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quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Palácio Presidencial / Palácio do Catete, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal
Praça Benedito Leite, São Luís, Maranhão, Brasil
Praça Benedito Leite, São Luís, Maranhão, Brasil
São Luís - MA
N. 20
Fotografia - Cartão Postal
Praça Benedito Leite, é um largo localizado ao lado da Igreja da Sé (Catedral Metropolitana), entre as ruas de Nazaré e da Sé, em frente ao Palácio do Comércio.
O logradouro já foi chamado de Jardim Público 13 de Maio, Largo do João Velho e Praça da Assembleia, e recebeu o atual nome em homenagem ao governador do estado e poeta maranhense que incumbiu o engenheiro Anísio Palhano de Jesus de elaborar um projeto paisagístico para o largo.
Em 1804, a mando do governo português, as moradias seriam retiradas para a construção do primeiro jardim botânico da cidade, mas a obra foi suspensa logo no início devido à necessidade de reforços nas fortificações da Província por temer ataques da França, que se encontrava em guerra com Portugal.
Em 1820, o governador da Província, Bernardo Pinto da Silveira, transformou o velho largo em um jardim. Durante o governo de Benedito Leite, em 1906, o engenheiro Anísio Palhano de Jesus desenvolveu um projeto de paisagismo, no qual constava a plantação de figueiras de Benjamin, compondo 12 espaços destinados ao Panteon Maranhense.
Com o atual nome, a praça foi inaugurada no dia 6 de março de 1911, data do aniversário de falecimento de Benedito Leite. Uma estátua em sua memória - executada em Paris pelo escultor francês François Emile Decarchemont - foi inaugurada em 1912.
Na mais recente intervenção, em 2006, o piso de cimento foi substituído por um de alta resistência. A calçada do entorno, que é de pedra portuguesa, e os bancos foram reformados. Também neste ano, deu-se a reforma do antigo coreto, transformado em loja desde as primeiras décadas do século XX, além de conclusão da nova iluminação.
Benedito Pereira Leite nasceu em Rosário, Maranhão, no dia 4 de outubro de 1857, filho de Antônio Pereira Leite e de Ana Rita de Sousa Leite. Cursou o secundário no Colégio Imaculada Conceição, em São Luís, e bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1882.
Ingressou na política filiando-se ao Partido Conservador do Império e foi signatário da primeira Constituição republicana do Maranhão, promulgada em 1891.
Eleito deputado federal em março de 1892, Benedito Leite assumiu sua cadeira na Câmara dos Deputados no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em maio seguinte. Exercendo sua liderança política no Maranhão, conseguiu costurar e consolidar a união dos partidos Católico, Constitucional e Nacional, surgindo daí o Partido Federalista, criado com o objetivo de tornar-se o guardião do federalismo, numa alusão crítica ao Partido Republicano, acusado pelos federalistas de tentar impor o centralismo.
Fundou o jornal O Nacional e foi editor do Jornal Federalista.
Reeleito deputado federal em 1894, Benedito Leite permaneceu na Câmara dos Deputados até 1896, quando foi eleito senador na vaga aberta com a morte de Francisco Manuel da Cunha Júnior. Assumindo sua cadeira no Senado Federal, passou a integrar a Comissão de Finanças e foi relator do orçamento do Ministério da Guerra. Reeleito, exerceu o mandato até 1906, quando foi eleito presidente do Maranhão, na sucessão de Manuel Lopes da
Cunha. Empossado em 1º de março desse ano, permaneceu à frente do governo maranhense até 25 de agosto de 1908, quando se licenciou e viajou para a França para tratamento de saúde. Foi substituído pelo segundo vice-presidente Artur Quadros Colares Moreira. Casou-se com Angélica Gonçalves Pires Ferreira.
Faleceu em Hyeres, na França, no dia 6 de março de 1909.
Praça da Independência, Recife, Pernambuco, Brasil
Praça da Independência, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
N. 110
A Praça da Independência, situada no Bairro de Santo
Antônio, já figurava na planta da cidade Maurícia como o Terreiro dos
Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês.
Neste período, o logradouro foi chamado ainda de Praça Grande, Praça do
Comércio e Praça da Ribeira. Em 1788, mudou o nome para Praça da Polé. Em 1816,
após uma reforma, mudou de denominação para Praça da União. Finalmente, em
1833, recebeu o nome atual de Praça da Independência. Porém, ficou popularmente
conhecida como Praça do Diário ou Pracinha. Ao seu redor, destacam-se a Matriz
de Santo Antônio e o edifício do Diário de Pernambuco, o jornal mais antigo da
América Latina. Em 1945, alguns comícios agitados ocorrem na Praça da
Independência, em um deles, no dia 3 de março, foi morto o acadêmico Demócrito
de Sousa Filho, no momento em que discursava em uma das sacadas do jornal. A
Praça passou por outras reformas na segunda metade do século XX. Em 1954 a
Praça da Independência constitui-se no centro das comemorações do Tricentenário
da Restauração Pernambucana, para a comemoração foram erguidos um conjunto de
esculturas em gesso, simbolizando as três raças unidas contra o invasor, e um
arco de triunfo, ambos criados pelo escultor Abelardo da Hora. Em outra reforma,
realizada em 1975, é colocado o busto de Francisco de Assis Chateaubriand
Bandeira de Melo (1891-1968), com uma caneta em punho a escrever, esculpido
também por Abelardo da Hora. A Praça da Independência é considerada como aquela
de maior movimento na cidade do Recife.
Praça da Sé, 1920, São Paulo, Brasil
Região central, Praça da Sé, década de 1920. Em destaque o Edifício Martinelli em construção e a Rua XV de Novembro.









