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segunda-feira, 17 de junho de 2019
Pano de Boca Executado no Teatro da Corte para a Representação do Aparato à Ocasião do Coroamento de Dom Pedro I, Rio de Janeiro, Brasil (Rideau d'Avant Scéne Exécuté au Théatre de la Cour, Pour la Réprésentation d'Apparat, : à l'Occasion du Couronnement de l'Empereur D. Pedro 1er) - Jean Baptiste Debret
Pano de Boca Executado no Teatro da Corte para a Representação do Aparato à Ocasião do Coroamento de Dom Pedro I, Rio de Janeiro, Brasil (Rideau d'Avant Scéne Exécuté au Théatre de la Cour, Pour la Réprésentation d'Apparat, : à l'Occasion du Couronnement de l'Empereur D. Pedro 1er) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 72
Gravura
Cerimônia de Sagração de Dom Pedro I, Imperador do Brasil, no Rio de Janeiro, 1 de Dezembro 1822, Brasil (Cérémonie de Sacre de D. Pedro 1er. Empereur du Brésil : à Rio de Janeiro, Le 1er. Decembre 1822) - Jean Baptiste Debret
Cerimônia de Sagração de Dom Pedro I, Imperador do Brasil, no Rio de Janeiro, 1 de Dezembro 1822, Brasil (Cérémonie de Sacre de D. Pedro 1er. Empereur du Brésil : à Rio de Janeiro, Le 1er. Decembre 1822) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 71
Gravura
Aclamação de Dom Pedro I, Imperador do Brasil, no Campo de Santana, Rio de Janeiro, Brasil (Acclamation de Don Pédro 1er. Empereur du Brésil; Au Camp de Stª. Anna, à Rio-de-Janeiro) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 70
Gravura
Nota do blog: Em 12 de outubro de 1822, o príncipe Pedro de Alcântara foi aclamado Imperador Perpétuo e Constitucional do Brasil, recebendo o título de Pedro I. A cerimônia ocorreu no Campo de Santana, centro do Rio de Janeiro, que por isso passou a se chamar Campo da Aclamação. A data escolhida era especial. Era o aniversário de Pedro I, que assumiu o trono brasileiro quando completava 24 anos de idade.
Partida da Rainha para Embarcar no Navio Real Destinado a Conduzir sua Corte à Lisboa, Rio de Janeiro, Brasil (Départ de la Reine : Pour se Rendre à Bord du Vaisseau Royal Destiné à Conduire sa Cour à Lisbonne) - Jean Baptiste Debret
Partida da Rainha para Embarcar no Navio Real Destinado a Conduzir sua Corte à Lisboa, Rio de Janeiro, Brasil (Départ de la Reine : Pour se Rendre à Bord du Vaisseau Royal Destiné à Conduire sa Cour à Lisbonne) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 69
Gravura
Aceitação Provisória da Constituição de Lisboa no Rio de Janeiro, 1821, Brasil (Acceptation Provisoire de la Constitution de Lisbonne, : à Rio de Janeiro, en 1821) - Jean Baptiste Debret
Aceitação Provisória da Constituição de Lisboa no Rio de Janeiro, 1821, Brasil (Acceptation Provisoire de la Constitution de Lisbonne, : à Rio de Janeiro, en 1821) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 68
Gravura
Cortejo de Batismo da Princesa Real Dona Maria da Glória, Rio de Janeiro, Brasil (Cortége du Baptème de la Princesse Royale : Dª. Maria da Gloria, à Rio de Janeiro) - Jean Baptiste Debret
Cortejo de Batismo da Princesa Real Dona Maria da Glória, Rio de Janeiro, Brasil (Cortége du Baptème de la Princesse Royale : Dª. Maria da Gloria, à Rio de Janeiro) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 67
Gravura
Plantas e Elevações de Duas Mansões, Uma na Cidade e Outra no Campo, Rio de Janeiro, Brasil (Plans et Elévations de Deux Grandes Maisons : L'Une de Ville et l'Autre de Campagne) - Jean Baptiste Debret
Plantas e Elevações de Duas Mansões, Uma na Cidade e Outra no Campo, Rio de Janeiro, Brasil (Plans et Elévations de Deux Grandes Maisons : L'Une de Ville et l'Autre de Campagne) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 66
Gravura
Plantas e Elevações de Duas Pequenas Casas, Uma na Cidade e Outra no Campo, Rio de Janeiro, Brasil (Plans et Elévations de Deux Petites Maisons : L'Une de Ville et l'Autre de Campagne) - Jean Baptiste Debret
Plantas e Elevações de Duas Pequenas Casas, Uma na Cidade e Outra no Campo, Rio de Janeiro, Brasil (Plans et Elévations de Deux Petites Maisons : L'Une de Ville et l'Autre de Campagne) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 65
Gravura
Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro Aberto em 15 de Novembro de 1826, Brasil (Académie Impériale des Beaux Arts de Rio de Janeiro : Ouverte à l'Étude le 15 Novembre 1826) - Jean Baptiste Debret
Rio de Janeiro - RJ
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 64
Gravura
Texto 1:
O dia 12 de agosto de 1816 é um marco para o ensino das artes no Brasil. Nessa data, um decreto de d. João VI criou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Com essa medida, a educação artística foi oficialmente implantada em nosso país.
A fundação da escola estava inserida nos esforços para estabelecer instituições aos moldes europeus no Brasil, recém-elevado à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. Mas a Escola só começou a funcionar após a independência. A instalação definitiva ocorreu em 5 de novembro de 1826, quando recebeu o nome de Academia Imperial de Belas Artes.
O corpo de professores foi formado por um grupo de artistas que ficou conhecido como “Missão Francesa”, que incluía nomes como Jean-Baptiste Debret, Nicolas-Antoine Taunay e Grandjean de Montigny.
Com a República, a Academia Imperial de Belas Artes passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes (ENBA). Em 1931, a instituição foi incorporada à Universidade do Rio de Janeiro, que se tornou a Universidade do Brasil em 1937. Em 1965, a Universidade do Brasil foi renomeada Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a ENBA passou a se chamar Escola de Belas Artes (EBA).
Texto 2:
A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios foi criada pelo decreto de 12 de agosto de 1816, com a finalidade de promover e difundir o ensino de conhecimentos considerados como indispensáveis para a “comodidade e civilização dos povos”, abrangendo áreas como agricultura, mineralogia, indústria e comércio.
Os estudos realizados na escola eram voltados para as atividades cuja prática e utilidade dependiam de conhecimentos teóricos das artes e das ciências naturais, físicas e exatas. Para isso, foram empregados alguns profissionais estrangeiros que, segundo o decreto mencionado, buscaram a proteção real de d. João para se dedicarem ao ensino. Na relação que acompanhou o ato figuravam os nomes de Joaquim Lebreton, Pedro Dellon, Jean-Baptiste Debret, pintor histórico, Nicolas-Antoine Taunay, pintor, Auguste-Marie Taunay, escultor,Auguste-Henri-Victor Grandjean de Montigny, arquiteto, Charles-Simon Pradier, gravador, François Ovide, professor de mecânica, Charles-Henri Levasseur, Louis Meunié e François Bonrepos, com as respectivas pensões que seriam concedidas pela Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.
Em razão dos acontecimentos políticos na França após a derrota de Napoleão em Waterloo, em 1815, vários artistas e pessoas ligadas à arte e aos serviços oficiais do governo francês buscaram outros meios para desenvolver seus trabalhos, como o secretário perpétuo da Classe de Belas Artes do Instituto da França e administrador das Obras de Arte no Museu do Louvre, Joaquim Lebreton. Após conhecer os relatos de Alexander Humboldt, correspondente estrangeiro do instituto, sobre a possibilidade de progresso artístico na América portuguesa, Lebreton propôs ao marquês de Marialva, d. Pedro José Joaquim Vito de Menezes Coutinho, representante de Portugal em Paris, um plano para o estabelecimento de uma Academia de Belas Artes no Brasil.
Depois de muitas negociações com representantes brasileiros, Lebreton e um conjunto de profissionais por ele recrutados viajaram para o Brasil, sendo acolhidos por Antônio de Araújo e Azevedo, conde da Barca , que intercedeu pela criação da escola junto ao príncipe regente. Nesse primeiro grupo, ainda foram incorporados o mestre-serralheiro Nicolas Magliori Enout, o mestre-ferreiro Jean-Baptiste Level, os carpinteiros e armadores de carros Louis-Joseph Roy e Hippolyte Roy, e os surradores de peles e curtidores Pilité e Fabre.
A ideia de organizar uma escola que abrigasse estudos científicos, de belas-artes e de ofícios mecânicos estava de acordo com a indistinção que havia, no início do século XIX, entre as belas-artes e as artes mecânicas, e com a valorização das artes relacionadas aos ofícios. Os estudos desses diversos campos do saber destinavam-se a atender os interesses do Estado, com o objetivo de preparar homens para os empregos públicos, além de formar especialistas em atividades técnicas como construção naval e arquitetura, até então inexistentes no Brasil. O projeto inicial de Lebreton visava estabelecer no país uma instituição nos moldes franceses dos séculos XVII e XVIII. Contudo, o decreto de 1816 não chegou a ser implantado e a escola não funcionou, levando os profissionais a lecionarem para um reduzido número de alunos ou a procurarem outras atividades sob proteção régia.
Posteriormente, o decreto de 23 de novembro de 1820 mandou estabelecer a Real Academia de Desenho, Pintura, Escultura e Arquitetura Civil, afastando-se do projeto inicial de 1816, que abrangia mais áreas de conhecimento. Determinava-se que os lugares de professores e substitutos seriam ocupados pelos artistas estrangeiros que recebiam pensão oficial, por aqueles que se distinguissem no exercício e perfeição das referidas artes, e mais pessoas necessárias, cujos trabalhos e ensino seriam realizados em conformidade com os estatutos, que não chegariam a ser expedidos.
No entanto, na mesma data, um novo decreto mandou principiar com outro nome – Academia das Artes – as aulas de pintura, desenho, escultura e gravura previstas pelo decreto de 12 de agosto de 1816, estabelecendo, ainda, aulas de arquitetura e mecânica, juntamente com as de botânica e química que já existiam, representando um retorno ao primeiro projeto. Em seguida, apresentava uma relação com as pessoas empregadas, em que apareciam, como lente de desenho e encarregado das aulas, o retratista português Henrique José da Silva, em substituição a Joaquim Lebreton, falecido em 1819; como secretário, Luís Rafael Soyer; como lente de pintura de paisagem, Nicolas-Antoine Taunay; como lente de pintura histórica, Jean-Baptiste Debret; de escultura, Auguste Taunay; de arquitetura, Henri-Victor Grandjean de Montigny; e de mecânica, François Ovide. Na lista de pensionários de desenho e pintura, figuravam Simplício Rodrigues da Silva, José de Christo Moreira e Francisco Pedro do Amaral; de escultura, Marc Ferrez; e de gravura, Zephérin Ferrez. No entanto, mais uma vez, a Academia das Artes não saiu do papel. Somente em 1826, ela foi aberta e seus estatutos executados, sob a denominação de Academia Imperial de Belas Artes.
Ministros e Senador, Brasil (Ministres et Senateur) - Jean Baptiste Debret
Ministros e Senador, Brasil (Ministres et Senateur) - Jean Baptiste Debret
Brasil
Faz Parte do livro "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, Volume 3", P. 63
Gravura
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