quinta-feira, 30 de abril de 2020

Café Brandão, São Paulo, Brasil


Café Brandão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O famoso Café Brandão na cidade de São Paulo
Em 14 de abril, é comemorado o dia mundial do café. O grão responsável pela famosa bebida apreciada por muitos, foi introduzido no Brasil no século XVIII e tem um papel fundamental tanto na economia, quanto na história e na cultura do país. Ainda hoje, o Brasil segue como um grande produtor e exportador do produto.
A imagem escolhida para homenagear esta bebida de cheiro indescritível é o Café Brandão, na esquina da Ladeira de São João com a Rua São Bento, em São Paulo. Inaugurado em setembro de 1896, foi considerado o mais famoso café da cidade, tornando-se um ponto de referência. A cidade e o estado de São Paulo tiveram o seu desenvolvimento muito atrelado ao produto. Além disso, era comum o encontro nos tradicionais e belos espaços de convivência para o consumo do famoso cafezinho.
O Café Brandão foi eleito como um dos espaços preferidos para homens de negócios, políticos, músicos, poetas, jornalistas, advogados e todos aqueles que buscavam apreciar a bebida e se deliciar com os famosos brandõezinhos – nome dado aos pães feitos especialmente para o estabelecimento de origem austríaca. Ainda contava com uma clientela fiel que desfrutava do espaço para o prazer da leitura de jornais, revistas e acompanhar o movimento da rua.
Em 1912 o prestigiado café foi vendido. Augusto Carlos Braumann adquire a propriedade até então pertencente a Souza Brandão, alterando o nome do estabelecimento para Café Braumann. Contudo, apesar do novo nome, continuou sendo conhecido e marcado na memória de frequentadores e transeuntes como Café Brandão.

Pedro Álvares Cabral Descobre o Brasil, Ali Desembarca e Toma Posse Daquela Região, Brasil (Pedro Alvares Cabral Descobre o Brazil: Alli Desembarca, e Toma Posse d'Aquela Região) - Mauricio Jose do Carmo Sedim


Pedro Álvares Cabral Descobre o Brasil, Ali Desembarca e Toma Posse Daquela Região, Brasil (Pedro Alvares Cabral Descobre o Brazil: Alli Desembarca, e Toma Posse d'Aquela Região) - Mauricio Jose do Carmo Sedim
Brasil
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, Brasil
Gravura

Pedro Álvares Cabral Chega ao Brasil - Descobrimento ou Achamento? - Artigo





Pedro Álvares Cabral Chega ao Brasil - Descobrimento ou Achamento? - Artigo
Artigo

O termo Descobrimento do Brasil é usualmente empregado para designar a chegada da armada lusitana, comandada por Pedro Álvares Cabral, a um território já alcançado pelos europeus e povoado amplamente por nativos. Inicialmente definida como acidental, sabe-se que a vinda de Cabral foi intencional, com o objetivo de legitimar a presença portuguesa, oficializar a posse e iniciar a exploração da terra, inicialmente batizada de Vera Cruz.
A visita dos europeus às terras brasileiras já era conhecida e sabe-se que o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón desembarcou no cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, no dia 26 de janeiro de 1500 — esta considerada a mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro. Tudo indica que a Espanha não reivindicou a posse devido ao Tratado de Tordesilhas – assinado com Portugal – ainda que a viagem tenha sido registrada por Pinzón e documentada por importantes cronistas da época como Pietro Martire d'Anghiera e Bartolomeu de las Casas. Coube aos portugueses se apossar do território e iniciar sua exploração e posterior colonização.
Membro de uma família nobre, Cabral foi um fidalgo, comandante militar, navegador e explorador, que foi nomeado pela Coroa Portuguesa para chefiar uma expedição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África. A rota por terra para a Índia era dominada por árabes, turcos e italianos e sua missão, portanto, visava solidificar uma rota marítima para o comércio de especiarias, sobretudo. Em meio à viagem sua frota – de 13 naus – se afasta da costa africana e navega cruzando o Atlântico, vindo a aportar na costa do atual estado da Bahia. Ancoraram em frente a um monte, batizado de Pascoal, e ali rezaram uma missa no dia 26 de abril, domingo de Páscoa.
Daí em diante, tem início a nossa história. A história de um Brasil que continua em sua trajetória de achamento, descobrimento e conquista de si mesmo e de seu lugar no mundo. Desse processo, resultam os vestígios. Ou o que os historiadores costumam chamar de fontes históricas – aquelas utilizadas para embasar as pesquisas e a produção do conhecimento científico. Alguns desses importantes registros estão disponíveis no acervo da Biblioteca Nacional.
Para Portugal, seguiu um documento, uma carta escrita por Pero Vaz de Caminha. Nela, seu autor detalhava as condições da viagem e as novidades encontradas pela tripulação sob o comando de Pedro Álvarez Cabral.
Um Novo Mundo já fora descoberto em 1492, por Cristóvão Colombo, quando de sua chegada à América. Agora, esse Novo Mundo seria ampliado. Uma nova cartografia e novos estudos geográficos, náuticos, políticos e sociais passaram a ser construídos.
Cabral morreu de causas não especificadas, provavelmente em 1520, e foi enterrado no interior da Capela de São João Evangelista na Igreja do Antigo Convento da Graça de Santarém, em Portugal.



Palácio Monroe, Rio de Janeiro, Brasil


Palácio Monroe, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia 


Os tempos do Palácio Monroe, sede do Senado Federal:
O ano era 1925, 27 de abril, o Palácio Monroe tornou-se a nova sede do Senado Federal - antes localizava-se no Palácio Conde dos Arcos, atual Faculdade de Direito da UFRJ, no centro do Rio de Janeiro. Os senadores reivindicavam a mudança de endereço, pois consideravam precária a estrutura do antigo prédio.
A história do Palácio Monroe, iniciada anos antes do Senado Federal, está relacionada à Feira Mundial de Saint Louis, ou Exposição Universal de 1904, realizada nos Estados Unidos. O engenheiro militar coronel Francisco Marcelino de Souza Aguiar foi o autor do projeto que desenvolveu uma estrutura metálica capaz de ser apresentada na feira internacional. Com o sucesso da edificação, que venceu o principal prêmio de arquitetura do evento, a estrutura metálica retornou ao Brasil.
A obra do Palácio foi iniciada em 1905, na Cinelândia, no final da Rua do Passeio com a Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. Em 1906, o então Pavilhão de São Luiz, em alusão à Feira de 1904, foi eleito para sediar o III Congresso Pan-americano. Durante o evento, a edificação mudou de nome e foi batizada como Palácio Monroe, em homenagem ao presidente americano James Monroe, idealizador dos Congressos Pan-americanos.
Após a realização do Congresso Pan-americano, o Palácio sediou muitos eventos, foi sede provisória do Ministério da Viação, Câmara dos Deputados, palco de homenagem ao rei da Bélgica, rei Alberto I, em 1920. E a partir de 1925 até 1960, sediou o Senado Federal, com exceções entre 1937 e 1945, durante o Estado Novo, quando ficou fechado e entre 1945 e 1946, para sediar o Tribunal Superior Eleitoral.
Com a mudança da capital federativa para Brasília, em 1960, o Palácio funcionou como representação do Senado no Rio de Janeiro. Na década de 70, em virtudes de obras para implementação do metrô na cidade Rio de Janeiro, o Palácio Monroe tornou-se espaço de disputadas políticas e urbanísticas. Em março de 1976, foi então demolido. Atualmente, no espaço, existe Praça Mahatma Gandhi.
A imagem em destaque datada [entre 1911 e 1922] pertence ao álbum fotográfico Photographias D. Federal: vol. 1, custodiado pela Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional. O álbum contém registros da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX e registra edifícios, monumentos, vistas e praias. Na fotografia, é possível identificar, além do Palácio, no canto superior direito a Igreja de Outeiro da Glória e na esquerda, parte da Baía de Guanabara.

Estereoscopia Fragozo, Desembarque da Estrada de Ferro Mauá, 1860, Magé, Rio de Janeiro, Brasil - Revert Henrique Klumb


Estereoscopia Fragozo, Desembarque da Estrada de Ferro Mauá, 1860, Magé, Rio de Janeiro, Brasil - Revert Henrique Klumb
Magé - RJ
Acervo Biblioteca Nacional
Fotografia - Estereoscopia



A pequena estação de trem de Fragoso, no município de Magé (RJ), é a mais antiga do país. Hoje incorporada ao ramal Vila Inhomirim da Supervia, fazia parte da primeira estrada de ferro do país e foi o ponto de destino, em 30 de abril, de 1854, da viagem inaugural da primeira locomotiva brasileira, a Baroneza, que levava a bordo o Imperador Dom Pedro II.
"Joaquim Alves Coelho - de Mauá - participa ao respeitável público desta côrte, e aos amantes do bom gosto, que tem estabelecido naquelle lugar, proximo ao caminho de ferro, uma barraca denominada Minerva, onde os concorrentes poderão encontrar uma diversidade de refrescos e comestíveis arranjados com todo o asseio, e tudo por preços razoáveis." Um pequeno anúncio, intitulado "Festa em Mauá" foi publicado no Jornal do Commercio dando uma ideia dos preparativos e do público esperado para as festividades do grande acontecimento do dia 30 de abril de 1854, nessa localidade no fundo da baía de Guanabara, pertencente à vila da Estrella. Ali seria inaugurada, com a presença do Imperador D. Pedro II, a primeira estrada de ferro do país.
A inciativa para a construção de uma via férrea no Brasil já tinha sido tentada em 1837 e 1839, mas não fora à frente por diversos motivos, entre eles a falta de financiamento para as obras. Em 1852, o comerciante, industrial e financista Irineu Evangelista de Sousa (futuro Visconde de Mauá) obteve a concessão para a construção e exploração da ferrovia. Irineu já era o responsável pela primeira empresa de fundição e construção naval do país e pelo fornecimento de iluminação a gás na capital do Império, entre diversas outras inovações. Com a “Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis” iniciava as obras da primeira estrada de ferro brasileira e, dois anos depois, inauguraria seu primeiro trecho, de 14 quilômetros, parte de um projeto maior que visava comunicar a região cafeicultora do vale do rio Paraíba e de Minas Gerais ao porto do Rio de Janeiro.
Naquele 30 de abril de 1854, já às 7 da manhã partiu a primeira barca a vapor em direção à Mauá, saindo do cais dos Mineiros e navegando pela baía de Guanabara, conforme anunciava a propaganda de venda dos bilhetes nos dias anteriores. Durante toda a manhã, outras barcas sairiam também da ponte da praia de D. Manoel e do Arsenal da Marinha, levando autoridades da província do Rio de Janeiro, o presidente do Conselho, os ministros do Império, da Marinha e da Guerra, diplomatas, jornalistas e diversos notáveis e convidados. No início da tarde, após os discursos de Irineu Evangelista e do Imperador, a primeira locomotiva partiu da estação de Mauá, saudada pelo público, ao som de uma banda marcial. A viagem inaugural, até Fragoso, na raiz da serra da Estrella, onde foram recebidos com foguetes e aplausos, durou 23 minutos. No retorno, brindes e um banquete deram continuidade às festividades. Na ocasião, D. Pedro II conferiu a Irineu o título de barão de Mauá.
No dia seguinte, a estrada foi aberta para passageiros e, seis meses depois, para o transporte de cargas. A viagem do Rio de Janeiro a Petrópolis se iniciava de barca a vapor, seguia de trem e continuava em carros de tração animal. Dois anos depois, a ferrovia se estendeu por mais alguns quilômetros, até a estação de Inhomirim, já em Raiz da Serra. Porém, a limitação tecnológica da época para a construção dos trilhos na subida da serra faria a expansão da estrada de ferro até Petrópolis esperar ainda por mais 30 anos. Texto de Maria Angélica Bouzada.

História do Cartão Postal - Artigo



História do Cartão Postal - Artigo
Artigo

O Brasil instituiu o cartão-postal pelo Decreto nº 7695, de 28 de abril de 1880, proposto pelo Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, conselheiro Manuel Buarque de Macedo.
O cartão-postal, bilhete-postal ou simplesmente postal é uma simplificação da carta. O pequeno retângulo geralmente feito de papelão fino possui em uma de suas faces um espaço reservado para que a mensagem e o endereço possam ser escritos, assim como um segundo lado contendo belas imagens de pontos turísticos, obras de arte ou figuras icônicas. Por possuir a vantagem de circular sem a necessidade do uso de envelopes, os portais tornaram o valor do porte fixado para os selos inferior ao das cartas comuns.
Existem mais de uma versão na história da invenção dos cartões-postais. O inventor pode ter sido o norte-americano H. L. Lipman que, junto com J. P. Charlton, patenteou o chamado “Lipman’s Postal Card”, em 1862. Outra versão sugere que o diretor dos Correios da Confederação da Alemanha do Norte, Heinrich Von Stephan, teria lançado a ideia na Conferência Postal Germano-austríaca, em 1865.
Uma terceira versão diz que o professor de Economia Política no Império Austro- húngaro, Emmanuel Hermann, teria proposto a adoção dos postais pelo seu baixo custo e simplicidade, em 1869.
No Brasil, os primeiros cartões-postais emitidos eram de monopólio oficial e já vinham com o selo. Com o passar dos anos, foi dada a autorização para a impressão dos postais pela indústria e a circulação dos mesmos pelos Correios após serem selados.



Regras de Futebol "Pelada" / "Campinho" / "Rachão" / "Canindé" / "Várzea", Brasil



Regras de Futebol "Pelada" / "Campinho" / "Rachão" / "Canindé" / "Várzea", Brasil
Brasil
Artigo

1) Os dois melhores não podem estar no mesmo lado. Logo, eles tiram par ou ímpar e escolhem os times.
2) Ser escolhido por último é uma grande humilhação.
3) Um time joga sem camisa.
4) O pior de cada time vira goleiro, a não ser que tenha alguém que goste de catar.
5) Se ninguém aceitar ser goleiro, adota-se um rodízio com cada um catando até sofrer um gol. Não pode “frangar” de propósito para ir à linha, senão continuará no gol.
6) Quando tem um pênalti, sai o goleiro “ruim” e entra um “bom” só para tentar pegar a cobrança. Depois volta o ruim.
7) Os piores de cada lado ficam na zaga.
8) O dono da bola joga no mesmo time do melhor jogador.
9) Não tem juiz.
10) As faltas são marcadas no grito: se você for atingido, grite como se tivesse quebrado uma perna e conseguirás a falta.
11) Se você está no lance e a bola sai pela lateral, grite "nossa" e pegue a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança. Essa regra também se aplica ao "escanteio".
12) Lesões como destroncar o dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz, são normais.
13) Quem chutar a bola para longe tem que ir buscar.
14) Lances polêmicos são resolvidos no grito ou, se for o caso, no tapa.
15) A partida acaba quando todos estão cansados, quando anoitece, ou quando a mãe do dono da bola manda ele voltar para casa (ninguém contesta a mãe, todos abaixam a cabeça e respeitam).
16) Mesmo que esteja 15 x 0, a partida acaba com um "quem fizer um gol, ganha".


Caminho da Vila Jaguara, 1935, São Paulo, Brasil


Caminho da Vila Jaguara, 1935, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Anhangabaú, São Paulo, Brasil



Anhangabaú, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotolabor 129
Fotografia - Cartão Postal

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Filosofia de Internet - Humor



Filosofia de Internet - Humor
Humor

Filosofia de Internet - Humor


Filosofia de Internet - Humor
Humor

Filosofia de Internet - Humor


Filosofia de Internet - Humor
Humor

Vista Parcial, Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil


Vista Parcial, Balneário Camboriú, Santa Catarina, Brasil
Balneário Camboriú - SC
Edicard
Fotografia - Cartão Postal

Túnel Nove de Julho, São Paulo, Brasil


Túnel Nove de Julho, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotolabor 24
Fotografia - Cartão Postal

Biquinha de São Vicente / Biquinha de Anchieta, São Vicente, São Paulo, Brasil


Biquinha de São Vicente / Biquinha de Anchieta, São Vicente, São Paulo, Brasil
São Vicente - SP
Fotografia



A fonte de água que hoje é popularmente conhecida como Biquinha de Anchieta foi amplamente utilizada pela população local antes de usada pelo padre que lhe dá o nome. Contudo, foi com ele que tomou destaque na região, devido, sobretudo, pelo padre ter utilizado essa região para suas meditações, graças ao ambiente agradável e paradisíaco ali criado pela natureza que a envolvia. Além disso, ali também ministrou aulas de catecismo e primeiras letras portuguesas. Algum tempo depois, passou a montar suas peças teatrais naquele lugar, os famosos autos assistidos pelo povo e pelas autoridades da época, considerados por muitos como origem do Teatro no Brasil. Próximo ao local, os jesuítas construíram o Colégio dos meninos de Jesus de São Vicente.
A fachada do paredão passou por transformações profundas desde seu erguimento na data de 1850. Um pouco depois desta época, um mosaico português foi elaborado no paredão com a imagem da milagrosa missão de Anchieta entre os índios, que mais tarde foi substituído por um delicado trabalho de terracota em alto-relevo – que possuía o mesmo motivo do paredão que a antecedeu – inaugurado em 22 de janeiro de 1943, data de comemoração de 411 anos da fundação de São Vicente. Entretanto, tal obra foi alvo de depredações, sendo necessária sua substituição por um novo mosaico, existente no local até os dias de hoje. No mesmo parque existe também uma estátua do padre Anchieta em tamanho natural.

Biquinha de São Vicente / Biquinha de Anchieta, São Vicente, São Paulo, Brasil



Biquinha de São Vicente / Biquinha de Anchieta, São Vicente, São Paulo, Brasil
São Vicente - SP
Fotografia

Avenida Franco Rabello, Fortaleza, Ceará, Brasil


Avenida Franco Rabello, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal


Localizada no centro concentrava grande número de pensões e cabarés, e a principal zona de baixo meretrício da cidade. Além desses estabelecimentos a rua contava com uma Delegacia de Polícia, que se ocupava quase que exclusivamente, em resolver casos ligados a prostituição. A rua começava na então Travessa Baturité e se estendia até a Praça do Cristo Redentor, seguindo com o nome de Avenida Monsenhor Tabosa.
A rua já recebeu o nome de Rua Treze, mas não durou muito.
Com a abertura da Avenida Marechal Castelo Branco, que ficou conhecida popularmente por Leste-Oeste, a Rua Franco Rabelo praticamente desapareceu, restando apenas uma de suas placas, pois suas casas do lado Sul passaram a ser da avenida e as do outro lado foram demolidas. 
Na década de 70 iniciaram-se as obras de construção da Avenida Leste-Oeste que absorveu a Rua Franco Rabelo, unindo o lado leste ao oeste da cidade.
As casas que ficavam na Rua Franco Rabelo foram demolidas para darem lugar ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Marcos Franco Rabelo, que emprestou seu nome ao logradouro, foi professor da Escola Militar do Rio de Janeiro e Presidente do Ceará, substituindo o Comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly, deposto em 1912. Dois anos mais tarde, o próprio Franco Rabelo também foi obrigado a deixar o cargo, renunciando em 15 de março de 1914.

O Famoso "Jacaré do Lago da USP", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




O Famoso "Jacaré do Lago da USP", Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Engana-se quem pensa que o jacaré-de-papo-amarelo filmado às margens da lagoa da USP de Ribeirão Preto limita seu território às águas geladas. 
O réptil foi flagrado dando um rolê pelo campus universitário, atraindo as lentes e o espanto de quem passa.   
O veterinário Pablo Teixeira da Silva, especialista em animais silvestres, afirma que o animal costuma viver mais na água e vai à superfície apenas para se alimentar ou reproduzir. No geral, prefere comer moluscos, crustáceos e peixes.
"O ideal é que as pessoas não tenham contato com o jacaré. Indico até que algumas placas sejam colocadas ao redor da lagoa, para não correr o risco de ataque. Ali, perto da água, vai seguir o caminho natural dele, sem fazer mal a ninguém", conclui.   
O jacaré-de-papo-amarelo é um réptil carnívoro-generalista, comum no sudeste da América do Sul. A estimativa aproximada de vida é de 50 anos. Em média, mede cerca de dois metros. 
A assessoria da USP confirmou que o animal vive na lagoa há meses. Após aproveitar o sol e participar do registro, o jacaré sumiu no meio da água.
Nota do blog: Entendeu agora a placa de “não pule no lago” que existe lá? Não entendeu? Não acredita? Então é só pular no lago...rs.


Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia 

Vista Aérea de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Vista Aérea de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: A partir da USP.

Lago da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil









Lago da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia




Um verdadeiro cartão-postal em meio à imensidão de área verde construída. Águas calmas e árvores que embelezam um vasto lago dentro do campus da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O que antes abrigava a Fazenda Monte Alegre, que pertenceu ao “Rei do Café”, Francisco Schmidt, hoje cede espaço a uma densa vegetação, que abriga diversas espécies de animais e plantas. Inúmeros espaços, como biblioteca, restaurante, ginásio de esportes e agência de correio convivem com a preservação da colônia de imigrantes italianos do início do século, que integrava a fazenda.
O lago da USP contempla uma paisagem convidativa, servindo de espaço para muitos que desejam tranquilidade e qualidade de vida. Até capivaras já tomaram banho de sol às margens do lago, assim como um jacaré, que quis dar um passeio na calçada construída para pedestres. Durante todo o dia, é possível ver pessoas caminhando, e há quem pare para se recostar a uma mureta construída para dar mais segurança aos visitantes. Dali, muitos fazem questão de avistar um ponto mais distante do lago, como se fosse possível perceber seu fim.

Lago da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Lago da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Selo "Papagaio de Cara Roxa", Série Fauna Brasileira, 1980, Brasil


Selo "Papagaio de Cara Roxa", Série Fauna Brasileira, 1980, Brasil
Selo

Avenida Borges de Medeiros, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil


Avenida Borges de Medeiros, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Porto Alegre - RS
Edicard
Fotografia - Cartão Postal

Envelope de Carta Comercializado nas Comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954, São Paulo, Brasil


Envelope de Carta Comercializado nas Comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Envelope

Passeio Público, Avenida Caio Prado, Fortaleza, Ceará, Brasil


Passeio Público, Avenida Caio Prado, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal


Na Praça dos Mártires (Passeio Público), tem a Avenida Caio Prado, mas ele não foi um dos mártires envolvidos na Confederação do Equador, que acabaram fuzilados naquele logradouro; durante algum tempo, a atual Praça da Sé foi denominada Praça Caio Prado, em homenagem ao mesmo personagem. Afinal, quem foi Caio Prado?
Caio Prado foi sem dúvida uma das figuras mais interessantes que apareceu na provinciana Fortaleza daqueles tempos: filho de tradicional família paulista, irmão do escritor Eduardo Prado, rico, bonito, intelectual, educado na Europa, vivido e escolado no modus vivendi parisiense, depois de pouco mais de 7 meses à frente do governo de Alagoas, "caiu de paraquedas" no cargo de governador do Ceará, nomeado por Sua Alteza Imperial Dom Pedro II.
Nascido em São Paulo, em 13 de junho de 1853, chegou aqui aos 35 anos de idade. Assumiu o governo do Ceará em 21 de abril de 1888, cercado de admiradores e elogios de simpatizantes, mas com reservas da imprensa local. Ao tomar posse no cargo, logo se viu cercado de dificuldades de todos os tipos. Para começar, o Estado enfrentava mais um período de seca, a chamada “seca dos três oitos”, com a capital Fortaleza, mais uma vez, invadida por retirantes, em busca de alimentos, abrigo, trabalho e assistência social; e mais uma vez, exposta ao risco de epidemias, que costumavam surgir nessas situações de caos.
Talvez pelo desconhecimento no trato de problemas com os quais nunca tivera contato, talvez por não saber distinguir as especificidades da terra que aceitara governar, o presidente Caio Prado permaneceu alheio e distanciado das graves crises que o Estado atravessava.
Para agravar o quadro, o presidente cercara-se de amigos e correligionários, nomeando-os secretários, assessores, e para os demais postos oficiais do governo, todos inexperientes e tão descompromissados quanto o próprio.
Apesar das críticas que vinham de diversos setores da sociedade, e acusado de negligência em relação aos problemas que assolavam o Estado, Caio Prado não se abalou, e entregou-se à convivência dos intelectuais da terra e pessoas da sociedade, abrindo os salões do Palácio do Governo para receber a elite que o acompanhava às tertúlias e aos piqueniques domingueiros em sítios e chácaras de Fortaleza e Maranguape. 
O Palácio da Luz tornou-se um salão de festas aberto todo o tempo, as festas e recepções eram contínuas, os gastos altíssimos. As viagens ao interior do Estado eram tratadas como alegres excursões, sempre em companhia de amigos e correligionários.
Enquanto as festas palacianas aconteciam, a seca continuava implacável, trazendo para a Capital a miséria, a fome e um exército de retirantes. Somente após os rumores da existência de ações que visavam sua interdição, o governo decidiu adotar algumas providências ainda que tardias e iniciou a assistência aos flagelados através dos serviços públicos.
E a ajuda veio em maior intensidade em forma de migração, principalmente para a Amazônia e para o Sudeste, solução bastante comum em outras secas, sob outros governos. O “inferno verde” e os trabalhos nos cafezais atraíam os nordestinos expulsos pela seca, que sonhavam com dias melhores nos eldorados dos seringais e dos cafezais.
A administração de Caio Prado não fugiu à regra; apesar dos elogios recebidos pelas iniciativas tomadas em socorro dos necessitados, como a construção de açudes, foi muito criticado pela imprensa pelas atitudes tomadas, e por incentivar a migração de cearenses para outras regiões do país. Apesar das críticas, cada vez mais contundentes, o Presidente  continuou incentivando a emigração, e não apresentou nenhuma outra proposta, nenhuma outra solução.
Para completar a tragédia da falta de chuvas, como sempre acontecia nessas situações com grandes aglomerações, fragilizadas pela falta de alimentos, carentes de higienização, de assistência médica ou de  vacinas, proliferou no Ceará uma violenta epidemia de febre amarela, agravando o quadro de miséria para milhares de pessoas.
Com a epidemia instalada no Ceará, o próprio presidente foi uma das vítimas; acometido da doença, faleceu em 25 de março (ou maio) de 1889.
Com características tão marcantes, Caio Prado seria imortalizado no livro “A Normalista”, de Adolfo Caminha, um romance regionalista que trata dos costumes da época em Fortaleza. Texto do blog Fortaleza em fotos.

Cartão Postal "A França e a Alemanha", Anônimo


Cartão Postal "A França e a Alemanha", Anônimo
Cartão postal


Nota do blog: Propaganda em forma de cartão postal, evidenciando as diferenças entre França e Alemanha, tomando por base a comparação de alegorias de cada país em selos. Claro que, neste caso, do ponto de vista francês...rs.

Vista a Partir do Lago do Piri, Futura Doca do Mercado do Ver-o-Peso, Belém, Pará, Brasil (Vista a Partir do Lago do Piri, Futura Doca do Mercado do Ver-o-Peso) - Theodoro Braga


Vista a Partir do Lago do Piri, Futura Doca do Mercado do Ver-o-Peso, Belém, Pará, Brasil (Vista a Partir do Lago do Piri, Futura Doca do Mercado do Ver-o-Peso) - Theodoro Braga
Belém - PA
Coleção privada
Aquarela - 14x29 - 1910

terça-feira, 28 de abril de 2020