quarta-feira, 30 de junho de 2021

Taipa de Pilão - Artigo

 







Taipa de Pilão - Artigo
Artigo


A taipa de pilão é uma técnica de construção muito antiga e bastante utilizada no período colonial do Brasil, mas que também está sendo muito empregada atualmente em construções ao redor do mundo, principalmente na Austrália e Estados Unidos.
O que é a taipa de pilão? é uma técnica construtiva milenar, que utiliza a terra como matéria-prima, seu nome deriva do fato de se utilizar um pilão para socar a terra de dentro de uma forma de madeira, que se chama taipal.
Como é feita a taipa de pilão? existem maneiras diferentes de construir com taipa, mas no presente caso vamos detalhar a técnica convencional:
1- Defina a altura e a espessura da parede. Alguns autores dizem que a proporção ideal é, para cada 1,0 m de altura, deve-se ter 10 cm de espessura. Uma parede de 3m, por exemplo, deve ter no mínimo 30 cm de espessura.
2- Primeiro é necessário realizar a fundação para afastar a parede da umidade, pode ser de pedra ou de concreto. A opção normalmente utilizada são as sapatas corridas, que permitem uma distribuição de cargas uniformes no solo e dificultam a capilaridade.
3- Logo seleciona-se a terra, que deve ser isenta de matéria orgânica e idealmente ter uma porcentagem média de 30% de argila e 70% de areia. Quando retirada do local, não se deve utilizar a primeira camada da terra que tem muito matéria orgânica, recomenda-se que se utilize a partir de 60cm de profundidade.
4- Montagem das fôrmas, utilizam-se chapas de compensado, preferivelmente do tipo naval resinado.
5 -Compactação. A cada 10 ou 15 cm de altura, o solo deve ser apiloado. Quando o solo estiver próximo ao nível máximo das formas, estas são desmontadas e reposicionadas. As formas podem ser reutilizadas diversas vezes.
Atualmente existem métodos mais modernos, que usam formas metálicas, compactadores pneumáticos e muitas vezes adiciona-se um pouco de cimento como estabilizador.
Vantagens da taipa de pilão: material natural abundante e reutilizável, possibilidade de uso da terra do próprio terreno, excelente isolamento termo-acústico, proporciona um ambiente saudável pois a terra é atóxica e permite que a parede “respire”, economia, facilidade para autoconstrução (orientada), resistência ao fogo pois a terra não é um material combustível, durabilidade, não há necessidade de revestimento pela beleza da textura da parede. Também há menor emissão de CO2, tanto por ser um material natural, quanto por se utilizar terra local, diminuindo a necessidade de transporte. Segundo estudos de análise do ciclo de vida, a taipa tem cerca da metade dos impactos ambientais comparando à materiais convencionais como a cerâmica e o bloco de concreto.
Algumas desvantagens: fragilidade à umidade, limitação de altura, falta de padronização.
Origem da taipa: os primeiros registros de obras com esse método foram construídas pelo povo Longshan entre 2.600 e 1.900 a.C, na China. Foi muito utilizada em monastérios budistas tradicionais localizados no Himalaia e em áreas do norte da Índia. A técnica se espalhou para o Oriente Médio e Norte da África, até chegar na Europa. Parte da Grande Muralha da China foi construída em taipa, assim como a Alhambra, em Granada (Espanha). E para quem acha que construções com terra não são duráveis, há registro de construções de até sete andares de altura, com dois séculos de idade.
A taipa foi trazida para o Brasil pelos portugueses, sendo muito utilizada no período colonial. Também foi largamente usada nas construção das igrejas de Minas Gerais durante o período da mineração.

Parede de Taipa de Pilão, Pátio do Colégio, São Paulo, Brasil


 



Parede de Taipa de Pilão, Pátio do Colégio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Imagem da demolição do Palácio do Governo, antes da atual construção existente no local, mostrando a parede de taipa de pilão. A parede, que se encontra atualmente preservada no Pátio do Colégio, é de 1585.

Largo do Palácio, 1892, São Paulo, Brasil


 



Largo do Palácio, 1892, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia



Quando o antigo Convento dos Jesuítas no Pátio do Colégio foi desapropriado, nele instalou-se o Palácio do Governo, que passou por várias reformas ao longo de sua existência. O local começou então a ser chamado de Largo do Palácio. Na foto, de 1892, vemos ao fundo o antigo Palácio em sua última configuração. À esquerda, onde está o começo da descida da Ladeira General Carneiro, a Fonte dos Amores, executada pelo mestre italiano Serafim Corso instalada em 1886, por ocasião da última reforma do local. Bem em frente à fonte vê-se um quiosque onde se vendiam todos os tipos de quinquilharias e eram comuns nas ruas.
À direita a lateral do Prédio pertencente ao Conde Prates, construído em 1888 e onde se instalou o Correio Central até 1922, quando se transferiu para o prédio próprio na Praça do Correio.
O Palácio do Governo, cujo último ocupante foi a Secretaria da Educação, foi demolido em 1953. Já a Fonte dos Amores teve vida bem mais curta, foi demolida em 1932. O prédio do Correio foi demolido em 1927, dando lugar ao existente hoje.

Coreto, Largo do Palácio, São Paulo, Brasil

 


Coreto, Largo do Palácio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Coreto que existia no Largo do Palácio, hoje Pátio do Colégio, em 1910. Ficava exatamente onde começa hoje o Viaduto Boa Vista. Foi construído para a comemoração do 15 de novembro de 1896 sob a supervisão de Ramos de Azevedo. A banda de música do Corpo Policial Permanente, com 50 músicos, comandada pelo Maestro Joaquim Antão apresentava-se aí toda quinta-feira. Foi demolido no começo da década de 1930 com a construção do viaduto e extensão da Rua Boa Vista.

Propaganda "Liberada Mais Força Para os Pesados, Novo Mercedes Benz LS-1934", Caminhão Mercedes Benz LS-1934, Mercedes Benz, Brasil


 

Propaganda "Liberada Mais Força Para os Pesados, Novo Mercedes Benz LS-1934", Caminhão Mercedes Benz LS-1934, Mercedes Benz, Brasil
Propaganda

Ford Corcel Luxo 1976, Brasil

 




























Ford Corcel Luxo 1976, Brasil
Fotografia

Propaganda "El Dodge 1500 Tiene un Corazón Igual al Suyo", Dodge 1500, Chrysler, Argentina


 

Propaganda "El Dodge 1500 Tiene un Corazón Igual al Suyo", Dodge 1500, Chrysler, Argentina
Propaganda

Nota do blog: O Dodge 1500 é a versão argentina do nosso Dodge Polara.

Propaganda "67% Deste Carro é Volkswagenwerk", 1979, Dodge Polara, Chrysler, Brasil




Propaganda "67% Deste Carro é Volkswagenwerk", 1979, Dodge Polara, Chrysler, Brasil
Propaganda


Nota do blog: Anúncio que utilizava o fato da Volkswagen ter comprado o controle acionário da Chrysler do Brasil como argumento de venda.

Monumento à Ramos de Azevedo, 1938, São Paulo, Brasil


 

Monumento à Ramos de Azevedo, 1938, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

O Monumento a Ramos de Azevedo é um conjunto escultórico em homenagem póstuma a Francisco de Paula Ramos de Azevedo, o célebre arquiteto e urbanista de São Paulo. Executada pelo escultor ítalo-brasileiro Galileo Emendabili é confeccionada em bronze e granito — foi inaugurada em 1934 em frente a outra maravilha de Ramos de Azevedo, a Pinacoteca do Estado. Em 1967, em virtude das obras do metrô, o monumento foi desmontado, transferido e reinaugurado em 1973 na USP.

Filosofia de Internet - Humor













 

Filosofia de Internet - Humor
Humor

Nota do blog: O cara é meu ídolo...rs.

Salada Paulista, Avenida Ipiranga, 1965, São Paulo, Brasil

 


Salada Paulista, Avenida Ipiranga, 1965, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Talvez o primeiro fast-food de São Paulo.
Enquanto nas lanchonetes atuais os bancos e cadeiras são projetados especialmente para serem desconfortáveis, assim a vítima...oops, o freguês vai embora depressa e cede lugar a outros, o restaurante Salada Paulista era mais honesto, não tinha bancos nem cadeiras. O freguês comia de pé no balcão. A conta ia sendo anotada a lápis no balcão de mármore na frente do freguês, que pagava a conta ali mesmo. Mesmo assim vivia cheio e o prato de resistência, como mostra o desenho no luminoso, era a salada de batatas com duas salsichas marca "Frigor Eder", que eram bem generosas.

Demolição da Concha Acústica no Estádio Municipal do Pacaembu, 1969, São Paulo, Brasil

 


Demolição da Concha Acústica no Estádio Municipal do Pacaembu, 1969, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Demolição da Concha Acústica no Estádio Municipal do Pacaembu. Posteriormente nesta área foi construído o chamado Tobogã, no maior "crime" praticado contra o Estádio...

A História do Volkswagen Santana, Brasil

 


A História do Volkswagen Santana, Brasil
Artigo


O Volkswagen Santana teve um começo de história bem curioso aqui no Brasil. Apresentado na Europa no final de 1981, ele era a versão sedan da nova geração do Passat, e Santana era o nome de um vento que soprava na Califórnia, seguindo a tradição de vários outros modelos da marca na época.
O desenvolvimento de um Passat três-volumes se iniciou na Europa em meados de 1977, e o projeto do modelo ficou conhecido como BEA112. A plataforma (base mecânica) era a B2, de origem Audi e compartilhada com o modelo 100, o que facilitava o desenvolvimento do Santana.
No Brasil, a curiosidade fica por conta do fato de termos tido, em nosso mercado, duas gerações do Passat vendidas simultaneamente: o velho e bom Passat que conhecíamos desde 1974, cuja produção foi até 1989, e o Santana, que na Europa tinha sido seu sucessor, e foi mostrado inicialmente em novembro de 1983 no extinto Salão do Carro a Álcool. O lançamento oficial vinha quase um ano depois, em julho de 1984.
O Santana era o primeiro modelo de porte médio da VW a ser vendido no mercado nacional, e trouxe com ele a novidade do câmbio manual de 5 marchas (até então disponível somente na versão topo de linha), ou da transmissão automática, ainda uma primitiva caixa de apenas três velocidades.
Apresentado com variações de duas e quatro portas, o Santanão, como ficou conhecido, arrancava suspiros do grande público. Eram três níveis de acabamento: CS (de Comfort Silver, ou conforto prata), CG (de Comfort Gold, ou conforto ouro), e a topo de linha CD (de Comfort Diamond, ou conforto diamante).
Para todas essas versões, o motor era sempre o mesmo bom e confiável 1.8 de biela curta e carburador de corpo duplo, antecessor dos conhecidos AP de biela longa, que vieram posteriormente. Esse motor 1.8 podia ser movido a álcool ou gasolina, tendo 85 cv e 14,6 mkgf de torque na versão a gasolina ou 92 cv e 14,9 mkgf na versão a álcool.
De porte avantajado, o desempenho do Santana com esse motor não era lá muito espetacular, completando a prova de 0 a 100 km/h em 12 segundos, superando um pouco os 170 km/h de velocidade máxima. Mesmo assim, para a época, era um resultado dentro da média da categoria e expectativa do consumidor.
Podemos destacar que a versão mais cara CD com câmbio automático era bem lenta, e as trocas de marchas, tanto pra cima quanto pra baixo, demoravam uma infinidade. Isso sem considerarmos o fato que eram apenas três marchas. Definia bem os primórdios do câmbio automático nos carros do Brasil. Mesmo assim, o Santanão gozava de boa reputação junto ao consumidor, principalmente pela confiabilidade mecânica e o conforto.
Mas a pedra no sapato da Volkswagen estava mesmo no arquirrival do Santana: o Chevrolet Monza, que havia sido o carro mais vendido do mercado nacional no triênio 1984, 1985 e 1986.
Para 1987, a VW não teve dúvidas: lançou o Santana com mudanças no design, que era composta por novos parachoques envolventes, faróis e grade inéditos, além de mudanças pontuais na traseira e interior. A gama de versões também era nova, passando a ser C (Comfort), CL (Comfort Luxe), GL (Grand Luxe) e GLS (Grand Luxe Special).
A maior novidade dessa reformulação de 1987 estava na adoção do novo motor 1.8 da família AP (Alta Performance), com bielas mais longas, pistões mais baixos e leves, além de alterações no eixo comando de válvulas e na carburação, visando um melhor desempenho com menor consumo. Com essas mudanças, o 1.8 AP passou a render 92 cv com gasolina e 96 cv com álcool. O torque crescia para aproximadamente 15,5 mkgf.
Mas só isso não bastava para tirar a hegemonia do Monza: o Santana precisava de mais do que uma nova aparência e modificações sutis no motor 1.8 para alcançar seu principal concorrente. Assim, no primeiro semestre de 1988, chega a grande novidade na linha do sedan da VW: o motor 2.0 AP.
Apesar de ainda carburado na época, esse motorzão vinha suprir o que o 1.8 não era capaz de entregar ao consumidor. O novo Santana 2000, como a novidade foi batizada pela VW, tinha 112 cv e 17,3 mkgf na sua configuração a álcool.
O tempo da prova de 0 a 100 km/h caía para 10,5 segundos (ante 12,1 do 1.8), e a velocidade máxima era de 182 km/h. Números bastante interessantes para a época, ressaltados pela curta relação de marchas do câmbio manual, que foi mantida sem alterações quando comparada com a do motor 1.8.
Podemos afirmar que a partir dessas melhorias todas, o Santana se tornava um carro maduro. Mas, mesmo com essa maturidade, o modelo foi se renovando com o passar dos anos, sempre buscando a liderança no segmento.
Logo no início de 1990, baseado no sucesso do Gol GTI, o primeiro carro nacional com injeção eletrônica de combustível, a Volkswagen lançou o Santana Executivo (ou EX), com acabamento esmerado (repleto de couro no interior, além de muitas comodidades de série) e visual exclusivo e diferenciado (rodas importadas BBS com pintura dourada aro 14, saias laterais e asa traseira, além de lanternas escurecidas).
O conjunto mecânico era o mesmo do hatch esportivo, composto pelo motor 2.0 AP dotado de injeção eletrônica Bosch e ignição eletrônica. Rendendo 125 cv e 19,5 mkgf de torque com gasolina, esse “novo” motor fazia o Santana EX cumprir a prova dos 0 a 100 km/h em 10,3 segundos, um número bastante expressivo para a época.
O senão ficava pelo preço salgadíssimo: ele custava cerca de 60% a mais do que um Santana GLS, a então versão topo de linha com motor carburado. Em valores atualizados, seria algo ao redor dos exuberantes R$430 mil! Ao todo, cerca de 4 mil unidades do Santana Executivo foram produzidas entre 1990 e 1991, o que faz dele um carro tão raro quanto o Gol GTI de primeira safra atualmente.
A maior modificação pela qual o Santana passou no mercado brasileiro ocorreria no ano seguinte, em 1991. Sua carroceria foi inteiramente refeita, visando uma modernidade visual, além de melhorar a habitabilidade e a capacidade do porta-malas.
Traçando um paralelo, foi exatamente a mesma receita que a GM aplicou no Monza também em 1991, quando o modelo passou a ser chamado de “Tubarão”. A plataforma mecânica, as motorizações e as portas eram as únicas partes que não eram alteradas no Santana, mas, em contrapartida, ele recebia nova frente, nova traseira, interior inédito e várias outras melhorias.
Agora, o médio da VW estava 4,5 cm mais longo, e cerca de 1,5 cm mais alto, o que dava uma impressão de carro maior. O porta-malas também cresceu exponencialmente, graças a traseira mais alta e longa, e agora comportava 413 litros. Apesar da gama de motores ter permanecido inalterada (1.8 carburado, 2.0 carburado e 2.0 injetado), ele se tornava mais ágil e econômico graças ao melhor coeficiente de arrasto aerodinâmico, que baixou de 0,40 para 0,37.
Mas essa nova carroceria só veio com duas portas, seguindo uma preferência do mercado da época. As quatro-portas vieram alguns meses depois, em outubro de 1991, quando chegava outra grande inovação do modelo: o sistema de freios com antitravamento. O Santana foi o primeiro carro nacional equipado com o sistema, que acabou se popularizando pela sigla ABS.
Dois anos depois, em 1993, mais um avanço tecnológico chegava também ao motor 1.8: o bom e velho carburador cedia seu espaço para um sistema de injeção eletrônica monoponto, com uma única válvula injetora despejando combustível aos quatro cilindros, que tinham que se virar para conseguir seu quinhãozinho de mistura ar/combustível.
Ainda era um sistema bastante simples e tosco, mas mais evoluído quando comparado ao carburador. Mesmo assim, com essa nova alimentação, a potência do confiável AP-800 aumentou para 99 cv, curiosamente o limite de potência para pagamento de impostos.
Entre 1996 e 1997, já com as vendas em declínio, o Santana recebeu nova grade dianteira, mais moderna, e mais alguns pequenos detalhes de acabamento, na tentativa de animar suas vendas. Nesse período, também, o motor 1.8 recebeu um sistema de injeção eletrônica bem mais moderno, agora com uma válvula injetora para cada cilindro e com comando digital, que permitia uma série de recursos, principalmente para conter o consumo e a emissão de poluentes.
Agora, com a injeção digital multiponto, as versões de acabamento eram novamente rebatizadas: 1.8 e 2.0 Mi (de Multipoint Injection) como base, a intermediária Evidence e, como topo de linha, a Exclusiv.
Na linha 1999, o Santana sofreu sua última reestilização. Os parachoques foram refeitos, ficaram mais lisos e simples, e a grade, com novo design, já abrigava um logo mais moderno da VW. Faróis e lanternas ficavam maiores, e com novo arranjo interno. Outra novidade foi a extinção dos quebra-ventos, que já estavam bastante obsoletos para o final da década de 90.
Por dentro, as melhorias estavam concentradas no volante inédito, painel de instrumentos e console central renovados, além da estreia da base do painel em dois tons (mais clara na parte de baixo). Novamente, a parte mecânica não mudava, permanecendo a confiabilidade e robustez dos propulsores da família AP (1.8 e 2.0), que eram aliados a uma caixa de câmbio manual de 5 marchas (o câmbio automático saiu de cena alguns anos antes, em meados de 1995).
Assim, o Santanão encarou a entrada no novo milênio, e suas últimas mudanças significativas vieram em 2001, com uma nova nomenclatura da gama de versões (1.8 MI, 2.0 MI, Comfortline e Sportline), já bem reduzida em função do seu baixo número de vendas.
Agora nos anos 2000, o médio da VW já deixava de ser um símbolo de status para quem o possuía, e era mais visto como uma ferramenta de trabalho para frotas de empresas, locadoras, e, principalmente, taxistas. Ele continuava durável, com baixo custo de manutenção e concepção simples, o que facilitava os reparos até mesmo para pessoas mais inexperientes.
Nessa fase, o excesso de maturidade se transforma em desinteresse por parte do público consumidor. Mas a luta continuava, e o Santana brigava firme no mercado, principalmente com modelos mais caros e refinados, que não tinham a mesma tradição de mercado e preços tão competitivos quanto os do Volks. Uma luta inglória para quem já estava há praticamente duas décadas no mercado nacional.
E assim, sem mudanças, o valente Santana se arrastou até maio de 2006, quando a VW deu oficialmente um fim à sua carreira de sucesso. Foram 22 anos de história com cerca de 548 mil unidades vendidas nesse período, exportação para diversos países do mundo e pioneirismo em vários aspectos. Sem dúvidas, um dos modelos mais marcantes do mercado nacional.

Hospital de Isolamento, 22/10/1899, Atual Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, Brasil


 

Hospital de Isolamento, 22/10/1899, Atual Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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O hospital foi inaugurado em 8 de janeiro de 1880, para tratar os doentes contaminados por varíola. O prédio foi erguido em local afastado da cidade, na antiga Avenida Araçá, atual Avenida Dr. Arnaldo, próximo à Estrada dos Pinheiros, atual Avenida Rebouças. O autor do projeto, engenheiro J. G. Cochrane, seguiu a regra arquitetônica do médico francês Jacques Tenon. Em 1932, o Hospital de Isolamento passou a ser denominado Hospital Emílio Ribas em homenagem ao médico sanitarista Emílio Marcondes Ribas (1862-1925).

Escola SENAI Roberto Simonsen, Rua Monsenhor Andrade, Brás, São Paulo, Brasil

 


Escola SENAI Roberto Simonsen, Rua Monsenhor Andrade, Brás, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Propaganda "O Aero Willys Não é Carro Para Quem Gosta de Viver Sozinho", Aero Willys 1966, Willys Overland, Brasil


 

Propaganda "O Aero Willys Não é Carro Para Quem Gosta de Viver Sozinho", Aero Willys 1966, Willys Overland, Brasil
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