terça-feira, 28 de abril de 2020

Bosque Municipal, Bosque Rodrigues Alves, Belém, Pará, Brasil


Bosque Municipal, Bosque Rodrigues Alves, Belém, Pará, Brasil
Belém - PA
Fotografia - Cartão Postal



O Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves ou Bosque Rodrigues Alves é uma área de preservação ambiental brasileira localizada no bairro Marco, Zona Leste de Belém. O espaço, inaugurado em 1883, abriga mais de 80 mil espécies de flora e fauna e recebe, em média, 20 mil visitantes por mês.
Terminado durante o governo Antônio Lemos, tornou-se símbolo do embelezamento da capital da Borracha na época, conservando até hoje estruturas originais do período em que foi erguido, como obras como o monumento aos Intendentes Municipais, a estátua aos legendários guardiões da floresta Mapinguari e Curupira, o quiosque chinês, o chalé de ferro, a Gruta de Pedra-Sabão e o portão monumental da entrada principal.
Contém uma área de 150 mil metros quadrados, é uma área retangular que preserva parte da natureza originária daquela área antes da expansão de Belém na década de 1950, contendo por volta de 85 mil espécies de animais e plantas, sendo que quase a totalidade é recoberta de área preservada, sendo o resto coberto por edificações históricas e vias de exploração.
A vegetação é curiosa e impressionante, por ser constituída da floresta original da época em que o bairro do Marco foi ocupado, uma área preservada desde o início do século XX, com plantas e arvores características da Amazônia.
No bosque predominam arvores como a maçaranduba, acariquara e acapu. Conta também com a carapanaúba branca, o marupá, o cedro vermelho, além da famosa seringueira, que tanta riqueza trouxe à região em épocas passadas; da andiroba, usada na região para fins medicinais e da majestosa castanheira sapucaia uma das maiores árvores da floresta equatorial.
Muitas pessoas deduzem que os espécimes foram plantados nesta área, o que não é verdade, elas só foram preservadas, já estavam ali quando foi finalizado o Bosque, servindo hoje para se se haver uma ideia de como era a floresta original na época em que o Jardim Botânico foi finalizado, já que o resto de mata daquela área não existe mais graças a urbanização; 90% da vegetação é original, ou melhor dizendo, já estavam ali antes da idealização do bosque, e 10 % compreende plantas exóticas plantadas posteriormente.
A fauna é exclusivamente constituída por animais originários da floresta amazônica, tendo animais em cativeiro, ou semi-cativeiro, alguns poucos em liberdade, como as pacas. Possui um viveiro de pássaros e abriga diversos animais em extinção (criando programas de preservação ambiental das espécies ameaçadas).
Podem-se observar, logo em primeira vista, araras, macacos-prego, tucanos, jandaias-verdadeiras, garças, periquitos-de-asa-branca, jabutis, jacarés, papagaios e ararajubas. E outras espécies em liberdade, como: cutias, macacos-de-cheiro e preguiças. O bosque conta ainda com um aquário com várias espécies de peixes da Amazônia, como o bengalinha, o acará-bandeira, o rosaceus, a arraia-motoro, o coridoras, o acará-apaiari, o acará-disco, entre outros. Segundo vários estudos feitos por instituições que desejam desenvolver e expandir os conhecimentos sobre a fauna e a flora amazônica, o Bosque tem no total 5 mil árvores, dividas em 50 famílias botânicas, 200 em gênero e 300 em espécimes, além de haver um trabalho sobre o comportamento dos animais no ambiente que é quase um verdadeiro simulador da vida natural.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

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