sexta-feira, 31 de maio de 2019

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Mirante do Jaguaré, São Paulo, Brasil


Mirante do Jaguaré, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Fundado oficialmente em 1935, a região já era vagamente habitada em seus arredores desde o início do século 20. No entanto, a região compreendida como Jaguaré era uma grande fazenda de 165 alqueires que pertencia à Companhia Suburbana Paulista, fundada por Ramos de Azevedo e que executava loteamento de terras pela cidade.
No ano 1935, a fazenda é adquirida pelo empresário e engenheiro Henrique Dumont Villares (sobrinho e afilhado de Santos Dumont) que vislumbrou um projeto de urbanização, que basicamente dividia a região de maneira ordenada em áreas residenciais, comerciais e industriais que eram geridas pela Sociedade Imobiliária do Jaguaré criada por Villares. O nome Jaguaré vem de um ribeirão da região, que nascia em Osasco e desembocava no rio Pinheiros e que foi canalizado quando o bairro começou a ser urbanizado.
Depois de loteado e ocupado o grande entrave para o desenvolvimento do bairro era o Rio Pinheiros, que era uma grande barreira natural e que limitava o tráfego de pessoas e também impedia o pleno desenvolvimento industrial da região. Para resolver este problema, em 1940 Henrique Dumont Villares faria uma doação de 700 Réis à Prefeitura de São Paulo para que pudesse então ser construída a Ponte do Jaguaré, que seria inaugurada somente em 1947 ligando o bairro com as regiões da Vila Leopoldina e Lapa. Era então o grande início do desenvolvimento do bairro não só como residencial, mas principalmente como um polo industrial.
Curiosidade: A Ponte do Jaguaré original foi substituída em 1991 pela ponte atual, mas ela não foi completamente demolida. A parte central da ponte velha, sobre o Rio Pinheiros, está ao lado da ponte nova até hoje, bem como algumas outras pontes antigas localizadas na região do Rio Pinheiros.
Principal símbolo do bairro, o mirante, que é bem mais conhecido popularmente como “Farol do Jaguaré” começou a ser construído no início dos anos 40, sendo inaugurado em 1943. Henrique Dumont Villares ergueu a torre após uma viagem à Europa onde, dizem, teria tido uma inspiração. Construído no ponto mais alto de suas terras no Jaguaré, o mirante tem 28 metros de altura.
Alguns rumores não confirmados dizem que a principal razão de tê-lo erguido foi o fato de Henrique Dumont Villares pensava que o Rio Pinheiros fosse navegável, com a torre servindo então como um farol de orientação. Do alto do mirante é possível contemplar uma boa parte da Cidade de São Paulo e especialmente áreas mais próximas como a Vila Leopoldina e a Cidade Universitária.
A demora do poder público em providenciar o tombamento do mirante e de seus arredores trouxe danos irreparáveis à memória do bairro do Jaguaré. Nos anos 1990 o edifício que foi construído em frente ao Mirante praticamente tampou a vista do mesmo para quem trafega na Marginal Pinheiros. Somente em alguns ângulos ainda é possível vê-lo. A partir do alto do Mirante, o mesmo prédio comprometeu parte da vista que o mesmo proporciona aos seus visitantes.
No bairro, a grande parte das construções residenciais erguida entre os anos 1930 e 1940 foram completamente desfiguradas. Percorrendo o bairro, só encontramos algumas poucas sem modificações e apenas duas residência mantidas preservadas e originais.
Nos anos 1990 antes do tombamento e antes da primeira grande obra de recuperação o mirante estava muito deteriorado.
O tombamento só viria pelo CONPRESP em 2002, quando já não havia muito mais o que ser preservado no Jaguaré. Hoje não é mais possível erguer prédios altos que impeçam a vista do mirante.
Repetir a foto de Henrique Dumont Villares quase 70 anos depois da imagem original, demonstra ao leitor como a poluição visual macula nosso patrimônio histórico. Em nossa visita na área do Mirante, encontramos muito lixo pelas calçadas e ruas adjacentes. O jardim interno, entretanto, estava muito bem cuidado.
Mas o mirante embora tombado apresenta sinais de abandono. Há alguns pontos de infiltração em sua construção, todas as faces do relógio estão quebradas e, obviamente, não funcionam. É possível notar através da foto atual que a árvore cresceu e tampa a vista próxima do mirante.
Mas a árvore não é problema, mas sim a enorme quantidade de fios que passam diante do mirante que dá uma visão muito feia da obra. Fruto de uma cidade cujas administrações municipais há décadas vão adiando o aterramento de nossa fiação.
No geral o mirante/farol está bem preservado, mas é preciso mais atenção e uma manutenção constante. À noite ele fica aceso e pode ser observado de alguns pontos da Lapa e da própria marginal do Rio Pinheiros.
Entretanto é inaceitável que um monumento importante como este, marco da fundação de um bairro paulistano tenha tão pouca atenção da SP Turis. Estivemos por dois domingos seguidos no local e o mesmo encontrava-se sempre fechado. Justo em um dia em que é possível fomentar mais o turismo na região, não só por paulistanos conhecendo melhor a sua cidade, como também de turistas.












Quarteirão Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

Quarteirão Paulista, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Os Refrescos Após o Jantar no Largo do Palácio, Visita a uma Fazenda, Rio de Janeiro, Brasil (Les Rafraichissemens de l'Après Dîner sur la Place du Palais, Une Visite a la Campagne) - Jean Baptiste Debret


Os Refrescos Após o Jantar no Largo do Palácio, Visita a uma Fazenda, Rio de Janeiro, Brasil (Les Rafraichissemens de l'Après Dîner sur la Place du Palais, Une Visite a la Campagne) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 10 e 11
Gravura

O Jantar, Passatempo Depois do Jantar, Rio de Janeiro, Brasil (Le Diner, Les Dèlassemens d'une Aprés Diner) - Jean Baptiste Debret


O Jantar, Passatempo Depois do Jantar, Rio de Janeiro, Brasil (Le Diner, Les Dèlassemens d'une Aprés Diner) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 08 e 09
Gravura

Gamelas de Madeira e Potes de Barro para Água, Brasil (Vases en Bois Destinés a Contenir d l’Eau, Vases Faits en Terre Cuite Destinés au Même Usage) - Jean Baptiste Debret



Gamelas de Madeira e Potes de Barro para Água, Brasil (Vases en Bois Destinés a Contenir d l’Eau, Vases Faits en Terre Cuite Destinés au Même Usage) - Jean Baptiste Debret
Brasil
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 07
Gravura

Um Funcionário do Governo a Passeio com sua Família, Uma Senhora Brasileira em seu Lar, Rio de Janeiro, Brasil (Un Employé du Gouvernt Sortant de Chez lui avec sa Famille, Une Dame Brésilienne dans son Intérieur) - Jean Baptiste Debret



Um Funcionário do Governo a Passeio com sua Família, Uma Senhora Brasileira em seu Lar, Rio de Janeiro, Brasil (Un Employé du Gouvernt Sortant de Chez lui avec sa Famille, Une Dame Brésilienne dans son Intérieur) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 05 e 06
Gravura

Escola Normal, São Paulo, Brasil - Otto Rudolf Quaas


Escola Normal, São Paulo, Brasil - Otto Rudolf Quaas
São Paulo - SP
Acervo IMS
Fotografia

A então chamada "Escola Normal", vista a partir da Praça da República, mais um belo projeto de Ramos de Azevedo.

Vista da Entrada da Baía do Rio de Janeiro, Vista Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil (Vue de l'Entrée de la Baie de Rio de Janeiro, Vue Gle. de la Ville de Rio de Janeiro) - Jean Baptiste Debret



Vista da Entrada da Baía do Rio de Janeiro, Vista Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil (Vue de l'Entrée de la Baie de Rio de Janeiro, Vue Gle. de la Ville de Rio de Janeiro) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 03 e 04
Gravura

Bico do Papagaio, Cabo Frio, Costa do Rio de Janeiro, Gigante Deitado, Brasil (Le Pic de Tenérife, Le Cap Frio, Côte de Rio de Janeiro, Le Géant Couché) - Jean Baptiste Debret



Bico do Papagaio, Cabo Frio, Costa do Rio de Janeiro, Gigante Deitado, Brasil (Le Pic de Tenérife, Le Cap Frio, Côte de Rio de Janeiro, Le Géant Couché) - Jean Baptiste Debret
Estado do Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 01 e 02
Gravura

Telhados de São Paulo, Brasil - Konrad Voppel

Telhados de São Paulo, Brasil - Konrad Voppel
São Paulo - SP
Fotografia

Em 1938, ao registrar esta belíssima cena, o fotógrafo alemão Konrad Voppel certamente não imaginava a radical transformação que haveria em menos de uma década. No plano médio, o Palácio dos Correios inaugurado em 1922; à extrema esquerda, parte da "mal localizada" Delegacia Fiscal e ao fundo, no Viaduto do Chá, o Edifício Alexander Mackenzie de 1929. Em 1º plano, o casario entre as ruas Anhangabaú e do Seminário — tudo viria ao chão para a execução do "Sistema Y" no Plano das Avenidas do prefeito Prestes Maia. 

A História do Símbolo da Shell - Artigo

A História do Símbolo da Shell - Artigo
Curiosidade / História


Para entender um pouco mais sobre o título da matéria que elaboramos, vamos voltar um pouco no tempo e conhecer um pouco da história petrolífera brasileira. A primeira multinacional a trabalhar com derivados do recurso no Brasil foi a Standard Oil Company of Brazil, anos depois a Esso Brasileira do Petróleo Limitada.
Suas atividades começaram em 17 de janeiro de 1912 com a autorização do Marechal Hermes da Fonseca, então presidente do país. Um ano depois, a The Anglo Mexican Petroleum Products Company Limited, atual Shell, também veio para o nosso território através do Decreto 10.168 do mesmo presidente.
Nesse período da nossa história, éramos um pouco mais de 22 milhões de habitantes e a nossa frota de veículos era de 3.000, todos importados. Apesar disso, o consumo de gasolina, lubrificantes e óleos crescia. Com essa necessidade, o mercado foi se abrindo e a concorrência aumentando.


No dia 5 de maio de 1914, a Anglo-Mexican inaugurou seu primeiro depósito no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, capital do país. Assim, era o momento de começar a propagar a marca da nova empresa.
No dia 18 de abril de 1920, em vários jornais do Brasil, inclusive os de São Paulo, surgiu a primeira publicação.
Se fosse publicado nos dias de hoje, este anúncio causaria repulsa e indignação, mas na época causou muita curiosidade. Afinal, o que representava aquele emblema ?
A segunda veio no dia 22 do mesmo mês, explicando o que tal desenho representava ao redor do mundo. O texto, bastante curioso, dava explicações da origem histórica do símbolo, mas nada ainda de dar detalhes ainda do que viria a ser a razão daqueles anúncios.




E o mistério continuou mais alguns dias (será que alguém comprava o jornal diariamente só para saber o desfecho desta campanha publicitaria?) até que no dia 27 de abril foi revelado aos leitores do que se tratava aquele emblema.




Não se tratava de crença religiosa ou algo do gênero, mas sim a marca (ou emblema como dizia no anúncio) da empresa Anglo-Mexican Petroleum Company ou, como conhecemos hoje, a Shell. A empresa estava no Brasil desde 1913, mas foi na década de 20 que ela realmente se expandiu por aqui, instalando bombas de gasolina de rua e em garagens de São Paulo e no restante do país. A publicidade com a suástica era para fazer os produtos da empresa ainda mais conhecidos por aqui.
O símbolo não se restringia a publicidade. Estava também presente nos papéis timbrados da empresa, nas embalagens e também em seu maquinário, como as bombas de gasolina. Na imagem abaixo, junto a outras marcas, podemos observar alguns dos produtos da Anglo-Mexican que ostentavam a suástica.



E nas duas imagens a seguir, o símbolo presente em duas bombas de combustíveis. A primeira, em uma rua de Fortaleza, no Ceará, é a bomba de rua, que hoje ficam nos postos de abastecimento. A segunda, menor, é a bomba que ficava em garagens particulares espalhadas por São Paulo e pelo Brasil.







O leitor pode estar se perguntando: A Anglo-Mexican era simpatizante do nazismo ? A resposta é não!
Em 1920 o símbolo ainda não era ligado ao regime nazista. Naquele momento a suástica não tinha recebido a associação a algo tão terrível e negativo para a humanidade e era até simpático adota-lo como um emblema. Porém alguns anos mais tarde, com a crise da Alemanha pós Primeira Guerra Mundial, o nazismo começaria a crescer e o símbolo adotado por Adolf Hitler era justamente a suástica, que já estava disseminada também pela empresa. Embora idêntica, a suástica nazista tinha a orientação diferente desta, apontando pro lado oposto.
Mesmo com os nazistas utilizando largamente a suástica desde a segunda metade dos anos 20, a Anglo-Mexican manteve-a como emblema da empresa. O símbolo só seria descartado com a ascensão no nazismo ao poder, na Alemanha, em 1933. Neste mesmo ano, a empresa voltaria aos principais jornais do Brasil para anunciar a adoção de um novo símbolo, hoje também mundialmente conhecido: a concha.



Era o fim da linha para a suástica na empresa e apenas o início como símbolo marcante do nazismo e dos horrores que viriam com a Segunda Guerra Mundial. O emblema antigo é tão tabu que não há qualquer menção a ele no site da empresa. Porém, acredito que a história foi feita para ser contada e não escondida.
Fica a pergunta: Se não tivessem os nazistas adotado a suástica, será que o símbolo estaria sendo utilizado até hoje pela empresa?
Veja abaixo mais duas publicidades antigas da Anglo-Mexican, respectivamente de 1931 e 1933:






Avenida São João, São Paulo, Brasil

Avenida São João, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Avenida Ipiranga, São Paulo, Brasil - Francisco Albuquerque

Avenida Ipiranga, São Paulo, Brasil - Francisco Albuquerque
São Paulo - SP
Acervo IMS
Fotografia

Quem a viu na época, não a reconhece mais. À esquerda, o fim da Rua Barão de Itapetininga e mais ao fundo, os edifícios Esther (de 1938) e São Thomaz (de 1943) — outrora, o sonho de consumo de muitos.

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Colheita de Café, Estado de São Paulo, Brasil

Colheita de Café, Estado de São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Banco do Brasil, Guaxupé, Minas Gerais, Brasil

Banco do Brasil, Guaxupé, Minas Gerais, Brasil
Guaxupé - MG
Fotografia - Cartão Postal

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo

Devaneios com Sigmund e Freud - Yorhán Araújo
Quadrinhos

Avenida 9 de Julho, São Paulo, Brasil


Avenida 9 de Julho, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Helicônias (Eliconia) - Jean Baptiste Debret



Helicônias (Eliconia) - Jean Baptiste Debret
Brasil
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 1", P. 55
Gravura

Bananeira 2 (Le Bananier 2) - Jean Baptiste Debret


Bananeira 2 (Le Bananier 2) - Jean Baptiste Debret
Brasil
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 1", P. 54
Gravura

Plantas do Brasil (Végétation du Brésil) - Jean Baptiste Debret


Plantas do Brasil (Végétation du Brésil) - Jean Baptiste Debret
Brasil
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 1", P. 53
Gravura