quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Casa Número Um, São Paulo, Brasil






























Casa Número Um, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Casa Número Um é uma residência histórica localizada no centro da cidade de São Paulo, Brasil, conhecida por se localizar no nº 1 da antiga rua do Carmo, sendo na atual Rua Roberto Simonsen no 136-B, a Casa nº 1 é um sobrado de três andares construído onde existiu uma casa de taipa de pilão, seu primeiro proprietário segundo registros de 1689 foi Francisco Dias, com sua morte o imóvel foi vendido para o bandeirante Gaspar de Godoy Moreira, com isso a família fez a casa de moradia.
Em 1855 foi transformada no colégio Ateneu Paulistano e, com a morte de seu último diretor, foi vendida ao Major Benedito Antônio da Silva, responsável pela construção em alvenaria, sendo assim até hoje.
Seu nome deriva do fato de estar situada no n.º 1 da antiga Rua do Carmo (atual Rua Roberto Simonsen, n.º 136-B). O sobrado de três andares, erguido no século XIX sobre a antiga estrutura das fundações de taipa de pilão de um imóvel do século XVII, constitui um dos últimos remanescentes da arquitetura residencial urbana oitocentista na cidade de São Paulo. Ao longo da história, o imóvel serviu de sede a diversas instituições públicas e privadas. Entre elas, foi moradia de seu primeiro proprietário, segundo registros de 1689, Francisco Dias, após a sua morte o imóvel foi vendido para Gaspar de Godoy Moreira, que era um bandeirante, cujos filhos e descendentes usaram a casa como moradia. Desde a década de 1970 encontra-se em poder da prefeitura de São Paulo, tendo abrigado o Arquivo Histórico Municipal entre 1990 e 2000.
A Casa Número Um é uma das treze edificações históricas que compõem o Museu da Cidade de São Paulo, abrigando o núcleo administrativo desta instituição, ao lado do Solar da Marquesa de Santos, do Beco do Pinto e do Museu Padre Anchieta. Hoje, a residência é sede do acervo iconográfico da prefeitura ("Casa da Imagem"), estruturada pela Secretaria Municipal de Cultura, como uma instituição voltada à memória fotográfica da capital paulista.
O imóvel, conhecido pelo nome de Casa Número Um, encontra-se situado no mesmo local onde existiu, até o ano de 1870, uma casa de taipa de pilão (característica de todas as construções paulistas dos séculos XVI, XVII, XVIII e metade do XIX), erguida no século XVII. Segundo um documento de 1689, essa residência pertencia a Francisco Dias. Conforme registrado pelo inventário referente ao espólio do proprietário, a residência foi vendida, após a sua morte, ao bandeirante Gaspar de Godói Moreira. Posteriormente, como referido pelo inventário aberto em 1714, o imóvel passou aos filhos e descendentes do bandeirante, que sempre o utilizaram como moradia. O último deles foi o padre Antonio Maria de Moura, falecido em 1842.
Por falta de interesse dos herdeiros posteriores, o imóvel permaneceu abandonado por treze anos. Foi então que, em 1855, por iniciativa de Júlio Mariano Galvão de Moura, descendente do padre Antonio, foi instalado no imóvel o colégio Ateneu Paulistano. Por fim, após a morte de Júlio Mariano, a casa foi vendida a seu último proprietário, o major da Guarda Nacional, Benedito Antônio da Silva. Este foi o major responsável pela atual construção da "Casa Número Um".
A ausência de documentos não permite afirmar com certeza se houve ou não a demolição da antiga residência. No entanto, referências iconográficas de 1870 mostram que existia no local um sobrado de três pavimentos, assim como hoje, de estilo indefinido. Por isso, é provável que o major Benedito tenha aproveitado a estrutura das fundações em taipa de pilão do imóvel antigo, erguendo sobre este novas paredes em alvenaria de tijolos. A nova construção empregou ainda materiais que se tornariam comuns na arquitetura paulistana do período, como as esquadrias de pinho-de-riga e cobertura de telha tipo francesa.
No fim do século XIX, em 1890, o imóvel serviu de sede à Estação Central de Urbanos e à Sociedade de Imigração. Já em 1894, após ser adquirido pelo Governo do Estado de São Paulo, o edifício passou a abrigar a sede da Companhia de Gás de São Paulo, que permaneceu no imóvel até o ano de 1910. Desta data até 1924, abrigou diversos órgãos da polícia estadual, tais como a Chefatura de Polícia, o Gabinete de Investigações e Capturas, o Gabinete Médico Legal e a Primeira Delegacia Auxiliar de Polícia. A casa seguiu como propriedade da polícia de São Paulo até 1970, tendo passado por diversas reformas e reparos de urgência ao longo desse período.
Entre 1971 e 1974, já em poder da Prefeitura de São Paulo, o imóvel teve seu direito de uso cedido a duas instituições privadas, o Instituto Genealógico Brasileiro e a Academia Paulista de Direito. Em 1976, após dois anos abandonada, a casa passou a ser objeto de estudo para elaboração de um projeto de restauro, a cargo dos técnicos do Departamento do Patrimônio Histórico da recém-criada Secretaria Municipal de Cultura. Foi nesse ano instalado um projeto de restauração em que resultou na decapagem de muitas camadas de pintura, permitindo a descoberta de informações das diversas remodelagens do edifício, bem como, a descoberta de pinturas decorativas que puderam ser recuperadas. Os trabalhos incluíram a prospecção das alvenarias e forros, permitindo levantar informações sobre as várias remodelações sofridas pelo edifício e a descoberta de pinturas murais em diversos cômodos. As obras de restauro foram concluídas em julho de 1980 e o imóvel passou a sediar o Departamento do Patrimônio Histórico e, posteriormente, o Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura.
Em 1985, a Casa Número Um foi interditada para realização de obras de emergência, que, entretanto, só foram iniciadas três anos mais tarde. Em 1990, o edifício passou a servir como sede do Arquivo Histórico Municipal, que ocupou o espaço por dez anos. Durante esta última reforma, substituiu-se todo o madeiramento comprometido e as ferragens externas e procedeu-se à reconstrução de uma parede que havia ruído em 1985. O piso de cerâmica tipo "lajotão" também foi trocado por outro de alta resistência e as ferragens das esquadrias externas foram recuperadas. Uma clarabóia em ferro anodizado e vidro foi construída no pátio interno.
Em 2006, foi elaborado um novo projeto de arquitetura, conservação e restauro para a Casa Número Um. As obras foram iniciadas em 2009 e finalizadas em novembro de 2011, quando a edificação foi entregue ao público e aberta para visitação gratuita.
Com a criação do Museu da Cidade de São Paulo em 1993, a "Casa Número Um" passou a integrar a rede de edificações históricas que compõem a instituição. O imóvel hoje abriga o núcleo conceitual e administrativo da rede, função partilhada com as edificações vizinhas (Solar da Marquesa de Santos e Beco do Pinto) e também a Casa da Imagem, instituição responsável pela ampliação, preservação e guarda do acervo iconográfico da prefeitura de São Paulo composto por uma coleção de cerca de 84 mil fotografias.
A edificação da Casa Número Um é bastante diferenciada, comparada às outras residências da cidade de São Paulo. Isso acontece justamente por sua aparência ser semelhante aos chalés, uma das manifestações do Ecletismo na capital.
Os chalés surgiram na Europa, sob o romantismo do início do século XIX, e inspiravam-se nas casas campestres das regiões alpinas, como a Suíça, por exemplo. Já no Brasil, os chalés não fazem parte da idealização romântica da vida agrária, mas sim da paisagem urbana através de edifícios ostentando telhados lambrequinados, típicos dessa linguagem arquitetônica.
A Casa Número Um é um sobrado de três andares, implantado no alinhamento do lote, sem recuos laterais. O telhado apresenta empena frontal sob a forma reduzida de uma água-furtada lambrequinada a rematar o frontispício. As paredes da casa são de alvenaria de tijolos autoportantes.
A fachada da residência pode receber um destaque pelos balcões corridos com guarda-corpo de serralheria trabalhada, as envasaduras de arco pleno do térreo, os caixilhos de pinho-de-riga, as portas de madeira almofadada e, principalmente, pelos lambrequins de madeira do telhado.
Já os ambientes internos merecem destaques por ainda guardarem parte de suas antigas características originais, como pisos de ladrilho hidráulico ou assoalhado, forro saia e camisa, escada de madeira com balaustrada e as pinturas nas paredes, que apesar de descasadas ainda estão muito bem distinguíveis.
A Casa Número Um possui uma proteção patrimonial (Decreto 26.818/88) que tombou todo o conjunto de prédios no entorno do Pátio do Colégio. Essa proteção foi conferida por Jânio da Silva Quadros, à época prefeito do município de São Paulo, com o argumento de que era um dever público preservar locais de valor histórico, assim como o seu entorno. Sendo assim, tendo em vista o potencial ambiental do Pátio do colégio, o seu patrimônio edificado, os aspectos históricos e paisagísticos, a importância arquitetônica por ser um edifício erguido há mais de um século e apresentar uma dimensão simbólica referente ao marco inicial paulistano, o Pátio do Colégio e o seu entorno foi tombado.
A Casa Número Um faz parte deste entorno, entretanto a edificação em si encontra-se em processo de tombamento pelo Conpresp desde 1992.
Atualmente, a Casa Número Um é também a Casa da Imagem. Essa integração começou a acontecer em 2006, quando a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, deu início à estruturação da Casa da Imagem. Foi então que as obras começaram no ano de 2009 e foram finalizadas em 2011, ano em que a Casa foi aberta ao público para visitação gratuita dos interessados.
A Casa da Imagem é uma instituição direcionada à memória fotográfica da cidade de São Paulo. Ou seja, ela funciona como o Acervo Iconográfico da capital e promove a preservação, pesquisa e difusão das fotografias. Além disso, a residência também desenvolve ações para manter na memória do público algumas imagens documentais da cidade. A Casa da Imagem é vinculada ao Museu da Cidade de São Paulo, onde integra as Treze Edificações Históricas que representam a evolução das diversas técnicas de construção da cidade.
Com o intuito de valorizar e tornar os acervos fotográficos acessíveis, a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal de Cultura desenvolveu um amplo programa. Ao todo, são cerca de 84 mil fotografias que foram passadas por uma detalhada intervenção de conservação preventiva e foram guardadas em reserva técnica especialmente projetada para sua tipologia, segundo padrão internacional.
Para abrigar a Casa da Imagem, a Casa Número Um sofreu obras de restauro, que incluíram a reparação integral da parte estrutural, adaptação para acessibilidade, rede de lógica e telefonia, instalação do reservatório para combate a incêndio e intervenções nas pinturas ornamentais internas. Portanto, hoje, a Casa ainda abriga características da construção original, mas foi atualizada para necessidades de hoje em dia.
Conhecida por se situar ao nº 1 da antiga Rua do Carmo, atual Rua Roberto Simonsen, a Casa nº 1 é um sobrado de três andares construído onde antes existia uma casa de taipa de pilão.
Seu primeiro proprietário, segundo registros de 1689, foi Francisco Dias. Após sua morte, o imóvel foi vendido ao bandeirante Gaspar de Godoy Moreira, cujos filhos e descendentes fizeram uso da casa como moradia.
Em 1855 foi transformada no Colégio Ateneu Paulistano e, após a morte de seu último diretor, foi vendida ao Major Benedito Antônio da Silva, responsável pela construção em alvenaria, preservada até os dias de hoje.
A nova construção aproveitou, provavelmente, a antiga estrutura das fundações de taipa de pilão. Sobre ela ergueram novas paredes em alvenaria de tijolos. Outros materiais utilizados em sua construção como o pinho-de-riga nas esquadrias, e a telha tipo francesa na cobertura, tornaram-se comuns nas construções paulistanas desse período.
Em 1890 foi sede da Estação Central de Urbanos e da Sociedade de Imigração. Quatro anos mais tarde, o imóvel foi adquirido pelo Governo do Estado e passou a abrigar escritórios da Cia. de Gás até o ano de 1910. Em seguida, durante quatorze anos, a casa abrigou vários órgãos ligados à polícia, como a Chefatura de Polícia, o Gabinete de Investigações e Capturas, o Gabinete Médico Legal e a Primeira Delegacia Auxiliar de Polícia. Até o ano de 1970, a casa foi propriedade da Polícia tendo passado, ao longo desse tempo, por várias reformas e reparos de urgência. Entre 1971 e 1974, já sob administração municipal, o imóvel foi utilizado por duas instituições culturais: o Instituto Genealógico Brasileiro e a Academia Paulista de Direito.
Em 1976, foi elaborado pelos técnicos do Departamento do Patrimônio Histórico, um projeto de restauro que incluiu a decapagem de sucessivas camadas de pintura e a prospecção da alvenaria e forros, que possibilitaram o levantamento de informações sobre as diversas remodelações do edifício, correspondentes às diferentes ocupações, e a descoberta de pinturas decorativas que foram recuperadas. Com a conclusão das obras de restauro, a Casa nº 1 foi inaugurada em julho de 1980, abrigando a sede do DPH e, posteriormente, o Gabinete da Secretaria Municipal de Cultura. Interditado para obras de emergência em 1985, que foram realizadas somente a partir de 1988, o prédio foi ocupado, em 1990, pela Divisão do Arquivo Histórico Municipal, que ali permaneceu durante dez anos.
Atualmente, a casa recebe exposições de fotografia e arte. Nos fundos possui um pátio bem agradável, silencioso e com árvores que dão uma sombra deliciosa.

Largo do Palácio, 1924, São Paulo, Brasil

Largo do Palácio, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: O prédio a esquerda, a antiga Estação Central de Polícia, já não existe mais. Foi demolido junto com o antigo Palácio do Governo. Do lado do prédio já demolido, a sua direita e pouco visível na foto, fica a Casa Número Um, o Beco do Pinto e o Solar da Marquesa de Santos.


AC Cars Ace Bristol Roadster 1958, Inglaterra





















AC Cars Ace Bristol Roadster 1958, Inglaterra
Fotografia


1958 AC Ace-Bristol Roadster
Chassis no. BEX495
•A landmark sports car in its most desirable specification
•Original left-hand drive US-market model
•Rare disc-braked model
•Overdrive transmission
•Recent professional restoration
"Of them all, the Ace was the truest sports car: it could be used for daily commuting or for high-speed long-distance touring, but it could also be driven to a race meeting, campaigned with distinction, and driven home again - even if that race was the Le Mans 24 Hours." - AC Heritage, Simon Taylor & Peter Burn.
The success of Cliff Davis's Tojeiro sports racer prompted AC Cars to put the design into production in 1954 as the Ace. The Davis car's pretty Ferrari 166-inspired barchetta bodywork was retained, as was John Tojeiro's twin-tube ladder frame chassis and Cooper-influenced all-independent suspension, but the power unit was AC's own venerable, 2.0-litre, long-stroke six. This overhead-camshaft engine originated in 1919 and with a modest 80bhp (later 100bhp) on tap, endowed the Ace with respectable, if not outstanding, performance.
In 1955 AC added a hardtop version - the fastback-styled Aceca - and both models became available from '56 with the more-powerful (up to 130bhp) Bristol six-cylinder engine. The 1,971cc Bristol six was based on that of the pre-war BMW 328, which featured an ingenious cylinder head, designed by Rudolf Schleicher, incorporating hemispherical combustion chambers and inclined valves without recourse to overhead, or twin, camshafts. Instead, the earlier BMW Type 319 engine's single block-mounted camshaft and pushrod valve actuation were retained, thus avoiding an expensive redesign. Two rocker shafts were employed, one situated above each bank of valves, giving the engine an external appearance almost indistinguishable from that of a twin-overhead-cam design. Downdraft inlet ports contributed to the motor's deep breathing, and its tune-ability made it a popular choice for British racing car constructors, most notably Cooper, during the 1950s. Externally, Bristol's clone of the BMW motor differed little from the German original, the most obvious difference being the adoption of SU, rather than Solex, carburettors part way through production. The most significant changes made by the Bristol designers were metallurgical, their utilisation of the highest quality materials contributing to greatly increased engine life.
The combination of a fine-handling chassis and a decent power-to-weight ratio - in Bristol-engined form the car could touch 120mph - helped the Ace to numerous successes in production sports car racing, arguably its finest achievement being a first-in-class and seventh overall finish at Le Mans in 1959. Indeed, its basic soundness and versatility were reflected in the fact that relatively few major changes were found necessary when the Ace was endowed with Ford V8 power to create the legendary Cobra.
Towards the end of production the Ace was also available with the 2.6-litre overhead-valve Ford Zephyr engine installed. Only 223 cars were delivered with the 2.0-litre AC engine compared with 463 Bristol-engined cars and a further 37 Ford-powered examples.
The car offered here – chassis number 'BEX495' - was manufactured in left-hand drive configuration for the United States market and shipped to Hap Dressel's AC Imports dealership in Arlington, Virginia on 1st October 1958. The Ace was owned by just one person throughout the majority of its life.
In 2018, the Ace returned home following complete 'last nut and bolt' restoration and was first registered in the UK on 1st June of that year. The restoration included a complete strip and rebuild of the (non-original but correct Type D) engine using Cosworth pistons, and the installation of a new stainless-steel exhaust system. The exterior and interior were likewise refurbished to the highest possible standards by recognised specialists, the former being repainted in Sage Green and the latter trimmed in tan leather. Fitted in period with the optional overdrive, this car also features a remote gearchange linkage, the latter a popular after-market upgrade at the time. There is a comprehensive file containing the restoration invoices and details of all the work carried out, and the car also comes with a handbook and a UK V5C Registration Certificate.
A classic of sports car design in its most desirable form, with the Bristol engine and overdrive transmission, this beautifully restored AC Ace is worthy of the closest inspection.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Ferrari 250 GT Cabriolet S2 Coachwork by Pininfarina 1960, Itália













Ferrari 250 GT Cabriolet S2 Coachwork by Pininfarina 1960, Itália
Fotografia


1960 Ferrari 250 GT Series II Cabriolet
Coachwork by Pininfarina
Chassis no. 2071 GT
Engine no. 2071 GT
•1 of only 100 Series II examples with disc brakes from new
•Unique coachwork boasting special-ordered '410 Superamerica side vents'
•Matching numbers example
•Long-term previous ownership (32 years)
•Recent bare metal respray to a high standard
•Marcel Massini report on file
By the early 1960s, road car production had ceased to be a sideline for Ferrari and was seen as vitally important to the company's future stability. Thus the 250, Ferrari's first volume-produced model, can be seen as critically important, though production of the first of the line - the 250 Europa, built from 1953 to '54 - amounted to fewer than 20. Before the advent of the Europa, Ferrari had built road-going coupés and convertibles in small numbers, usually to special customer order using a sports-racing chassis as the basis. Ghia and Vignale of Turin and Touring of Milan were responsible for bodying many of these but there was no attempt at standardisation for series production and no two cars were alike.
The introduction of the 250 Europa heralded a significant change in Ferrari's preferred coachbuilder; whereas previously Vignale had been the most popular carrozzeria among Maranello's customers, from now on Pinin Farina (later 'Pininfarina') would be Ferrari's number one choice, bodying no fewer than 48 out of the 53 Europa/Europa GTs built. Pinin Farina's experiments eventually crystallised in a new Ferrari 250 GT road car that was first displayed publicly at the Geneva Salon in March 1956. However, the Torinese Carrozzeria was not yet in a position to cope with the increased workload, resulting in production being entrusted to Carrozzeria Boano after Pinin Farina had completed a handful of prototypes.
The 250 GT featured the lighter and more compact Colombo-designed 3.0-litre V12 in place of its predecessor's bulkier Lampredi unit. Power output of the single-overhead-camshaft all-aluminium engine was 220bhp at 7,000rpm. Shorter in the wheelbase (by 200mm) than that of the Europa, the 250 GT chassis followed Ferrari's established practice, being a multi-tubular frame tied together by oval main tubes, though the independent front suspension now employed coil springs instead of the previous transverse leaf type. A four-speed all-synchromesh gearbox transmitted power to the live rear axle, while braking was looked after by hydraulic drums all round.
True series production began with the arrival of Pininfarina's 'notch back' Coupé on the 250 GT chassis, some 353 of which were built between 1958 and 1960 within the sequence '0841' to '2081'. However, the relatively small scale of production meant that cars could still be ordered with subtle variations according to customer choice, as well as enabling a handful of show cars and 'specials' to be constructed on the 250 GT chassis.
A number of prominent European coachbuilders offered a variety of body styles on the 250 GT chassis, with Scaglietti and Pininfarina producing elegant open-top spyder and cabriolet models. Exhibited at the 1957 Geneva Salon, the latter's first 250 GT Cabriolet, which, unusually, featured a Vintage-style cut-down driver's door, was snapped up by Ferrari works driver Peter Collins, who later had the car converted to disc brakes. After a handful of alternative versions had been built, series production began in July 1957, around 40 Series I Pininfarina Cabriolets being completed before the introduction of the Series II in 1959. Effectively an open-top version of the Pininfarina-built 250 GT Coupé, whose chassis and mechanicals it shared, the Cabriolet was built alongside its closed cousin until 1962. Overall design followed that of the Coupé, with short nose and long rear overhang, while a more-vertical windscreen provided greater headroom in the generously sized cockpit. As well as the aforementioned improvements to brakes and transmission, the Series II cars benefited from the latest, 240bhp V12 with outside sparkplugs, coil valve springs, and 12-port cylinder heads. The 250 GT was the most successful Ferrari of its time, production of all types exceeding 900 units, of which 200 were Series II Cabriolets like that offered here.
A number of important developments occurred during 250 GT production: the original 128C 3.0-litre engine being superseded by the twin-distributor 128D, which in turn was supplanted in 1960 by the outside-plug 128F engine which did away with its predecessor's Siamesed inlets in favour of six separate ports. On the chassis side, four-wheel disc brakes arrived late in 1959 and a four-speeds-plus-overdrive gearbox the following year, the former at last providing the 250 GT with stopping power to match its speed. More refined and practical than any previous road-going Ferrari, yet retaining the sporting heritage of its predecessors, the 250 GT is a landmark model of immense historical significance. Despite this, original survivors are relatively few, as many have been modified and converted into replicas of more exotic Ferraris such as the 250 GTO, Testarossa, etc.
According to the accompanying Massini Report, chassis number '2071' is the 66th of the 200 units built, and as a Series II car has the added advantage of disc brakes all round. Originally finished in the handsome combination of Grigio Argento with Nero interior, the Ferrari was sold new in 1960 via Jacques Swaters' Garage Francorchamps, the official Ferrari importer for Belgium, to its first owner, Jean Blaton. A wealthy Belgian industrialist, Ferrari aficionado and gentleman racing driver, who raced under the name 'Beurlys', Jean Blaton had an excellent taste and was a personal friend of Jacques Swaters, from whom he bought numerous Ferraris over the years.
Blaton is best remembered for his daring exploits in the Le Mans 24-Hour Race in which he drove a succession of Ferraris over a 10-year period between 1958 and 1967, finishing on the podium on nearly every outing. On many occasions he drove his own Ferraris, including a 250 GT MM, 250 GT Testarossa, 250 GT LWB Tour de France, 250 GT SWB, 250 GTO, 250 LM, and 330 P3/P4. He secured his best result at Le Mans in 1963 when he finished 2nd overall with co-driver Langlois van Ophen at the wheel of a Ferrari 250 GTO, winning the GT Class for Swaters' racing team, Écurie Francorchamps.
Jean Blaton was also a friend of Enzo Ferrari, who was only too happy to accommodate his highly regarded customer's special requests. In the case of his 250 GT Cabriolet, Blaton specified that the car should have large side vents in the front wings, similar to those of the Series III 410 Superamerica, which were incorporated by Pinin Farina on Mr Ferrari's instruction. These vents not only make the car appear more sporting, they also serve to break up its lengthy flanks to good effect. Blaton's car, with its special features, was prominently displayed in Ferrari's 1960 yearbook.
In 1964, Blaton sold '2071' to Luigi Chinetti, another gentleman racing driver and sole importer of Ferraris into the USA. The car was then sold to a Mr Gilbertson from Vista, California. Following Mr Gilbertson's death, the Ferrari was acquired from his widow in 1978 by Mr Ken Gerber of San Diego, California, who kept it for the next 32 years. A member of the Ferrari Owners' Club, Mr Gerber enjoyed the car throughout the 1980s, attending various events.
During Mr Gerber's ownership (in 1992-1994) a fastidious restoration was carried out, the precision machining work on the engine and mechanical systems being entrusted to recognised specialist Bob Wallace of Phoenix, Arizona. Original parts were retained wherever possible and the few that were not saveable were either replaced with originals or perfect reproductions. The car was refinished in Rosso Rubino and completed in time for the 1994 International Ferrari Concours in Monterey.
Ken Gerber sold the Ferrari in 2010 and the following year the car moved to the UK having been bought by DK Engineering. The car was sold to Belgium in 2012, since when it has belonged to the current lady owner. Carrying the very suitable registration, '250 – GTS', the car has been enjoyed by its owner on numerous occasions and at prestigious events including the Zoute Rally. Now presented in excellent condition after recent cosmetic re-commissioning, it affords the prospect of comfortable open-top cruising in unparalleled style. Possessing links to Belgian and excellent provenance, this unique Ferrari 250 GT Cabriolet is worthy of the closest inspection.