domingo, 16 de setembro de 2018

Palas e o Centauro (Pallade e il Centauro) - Sandro Botticelli


Palas e o Centauro (Pallade e il Centauro) - Sandro Botticelli
Galleria degli Uffizi Florença
Têmpera sobre tela - 207x148 - 1482

Primavera (La Primavera) - Sandro Botticelli






Primavera (La Primavera) - Sandro Botticelli
Galleria degli Uffizi, Florença, Itália
Têmpera sobre painel - 207x319 - Circa 1480



Conosciuto con il nome convenzionale di Primavera, la pittura mostra nove figure della mitologia classica che incedono su un prato fiorito, davanti a un bosco di aranci e alloro. In primo piano a destra, Zefiro abbraccia e feconda la ninfa Clori, raffigurata poco oltre nelle sembianze di Flora, dea della fioritura. Dominano il centro della composizione, leggermente arretrati, la dea dell’amore e della bellezza Venere, castamente vestita, e Cupido, raffigurato bendato mentre scocca il dardo d’amore.  A sinistra danzano in cerchio le tre Grazie, divinità minori benefiche prossime a Venere, e chiude la composizione Mercurio, il messaggero degli dei con indosso elmo e calzari alati, che sfiora col caduceo una nuvola. Pur rimanendo misterioso il complesso significato della composizione, l’opera celebra l’amore, la pace, la prosperità. La vegetazione, il cui colore scuro è in parte dovuto all’alterazione del pigmento originale, è rischiarata dall’abbondanza di fiori e frutti. Sono state riconosciute ben 138 specie di piante diverse, accuratamente descritte da Botticelli servendosi forse di erbari. La cura per i dettagli conferma l’impegno profuso dal maestro in quest’opera, confermato anche dalla perizia tecnica con cui è stata realizzata la stesura pittorica.
Realizzata su un supporto di legno di pioppo, l’opera si trovava alla fine del XV secolo nella casa in via Larga (oggi via Cavour) degli eredi di Lorenzo di Pierfrancesco de’ Medici, cugino di Lorenzo il Magnifico; stava appeso sopra un lettuccio, una sorta di cassapanca con schienale caratteristica dell’arredamento delle residenze signorili rinascimentali. Passò poi nella villa di Castello, dove Giorgio Vasari nel 1550 la descriveva insieme alla Nascita di Venere.
In 1550, Vasari wrote that a picture which according to him announced the arrival of spring was in the Medici villa in Castello. In 1477, the estate was acquired by Lorenzo di Pierfrancesco de' Medici, who was a second cousin of Lorenzo the Magnificent. This is why it was long assumed that the Primavera (Spring), as the painting continues to be called, was painted for the fourteen year old Lorenzo di Pierfrancesco when the villa was bought. An inventory dating from 1499, which was not discovered until 1975, lists the property of Lorenzo di Pierfrancesco and his brother Giovanni and states that in the 15th century the Primavera had been displayed in Florence's city palace. The painting decorated an anteroom attached to Lorenzo di Pierfrancesco's chambers.
Such large format paintings were nothing new in high-ranking private residences. The Primavera is, however, special in that it is one of the first surviving paintings from the post-classical period which depicts classical gods almost naked and life-size. Some of the figures are based on ancient sculptures. These are, however, not direct copies but are translated into Botticelli's own unconventional formal language: slender figures whose bodies at times seem slightly too long. Above all it is the women's domed stomachs that demonstrate the contemporary ideal of beauty.
Venus is standing in the centre of the picture, set slightly back from the other figures. Above her, Cupid is aiming one of his arrows of love at the Three Graces, who are elegantly dancing a roundel. The garden of the goddess of love is guarded by Mercury on the left. Mercury, who is lightly clad in a red cloak covered with flames, is wearing a helmet and carrying a sword, clearly characterizing him as the guardian of the garden. The messenger of the gods is also identified by means of his winged shoes and the caduceus staff which he used to drive two snakes apart and make peace; Botticelli has depicted the snakes as winged dragons. From the right, Zephyr, the god of the winds, is forcefully pushing his way in, in pursuit of the nymph Chloris. Next to her walks Flora, the goddess of spring, who is scattering flowers.
Various interpretations of the scene exist. Leaving aside the suppositions there remains the profoundly humanistic nature of the painting, a reflection of contemporary cultural influences and an expression of many contemporary texts.
One source for this scene is Ovid's Fasti, a poetic calendar describing Roman festivals. For the month of May, Flora tells how she was once the nymph Chloris, and breathes out flowers as she does so. Aroused to a fiery passion by her beauty, Zephyr, the god of the wind, follows her and forcefully takes her as his wife. Regretting his violence, he transforms her into Flora, his gift gives her a beautiful garden in which eternal spring reigns. Botticelli is depicting two separate moments in Ovid's narrative, the erotic pursuit of Chloris by Zephyr and her subsequent transformation into Flora. This is why the clothes of the two women, who also do not appear to notice each other, are being blown in different directions. Flora is standing next to Venus and scattering roses, the flowers of the goddess of love. In his philosophical didactic poem, De Rerum Nature the classical writer Lucretius celebrated both goddesses in a single spring scene. As the passage also contains other figures in Botticelli's group, it is probably one of the main sources for the painting: "Spring-time and Venus come,/ And Venus' boy, the winged harbinger, steps on before,/ And hard on Zephyr's foot-prints Mother Flora,/ Sprinkling the ways before them, filleth all/ With colours and with odours excellent."

sábado, 15 de setembro de 2018

Backstabbing for Beginners 2018 - Backstabbing for Beginners

Backstabbing for Beginners 2018 - Backstabbing for Beginners
Canadá / Dinamarca / Estados Unidos - 108 minutos
Poster do filme

Avenida Central, Década de 1900, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez

Avenida Central, Década de 1900, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Acervo Fundação Biblioteca Nacional
Fotografia

Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia


Para o Campo da Aclamação Glaziou pensou um paisagismo que usava o Morro do Senado à direita, como fundo.

Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia



Alamedas sinuosas, ilhas instaladas nos lagos artificiais e o uso da flora e da fauna brasileiras marcavam o cenário paisagístico idealizado por Glaziou para o Campo de Santana.

Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia


Glaziou trouxe da França artesão exímios na imitação de pedras e cascatas artificiais, chamados "cascateiros".

Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia



Na foto vê-se a sede do Parque da Aclamação (Campo de Santana), prédio hoje ocupado pela Fundação Parques e Jardins (PCRJ).
Inicialmente uma área pantanosa, que no século XVIII recebe o nome de Campo de Santana devido à igreja a erguida em homenagem a Santana. O espaço teve vários usos, sendo ocupado para manobras militares.
Em 1874, após sucessivas propostas de urbanização da área, Glaziou e Francisco Jose Fialho apresentaram à Câmara Municipal um projeto para uma reformulação do local – então chamado Parque da Aclamação.
Glaziou, além de elaborar o projeto, supervisionou a obra, que durou de 1873 ate 1880, quando o parque foi inaugurado pelo Imperador D.Pedro II. O modelo utilizado foi aquele já empregado nos grandes parques românticos parisienses: Monceau, Buttes Chaumont e Bois de Boulogne.
O traçado sinuoso, com canteiros irregulares e árvores plantadas na periferia e a inserção de elementos que imitavam a natureza: pedras, troncos, grutas, lagos e cascatas artificiais traziam novas características ao local. Foram também inseridas outras edificações e esculturas: Também nesse projeto Glaziou harmonizou as espécies nativas com espécies européias.
No projeto, o contraste entre áreas claras e sombreadas e os percursos formados nas linhas curvas permitem o encontro com o inesperado. A água esta presente nos lagos e nas cascatas. Nos anos 40 do século XX, com a abertura da Av. Presidente Vargas mutilou o projeto original de Glaziou. Contudo, mesmo assim, o Campo de Santana mantém o caráter romântico de sua concepção.

Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Campo de Santana, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia


Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Campo de Santana, 1880, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Campo de Santana vendo-se ao fundo o prédio da Casa da Moeda, hoje sede do Arquivo Nacional.