domingo, 2 de junho de 2019

Bijou-Theatre, A Primeira Sala de Cinema de São Paulo, Brasil - Aurélio Becherini


Bijou-Theatre, A Primeira Sala de Cinema de São Paulo, Brasil - Aurélio Becherini
São Paulo - SP
Fotografia


Rua de São João em 1912, onde vemos do lado esquerdo o Bijou Salão e o Bijou Theatre. Bonde, luminárias em tirante e elegância.

A São Paulo mais gentil, somente em fotos como essa.

Inaugurado em 1907, o primeiro cinema de São Paulo abria suas portas. Com capacidade para 400 espectadores, o Bijou Theatre ficava na então Rua São João – na década seguinte transformada em avenida –, na altura de onde foi erguido posteriormente o Cine Central, depois, nesse trecho, cruzando com a avenida São João, passou a avenida Prestes Maia e hoje se encontra o Vale do Anhangabaú.

O endereço já tinha tradição para o entretenimento. Em 1898, ali funcionava um boliche, que depois virou um teatrinho. Então os exibidores Francisco Serrador e Antonio Gadotti fizeram o cinema.

O ambiente contava com 15 ventiladores e um requintado botequim. A trilha sonora dos filmes era garantida pelo acompanhamento de um sexteto. Durante a semana, as sessões ocorriam às 18h30. Aos domingos, às 13h30 e às 19h30. Naquela época, os filmes eram curtos, de pouco mais de 10 minutos. Em média, uma sessão mostrava cinco filmes. A maior parte da produção vinha da Europa – cerca de dois terços do total. O restante era norte-americana.

A Dama das Camélias, Macbeth, Raio de Luz Libertador, O Fim do Mundo e Sevilha são alguns dos filmes que estrearam na cidade na telona da Rua São João.

Com o Bijou, Serrador se transformou em um grande empresário do entretenimento. Ele já era um conhecido distribuidor de filmes e exibidor ambulante em São Paulo. Então passa a ser um empresário com diversas filiais, montando uma rede de cinemas – que chegou a ter 35 unidades, em diversas cidades.

No início dos anos 1910, o Bijou Theatre ganhou um anexo, o Bijou Salão, dobrando sua capacidade total de público para 800 pessoas. Mesmo com tanto glamour, o fim estava próximo. Com a reforma do Vale do Anhangabaú e da Avenida São João, o Bijou foi condenado pelo progresso. Acabou demolido no fim de 1914.

Bijou-Theatre, A Primeira Sala de Cinema de São Paulo, Brasil


Bijou-Theatre, A Primeira Sala de Cinema de São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Um dos maiores hobbies dos paulistanos, sem sombra de dúvidas, é o amor pelos cinemas e toda a magia que essa arte traz. Entretanto, muitos desconhecem a história da primeira sala de cinema da nossa cidade. A primeira sala de cinema permanente da cidade foi inaugurada no ano de 1907 e ficava na Rua São João (no ano seguinte seria elevada à condição de avenida). Seu nome era Cine Bijou-Theatre e possuía capacidade para 400 lugares.

O endereço do cinema, inclusive, já era conhecido como um ponto de diversão da cidade, afinal, em 1898 funcionava um boliche que, mais tarde, fora transformado em um teatro que era chamado de Eden Theatro.
O edifício foi adaptado por Francisco Serrador e Antônio Gadotti, empresários que transformaram o antigo teatro e, em 16 de novembro de 1907, ofereceram ao público o primeiro espaço cinematográfico da cidade. A estrutura ainda guardava algumas curiosidades, como 15 ventiladores e um pequeno bar em seu interior.
A trilha sonora dos filmes exibidos era acompanhada por um pequeno grupo musical, composto por seis artistas. Na época os filmes possuíam duração diferente sendo que, em média, eles tinham 10 minutos de história. A sessão costumava mostrar 5 filmes por vez e, claro, a maior parte do acervo vinha da Europa.
Filmes como: A Dama das Camélias, Macbeth, Raio de Luz Libertador, O Fim do Mundo e Sevilha são foram alguns dos títulos que chegaram a São Paulo pelas telas do Bijou.
O jornal “O Comércio de São Paulo”, de 17/11/1907 escreveu que:
“Inaugurou-se ontem estava nova casa de espetáculos – o antigo Eden Theatre – completa e luxuosamente reformado. Realizou-se por essa ocasião, exibição especial do Cinematógrafo Richebourg, para a imprensa e convidados. Em seguida, o empresário Francisco Serrador, que explorará esse gênero de diversões naquele elegante teatrinho, ofereceu a todas as pessoas presentes fina mesa de doces”.

Com esse empreendimento, inclusive, um de seus donos, Serrador, se tornou um dos mais importantes empresários do entretenimento da cidade. Antes era um exibidor de filmes ambulante e, depois do Bijou, virou o dono de uma rede que chegou a ter 35 unidades.
Antes de ser demolido, em 1914, o Bijou ainda ganharia um anexo, o Bijou Salão, que dobrou sua capacidade para 800 pessoas. Era um empreendimento glamoroso que acabou falindo graças à reforma do Anhangabaú e da Avenida São João.

Fonte : http://www.saopauloinfoco.com.br/bijou-theatre/


Avenida 9 de Julho, São Paulo, Brasil


Avenida 9 de Julho, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Quem diria que houve um tempo em que crianças brincavam de amarelinha em plena Avenida 9 de Julho...
No plano médio, o viaduto Martinho Prado e à esquerda, a sinagoga Beth-El, que foi projetada em 1929 por Samuel Roder, a convite das famílias Klabin, Lafer, Segall e Feffer.

sábado, 1 de junho de 2019

Ponte das Bandeiras, São Paulo, Brasil

Ponte das Bandeiras, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Com 25 metros de altura, as torres da Ponte das Bandeiras funcionam como mirantes. Inaugurados em 1942 para ser o “portal norte de entrada da cidade”, esses monumentos serviam para monitorar competições aquáticas no Rio Tietê, quando ele ainda era limpo e navegável. Os fiscais de prova deram lugar aos de trânsito.

Fontana di Trevi, Roma, Itália




Fontana di Trevi, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia - Cartão Postal


Fontana di Trevi (em português Fonte de Trevi) é a maior (cerca de 26 metros de altura e 20 metros de largura) e mais ambiciosa construção de fontes barrocas da Itália e está localizada no rione Trevi, em Roma. A fonte está encostada na fachada do Palazzo Poli.
A fonte situava-se no cruzamento de três estradas (tre vie), marcando o ponto final do Acqua Vergine, um dos mais antigos aquedutos que abasteciam a cidade de Roma. No ano 19 a.C., supostamente ajudados por uma virgem, técnicos romanos localizaram uma fonte de água pura a pouco mais de 22 quilômetros da cidade (cena representada em escultura na própria fonte, atualmente). A água desta fonte foi levada pelo menor aqueduto de Roma, diretamente para os banheiros de Marco Vipsânio Agripa e serviu a cidade por mais de 400 anos.
O "golpe de misericórdia" desferido pelos invasores godos em Roma foi dado com a destruição dos aquedutos, durante as Guerras Góticas. Os romanos durante a Idade Média tinham de abastecer-se da água de poços poluídos, e da pouco límpida água do rio Tibre, que também recebia os esgotos da cidade.
O antigo costume romano de erguer uma bela fonte ao final de um aqueduto que conduzia a água para a cidade foi reavivado no século XV, com o Renascimento. Em 1453, o papa Nicolau II, determinou que fosse consertado o aqueduto de Acqua Vergine, construindo ao seu final um simples receptáculo para receber a água, num projeto feito pelo arquiteto humanista Leon Battista Alberti.
Em 1629, o papa Urbano VIII achou que a velha fonte era insuficientemente dramática e encomendou a Bernini alguns desenhos, mas quando o papa faleceu o projeto foi abandonado. A última contribuição de Bernini foi reposicionar a fonte para o outro lado da praça a fim de que esta ficasse defronte ao Palácio do Quirinal (assim o papa poderia vê-la e admirá-la de sua janela). Ainda que o projeto de Bernini tenha sido abandonado, existem na fonte muitos detalhes de sua ideia original.
Muitas competições entre artistas e arquitetos tiveram lugar durante o Renascimento e o período Barroco para se redesenhar os edifícios, as fontes, e até mesmo a Scalinata di Piazza di Spagna (as escadarias da Praça de Espanha). Em 1730, o papa Clemente XII organizou uma nova competição na qual Nicola Salvi foi derrotado, mas efetivamente terminou por realizar seu projeto. Este começou em 1732 e foi concluído em 1762, logo depois da morte de Clemente, quando o Netuno de Pietro Bracci foi afixado no nicho central da fonte.
Salvi morrera alguns anos antes, em 1751, com seu trabalho ainda pela metade, que manteve oculto por um grande biombo. A fonte foi concluída por Giuseppe Pannini, que substituiu as alegorias insossas que eram planejadas, representando Agrippa e Trívia, as virgens romanas, pelas belas esculturas de Netuno e seu séquito.
A fonte foi restaurada em 1998; as esculturas foram limpas e polidas, e a fonte foi provida de bombas para circulação da água e sua oxigenação.
A fonte passou pela maior reforma em 252 anos em 2014 e 2015. A restauração da Fontana di Trevi foi a primeira de uma série de restaurações financiadas pela Fendi e seu programa "Fendi for Fountains", que visa a conservação e valorização de algumas fontes históricas de Roma, através de constante suporte ao patrimônio histórico-artístico da capital italiana.
Depois de 17 meses de obras, a fonte reabriu em 3 de novembro de 2015 com um sistema moderno que permite que a água possa escorrer sem danificar o mármore da escultura. O sistema de iluminação artística também foi revisto e melhorado.
Claudio Parisi Presicce, superintendente romano, e o presidente da casa de moda Fendi, Pietro Beccari, que financiou o projeto com um donativo de 2,2 milhões de euros, inauguraram a fonte com o gesto tradicional: atirar uma moeda à água enquanto se formula um desejo.
Existe a tradição de atirar uma moeda para a fonte para a realização de um desejo. A maior parte dos turistas desejam regressar a Roma. Em 2016 foram recolhidos um milhão e meio de euros que foram usados em projetos de beneficência.
Em 1964, foi lançado o filme que leva seu nome Fontana di Trevi - filmado pelo diretor Carlo Campogalliani.
O monumento foi o cenário de uma das cenas mais famosas do cinema italiano: em La Dolce Vita de Federico FelliniAnita Ekberg entra na água e convida Marcello Mastroianni a fazer o mesmo.
Precedentemente, a fonte foi o cenário do filme estadunidense Three Coins in the Fountain, onde a fonte do título é a própria Fontana di Trevi.
Em Tototruffa 62, Totò tenta vender a fonte a um turista.

Palácio Legislativo, Montevidéu, Uruguai

Palácio Legislativo, Montevidéu, Uruguai
Montevidéu - Uruguai
Fotografia

Palácio Legislativo, Montevidéu, Uruguai

Palácio Legislativo, Montevidéu, Uruguai
Montevidéu - Uruguai
Fotografia - Cartão Postal



The Legislative Palace (SpanishPalacio Legislativo) in MontevideoUruguay, is the site where the Uruguayan parliament meets.
The construction of this building started in 1904 sponsored by the government of President José Batlle y Ordoñez. The building has 27 different colors of Marble. All from extracted from Uruguayan quarries.
It was designed by Italian architects Vittorio Meano and Gaetano Moretti, who planned the building's interior that is covered with marble. Among the notable contributors to the project was sculptor José Belloni, who created numerous reliefs and allegorical sculptures for the building.
The building was inaugurated on August 25th, 1925 to commemorate the 100th anniversary of the Declaration of Independence. The inauguration was presided over by President José Serrato; before then, the Uruguayan parliament assembled at the Montevideo Cabildo."

The building was declared a National Historic Monument in 1975 by the government of President Juan María Bordaberry.

Fontana di Trevi, Roma, Itália

Fontana di Trevi, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotogarfia - Cartão Postal

Fontana di Trevi, Roma, Itália

Fontana di Trevi, Roma, Itália
Roma - Itália
Fotografia

Atrações Turísticas, Montevidéu, Uruguai




Atrações Turísticas, Montevidéu, Uruguai
Montevidéu - Uruguai
Fotografia - Cartão Postal