quarta-feira, 14 de julho de 2021

Ponte da Boa Vista, Recife, Pernambuco, Brasil


 

Ponte da Boa Vista, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Fotografia - Cartão Postal

Propaganda "O Nosso é Mais Bonito!", Renault Dauphine, Willys Overland, Brasil


 

Propaganda "O Nosso é Mais Bonito!", Renault Dauphine, Willys Overland, Brasil
Propaganda




Essa propaganda é ótima, uma representante de outra época, completamente distinta da atual e que não existe mais. Mostra dois meninos, um deles se gabando e fazendo inveja ao outro devido sua família possuir um, supostamente, carro mais bonito. Tal propaganda seria impensável nos dias atuais, criaria um "debate nacional", geraria os chamados "cancelamentos", alguma entidade com tempo sobrando e vontade de aparecer acionaria algum ministro do STF, entre outras coisas do gênero. Teríamos uma enormidade de consultas a especialistas em comportamento de juventude, sociólogos, filósofos, youtubers, influenciadores digitais, além dos bonzinhos da internet de sempre. Alegariam que essa propaganda "ofende e humilha" os meninos cujas famílias não tem um carro igual, que gera problemas psicológicos nas crianças, que dá "febre", que fere direitos, etc.
Na minha opinião, não poderiam estar mais errados. E falo isso da perspectiva de quem vivenciou essa cena várias vezes na infância, estando na situação do menino "sem o carro bonito". Era uma coisa mais que normal, o pai de um menino com melhor condição financeira comprava um veículo melhor que o que seu pai tinha (se é que seu pai tinha um veículo), e tentava te fazer ficar com inveja. Normalmente o "debate" entre os dois meninos terminava com um xingando o outro, ou mandando enfiar o carro naquele lugar, etc. No extremo, rolava uma briga, uns tapas, mas era coisa rápida, logo um já estava conversando com o outro e a vida seguia. Não era maldade, era coisa de criança, algo que você tem que passar para evoluir, crescer, aprender a resolver seus problemas por si mesmo, sem ajuda de outras pessoas, um amadurecimento. Além disso, ao menos no meu caso, servia de estímulo, eu pensava em estudar, me esforçar, trabalhar, para, no futuro, também ter o meu carro "mais bonito". Não estou dizendo que tal atitude era correta. Estou dizendo que é uma coisa da vida, algo que você tem que passar para aprender que cada um tem uma condição financeira, que você tem que viver dentro da sua, pois se não o fizer, terá problemas pelo resto de sua vida. Atualmente temos crianças com problemas que nem imaginávamos serem possíveis, as crianças não se "acertam" mais, tudo que acontece tem que ser mediado por um "profissional". E isso acaba tornando-as adultos incompletos e que sofrem por quererem coisas impossíveis para a sua realidade...






Filosofia de Internet - Humor


 

Filosofia de Internet - Humor
Humor

Filosofia de Internet - Humor


 

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Humor

Filosofia de Internet - Humor


 

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Humor

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Humor

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Filosofia de Internet - Humor
Humor

 


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Humor

Filosofia de Internet - Humor


 

Filosofia de Internet - Humor
Humor


Nota do blog: Sou uma vítima desses desalmados...rs.

Ladeira de São João, 1904, São Paulo, Brasil


 

Ladeira de São João, 1904, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Trecho do livro de Jorge Americano "São Paulo Naquele Tempo 1895-1915":
"Quem saísse da Praça Antônio Prado descendo pela Ladeira de São João, passava por uma fila de engraxates, à beira da calçada. Uma cadeira de braços, assento de palhinha, à qual ficava preso, aberto, o guarda-sol de lona. Um suporte para o pé do freguês, o caixotinho com a graxa, escova, panos de lustrar e um vidro de água, outro caixotinho onde se sentava o engraxate e duas pequenas almofadas para quando preferisse se ajoelhar; revistas nos braços da cadeira. Preço: graxa, um tostão, com um vintém de gorjeta, pomada, 200 réis, com 50 réis de gorjeta. A graxa desapareceu. Era uma coisa preta, pastosa, dissolvida em água. Sobrou a pomada (sempre estrangeira)."