quinta-feira, 30 de março de 2023

Villa Virgínia / Castelinho da Brigadeiro, São Paulo, Brasil


 

Villa Virgínia / Castelinho da Brigadeiro, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Construído entre os anos de 1907 e 1911, o imóvel é projeto do arquiteto Giuseppe Sachetti e um dos poucos exemplares em estilo art noveau remanescentes em São Paulo.

Bonde, 1931, Rua Barão do Rio Branco, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Bonde, 1931, Rua Barão do Rio Branco, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia


Bonde vindo pela Rua Barão do Rio Branco, na esquina com a Rua XV de Novembro, em frente ao antigo prédio do Clube Curitibano, em 1931.

Construção do Palácio das Indústrias, 1923, São Paulo, Brasil


 

Construção do Palácio das Indústrias, 1923, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Obras da construção do Palácio das Indústrias, atual Museu Catavento, em 1923. O edifício seria inaugurado no ano seguinte.

Ascensor da Bica, Lisboa, Portugal

 




Ascensor da Bica, Lisboa, Portugal
Lisboa - Portugal
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O Elevador da Bica, ou Ascensor da Bica, é um funicular localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, na Bica, em Lisboa. É propriedade da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, e estabelece a ligação entre a Rua de São Paulo e o Largo do Calhariz, defrontando uma das encostas mais íngremes da cidade. Foi inaugurado a 28 de junho de 1892.
As duas carruagens, idênticas e numeradas 1 e 2, são compostas por três compartimentos de piso horizontal, desnivelados e de acesso independente. Os compartimentos anterior e posterior contêm os respectivos postos de comando. As entradas e saídas de cada compartimento fazem-se por portas munidas de cancela pantográfica, do lado externo à via.
Tem capacidade para transportar 23 passageiros, dos quais 9 sentados e 14 em pé. O trajeto é de 283 m, em via de carril duplo encastrado no pavimento de arruamento vulgar, com bitola de 90 cm e fenda central para ligação do cabo.
A entrada inferior é feita a partir do interior de um edifício (R. S. Paulo, 234), e não na via pública. A subida inica-se saindo desse mesmo imóvel, pelas traseiras, como se fosse a sair de um túnel.
Existe um período de manutenção anual, de cerca de um mês, durante o qual o elevador se encontra encerrado, geralmente nos meses de inverno. Tal sucedeu, por exemplo, em 2006, entre janeiro e fevereiro.
O seu traçado, em cerca de 70 metros, é partilhado por trânsito automóvel, o que não se sucede em nenhum dos outros funiculares portugueses. Tal ocorre porque a encosta serve de espinha dorsal do Bairro da Bica, podendo se circular de automóvel por essa parte da calçada para se aceder a determinadas artérias do bairro. Mesmo assim, o trânsito apenas se faz no sentido ascendente da encosta. Porém, actualmente, o óbvio perigo que uma situação destas representa é bastante reduzido, pois sendo o Bairro da Bica um bairro histórico, o trânsito automóvel, segundo a legislação actual, é reservado a moradores.
Esta situação, artisticamente foi utilizada como cenário exterior da segunda versão da telenovela Vila Faia, rodada em 2007. Por várias vezes, automóveis conduzidos por personagens da trama circulam pela Calçada da Bica.
A concepção do Elevador da Bica foi do engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard, responsável também por numerosos projetos similares, e a inauguração deu-se a 28 de Junho de 1892.
Devido à sua enorme importância histórica e cultural, o elevador foi classificado de Monumento Nacional em Fevereiro de 2002 (Decreto 5/2002, Diário da República 42, 1.ª série-B, de 19/02/2002).

Terminal Rodoviário, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil







Terminal Rodoviário, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
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Rua XV de Novembro com Rua Presidente Faria, Final da Década de 1960, Curitiba, Paraná, Brasil


 
Rua XV de Novembro com Rua Presidente Faria, Final da Década de 1960, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
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Estádio Joaquim Américo Guimarães, 1946, Club Athletico Paranaense, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Estádio Joaquim Américo Guimarães, 1946, Club Athletico Paranaense, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
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Escola Madre Carmelita, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil

 




Escola Madre Carmelita, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Santa Rita do Passa Quatro - SP
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Região da Rua 25 de Março, 1913, São Paulo, Brasil


 

Região da Rua 25 de Março, 1913, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Rua Teodoro Sampaio, Natal de 1980, São Paulo, Brasil

 


Rua Teodoro Sampaio, Natal de 1980, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Nota do blog: E tem gente que diz que atualmente evoluímos, vá nesse local nos dias de hoje e tire suas conclusões...

Propaganda "Toque que Sai Nota", $O$ Bradesco, Banco Bradesco, Brasil


 

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Os Brasileiros e o Boné dos Yankees - Artigo


 

Os Brasileiros e o Boné dos Yankees - Artigo
Artigo


Matheus Gustavo chegou para seu segundo dia de trabalho em uma chapelaria no Rio de Janeiro usando um boné preto do New York Yankees. Seu novo emprego era, principalmente, para vender bonés dos Yankees. Nos mostradores ao seu redor, três em cada quatro bonés promoviam esse time de beisebol do Bronx.
No entanto, Gustavo tinha uma confissão. Ele usava um boné dos Yankees há anos, "mas nunca soube o verdadeiro motivo das iniciais NY".
Quando soube que os Yankees eram um time de beisebol, o rapaz de 23 anos não pareceu impressionado. "Ah", ele respondeu. "Aqui curtimos mais o futebol."
Isso é um eufemismo. No Brasil, futebol é vida e beisebol confunde. Mas após alguns dias em qualquer grande cidade brasileira fica claro que, independentemente disso, o boné dos Yankees talvez seja o mais popular no país.
É onipresente nas praias do Rio e nos bares de São Paulo. Estava empoleirado nas cabeças de alguns manifestantes de direita que exigiam um golpe militar para derrubar o presidente de esquerda do Brasil. E, no mês passado, ficou pendurado numa árvore, rasgado e enlameado, em um garimpo de ouro ilegal nas profundezas da floresta amazônica.
Só não espere que muitos brasileiros entendam o que o boné significa.
"É futebol americano? Ou é uma marca?", disse Carlos Henrique, 20, que vendia bonés dos Yankees, pendurados em uma grade metálica que carregava na praia de Ipanema, no Rio. De qualquer maneira, era seu campeão de vendas. "Só sei que chama a atenção", disse. "E fica bem em todo mundo."
Mais do que qualquer outra parafernália esportiva, o boné dos Yankees se tornou uma tendência de moda própria, independente do esporte ou do time que representa. Elevado por papéis principais em vídeos de hip-hop, endossos de celebridades e colaborações com Gucci e Supreme, o boné se tornou global, cruzando fronteiras para terras onde menções a Babe Ruth e Aaron Judge provocarão olhares vazios.
Nesta semana, os Yankees começam a jogar beisebol a sério mais uma vez, e os torcedores em Nova York colocarão os bonés para mostrar sua lealdade. Mas, para muitos outros em lugares como Brasil, China e África, a insígnia NY entrelaçada permanecerá simplesmente uma peça clássica da cultura americana, um símbolo de status ou um emblema genérico –talvez chique– do Ocidente.
"O logotipo é super estiloso e, na minha opinião, sofisticado", disse Natalia Monsores, 40, enquanto olhava uma parede de bonés dos Yankees numa loja de shopping de luxo de propriedade da New Era, empresa de Buffalo, Nova York, que produz os bonés oficiais dos Yankees. "É o símbolo da marca, certo? New Era", ela respondeu quando questionada sobre o significado do logotipo. "Você envia um sinal: 'Estou usando algo de qualidade.'"
Isabel Cunha, 26, uma publicitária com um boné dos Yankees que tomava o café da manhã no Rio, admitiu que também não tinha certeza do que estava vestindo. "Eu acho bonito", disse. Quando lhe disseram que era um time, ela rebateu: "Basquete?"
Artur Regen é supervisor para o Brasil da New Era, a maior –e, segundo ele, única– vendedora licenciada de bonés da Liga Principal de Beisebol no Brasil. "Noventa e oito por cento dos brasileiros não sabem que é um time de beisebol", disse ele. "Nova York é legal, e eles querem ser associados a ela."
"Noventa e oito por cento dos brasileiros não sabem que é um time de beisebol. Nova York é legal, e eles querem ser associados a ela."
A New Era vende bonés dos Yankees em quase 150 países, disse Regen. Desde que entrou no Brasil, em 2010, a empresa somou mais de 2.000 lojas parceiras e 150 franqueadas. Nos últimos dois anos as vendas dobraram.
Em duas lojas da New Era no Rio este mês, as vitrines foram cobertas por dezenas de variações de bonés dos Yankees –cores chocantes, designs sutis, rasgos, listras, camuflagem, malha. Havia alguns bonés dos Los Angeles Dodgers, outro time da liga americana de beisebol. Algumas outras equipes tinham um boné ou dois cada. Porém não era possível achar nenhum boné do outro time de Nova York, os Mets.
"Caminhe em qualquer praia do Brasil e 90% dos bonés da New Era que você verá provavelmente serão dos Yankees", disse Regen. Quatro funcionários das duas lojas disseram que nove em cada dez bonés vendidos eram dos Yankees.
Como Regen, que vestiu uma camisa dos Yankees na entrevista para esta reportagem, se sente sobre o beisebol? "Pessoalmente", disse ele, "não entendo."
Esse era o resumo do beisebol em todo o Brasil: todo mundo já ouviu falar; alguns o tinham visto; ninguém entende.
"Não dá nem para entender como um esporte desse faz tanto sucesso", disse João Ricardo Santos, diretor de arte no Rio, que estava comprando um boné no centro da cidade. Nos Estados Unidos, o beisebol "enche os estádios e o futebol não", disse ele. "Na nossa cabeça, isso não faz sentido."
Santos ganhou seu primeiro boné dos Yankees há mais de uma década –uma versão em vermelho e branco que ele procurou depois de ver o cantor americano Chris Brown usando um.
Ele tem visto muito mais bonés dos Yankees pelo Brasil ultimamente, o que atribui à crescente influência dos Estados Unidos alimentada pela internet. "Com o YouTube, as pessoas não apenas ouvem a música. Elas veem o vídeo, veem como os artistas se vestem", disse. "As pessoas querem se sentir pertencentes. Então as marcas desempenham esse papel, e o boné dos Yankees faz parte disso."
Em 2009, Jay-Z fez um rap: "Tornei o boné dos Yankees mais famoso do que um Yankee consegue". Se ele e outros artistas podem ter ajudado a lançar a tendência, as celebridades brasileiras agora carregam a tocha. Entre elas estão os funkeiros –artistas que tocam o funk brasileiro, uma derivação crua do hip-hop– e influenciadores de redes sociais.
Enquanto os negócios da New Era estão crescendo no Brasil, os Yankees não lucram muito; as 30 equipes da MLB dividem a receita da maior parte das vendas oficiais de uniformes. Mas a maioria dos bonés dos Yankees vendidos no Brasil –Regen calcula em 90%– são imitações, de qualquer maneira.
Em um movimentado mercado de rua no centro do Rio, seis vendedores de bonés disseram que os dos Yankees são os mais vendidos, por US$ 5 (R$ 25) a US$ 8 (R$ 41) cada. Nas lojas da New Era, custam até US$ 48 (R$ 246).
Alguns vendedores ambulantes compraram de atacadistas próximos, enquanto outros disseram que encomendaram a granel de fábricas fora do estado. A vendedora Maria Rodrigues, que usa um boné dos Yankees, disse que seu suprimento vem de um homem que aparece semanalmente com um saco de bonés dos Yankees, ao preço de US$ 4 cada (R$ 20). Ela os vende por um dinheirinho a mais. "Não sei de onde eles vêm", disse.
Uma das poucas pessoas entrevistadas para este artigo que sabia o que são os Yankees era Jesus Tacae, um imigrante da Venezuela, um viveiro de beisebol. Ele usava um boné dos Yankees enquanto saía de bicicleta de seu trabalho numa fábrica de gelo em Boa Vista, capital de Roraima, na Amazônia.
No entanto, ele tinha sua confissão pessoal. "Meu time favorito é o Boston", afirmou. "Mas aqui não vendem desse."
Nota do blog 1: Artigo publicado no NY Times em 2023.
Nota do blog 2: Usar algo apenas por modismo, sem nem saber o que significa ou o sentido, não é a cara da maioria dos brasileiros?


Vista da FerrLéo Park, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
















































































Vista da FerrLéo Park, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog 1: Se Ribeirão Preto fosse uma cidade com um departamento de turismo minimamente atuante, seria uma das atrações da cidade, inclusive com ajuda municipal para manter e ampliar. Como não temos tal departamento (existe apenas no papel e nas altas despesas que gera), essa iniciativa não é divulgada, sendo desconhecida, inclusive, de grande parte dos moradores da cidade. As imagens acima são uma (pequena) contribuição de minha parte no sentido de divulgar esse trabalho.
Nota do blog 2: Imagens de 2023.