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sexta-feira, 3 de maio de 2019
Ford Model A Business Coupe 1929, Estados Unidos
Ford Model A Business Coupe 1929, Estados Unidos
Motor : 201 CI
Exterior : Marrom e Preto
Interior : Marrom e Cinza
Fotografia
Fonte : https://www.mecum.com/lots/HA0419-372684/1929-ford-model-a-business-coupe/
Edifícios Sulamérica e Sulacap, 1946, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Edifícios Sulamérica e Sulacap, 1946, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia - Cartão Postal
Tribunal da Relação, Atual Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Tribunal da Relação, Atual Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia - Cartão Postal
Belo Horizonte - MG
Fotografia - Cartão Postal
Buraco do Adhemar, 1958, São Paulo, Brasil
Buraco do Adhemar, 1958, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
O Buraco do Adhemar era o nome popular da passagem de nível subterrânea no Vale do Anhangabaú, na altura da Praça do Correio, sob a Avenida São João, em São Paulo, Brasil.
Mesmo tendo sido projetada em 1930, por Francisco Prestes Maia, a obra só foi construída entre outubro de 1948 e setembro de 1950, na gestão de Adhemar Pereira de Barros como governador, o que motivou o apelido popular, embora o custo tenha sido pago pela prefeitura. O projeto original era muito mais grandioso, porém a Prefeitura, aceitando uma sugestão do vereador Gomes Caselli, aproveitou que estava sendo construída uma galeria pluvial no local para fazer um projeto mais simples de passagem subterrânea. Com a troca de prefeito, as obras foram aceleradas, para que a inauguração se desse num prazo mais curto, e o escoamento das águas não foi tratado com cuidado, o que contribuiu para que a passagem ficasse inundada várias vezes ao longo dos quase quarenta anos em que existiu.
"Meu pai queria, segundo nos contava, que São Paulo tivesse uma obra em que a Avenida São João não fosse cortada por um semáforo", contou, em 1988, o filho do ex-prefeito, Adhemar de Barros Filho. "A obra levou um nome malicioso, 'buraco', mas que ele adorava." No local ficava, nos anos 1930, o Cassino Politiama, a primeira casa de jogos de São Paulo. Em maio de 1948 o vereador Gomes Caselli apresentou um projeto de lei autorizando a prefeitura a construir uma passagem para pedestres sob a Avenida São João, utilizando-se para isso os porões do antigo edifício da Delegacia Fiscal, na esquina da avenida com a Avenida Anhangabaú. Pouco depois seria abandonado outro projeto de Prestes Maia, o Túnel São Bento, que ligaria o Largo do Paissandú ao outro lado do vale, próximo do local onde o Buraco do Adhemar começaria a ser construído, no ano seguinte.
A passagem foi inaugurada em 29 de setembro de 1950, com uma solenidade marcada para as dezoito horas, com a presença de Ademar, do então prefeito da cidade, Lineu Prestes, e de todos os secretários estaduais e municipais. Com "elevado número de pessoas" presentes para a inauguração, Adhemar e Lineu foram recebidos com uma salva de palmas. Adhemar, então, cortou a fita simbólica colocada em uma das entradas, atravessando, em seguida, o túnel com seu carro, seguido por dezenas de outros.
A intenção da obra, que custou 9,046 milhões de cruzeiros, era desafogar o tráfego no centro da cidade. O túnel tinha 225 metros de extensão (incluídas suas rampas de acesso), 4,70 metros de altura e doze metros de largura. Suas rampas de acesso tinha 6% de declive e eram protegidas por muros de ala feitos de concreto armado.
O logradouro era considerado ponto crítico de enchentes na cidade, apesar de promessas de solução desse problema (como em abril de 1978), e até um barco de salvamento circulou por ali durante uma enchente em 1985. As enchentes eram causadas pela baixa capacidade da galeria de águas pluviais da passagem, de apenas 18,4 metros cúbicos por segundo.
Em 1985 o prefeito Mário Covas anunciou que pretendia alargar de quarenta para 62 metros o "teto" do túnel (ou seja, a passagem da Avenida São João), por meio de um investimento de cinco bilhões de cruzeiros. Três anos mais tarde, em janeiro de 1988, no último ano da administração Jânio Quadros, foi iniciada a construção do primeiro dos dois túneis do complexo Papa João Paulo II, que inicialmente seria conhecido como "Buraco do Jânio". Durante as obras, o Buraco do Adhemar, que tinha mão dupla, passou a ter mão única no sentido da Avenida Prestes Maia. O projeto original previa apenas um túnel, sendo mantido o Buraco do Adhemar, mas o complexo acabaria por substituí-lo quando se desengavetou um projeto concebido em 1981.
O Buraco do Adhemar foi interditado em 23 de outubro de 1988, pouco menos de dois meses antes da inauguração do túnel que estava sendo construído ao lado. A interdição prejudicou o trânsito a partir do dia útil seguinte. "O buraco novo é kafkaniano, porque não adiantou nada fazer um túnel com quatro pistas sob a Avenida São João para passarem cem mil carros, se eles têm que parar no sinal da Avenida Senador Queiroz logo à frente", reclamou o escritor Ignácio de Loyola Brandão ao jornal Folha de S. Paulo em dezembro daquele ano. Jorge Wilheim, arquiteto que projetou os novos túneis, exaltava sua obra na comparação com o antigo "buraco": "Enquanto Adhemar via apenas uma passagem de nível com sua obra, Jânio quer a remodelação de toda a área." O então deputado estadual Adhemar de Barros Filho discordava: "Trata-se de uma obra plástica e visual, sem nenhuma função, feita sem consulta à população, que só serve para viabilizar Jânio Quadros à presidência do país." E associava a obra às rusgas políticas entre Adhemar e Jânio nos anos 1950, que concorreram ao governo do estado em 1954, com vitória apertada do segundo: "O prefeito teve satisfação pessoal em demolir a obra de meu pai, pois, devido às velhas lutas políticas, ele quis tirar da cidade a marca do velho Adhemar." A total reurbanização do Vale do Anhangabaú só seria concluída em dezembro de 1991.
Praça Sete de Setembro, 1937, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia
A Praça Sete de Setembro, comumente chamada Praça Sete, é a praça mais movimentada da cidade de Belo Horizonte, marco zero do seu hipercentro. Está localizada no cruzamento de duas grandes avenidas, a Afonso Pena e a Amazonas, e é entrecortada pelas ruas Rio de Janeiro e Carijós. Em termos de tráfego de veículos, compete em importância com a Praça Raul Soares e a Praça da Liberdade, na prática, as três mais importantes da cidade. O fluxo de pessoas que passam pela Praça Sete é, no entanto, consideravelmente maior.
Ostenta em seu centro um obelisco doado pelo povo da vizinha Capela Nova do Betim, hoje município de Betim, aos habitantes da capital mineira, por ocasião da comemoração do Centenário da Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822. O "Pirulito", como é conhecido, é feito de granito e formado por uma agulha de 7 m apoiada sobre um pedestal quadrangular adornado por um poste em cada um de seus vértices. Foi desenhado pelo arquiteto Antônio Rego e construído pelo engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá, proprietário da pedreira em Betim de onde foram extraídas as pedras utilizadas na construção do marco.
Na planta do projeto de Belo Horizonte elaborado por Aarão Reis no final do século XIX, o traçado da cidade foi desenhado a partir de uma cruz formada por duas grandes vias que se cortam perpendicularmente. O ponto de intersecção, onde haveria uma praça, marcaria o centro da capital.
O nome originalmente escolhido para o local foi Praça 14 de Outubro, data referente à criação da Comissão de Estudos das Localidades Indicadas para a Nova Capital. Outros relatam o nome como Praça 12 de Outubro, referência à data da descoberta da América por Cristóvão Colombo em 1492.
Em 1922, seu nome foi alterado para Praça Sete de Setembro, nas comemorações do centenário da Independência do Brasil. Embora a pedra fundamental do "Pirulito", como é chamado pela população, tenha sido lançada naquele ano, o monumento só foi inaugurado no local dois anos depois, em 7 de setembro de 1924. O obelisco foi transferido para a Praça da Savassi no meio das reformas da praça em 1963, retornando à Praça Sete em 1980, onde permanece até hoje.
Em 1932, o Cine-Teatro Brasil foi construído na esquina da Avenida Amazonas com a rua Carijós. Em 1950, foi inaugurado na esquina da Avenida Afonso Pena com a rua Rio de Janeiro o edifício do Banco da Lavoura (atual Banco Santander), projetado por Álvaro Vital Brasil em 1946. O projeto, de estilo arquitetônico moderno, recebeu o prêmio de arquitetura na 1ª Bienal de São Paulo.
Em 1953, foi inaugurado o prédio do Banco Mineiro da Produção, projetado por Oscar Niemeyer em 1951.
A praça foi fechada em 1971 para criar quatro quarteirões fechados, visando melhorar a circulação de pedestres.
Em 2003, a praça passou por um intenso programa de revitalização. Entre as principais mudanças, tornou-se acessível para portadores de necessidades especiais e pessoas com mobilidade reduzida. Além disso, cada um dos quatro quarteirões fechados ganhou um nome indígena - citando quatro tribos que povoavam Minas Gerais, Krenak, Pataxó, Maxacali e Xacriabá - como as ruas transversais no projeto de Aarão Reis, e teve sua reforma conduzida pelos seguintes arquitetos: Gustavo Penna & Associados; Álvaro Hardy e Mariza M. Coelho; Jô Vasconcellos, Éolo Maia e Flávio Grillo; João Diniz, Graça Moura, Márcia Moreira; colaboradores como Verônica Mata Machado, Eduardo Bretal, Délio Cardoso e muitos outros.
Depois da reforma, a Praça Sete foi tomada pelo Museu Histórico Abílio Barreto como acervo operacional da instituição.
Em 2006, as avenidas que a cruzam foram totalmente recapeadas para o Encontro do BID.
Estação da Estrada de Ferro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia - Cartão Postal
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