segunda-feira, 15 de março de 2021

Volkswagen Santana EX, Brasil









Volkswagen Santana EX, Brasil
Fotografia



O EX do logotipo na traseira se referia a Executivo, nome da nova série especial do Santana. Mas podia ser associado a palavras como exclusividade, exigência ou mesmo exibição. Lançado em fevereiro de 1990, foi o primeiro Santana com injeção eletrônica, recurso que só o Gol GTi teve antes.
Além do melhor desempenho, o EX trazia uma série de requintes exclusivos. Aos discos de freio ventilados do Gol GTi somaram-se amortecedores pressurizados a gás, recurso inédito entre os VW nacionais.
As rodas de liga leve douradas parecidas com as BBS alemãs rendiam um aspecto mais luxuoso e o aerofólio com luz adicional de freio que contornava toda a borda do porta-malas deixava claro que aquele não era um Santana qualquer.
Para justificar o preço 60% maior que o da versão até então mais luxuosa, a GLS, o EX precisava ser diferenciado de longe. Ele só era disponível com quatro portas e em azul (Mônaco, a cor do primeiro Gol GTi), preto ou vermelho, sempre metálico. A grade tinha desenho próprio de apenas três frisos, cor grafite e o logotipo VW era cromado.
Moldura de vidros, retrovisores e frisos eram cinza e a parte superior dos para-choques vinha na cor grafite. Lanternas fumê, escapamento oval, antena no teto, molduras sob as portas, pneus 185/60 HR 14 Pirelli P-600 e vidros laterais e traseiro verdes complementavam o visual.
Por dentro, havia trava central e sobre o carpete cinza ficavam tapetes com a sigla EX. O câmbio manual era o do Gol GTi. Iluminação vermelha tingia os instrumentos e os bancos Recaro e a forração eram de couro cinza, mas podiam ser pedidos de tecido. Rodas com pintura prata e câmbio automático de três marchas eram outros opcionais. Tudo isso saía por 1,4 milhão de cruzados novos, hoje cerca de R$ 420.811.
Enquanto no GTi a injeção roubava a cena, no EX a suspensão tinha brilho próprio. “Com amortecedores a gás (que são melhores que os convencionais porque não perdem eficiência sob uso intermitente), o Santana ficou suave sem ser mole e estável sem ser duro”, escreveu em janeiro de 1990 Luiz Bartolomais Jr., para quem o EX era quase outro Santana.
“O melhor, porém, é que a essa característica juntaram-se a potência e as respostas rapidíssimas do motor 2.0 com injeção.” Segundo Thyago Szoke, presidente do Santana Fahrer Club, mais que melhor controle em curvas, os amortecedores a gás atenuaram as empinadas que faziam o Santana perder tração nas saídas.
Quando a impressão foi traduzida em números no teste duas edições depois, o resultado não impressionou tanto. Foi de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e atingiu 168,5 km/h. Ainda assim, estabilidade, silêncio, suavidade do motor e qualidade do ar-condicionado e da direção hidráulica progressiva se destacaram. Já itens como a falta de regulagem de altura do volante e de computador de bordo e uma borracha tapando o buraco original da antena no para-lama eram falhas que não condiziam com seu preço.
Desde novo, o exemplar fotografado pertence à família do administrador de empresas paulista Werner Fleck. Segundo Szoke, muitos ainda consideram o EX o melhor Santana produzido. Ele explica que, no total, foram fabricadas 5.000 unidades da série especial.
Já em 1991, o EX virava “ex”, ao desaparecer abrindo caminho para a nova geração do Santana, que oferecia até catalisador e o primeiro ABS em carro nacional de série. A tradição de inovação era mantida. Já a exclusividade e o status do Executivo até hoje não se repetiram na história dos VW brasileiros.


 

Prédio da Companhia de Navegação Lamport & Holt, Início do Século XX, Rio de Janeiro, Brasil


 

Prédio da Companhia de Navegação Lamport & Holt, Início do Século XX, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
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A Lamport & Holt foi criada em Liverpool, em 1845, por William Jones Lamport e George Holt. Com a expansão dos negócios, em 1865 foi criada a subsidiária “The Liverpool, Brazil and River Plate Steam Navigation Co., Ltd.”, que começou a operar na América do Sul com serviços de transporte de carga e de passageiros. No Brasil, a companhia implantou um serviço regular ligando o Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul e, em 1869, foi pioneira no transporte de café entre o Rio e Nova York.
As áreas centrais do Rio de Janeiro passaram por profundas transformações na gestão do prefeito Francisco Pereira Passos (1902-1906). O grande programa de reformas incluiu a Zona Portuária, o que ampliou o movimento no cais e atraiu diversas empresas de navegação comercial para a cidade, tanto brasileiras quanto estrangeiras.
O prédio da Lamport & Holt no Rio de Janeiro estava localizado na Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), n° 134.

Filosofia de Internet - Humor


 

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Humor

Ferrari F355 Berlinetta 1995, Itália

 




















Ferrari F355 Berlinetta 1995, Itália
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Ford Super Deluxe Sedan 1942, Estados Unidos

 















Ford Super Deluxe Sedan 1942, Estados Unidos
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Ford Standard Coupe 1941, Estados Unidos

 




















Ford Standard Coupe 1941, Estados Unidos
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