quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Cartão Postal "Brasil"



 

Cartão Postal "Brasil"
Editor Neurdein Frères - Coleção Félix Nadar N. 45
Fotografia - Cartão Postal

Imagem do fotógrafo Félix Nadar retratando (suposta) mulher brasileira. 
Félix Nadar foi fotógrafo, caricaturista e jornalista francês, pioneiro e entusiasta do voo humano e da fotografia aérea. Responsável pelo registro fotográfico das maiores personalidades de seu tempo, especialmente a elite cultural da época, considerado o primeiro grande retratista do mundo.
Nota do blog 1: Não temos como saber se a bela mulher da imagem era brasileira. Como trata-se de um cartão postal impresso na França, é bem possível que não seja. Grande chance de ser uma série de postais com mulheres francesas nomeadas como de outros países pelo editor/fotógrafo com a finalidade de comercializar os mesmos.
Nota do blog 2: Circulado em 03/06/1904.

Cartão Postal "Lâmpada Edison", General Electric, Brasil


 

Cartão Postal "Lâmpada Edison", General Electric, Brasil
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Cartão postal publicitário.

Bilhete "Eilnachricht / Prova de Vida", 1944, Alemanha



Bilhete "Eilnachricht / Prova de Vida", 1944, Alemanha
Alemanha
Fotografia


Usado durante a Segunda Guerra Mundial após ataques / bombardeios nas cidades alemãs.
Era enviado para que soubessem que a pessoa estava viva após o ataque / bombardeio.
O da imagem foi utilizado em dezembro de 1944.

Bandeira da República Rio-Grandense 1836-1945 Adotada Pelo Estado do Rio Grande do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

 



Bandeira da República Rio-Grandense 1836-1945 Adotada Pelo Estado do Rio Grande do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Estado do Rio Grande do Sul - RS
Brasiliana de Vulgarização - Série 1 - N. 9
Fotografia - Cartão Postal

"Metrô - Uma Realidade em 1979", Metrô / Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro, Brasil



 

"Metrô - Uma Realidade em 1979", Metrô / Companhia do Metropolitano do Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal


Nota do blog: Cartão postal institucional do Metrô carioca.

Por que Precisamos de Anos Bissextos? - Artigo

 


Por que Precisamos de Anos Bissextos? - Artigo
Artigo

2024 é um ano bissexto, o que significa que temos um dia a mais no calendário.
Mas por que precisamos deste dia?
Bem, um dia é o tempo que a Terra leva para girar uma vez — 24 horas. Já um ano, é quanto tempo leva para a Terra orbitar o Sol — 365 dias.
Quer dizer, quase isso... leva 365,24219 dias.
Arredondando, essa diferença nos dá um dia inteiro depois de quatro anos, que é adicionado ao mês mais curto do ano: fevereiro.
E ocasionalmente, um ano bissexto é pulado. Isso porque ao arredondarmos 365,24219 dias para 365 dias, deixamos uma pequena diferença que acabaria por adicionar três dias extras a cada 400 anos.
Para corrigir isso, anos que encerram séculos só são bissextos se puderem ser divididos por 400.
Apesar de parecerem confusas, essas regras são importantes para que o nosso calendário esteja sincronizado com as estações do ano.
Por que temos anos bissextos?
Para responder o por que a cada quatro anos temos esta anomalia nos nossos calendários devemos voltar à Roma antiga, há mais de dois milênios, quando se descobriu que o calendário não estava totalmente alinhado com o ano solar.
Foi o líder romano Júlio César quem pediu ao astrônomo alexandrino Sosígenes que o ajudasse a criar uma alternativa ao calendário romano mais adaptada à realidade e à rotação da Terra.
Nosso planeta não leva apenas 365 para dar uma volta ao redor do Sol, mas sim 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 56 segundos.
Por isso, Sosígenes propôs um calendário extremamente similiar ao dos egípcios, que tinha 365 dias com um dia adicional a cada quatro anos para se alinhar com o ano solar.
Assim nasceu o calendário juliano, batizado em homenagem ao imperador.
Porém, esse sistema também tinha pequenos erros e foi sendo progressivamente substituído pelo calendário gregoriano a partir de 1582. É esse o calendário que nos rege hoje.
Como o calendário juliano exigia um dia adicional a cada quatro anos, os romanos decidiram que esse dia seria em fevereiro, que na época era o último mês do ano.
O nome bissexto vem do latim "ante diem bis sextum Kalendas Martias" ("o sexto dia antes das Calendas de Março"), ou seja, o dia 24 de fevereiro. Como a frase era longa, acabou resumida para "bis sextus", que em português virou bissexto.
Anos depois, o papa Gregório 13 decidiu com, uma bula papal, aperfeiçoar o calendário.
Uma das mudanças foi que o dia adicional dos anos bissextos seria o 29 de fevereiro, e não o 24, definido pelo calendário juliano.
Uma solução matemática:
Assessorado pelo astrônomo jesuíta Christopher Clavius, o papa também estabeleceu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 seria 15 de outubro, uma supressão de dez dias que ajudaria a resolver o desalinhamento com o ano solar.
E, para que esse desajuste não voltasse a ocorrer, criou-se um sistema de exceções aos anos bissextos.
Não seriam bissextos os anos múltiplos de cem, a menos que também sejam múltiplos de 400. Por essa razão não foram bissextos o ano de 1800 nem 1900, embora tenha sido bissexto o ano 2000.
Por esse mesmo motivo, os anos de 2100 e de 2200 não serão bissextos.
Um calendário sem referências religiosas:
Esse conjunto de reformas inaugurou o calendário moderno, atualmente conhecido como calendário gregoriano.
Desde essas últimas mudanças, não houve novas alterações.
Porém, em alguns países como a França, houve movimentos para modificar o calendário. Em 1792, durante a Revolução Francesa, o país adotou um calendário republicano, elaborado pelo matemático Gilbert Romme.
Esse calendário pretendia eliminar as referências religiosas e dar outros nomes aos meses, que se referiam a fenômenos naturais e à agricultura, alterando ainda a duração deles.
Mas essa versão teve vida curta. Após a derrota de Napoleão, em 1814, a França logo voltou a usar a versão de Gregório 13 e concebida inicialmente por Júlio César. Texto da BBC.

Como Costume de Compartilhar Camas Desapareceu - Artigo


 

Como Costume de Compartilhar Camas Desapareceu - Artigo
Artigo


O ano era 1187 e um príncipe medieval inglês se deitava na sua enorme cama de madeira, junto com uma nova companhia.
Com seus volumosos cabelos avermelhados e seu porte robusto, Ricardo Coração de Leão (1157-1199) era o protótipo do macho guerreiro, famoso pela sua formidável capacidade de liderança no campo de batalha e seu comportamento de cavaleiro.
Mas, naquela época, ele fez uma amizade inesperada com um antigo inimigo: ninguém menos que Filipe 2° (1165-1223), rei da França desde 1180 até a sua morte.
Inicialmente, os dois membros da realeza europeia formaram uma aliança puramente pragmática. Mas, depois de passarem mais tempo juntos, comendo na mesma mesa e até do mesmo prato, eles se tornaram amigos próximos.
E, para consolidar o relacionamento especial entre eles e seus dois países, eles concordaram em assinar um tratado de paz – e dormiram juntos, na mesma cama.
As conotações modernas de dois homens compartilhando a mesma cama são muito diferentes. Mas, naquele tempo, era algo totalmente comum e o evento é mencionado quase como uma casualidade em uma crônica da época sobre a história da Inglaterra.
Muito antes do desejo de privacidade durante a noite ou das ideias mais recentes sobre a masculinidade humana, muitos historiadores consideram que a parceria noturna dos dois membros da realeza era um sinal de confiança e fraternidade.
Trata-se da antiga e esquecida prática do sono compartilhado.
Por milhares de anos, era absolutamente normal se deitar na cama todas as noites ao lado de amigos, colegas e parentes, incluindo toda a família estendida, ou mesmo comerciantes em trânsito.
Durante as viagens, as pessoas dormiam rotineiramente ao lado de completos estranhos. E, dependendo da sorte, esse estranho poderia trazer consigo um mau cheiro insuportável, roncar de forma ensurdecedora ou, pior que isso, preferir dormir totalmente nu.
Às vezes, o "sono social" era simplesmente uma solução pragmática para a falta de camas. Na época, elas eram móveis de alto valor.
Mas até a nobreza buscava ativamente companheiros de cama, pela inigualável intimidade das conversas noturnas no escuro, sem falar na sensação de aquecimento e segurança.
Como as pessoas passavam as noites de sono compartilhado? E por que essa antiga prática foi abandonada?
Tradição antiga:
Em 2011, uma equipe de arqueólogos descobriu uma camada de sedimentos pré-históricos incomumente bem preservada na caverna Sibudu, na África do Sul.
Ela continha os restos fossilizados de folhas da árvore de floresta Cryptocarya woodii. Era o "lençol" de um colchão de folhagem construído na Idade da Pedra, há cerca de 77 mil anos.
A arqueóloga Lyn Wadley, líder do projeto, especulou na época que o colchão pode ter sido suficientemente grande para ser usado por todo um grupo familiar.
É difícil encontrar evidências diretas do sono compartilhado, mas se acredita que esta prática seja muito antiga. Na verdade, do ponto de vista histórico, a preferência moderna por dormir sozinho e de forma privada é profundamente estranha.
Depois de um breve intervalo na Antiguidade – quando até os membros casados das classes superiores dormiam sozinhos – a prática atravessou a Idade Média mais ou menos sem alterações.
Mas os registros dessa atividade são mais numerosos no início da Idade Moderna, aproximadamente entre 1500 e 1800. Naquela época, compartilhar a cama era extremamente comum.
"Para a maioria das pessoas, exceto pelos aristocratas, comerciantes bem sucedidos e alguns membros da aristocracia rural, era incomum não ter um companheiro de cama", segundo o professor universitário de história Roger Ekirch, da Virgínia Tech (o Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, nos Estados Unidos).
Ekirch é o autor do livro At Day's Close: A History of Nighttime ("No fechamento do dia: uma história das horas noturnas", em tradução livre).
Uma das razões é que a ampla maioria das casas tinha muito poucas camas para que as pessoas pudessem dormir com privacidade, segundo a professora de história do início do período moderno Sasha Handley, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, autora do livro Sleep in Early Modern England ("O sono no início da Inglaterra moderna", em tradução livre).
"Mesmo entre a classe média e alta quando eles estão viajando, o que faziam grande parte do tempo, eles são obviamente forçados a frequentar hospedarias, pousadas e tabernas, onde compartilhar a cama é uma prática bastante comum", explica Handley.
Por volta de 1590, uma pequena cidade no condado de Hertfordshire, na Inglaterra, ganhou fama com a Grande Cama de Ware, comprada pelo hotel local White Hart Inn.
Com 2,7 metros de altura, 3,3 m de largura e 3,4 m de profundidade, este móvel de carvalho formidável inclui elaborados entalhes de leões e sátiros, cobertos com cortinas vermelhas e amarelas quase teatrais. Ele teria sido oferecido para os viajantes compartilharem a noite.
Reza a lenda que uma aposta levou 26 açougueiros e suas esposas – totalizando 52 pessoas – a dormirem juntos na Grande Cama de Ware, em 1689.
Naquela época, compartilhar a cama não tinha a mesma conotação sexual de hoje em dia.
As ilustrações da era medieval frequentemente mostravam os três Reis Magos da Bíblia cristã dormindo juntos – às vezes nus ou até de conchinha. E os especialistas defendem que seria absurdo indicar de que eles estivessem praticando atos carnais.
O sono comunitário era algo muito desejado, que chegava a transcender as habituais barreiras das classes sociais.
Existem diversos relatos históricos de pessoas que se recolhiam todas as noites com seus inferiores ou superiores – mestres e seus aprendizes, auxiliares domésticos e seus empregadores, membros da realeza e seus súditos.
Em 1784, um pastor da igreja escreveu no seu diário que um visitante havia pedido especificamente para dormir ao lado do seu servo.
As disputas noturnas por cobertores e os momentos de ruídos estranhos do corpo aparentemente ofereciam um certo grau de igualdade que não existia fora do quarto de dormir.
Melhor noite de sono:
Um dos registros mais detalhados de sono comunitário pode ser encontrado nos diários de Samuel Pepys (1633-1703). Eles fornecem uma visão de como era a vida na Inglaterra no século 17.
Pepys encadernou as páginas do seu diário com capa dura para a posteridade. Suas páginas podem ser encontradas até hoje nas prateleiras de carvalho da sua biblioteca em Cambridge, no Reino Unido.
Pepys escreveu seus diários por nove anos, a partir de 1660. Ele escrevia quase todos os dias.
Além das minúcias da vida diária e das frequentes descrições obscenas de seus atos com mulheres, os registros diários mostram a frequência com que ele dormia na mesma cama com amigos, colegas e completos estranhos.
Os diários de Samuel Pepys revelam as muitas nuances do compartilhamento de camas, seus sucessos e fracassos.
Pepys conta que, certa vez, na cidade inglesa de Portsmouth, ele dormiu ao lado de um médico com quem trabalhava na Sociedade Real de Londres.
Além de se deitarem juntos "muito bem e com alegria" (presumivelmente conversando até tarde da noite), dormir com o médico teve outra vantagem: ele era particularmente atraente para as pulgas, que acabaram deixando Pepys em paz.
Especula-se também que as pulgas não gostavam do sangue de Pepys, o que pode ter ajudado a evitar que o cronista fosse infectado pela peste.
Ekirch explica que companheiros de cama adequados, envoltos em diversas camadas de cobertores e com seus gorros de dormir na cabeça, poderiam trocar histórias madrugada adentro – talvez até acordando para analisar seus sonhos entre o primeiro e o segundo turno de sono, conforme a prática da época.
As horas passadas conversando no escuro da noite ajudavam a fortalecer os laços sociais e ofereciam um espaço privado para trocar segredos.
Handley menciona o exemplo da jovem Sarah Hirst. Filha de alfaiate, ela tinha diversos parceiros favoritos para dormir e desenvolveu grande afeição por eles.
Quando um dos seus parceiros de cama regulares morreu, Hirst escreveu um poema expressando seu pesar.
Mesmo tendo muitas camas à sua disposição, acredita-se que a rainha Elizabeth 1ª (1533-1603) nunca tenha dormido sozinha durante o seu longo reinado de 44 anos.
Todas as noites, ela se recolhia ao quarto com uma de suas criadas de confiança. Com elas, a rainha dividia seu fardo e detalhava a atividade do dia na corte. Essas mulheres também ofereciam proteção à soberana.
No livro The Queen's Bed: An Intimate History of Elizabeth's Court ("A cama da rainha: uma história íntima da corte de Elizabeth", em tradução literal), a historiadora Anna Whitelock explica que havia intrusões masculinas no quarto real – como as ocorridas na juventude da rainha, do homem que se casou com sua madrasta e que irrompia no quarto de Elizabeth para dar tapas nas suas nádegas.
Questão de etiqueta:
Em uma era em que compartilhar a cama era algo completamente rotineiro e, muitas vezes, inevitável, era útil seguir uma etiqueta apropriada para garantir que todos tivessem uma noite de sono confortável, evitando a ocorrência de brigas durante a noite.
Esperava-se, por exemplo, que os companheiros de cama evitassem falar excessivamente, respeitassem o espaço pessoal dos demais e procurassem não ficar inquietos. Mas nem sempre tudo saía conforme o planejado.
Na noite de 9 de setembro de 1776, dois dos chamados "pais fundadores dos Estados Unidos" – Benjamin Franklin (1706-1790) e John Adams (1735-1826) – travaram um acalorado debate enquanto compartilhavam um quarto e a mesma cama em uma pousada na província de Nova Brunswick, no Canadá.
A discussão começou quando Adams se levantou para fechar a janela.
"Oh!', disse Franklin, 'não feche a janela. Vamos ficar sufocados.' Eu respondi [que] tinha medo do ar da noite", registrou Adams no seu diário.
Franklin começou então um longo e inflamado discurso sobre sua nova teoria dos resfriados, que ele acreditava (corretamente) que não fossem contraídos com o ar fresco, mas pela reciclagem do ar velho em um quarto abafado.
Adams ficou "tão entretido" pela palestra inesperada que rapidamente caiu no sono.
As dificuldades de lidar com as pessoas que desrespeitavam as regras de compartilhamento da cama eram tão grandes que um livro de frases de viagem em francês do início da era moderna fornecia aos viajantes ingleses opções de palavras para recriminar seu companheiro de cama.
Ekirch descobriu esse livro durante suas pesquisas. Entre as traduções sugeridas, estavam: "você só sabe chutar", "você puxa todas as roupas de cama" e "você é um mau companheiro de cama".
"Encontrei muitas anedotas engraçadas entre as pessoas que avaliavam a qualidade dos seus companheiros de cama pela sua capacidade de contar boas histórias ou por não roncarem", conta Handley.
Ela menciona um exemplo de um professor insatisfeito que comparou seu companheiro de cama (um reitor) com um porco, depois que ele foi para a cama embriagado e fez um "barulho hediondo".
Pepys também teve algumas desavenças com seus companheiros de cama. Ele chegou a expulsar um deles da cama depois que eles "deixaram de se dar bem", o que o fez reclamar de ter que passar a noite sozinho.
Mas havia também algumas convenções para tentar evitar consequências mais sérias.
Na maior parte das circunstâncias, era incomum que homens e mulheres solteiras compartilhassem a cama com alguém de fora da própria família. E, quando isso acontecia, as pessoas tentavam minimizar os riscos.
Ekirch encontrou o relato de um observador sobre o rigoroso acordo sobre posições para dormir em uma residência irlandesa no início do século 19.
A filha mais velha sempre dormia junto à parede, mais distante da porta, seguida pelas suas irmãs em ordem decrescente de idade. Em seguida, vinham a mãe, o pai e os filhos, também em ordem de idade.
Por fim, vinham os estranhos, "seja o comerciante em trânsito, o alfaiate ou o pedinte". Eles dormiam no final, onde ficavam mais longe das mulheres da família.
Havia também casos em que os trabalhadores domésticos, homens e mulheres, dormiam juntos devido à falta de camas.
"Era uma crença comum e fonte de piadas que isso, às vezes, resultava em gravidez", afirma Ekirch.
Ao compartilhar a cama com estranhos, havia o risco sempre presente de assassinato ou violência sexual.
No primeiro capítulo do romance Moby Dick, de Herman Melville, publicado em 1851, o personagem principal fica alarmado ao descobrir que havia apenas uma cama disponível em uma pousada. Por isso, ele era obrigado a dormir com um misterioso (e talvez perigoso) caçador de baleias que estava na cidade para vender cabeças encolhidas.
E o sono comunitário também envolvia outras questões menos atraentes. Se por um lado havia o lado mais romântico das conversas confidenciais no escuro e da afeição mútua desenvolvida entre os companheiros de cama ao longo de anos compartilhando seu calor físico, havia, do outro, o das camas compartilhadas como fonte de pragas e doenças.
Afinal, com tantas pessoas amontoadas sobre o mesmo colchão (que, muitas vezes, oferecia o esconderijo ideal para os insetos), era frequente a infestação de pulgas, piolhos e percevejos.
Às vezes, as pessoas também se perturbavam com os odores repugnantes e insuportáveis das roupas de cama sem trocar, dos penicos usados e dos próprios companheiros de cama que descuidavam da higiene.
Em suas pesquisas, Ekirch encontrou um incidente em que duas mulheres se acusavam mutuamente de serem responsáveis por um odor desagradável, até que elas perceberam que havia um toalete perto da sua cabeceira.
Declínio gradual:
Em meados do século 19, o compartilhamento de camas começou a sair de moda, até entre casais.
Tudo começou com um influente médico americano chamado William Whitty Hall (1810-1876). Ele tinha fortes opiniões sobre muitos assuntos e passou a defender apaixonadamente a ideia de que o sono comunitário não era apenas pouco inteligente – era algo "não natural e degenerativo".
No seu livro Sleep ("Sono"), publicado em 1861, Hall invocou um argumento similar ao de Franklin durante sua discussão sobre as janelas da hospedaria: que o ar em um quarto ocupado por mais de uma pessoa pode ficar rapidamente poluído.
Ele também defendeu que compartilhar a cama "é degradante, pois diminui a consideração e o respeito mútuo que devem prevalecer na vida social".
Por isso, para ele, dormir na mesma cama que um companheiro não era apenas falta de higiene e pouco saudável – era imoral. Hall chegou a sugerir que o sono comunitário trazia as pessoas para mais perto dos animais "mais infames" da natureza.
Para ele, os casais mais idosos que sobreviveram aos grandes perigos do compartilhamento da cama, após décadas de casamento, simplesmente tiveram sorte.
A historiadora Hilary Hinds explica no seu livro A Cultural History of Twin Beds ("História cultural das camas gêmeas", em tradução livre) que isso marcou o início do sono individualista.
As famílias começaram a abandonar a antiga prática de sono comunitário – e, por quase um século, muitos casais também dormiram separados, em camas gêmeas.
Esta prática se manteve até os anos 1950, quando as pessoas começaram a considerar as camas separadas como um sinal de dificuldades no casamento. Mas o sono social nunca voltou a ter sua antiga popularidade em outros contextos.
Estaríamos nós perdendo uma oportunidade?
Será que os políticos modernos deveriam trocar o aperto de mãos da fotografia por uma simbólica noite de sono, como fizeram Ricardo Coração de Leão e Filipe 2°? Ou os turistas deveriam aproveitar o sono compartilhado com completos estranhos, como faziam os viajantes históricos?
"Acho que as pessoas costumam dormir muito melhor sozinhas por todo tipo de motivos", opina Handley. "Depois que ultrapassam aquela espécie de conforto psicológico que as camas compartilhadas podem oferecer, a maioria das pessoas tem benefícios com o ambiente de sono que elas podem modelar de acordo com suas próprias necessidades pessoais." Texto de Zaria Gorvett.

Decorauto Centauro 1982, Brasil

 
















Decorauto Centauro 1982, Brasil
Fotografia


Produzido entre 1973 e 1979, o Maverick foi o modelo escolhido pela Ford para enfrentar o onipresente Chevrolet Opala. O desempenho proporcionado pelo motor V8 de 5 litros e 197 cv cativou entusiastas como o engenheiro Carlos Alberto Correia, que decidiu desenvolver uma versão própria do Maverick: o Decorauto Centauro.
Especializada na personalização de automóveis, a Decorauto foi fundada em Recife (PE) em 1963 e em pouco tempo dedicou-se à restauração de modelos fora de série como o Puma.
“Com a experiência adquirida, decidimos criar um modelo próprio com motor V8, acima dos concorrentes com motores de quatro e seis cilindros”, conta Carlos Alberto.
Assim surgiu o Decorauto Centauro, cujo desenvolvimento teve início em 1975, pouco antes da proibição da importação de automóveis e bens considerados de luxo. Controversa ou não, o fato é que essa medida fomentou a indústria brasileira de automóveis fora de série, disposta a satisfazer os anseios de um público sofisticado e carente de opções.
Todo Centauro era construído a partir de um Maverick usado, encontrado no mercado, com carroceria cupê e motor V8. Uma unidade em bom estado era selecionada e em seguida desmontada. A estrutura monobloco e as portas de aço estampado recebiam painéis moldados em plástico reforçado com fibra de vidro. A parte dianteira também era inteiramente produzida com o material sintético.
Apesar de manter as proporções do Maverick, o estilo era similar ao de modelos norte-americanos de meados da década de 1970 como Buick Skyhawk e Oldsmobile Starfire. Outras soluções de estilo lembram as adotadas por designers como os irmãos Ralph e Bob Eckler e Peter Arcadipane (criador do Pursuit Special do filme Mad Max).
Seguindo a tendência da época, os faróis retangulares vinham do Fiat 147. Exclusivas, as lanternas traseiras eram produzidas pela própria Decorauto e entre elas o painel que escondia o bocal do combustível. Este painel e a tampa do porta-malas contavam com abertura elétrica por botões pouco abaixo do painel.
Não demorou para que o Centauro despertasse a atenção de entusiastas pelo Brasil afora. Um deles foi o empresário Sigesfredo Camargo Neto, que rapidamente estabeleceu uma parceria comercial com a Decorauto. “Os Mavericks sofriam muito com a corrosão em Recife: era mais fácil encontrá-los em São Paulo”, conta Carlos Alberto.
Assim surgiu a Multifibra Indústria e Comércio de Fibras e Metais, empresa responsável pela produção do Centauro paulista. Uma das primeiras unidades chamou a atenção do jornalista Paulo Celso Facin, que o submeteu a uma breve avaliação para a revista Motor 3 ao lado do saudoso colega José Luiz Vieira.
Em vias públicas o ponto mais crítico foi a visibilidade traseira, em razão da área envidraçada ser ainda menor que a original do Maverick. Andando forte em Interlagos, Paulo Celso descreveu o Centauro como mais arisco que o Maverick em curvas de baixa. E anotou dois problemas: oscilações laterais acima dos 140 km/h causadas pelas rodas muito largas e superaquecimento provocado pela dianteira com aberturas de refrigeração subdimensionadas, abaixo do para-choque.
“O desenho original proporcionava refrigeração adequada, mesmo no quente verão de Recife”, relata Carlos Alberto. “Mas, em 1982, adicionei uma grade dianteira e pouco tempo depois rebaixei a linha de cintura para que as janelas laterais traseiras ficassem maiores.”
Produzido em 1982, o exemplar das fotos foi feito sobre um Ford Maverick 1976 e integra o acervo da Garage Brazil, coleção especializada em modelos fora de série nacionais. “Trata-se do único Centauro conhecido em perfeito estado”, relata Paul William Gregson, colecionador de Maverick e autor de três livros sobre o lendário Ford.
Não se sabe quantos Centauro foram feitos: estima-se que menos de 50 unidades tenham sido produzidas até 1986. “Mesmo com a parceria de Sigesfredo, estava cada vez mais difícil encontrar um Maverick V8 em bom estado e por esse motivo decidi desenvolver um novo modelo, o Lince, baseado na plataforma do Chevrolet Opala”, conta Carlos.
Com a abertura das importações, a Decorauto migrou para a produção de lanchas, uma vez que o mercado náutico foi pouco afetado por elas. Mas Carlos Alberto ainda tem esperança de retornar ao mercado de automóveis fora de série: aos 78 anos, o engenheiro continua desenhando novos modelos, desta vez baseados em automóveis estrangeiros.
Ficha Técnica – Decorauto Centauro 1982:
Motor: longitudinal, 8 cilindros em V, 4.950 cm3, alimentado por carburador de corpo duplo;
Potência: 197 cv (SAE) a 4.600 rpm;
Torque: 39,5 kgfm (SAE) a 2.400 rpm;
Câmbio: automático de 3 marchas, tração traseira;
Carroceria: fechada, 2 portas, 6 lugares;
Dimensões: comprimento, 460 cm; largura, 179 cm; altura, 134 cm; entre-eixos, 261 cm;
Peso: 1.450 kg;
Pneus: 205 HR 14.

Hagar, o Horrível - Dik Browne


Hagar, o Horrível - Dik Browne
4-15
Quadrinhos

 

Hagar, o Horrível - Dik Browne


 

Hagar, o Horrível - Dik Browne
4-14
Quadrinhos

Hagar, o Horrível - Dik Browne


 

Hagar, o Horrível - Dik Browne
4-13
Quadrinhos

Hagar, o Horrível - Dik Browne


 

Hagar, o Horrível - Dik Browne
4-12
Quadrinhos

Personagens de Hagar, o Horrível - Dik Browne


 

Personagens de Hagar, o Horrível - Dik Browne
Artigo

Veja abaixo descrição dos personagens / Crédito total da postagem para Maykel Liz. Apenas adaptei alguns pontos do texto para o blog. 


Dik Browne nasceu Richard Arthur Allan Browne em Nova York, em 11 de Agosto de 1917. 
Começou cedo na Imprensa, indo trabalhar no New York American Journal, onde começou como redator, mas logo sendo transferido para o departamento de arte.
Nos anos 1940, fazia ilustrações para revistas como a Newsweek, além de carreira em agências de publicidade.
Foi nos anos 1950, entretanto, que se estabeleceu como desenhista de ponta de quadrinhos. 
Uma seção de quadrinhos que fez para a revista Boy's Life, chamada "The Tracy Twins", chamou a atenção do cartunista Mort Walker, que se preparava para lançar uma segunda tira, na cola de seu sucesso Beetle Bailey (Recruta Zero). 
Ele viu em Browne o homem ideal para colocar no papel o casal Hi and Lois (Zezé & cia) e sua típica família norte-americana.
Foi mais um sucesso para a King Features Syndicate e a parceria nunca mais se dissolveu, com a dupla amealhando vários troféus: Hi and Lois ganhou o prêmio de melhor tira humorística da National Cartoonists Society em 1959, 1960, 1972 e 1977, além do Reuben (espécie de Oscar dos quadrinhos) em 1962.
Em 1973 lançou uma tira de sua própria autoria, Hagar the Horrible (Hagar, o Horrível), e sua fama se multiplicou ainda mais. Hagar se tornou uma tira ainda mais popular que Hi and Lois, se espalhando por todos os continentes. 
Inclusive, começou ganhando o Reuben de 1973, além de diversos outros prêmios nos anos subsequentes.
Browne morreu em Sarasota, Flórida, em 1989, aos 71 anos, vitimado por um câncer.


Hagar, o Horrível, apesar de sujo e fedorento, nasceu numa lavanderia - era o "estúdio" onde Dik Browne trabalhava. Sob forte inspiração, pegou um papel e desenhou um capacete com chifres do qual saía um nariz redondo, cabelos desalinhados e uma barba arrepiada. Depois colocou uma roupa de pele de urso. E no fim, rabiscou uma carinha meiga.
O nome do personagem surgiu do apelido que os filhos de Dik deram a ele quando crianças, que costumavam acordá-lo sempre que chegavam da escola.
Quando isso acontecia, ele vinha escada abaixo gritando e fingindo estar furioso: "Parem com esse barulho!"
Seu filho menor sempre fugia aterrorizado, gritando: "Corram, corram, é Hagar o Horrível!"
Em 4 de fevereiro de 1973, Hagar "atacou os jornais e os dominou."
"Hagar é um executivo de sua época e seu trabalho é atacar e saquear o norte da Europa. Tem tudo a ver com o homem de negócios atual que, em vez de espada e armadura, usa terno e maleta", revelou Dik Browne.


Helga é uma esposa viking merecedora de seu heróico marido.
Hagar não se caasaria com uma dengosa, sua imponente esposa mata um dragão com o mesmo empenho com que remenda uma pele de urso.
Apesar de se conformar com seu destino doméstico, Helga tem o desejo de ser mais do que sua avó foi, e quer o mesmo para sua família.
Helga vem de Oslo, o que lhe dá raízes mais elitistas do que as de Hagar, que nasceu em Bergen, Noruega.
Ela foi inspirada na mulher de Dik Browne, Joan, que foi uma companheira completa no casamento.
Hagar e Helga são os únicos personagens do elenco habitual que têm chifres nos seus capacetes.
No mundo viking há uma relação direta entre o tamanho dos chifres nos capacetes e o poder e autoridade que eles indicam.
Mesmo eles sendo normalmente do mesmo tamanho, variam em determinadas situações, dependendo de quem está mandando em quem.
No fim, contudo, as normas de Helga reinam supremas no lar dos Horrível.


Honi tem dezesseis anos e ainda não é casada, uma desgraça no mundo viking.
Ela está dividida entre se tornar uma "Valquíria", lutando contra dragões e conquistando guerreiros caídos ou se tornar uma "escrava doméstica", trabalhando pesado como sua mãe.
Lute, o trovador, é a sua única esperança de resolver esse dilema, mas esperar ele para traçar seu destino pode ser um caso sem fim.
Neste meio tempo, ela anseia pelo príncipe encantando, secretamente sabendo que existem poucos varões na Barbária suficientemente homens para ela.
Helga e Honi têm suas conversas de mulher para mulher. Hagar, por outro lado, se preocupa se nunca vai se ver livre do compromisso financeiro de sustentar uma filha.
E assim a vida continua...
Felizmente, nos quadrinhos, os personagens não envelhecem, senão Honi poderia acabar como uma solteirona.


Hamlet é puro, estudioso e tem o desejo secreto de tornar-se o primeiro dentista viking - coisas que causam extremo embaraço a seu pai Hagar.
Um jovem sensato num mundo insensato, Hamlet é um rebelde passivo que está esperando pela chegada do século 20.
Mal sabe ele que a barbárie, a ignorância e a pobreza não acabaram com a passagem da Era Viking.


Snert tem todos os vícios que amamos num cachorro, dos quais os mais destacados são os descaramento e a independência.
O "voof" grave do seu latido deixa evidente sua refinada origem norueguesa.
Snert recebeu o nome de um cachorro que Dik tinha quando era menino, e passava todas as noites fora, andando pelas ruas de Nova York, mas sempre voltando na manhã seguinte.
O Snert original, certa vez, desapareceu por um mês e, quando finalmente reapareceu, tinha marcas pelo corpo todo.
Posteriormente, a esposa de Dik, Joan, presenteou-o com "Snert Segundo", que era um sósia do companheiro de Hagar, até com o capacete de chifres.
Não há dúvida sobre quem é o melhor amigo do homem, seja no mundo real ou no mundo dos quadrinhos.


Kvaak é a pata alemã da família. Kvack é amiga e confidente de Helga - ela espiona Hagar e avisa quando ele faz algo que não deveria, como pedir mais uma cerveja ou demorar para voltar para casa. Obviamente, Hagar não gosta de Kvaak e gostaria de se livrar dela. Sendo uma pata alemã, Kvaak faz os "quacks" com sotaque. Mais tarde, na tira, ela trouxe para casa alguns patinhos que Helga trata como se fossem seus netos humanos.


Eddie Sortudo é tudo, menos sortudo. Ele estreou desfavoravelmente nos quadrinhos como um descobridor das profundezas humanas.
Desde então tem sido atingido por arco-íris, esmagado por pesos de dez toneladas e geralmente ofendido, caluniado e insultado, mas sempre em vias de tornar-se o personagem mais popular da tira.
Inspirado num velho amigo de Dik dos seus tempos de Nova York, que nasceu sob um signo igualmente agourento, Eddie Sortudo tem os olhos arregalados, o narigão e a falta de queixo do comediante Charlie Callas.
Apesar de todas essas influências, ele é um exemplo clássico de um grande personagem que simplesmente surgiu no quadrinhos.
Dik admitia que, "na verdade, eu não posso dizer que inventei, ele simplesmente criou a si mesmo."


Lute é um menestrel errante que está atrás de seu grande momento, seja lá o que for.
Ele corteja Honi com tanta paixão quanto é capaz de mostrar, mas a relação deles é um daqueles longos e eternos noivados.
Honi tem suas dúvidas acerca de Lute, e seu pai ainda mais.
O filho de Dik, Chance, foi o modelo para Lute, dos cabelos longos às pernas magricelas, e ficava constantemente tocando violão quando Dik estava criando Hagar.


Dr. Zook é o curandeiro local, especializado em poções para excesso de alimentação e bebida, e para arrancar flechas do corpo.
Ele descolou o seu diploma durante a peste negra, quando os médicos estavam por cima, e pratica uma mistura única de alquimia, vodu e excentricidade.
Dr. Zook foi criado quando Dik, tendo uma ótima piada sobre um médico medieval e procurando por um nome, pensou no seu bom amigo amigo, o verdadeiro Dr. Richard Zucker, de Wilton, Connecticut.
A Medicina percorreu um longo caminho desde a época dos Vikings, o Dr. Zucker agora receita Tylenol em vez de asas de morcego para resfriado comum. 


Hernia é uma garota de fibra, foi criada como uma companheira para Hamlet, que estava só num mundo onde ninguém o entendia.
Agora ele tem alguém que, ao menos, tem planos pra ele.
Hernia tem a distinção única de ser inspirada em duas jovens de verdade que brincavam na casa dos Browne, em Saratosa.
Uma é a filha da caseira e seu nome é Myriah Berg. A outra é Ashley Smith, cujos os pais são Carroll Smith e Ralph Smith.
Ambas têm uma semelhança fantástica, na aparência e no decoro, com a sua cópia dos quadrinhos, e têm orgulho disso.


Dirk Sujo é um personagem que vive em uma imundice tão grande que consegue fazer com que Hagar pareça um modelo de limpeza.
Nunca fica claro se Dirk é terrivelmente sujo ou terrivelmente esperto.
Ele não fala muito, mas tem algumas qualidades que o redimem. Ele se esforça para agradar, tem uma força quase sobre-humana e é sincero quanto a seus defeitos.
Apenas não é o mais popular membro da tripulação. Especialmente em longas viagens marítimas...


Brynhilda, a temida sogra de Hagar, o Horrível, é uma personagem marcante nas tirinhas, conhecida por sua personalidade forte e destemida.
Com sua presença imponente, Brynhilda traz uma mistura de humor e autoridade para as histórias.
Seu relacionamento com Hagar é frequentemente pautado por situações cômicas, onde ela exibe seu temperamento e exige respeito.
Apesar de seu jeito impositivo, Brynhilda também revela um lado afetuoso, demonstrando preocupação pela família, mesmo que de uma maneira peculiar.
Sua presença adiciona camadas interessantes às narrativas, destacando a dinâmica única entre sogra e genro. As interações entre Brynhilda e Hagar oferecem momentos divertidos e reflexivos sobre as complexidades dos relacionamentos familiares, tornando-a uma figura inesquecível no universo de "Hagar, o Horrível".


Koyer, o advogado, é o conselheiro de Hagar nos assuntos de ética viking, jurisprudência do saque e pilhagem.
Dik baseia o seu causídico de manto negro no advogado de confiança da família, Theodore Coyer, de Greenwich, Connecticut.


Max Malvado é tão intratável quanto Dirk Sujo é imundo. Ele chuta cachorros, esmurra flores, não é uma pessoa agradável de se estar por perto.
Max Malvado é a representação de todas as características socialmente não aceitaveis nos hunos, visigodos, mongóis e outras hordas de bárbaros saqueadores dos tumultuados tempos de Hagar.
Na verdade, grosseria era tão comum que Max é muitas vezes indistinguível dos muitos inimigos de Hagar durante os ataques.
O único jeito de lidar com Max é mantê-lo sempre na mira de uma pedra.


Os Cavaleiros são uma classe de guerreiros mais alta que o viking comum.
Hagar tem certa admiração por eles.
Eles têm castelos para morar e armaduras caras para vestir.
Os cavaleiros ingleses falam uma língua culta e floreada que impressiona em comparação com os humildes grunhidos dos bárbaros.
Embora sejam inimigos, conversam como cavalheiros civilizados e respondem educadamente às perguntas de Hagar.
Os elmos longos e pontudos e os capacetes emplumados fazem com que sejam facilmente vistos no meio da confusão de um combate.
Os cavaleiros mostrados em "Hagar" estão fora de lugar na era Viking.
Na verdade, foi em um período histórico posterior que os guerreiros passaram a usar estas vestimentas de batalha, revestidas de metal.
Já os Vikings jamais usaram peles de urso e capacetes de chifre, eles iam "trabalhar" com túnicas de algodão desbotadas e pequenos capacetes de estanho no formato de crânio.
Nossa noções fantasiosas de como nossos ancestrais se vestiam certamente são mais engraçadas do que a verdade histórica dos fatos.


Dragões são a espécie em extinção do tempo dos Vikings.
Hagar, na verdade, nunca matou um, representando pouca ameaça para sua extinção.
O declínio da população de dragões, provavelmente, tem mais a ver com a falta de "alguma coisa para matar em um mundo civilizado". Apenas isso.
A razão da existência de dragões em "Hagar" é simples: Dik gosta de desenhá-los - e os desenha com chifres e aspas, dentes arreganhados e caretas, além de fumaça saindo das ventas.



Sereias são as mulheres do mar que ficam "tentando" a tripulação de Hagar quando estão em longas viagens oceânicas.
Apesar de não poderem ser desenhadas nuas numa história em quadrinhos familiar, ainda assim precisam ter uma boa aparência quando sentadas numa pedra.
Hagar gosta de flertar com sereias, mas é apenas um lapso momentâneo. Algo no estilo "pode ver, mas não pode tocar".
Já Eddie Sortudo, que é solteiro, não precisa se preocupar com tais problemas, inclusive parecendo ter mais sorte em suas conquistas no mar do que na terra.


O Sábio é um homem velho, "sábio" (senão não seria o "Sábio"), com uma longa barba branca.
É um personagem misterioso, sem família conhecida. Sua origem e história nunca foram completamente explicadas nas tiras ou nos desenhos animados.
Embora não seja pai de ninguém, o Sábio atua como uma figura paterna para Hagar e Hamlet, que o chamam de vovô nas tiras, os guiando e aconselhando em momentos difíceis, transmitindo sabedoria e ensinamentos sobre a vida.
Ele vive em uma caverna nas montanhas. Possui conhecimentos sobre magia, poções e ervas medicinais. 
Frequentemente, Hagar e Hamlet o consultam para obter conselhos ou ajuda para resolver problemas.
O Sábio é um viking tradicional, que acredita nos valores da força, da honra e da bravura.
No entanto, o Sábio também pode ser um homem teimoso e obstinado. 
Ele não gosta de mudanças e pode ser bastante crítico com os outros.
A falta de informações sobre a família do Sábio contribui para o mistério que o cerca. 
Essa característica o torna um personagem ainda mais intrigante no universo de Hagar, o Horrível.



O Barco de Hagar se comporta exatamente como uma personagem da tira.
E provoca risadas como todos os outros.
O Barco quebra o regulamento, reage ao perigo, desobedece ordens. E faz isso com a mesma falta de disciplina e a bravura dos demais membros da tripulação.
A vida no mar é dura, particularmente com Hagar como capitão.
O Barco de Hagar, o Horrível, é um dracar viking chamado "O Terror dos Sete Mares". 
É um personagem frequente na tira, sempre usado como um símbolo da natureza viking de Hagar.
Características do Barco:
Tamanho: é relativamente grande, com capacidade para transportar Hagar e sua família, além dos amigos e guerreiros vikings.
Aparência: tem um casco de madeira com um dragão esculpido na proa. Possui velas marrons e um mastro alto.
Condição: O Barco está sempre em mau estado, com remendos e buracos. Hagar sempre precisa mandar consertá-lo.
Funções do Barco:
Transporte: Hagar usa o Barco para viajar pelo mar, principalmente para saquear outras aldeias vikings.
Pesca: Hagar também usa o Barco para pescar, embora não seja bom nisso.
Simbolismo: O Barco é um símbolo da natureza viking de Hagar e de sua bravura.
Curiosidades:
O nome do Barco, "O Terror dos Sete Mares", é irônico, pois Hagar não é um viking muito temido.
O Barco já foi afundado várias vezes, mas Hagar sempre consegue dar um jeito de consertá-lo.
Em algumas tiras, o Barco parece ter vida própria, como quando se recusa a navegar para Hagar.



Imóvel Antigo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Imóvel Antigo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Era localizado na rua Prudente de Morais, 386, esquina com Tibiriçá. Demolido entre os anos 2017-2022.
Nota do blog: Fotógrafo desconhecido / Data não obtida.

Imóvel Antigo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



 

Imóvel Antigo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Localizado na rua Lafaiete, 1149, esquina com Sete de Setembro.
Nota do blog: Imagens de 2003 / Crédito para Benedito Francisco.

Palacete Albino Camargo Neto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Palacete Albino Camargo Neto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Localizado na rua Visconde de Inhaúma, 241. O local fica a meio quarteirão de distância das praças XV de Novembro e Carlos Gomes. É bem tombado pelo Conpacc.
Atualmente o imóvel está em ruínas, irrecuperável. Inclusive tem pessoas ocupando o local (não sei dizer se legal ou ilegalmente), mato alto, sujeira, etc.
O palacete foi construído em 1923 e perten­ceu a Albino Camargo Neto, que foi prefeito de Ribeirão Preto no início dos anos 1930, além de ter sido vereador e ter atuado em outras funções na cidade, inclu­sive, como jornalista.
Nota do blog: Imagem de 2003 / Crédito para Benedito Francisco.

Vista do Ribeirão Shopping, 1981, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista do Ribeirão Shopping, 1981, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia