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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Rua 25 de Março com General Carneiro, Década de 80, São Paulo, Brasil


 

Rua 25 de Março com General Carneiro, Década de 80, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Quem vê essa imagem e compara com o que existe atualmente, não acredita. Mesmo lugares bagunçados como o Parque Dom Pedro II não chegavam nem próximo da tragédia que é hoje.
Cada dia que passa, tenho mais certeza que as pessoas de antes eram melhores que as de hoje. Inclusive os bandidos. E não acho que seja saudosismo, apenas a óbvia constatação do que vejo atualmente.
Nota do blog: Data década de 80 / Autoria não obtida.

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Ladeira Porto Geral com Rua 25 de Março, Circa 1940, São Paulo, Brasil

 


Ladeira Porto Geral com Rua 25 de Março, Circa 1940, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Nota do blog: Data circa 1940 / Crédito para Hildegard Rosenthal.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Rua 25 de Março com Rua General Carneiro, 1920, São Paulo, Brasil


 

Rua 25 de Março com Rua General Carneiro, 1920, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Data 1920 / Autoria não obtida.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Rio Tamanduateí, Região da Rua 25 de Março, 1890, São Paulo, Brasil


Rio Tamanduateí, Região da Rua 25 de Março, 1890, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


"Tamanduateí" é um termo de origem tupi que significa "rio dos tamanduás verdadeiros", através da junção dos termos tamandûá (tamanduá), eté (verdadeiro) e 'y (rio) .
De 35 quilômetros de extensão, o Rio Tamanduateí (que os antigos sertanistas chamavam de Rio Piratininga) nasce cristalino no município de Mauá, passa pelas cidades de Santo André e São Caetano, atravessa o centro de São Paulo, no Parque D. Pedro II, até desaguar no Rio Tietê, em frente ao Palácio das Convenções do Anhembi.
O Tamanduateí era um rio bastante sinuoso que cumpriu importante papel na formação da cidade de São Paulo, permitindo a navegação até o Rio Tietê e facilitando a locomoção dos moradores e dos sitiantes que residiam nas vizinhanças.
O Tamanduateí, até o início do século XX, foi um via de transporte fluvial, atendendo o Mercado Grande (ou Mercado Velho) e o Mercado dos Caipiras que existiam na antiga Rua de Baixo (atual 25 de Março), quando barcos transportavam mercadorias até o porto denominado de Ladeira Porto Geral.
Além disso, as suas águas, que corriam limpas, eram utilizadas para os afazeres domésticos dos moradores. Em sua várzea, ao lado das pontes, as mulheres, com trouxas e tábuas, lavavam as roupas. “Lavar a roupa suja” e “briga de lavadeira” são expressões vindas de um tempo em que o rio Tamanduateí era um lugar de encontros e também de desencontros.
Vindas de diversas partes da cidade em sua maioria negras, depois viriam imigrantes do Brás, as lavadeiras se encontravam, e, apesar do trabalho estafante também trocavam impressões de vida. Não raro saiam brigas pelos melhores pontos de lavagem, fofocas maldosas, assim como amizades e risos das moças e senhoras pobres que utilizavam as águas do rio.
As casas cujos fundos abriam-se para o Rio Tamanduateí tinham escadarias onde os moradores atracavam seus barcos e pescavam. No fim da Ladeira Porto Geral, antigo Beco das Barbas, existiu de fato um porto - daí o nome da rua -, que resistiu até o início do século XX, quando o prefeito Antônio Prado mudou o curso do rio e o reduziu a um estreito canal.
Bem antes de ser o Parque D. Pedro II, toda essa região era conhecida como Várzea do Carmo. Várzea, pois era (ainda é) a área inundada pelas cheias do Tamanduateí e “do Carmo” por conta da igreja dos carmelitas, a Igreja do Carmo, que também nomeava a ladeira e a ponte no final dela, hoje esse trecho corresponde a conhecida avenida Rangel Pestana.
Por muito tempo usou-se as margens do Tamanduateí para para banhos, para as lavadeiras e suas memoráveis brigas e também para o despejo de lixo e de dejetos. As enchentes passaram a ser um dos grandes problemas, pois a insalubridade da Várzea do Carmo trazia muitas doenças para a população.
Já em 1810 fora construída uma vala no centro da várzea na tentativa de barrar os alagamentos, embora não tenha adiantado.
Entre as décadas de 1870 e 1880, o rio Tamanduateí foi um dos pontos de lazer do paulistano, quando a "Ilha dos Amores", uma pequena ilhota ajardinada, existia nas proximidades da atual Rua 25 de Março.
A Rua 25 de Março mantinha quiosques com bebidas e comidas, além de uma casa de banho e espaço para o descanso, permitindo, assim, um local de entretenimento e lazer para a população, estimada nesta época em 31 mil habitantes conforme censo de 1872.
Após vários alagamentos, a ilha foi abandonada e deixou de existir no início do século XX, quando ocorreu a segunda retificação do rio. Mas o desastre ambiental começa mesmo na década de 1950, com a construção de um polo petroquímico em Capuava, que resultou em danos irremediáveis ao rio: a construção de uma barragem e a poluição de suas águas com dejetos químicos.
O Tamanduateí possuía 43 afluentes que deram origem a bairros, vilas e cidades, como o Ipiranga, a Mooca e a Pedra Branca. Atualmente a maioria desses córregos encontra-se total ou parcialmente canalizada e transformada em canais coletores de esgoto; o próprio rio tornou-se o maior canal de esgoto a céu aberto do ABC paulista.