logradouro já foi chamado de Jardim Público 13 de Maio, Largo do João Velho e Praça da Assembleia, e recebeu o atual nome em homenagem ao governador do estado e poeta maranhense que incumbiu o engenheiro Anísio Palhano de Jesus de elaborar um projeto paisagístico para o largo.
Em 1804, a mando do governo português, as moradias seriam retiradas para a construção do primeiro jardim botânico da cidade, mas a obra foi suspensa logo no início devido à necessidade de reforços nas fortificações da Província por temer ataques da França, que se encontrava em guerra com Portugal.
Em 1820, o governador da Província, Bernardo Pinto da Silveira, transformou o velho largo em um jardim. Durante o governo de Benedito Leite, em 1906, o engenheiro Anísio Palhano de Jesus desenvolveu um projeto de paisagismo, no qual constava a plantação de figueiras de Benjamin, compondo 12 espaços destinados ao Panteon Maranhense.
Com o atual nome, a praça foi inaugurada no dia 6 de março de 1911, data do aniversário de falecimento de Benedito Leite. Uma estátua em sua memória - executada em Paris pelo escultor francês François Emile Decarchemont - foi inaugurada em 1912.
Na mais recente intervenção, em 2006, o piso de cimento foi substituído por um de alta resistência. A calçada do entorno, que é de pedra portuguesa, e os bancos foram reformados. Também neste ano, deu-se a reforma do antigo coreto, transformado em loja desde as primeiras décadas do século XX, além de conclusão da nova iluminação.
Benedito Pereira Leite nasceu em Rosário, Maranhão, no dia 4 de outubro de 1857, filho de Antônio Pereira Leite e de Ana Rita de Sousa Leite. Cursou o secundário no Colégio Imaculada Conceição, em São Luís, e bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1882.
Ingressou na política filiando-se ao Partido Conservador do Império e foi signatário da primeira Constituição republicana do Maranhão, promulgada em 1891.
Eleito deputado federal em março de 1892, Benedito Leite assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em maio seguinte. Exercendo sua liderança política no Maranhão, conseguiu costurar e consolidar a união dos partidos Católico, Constitucional e Nacional, surgindo daí o Partido Federalista, criado com o objetivo de tornar-se o guardião do federalismo, numa alusão crítica ao Partido Republicano, acusado pelos federalistas de tentar impor o centralismo.
Fundou o jornal O Nacional e foi editor do Jornal Federalista.
Reeleito deputado federal em 1894, Benedito Leite permaneceu na Câmara dos Deputados até 1896, quando foi eleito senador na vaga aberta com a morte de Francisco Manuel da Cunha Júnior. Assumindo sua cadeira no Senado Federal, passou a integrar a Comissão de Finanças e foi relator do orçamento do Ministério da Guerra. Reeleito, exerceu o mandato até 1906, quando foi eleito presidente do Maranhão, na sucessão de Manuel Lopes da
Cunha. Empossado em 1º de março desse ano, permaneceu à frente do governo maranhense até 25 de agosto de 1908, quando se licenciou e viajou para a França para tratamento de saúde. Foi substituído pelo segundo vice-presidente Artur Quadros Colares Moreira. Casou-se com Angélica Gonçalves Pires Ferreira.
Faleceu em Hyeres, na França, no dia 6 de março de 1909.

Casa de Caboclo, Brasil


 

Casa de Caboclo, Brasil
Brasil
N. 110
Fotografia - Cartão Postal

Praça da Independência, Recife, Pernambuco, Brasil


 

Praça da Independência, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
N. 110
Fotografia - Cartão Postal

A Praça da Independência, situada no Bairro de Santo Antônio, já figurava na planta da cidade Maurícia como o Terreiro dos Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês. Neste período, o logradouro foi chamado ainda de Praça Grande, Praça do Comércio e Praça da Ribeira. Em 1788, mudou o nome para Praça da Polé. Em 1816, após uma reforma, mudou de denominação para Praça da União. Finalmente, em 1833, recebeu o nome atual de Praça da Independência. Porém, ficou popularmente conhecida como Praça do Diário ou Pracinha. Ao seu redor, destacam-se a Matriz de Santo Antônio e o edifício do Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo da América Latina. Em 1945, alguns comícios agitados ocorrem na Praça da Independência, em um deles, no dia 3 de março, foi morto o acadêmico Demócrito de Sousa Filho, no momento em que discursava em uma das sacadas do jornal. A Praça passou por outras reformas na segunda metade do século XX. Em 1954 a Praça da Independência constitui-se no centro das comemorações do Tricentenário da Restauração Pernambucana, para a comemoração foram erguidos um conjunto de esculturas em gesso, simbolizando as três raças unidas contra o invasor, e um arco de triunfo, ambos criados pelo escultor Abelardo da Hora. Em outra reforma, realizada em 1975, é colocado o busto de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1891-1968), com uma caneta em punho a escrever, esculpido também por Abelardo da Hora. A Praça da Independência é considerada como aquela de maior movimento na cidade do Recife.