terça-feira, 28 de maio de 2019

Hospital de Isolamento de São Paulo, Atual Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, Brasil










Hospital de Isolamento de São Paulo, Atual Instituto de Infectologia Emílio Ribas, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O que atualmente conhecemos como Hospital Emílio Ribas, no ano de 1880, era o Hospital de Isolamento de São Paulo, construído nos limites mais longínquos a oeste naquele momento, pensado e erguido com o intuito de isolar doentes com doenças como a Varíola e a Febre Amarela, que assolavam o país naquele momento.
Como ainda não se sabia ao certo como essas doenças eram transmitidas, os pacientes contaminados eram isolados, por isso, a necessidade de um Hospital de Isolamento. Até mesmo as enfermeiras não podiam deixar as dependências do hospital.
O local escolhido para a construção do Hospital de Isolamento foi a Estrada dos Pinheiros, a atual Avenida Dr. Arnaldo. O local era longe o suficiente do Centro e em um ponto onde até mesmo o vento não soprava na direção central, além disso, era relativamente próximo ao cemitério. O Hospital de Isolamento de São Paulo nasceu com o nome de Lazareto dos Varioliosos.
No ano de 1932 ele ganhou o nome de Hospital Emílio Ribas e logo depois de Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Isso porque, sem sombra de dúvidas, Emílio Ribas foi uma pessoa fundamental não somente àquele local, mas a todo o estudo de Infectologia e também Sanitarismo.
Emílio Ribas atuou diretamente no combate das epidemias de varíola e também de febre amarela, e, como contam, chegando ao ponto de ele mesmo se contaminar para contribuir aos estudos de que a febre amarela é transmitida através da picada do mosquito aedes aegypti, e não do contato físico.
O Hospital de Isolamento certamente foi um local de extrema importância para a cidade de São Paulo, pois foi a maneira como encontraram de tratar os doentes de uma época em que pouco se sabia sobre contaminação e também sobre transmissão de doenças graves.
Além disso, as pesquisas e também aplicações de Emílio Ribas, possibilitaram o entendimento das reais causas dessas doenças, o que possibilitou tratamentos mais eficientes dos pacientes, e também iniciando o processo de combate a causa, o mosquito.
Os avanços trazidos para a cidade, para o Brasil e para o mundo na área da ciência médica e também sanitária são imensuráveis, e também precisamos considerar a mudança de perspectiva de vida e tratamento de pacientes contaminados, que após as descobertas, não tinham mais porque permanecer em isolamento.

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