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sábado, 1 de junho de 2019
Suporte Removível para Toca Fitas Instalados em Carros, Popularmente Conhecido como Toca Fitas de Gaveta, Brasil
Suporte Removível para Toca Fitas Instalados em Carros, Popularmente Conhecido como Toca Fitas de Gaveta, Brasil
Acessório para veículo
Acessório destinado a possibilitar que o proprietário pudesse carregar consigo o toca fitas instalado no carro ao sair do mesmo, evitando furtos. Era relativamente comum o furto de som automotivo e existia um grande mercado paralelo disso. Infelizmente, comparando com os dias atuais, sinto falta desse tipo de crime...Era bem mais suave...
sexta-feira, 31 de maio de 2019
Mirante do Jaguaré, São Paulo, Brasil
Mirante do Jaguaré, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
No ano 1935, a fazenda é adquirida pelo empresário e engenheiro Henrique Dumont Villares (sobrinho e afilhado de Santos Dumont) que vislumbrou um projeto de urbanização, que basicamente dividia a região de maneira ordenada em áreas residenciais, comerciais e industriais que eram geridas pela Sociedade Imobiliária do Jaguaré criada por Villares. O nome Jaguaré vem de um ribeirão da região, que nascia em Osasco e desembocava no rio Pinheiros e que foi canalizado quando o bairro começou a ser urbanizado.
Depois de loteado e ocupado o grande entrave para o desenvolvimento do bairro era o Rio Pinheiros, que era uma grande barreira natural e que limitava o tráfego de pessoas e também impedia o pleno desenvolvimento industrial da região. Para resolver este problema, em 1940 Henrique Dumont Villares faria uma doação de 700 Réis à Prefeitura de São Paulo para que pudesse então ser construída a Ponte do Jaguaré, que seria inaugurada somente em 1947 ligando o bairro com as regiões da Vila Leopoldina e Lapa. Era então o grande início do desenvolvimento do bairro não só como residencial, mas principalmente como um polo industrial.
Curiosidade: A Ponte do Jaguaré original foi substituída em 1991 pela ponte atual, mas ela não foi completamente demolida. A parte central da ponte velha, sobre o Rio Pinheiros, está ao lado da ponte nova até hoje, bem como algumas outras pontes antigas localizadas na região do Rio Pinheiros.
Principal símbolo do bairro, o mirante, que é bem mais conhecido popularmente como “Farol do Jaguaré” começou a ser construído no início dos anos 40, sendo inaugurado em 1943. Henrique Dumont Villares ergueu a torre após uma viagem à Europa onde, dizem, teria tido uma inspiração. Construído no ponto mais alto de suas terras no Jaguaré, o mirante tem 28 metros de altura.
Alguns rumores não confirmados dizem que a principal razão de tê-lo erguido foi o fato de Henrique Dumont Villares pensava que o Rio Pinheiros fosse navegável, com a torre servindo então como um farol de orientação. Do alto do mirante é possível contemplar uma boa parte da Cidade de São Paulo e especialmente áreas mais próximas como a Vila Leopoldina e a Cidade Universitária.
A demora do poder público em providenciar o tombamento do mirante e de seus arredores trouxe danos irreparáveis à memória do bairro do Jaguaré. Nos anos 1990 o edifício que foi construído em frente ao Mirante praticamente tampou a vista do mesmo para quem trafega na Marginal Pinheiros. Somente em alguns ângulos ainda é possível vê-lo. A partir do alto do Mirante, o mesmo prédio comprometeu parte da vista que o mesmo proporciona aos seus visitantes.
No bairro, a grande parte das construções residenciais erguida entre os anos 1930 e 1940 foram completamente desfiguradas. Percorrendo o bairro, só encontramos algumas poucas sem modificações e apenas duas residência mantidas preservadas e originais.
Nos anos 1990 antes do tombamento e antes da primeira grande obra de recuperação o mirante estava muito deteriorado.
O tombamento só viria pelo CONPRESP em 2002, quando já não havia muito mais o que ser preservado no Jaguaré. Hoje não é mais possível erguer prédios altos que impeçam a vista do mirante.
Repetir a foto de Henrique Dumont Villares quase 70 anos depois da imagem original, demonstra ao leitor como a poluição visual macula nosso patrimônio histórico. Em nossa visita na área do Mirante, encontramos muito lixo pelas calçadas e ruas adjacentes. O jardim interno, entretanto, estava muito bem cuidado.
Mas o mirante embora tombado apresenta sinais de abandono. Há alguns pontos de infiltração em sua construção, todas as faces do relógio estão quebradas e, obviamente, não funcionam. É possível notar através da foto atual que a árvore cresceu e tampa a vista próxima do mirante.
Mas a árvore não é problema, mas sim a enorme quantidade de fios que passam diante do mirante que dá uma visão muito feia da obra. Fruto de uma cidade cujas administrações municipais há décadas vão adiando o aterramento de nossa fiação.
No geral o mirante/farol está bem preservado, mas é preciso mais atenção e uma manutenção constante. À noite ele fica aceso e pode ser observado de alguns pontos da Lapa e da própria marginal do Rio Pinheiros.
Entretanto é inaceitável que um monumento importante como este, marco da fundação de um bairro paulistano tenha tão pouca atenção da SP Turis. Estivemos por dois domingos seguidos no local e o mesmo encontrava-se sempre fechado. Justo em um dia em que é possível fomentar mais o turismo na região, não só por paulistanos conhecendo melhor a sua cidade, como também de turistas.
Os Refrescos Após o Jantar no Largo do Palácio, Visita a uma Fazenda, Rio de Janeiro, Brasil (Les Rafraichissemens de l'Après Dîner sur la Place du Palais, Une Visite a la Campagne) - Jean Baptiste Debret
Os Refrescos Após o Jantar no Largo do Palácio, Visita a uma Fazenda, Rio de Janeiro, Brasil (Les Rafraichissemens de l'Après Dîner sur la Place du Palais, Une Visite a la Campagne) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 10 e 11
Gravura
O Jantar, Passatempo Depois do Jantar, Rio de Janeiro, Brasil (Le Diner, Les Dèlassemens d'une Aprés Diner) - Jean Baptiste Debret
O Jantar, Passatempo Depois do Jantar, Rio de Janeiro, Brasil (Le Diner, Les Dèlassemens d'une Aprés Diner) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 08 e 09
Gravura
Gamelas de Madeira e Potes de Barro para Água, Brasil (Vases en Bois Destinés a Contenir d l’Eau, Vases Faits en Terre Cuite Destinés au Même Usage) - Jean Baptiste Debret
Gamelas de Madeira e Potes de Barro para Água, Brasil (Vases en Bois Destinés a Contenir d l’Eau, Vases Faits en Terre Cuite Destinés au Même Usage) - Jean Baptiste Debret
Brasil
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 07
Gravura
Um Funcionário do Governo a Passeio com sua Família, Uma Senhora Brasileira em seu Lar, Rio de Janeiro, Brasil (Un Employé du Gouvernt Sortant de Chez lui avec sa Famille, Une Dame Brésilienne dans son Intérieur) - Jean Baptiste Debret
Um Funcionário do Governo a Passeio com sua Família, Uma Senhora Brasileira em seu Lar, Rio de Janeiro, Brasil (Un Employé du Gouvernt Sortant de Chez lui avec sa Famille, Une Dame Brésilienne dans son Intérieur) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 05 e 06
GravuraEscola Normal, São Paulo, Brasil - Otto Rudolf Quaas
São Paulo - SP
Acervo IMS
Fotografia
A então chamada "Escola Normal", vista a partir da Praça da República, mais um belo projeto de Ramos de Azevedo.
Vista da Entrada da Baía do Rio de Janeiro, Vista Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil (Vue de l'Entrée de la Baie de Rio de Janeiro, Vue Gle. de la Ville de Rio de Janeiro) - Jean Baptiste Debret
Vista da Entrada da Baía do Rio de Janeiro, Vista Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Brasil (Vue de l'Entrée de la Baie de Rio de Janeiro, Vue Gle. de la Ville de Rio de Janeiro) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 03 e 04
Gravura
Bico do Papagaio, Cabo Frio, Costa do Rio de Janeiro, Gigante Deitado, Brasil (Le Pic de Tenérife, Le Cap Frio, Côte de Rio de Janeiro, Le Géant Couché) - Jean Baptiste Debret
Bico do Papagaio, Cabo Frio, Costa do Rio de Janeiro, Gigante Deitado, Brasil (Le Pic de Tenérife, Le Cap Frio, Côte de Rio de Janeiro, Le Géant Couché) - Jean Baptiste Debret
Estado do Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 2", P. 01 e 02
Gravura
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