terça-feira, 10 de novembro de 2020

Ferrari Testarossa 1988, Itália









 

Ferrari Testarossa 1988, Itália
Fotografia



Palco de grandes espetáculos, o cabaré Lido da Champs-Élysées foi escolhido para a apresentação do Ferrari Testarossa, na véspera do Salão de Paris de 1984.
Batizado em homenagem ao Ferrari 250 Testa Rossa de 1957, ele manteve o motor central-traseiro com 12 cilindros opostos do antecessor Berlinetta Boxer e surpreendeu pela técnica e estilo.
O Testarossa foi o resultado do projeto F110, que teve como objetivo eliminar os principais defeitos do modelo BB 512i. A falta de um porta-malas adequado e o aquecimento do habitáculo causado pelos dutos do radiador dianteiro foram sanados com a adoção de radiadores laterais, devidamente ocultos por aletas longitudinais integradas à carroceria.
As laterais eram o ponto de maior destaque no desenho assinado pela equipe de Leonardo Fioravanti no estúdio Pininfarina. O esportivo tinha porte imponente, com 4,48 m de comprimento, 1,97 m de largura e 1,13 m de altura.
O chassi tubular, evolução daquele empregado no BB 512i, foi redimensionado para melhorar o espaço interno sem comprometer a rigidez torcional necessária para conter os 390 cv do motor boxer de 5 litros acoplado ao câmbio manual de cinco marchas.
O engenheiro Nicola Materazzi desenvolveu os cabeçotes com quatro válvulas por cilindro e tampas vermelhas que justificavam o nome Testarossa (cabeça vermelha).
Era o motor mais potente já adotado em um automóvel de produção em série, mérito da injeção mecânica Bosch K-Jetronic e da ignição Magneti Marelli Microplex. Ia de 0 a 96 km/h em 5,2 segundos com máxima de 275 km/h.
Mas números não descrevem a sensação de conduzir um esportivo surpreendentemente prático, com espaço interno adequado, ergonomia notável e até ar-condicionado.
As suspensões independentes por braços sobrepostos garantiam comportamento neutro e conforto de rodagem. O peso da direção era compensado pela precisão em altas velocidades. O sistema de freios contava com discos ventilados nas quatro rodas.
As unidades destinadas ao mercado europeu recebiam os pneus Michelin TRX: os dianteiros na medida 240/45 e os traseiros na medida 280/45 com aros específicos de 415 milímetros. Demais mercados contavam com pneus Michelin, Bridge-stone ou Goodyear, dianteiros 225/50 VR 16 e traseiros 255/50 VR 16.
Era mais civilizado que o Lamborghini Countach LP5000 QV e menos refinado que o Aston Martin V8 Vantage. O consumo médio de 7 km/l fazia dele um GT racional: o tanque de 115 litros garantia autonomia razoável e a Ferrari ainda oferecia um jogo de seis malas Schedoni, dimensionadas para caber no porta-malas dianteiro e no espaço atrás dos bancos.
A elevada demanda fez o valor do Testarossa disparar: a produção superou a marca das 1.000 unidades anuais em 1987 e, três anos depois, a casa de Maranello fabricava cerca de seis unidades por dia. No total, 7.177 unidades foram produzidas entre 1984 e 1991: um único conversível foi produzido em 1986 para o industrial Gianni Agnelli, presidente honorário da Fiat.
O Testarossa foi sucedido pelo 512 TR em 1992. O estilo foi atualizado com cantos arredondados, grade separada dos faróis e novas rodas aro 18. A injeção Bosch Motronic fez a potência saltar para 428 cv, suficiente para acelerar de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, com máxima de 313 km/h.
Foram produzidas 2.261 unidades até 1994. A saga dos motores boxer chegaria ao fim com o F512 M (Modificata). Faróis fixos, lanternas traseiras circulares, potência de 440 cv e novas rodas marcaram a despedida desta última variante, que teve apenas 501 unidades, entre 1994 e 1996.
Foi sucedido pelo 550 Maranello, que marcou o retorno da Ferrari à configuração do V12 dianteiro.

Lada Niva, Rússia






 

Lada Niva, Rússia
Fotografia



O Lada Niva foi lançado na Rússia – então União Soviética – em 1977 e veio ao Brasil logo após a abertura das importações, na década de 1990. E se por aqui ele já morreu, no país de origem continua vivo e acaba de receber novidades.
O visual das versões de entrada continua fiel às últimas unidades que desembarcaram por aqui, com lanternas verticais. Mas, por lá, o SUV tem até opção com quatro portas e entre-eixos alongado, além da configuração mais moderna Urban.
E se comandos de ar-condicionado com botões giratórios, tomadas de 12V e quadro de instrumentos com computador de bordo parecem itens obrigatórios até para os modelos mais simples, saiba que são as principais mudanças da linha 2020.
A lista de equipamentos se destaca por alguns itens básicos, como direção hidráulica, além de vidros e retrovisores elétricos.
Mas também há aquecimentos dos bancos dianteiros, algo que pode parecer artigo de luxo no Brasil, mas se mostra necessário no intenso frio do inverno russo.
A configuração mais lameira, batizada como Bronto, recebeu apliques de plástico nos para-lamas e base da carroceria, bem como novos para-choques e rack no teto. Ganhou, ainda, proteções para componentes mecânicos.
Só que, apesar das modernizações (ainda que discretas), tudo segue igual sob o capô: do veterano motor 1.7 a gasolina com 84 cv e 13,1 mkgf, com câmbio manual de cinco marchas e reduzida, ao sistema de tração 4×4 com seletor por alavanca.
Se você ficou sonhando com o modelo – ainda que qualquer plano de importação seja pouco realista –, saiba que preços e disponibilidade das versões só serão anunciados pela Lada mais próxima do lançamento.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Teatro Municipal de Ribeirão Preto e Teatro de Arena Jaime Zeiger, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 



Teatro Municipal de Ribeirão Preto e Teatro de Arena Jaime Zeiger, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Ainda não havia sido construída a Casa da Cultura Juscelino Kubitschek (à direita).
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Vista Aérea, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista Aérea, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Foto Esporte
Fotografia - Cartão Postal

Casa da Cultura Juscelino Kubitschek, Anos 80, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Casa da Cultura Juscelino Kubitschek, Anos 80, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Casa da Cultura Juscelino Kubitschek, 1983, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Casa da Cultura Juscelino Kubitschek, 1983, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Construída em 1976, foi inaugurada em 26 de janeiro de 1977, o projeto arquitetônico da Casa da Cultura foi executado pelo arquiteto Durval Suave. Naquela ocasião, foi pensado um espaço multiuso para realização simultânea de várias atividades.
Integrante do Complexo Cultural Alto do São Bento, o prédio, ao longo do tempo, teve outras ocupações, e hoje é a sede administrativa da Secretaria da Cultura e concentra: a Biblioteca Municipal "Guilherme de Almeida", Sala de Exposições "Leonello Berti", auditório com capacidade para 50 pessoas, Escola de Belas Artes "Cândido Portinari" que ministra cursos de pintura, escultura, aquarela, história de arte, entre outros; o Museu da Imagem e do Som José da Silva Bueno. Encontram-se no Jardim da Casa da Cultura esculturas de Bassano Vaccarini e de Thirso Cruz.

Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia 

Jockey Club, Circa 1970, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 




Jockey Club, Circa 1970, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Não existe mais. No momento sofre com furtos, invasões, depredações, etc. E esse descaso, pasmem, é proposital, com a finalidade de facilitar a venda da área e posterior divisão do valor entre os cerca de 700 sócios do extinto Jockey Club.

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Fotografia

Nota do blog: O anúncio já deixava claro o público alvo...rs.