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segunda-feira, 9 de agosto de 2021
Largo do Paissandu, 1918, São Paulo, Brasil
Largo do Paissandu, 1918, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
À esquerda, o prédio — composto por térreo, 3 pavimentos e ático — projetado e construído pelo engenheiro Giulio Micheli no período de 1915-1916. Trata-se portanto do primeiro imóvel erguido após o alargamento da São João no trecho compreendido entre a Rua Formosa e o Largo do Paissandu. No canto chanfrado, sobre a janela do primeiro andar se encontra a inscrição "Propriedade do Cotonifício Paulista", o proprietário original.
Vemos à frente no lado oposto, a Rua Conselheiro Crispiniano e na esquina o maravilhoso casarão com seus pináculos tão comuns nas construções da São Paulo antiga. Observe o gramado precariamente cercado com arame farpado.
Escola Normal / Escola Estadual Caetano de Campos, Atual Sede da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 1939, São Paulo, Brasil
Escola Normal / Escola Estadual Caetano de Campos, Atual Sede da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, 1939, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
A imponente instituição de ensino teve origem em 1846. No entanto, apenas em 1894 o edifício projetado por Francisco de Paula Ramos de Azevedo foi inaugurado como Escola Normal (a 1ª do estado de São Paulo). No ano de 1935 recebeu o nome de Instituto de Educação Caetano de Campos. Desde 1978 abriga a Secretaria Estadual da Educação. Em 1939, o fotógrafo Benedito Junqueira Duarte registrou esta bela cena sem construções elevadas, proibindo a visão do entorno. Em 1º plano, a Rua Ypiranga, futura avenida. Na linha do horizonte à direita, o Pico do Jaraguá.
Entrada do "Prédio das Moedas" / "Casa das Moedas", Rua João Brícola N. 59, São Paulo, Brasil
Entrada do "Prédio das Moedas" / "Casa das Moedas", Rua João Brícola N. 59, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Caminhar pelo centro de São Paulo com um olhar dedicado aos detalhes das construções é algo fascinante e muitas vezes mesmo que os detalhes sejam grandes, nem sempre prestamos a devida atenção neles.
Um caso interessante é o prédio que fica na Rua João Brícola N. 59 quase esquina com Rua Boa Vista de onde se tem uma visão privilegiada da fachada que chama a atenção por ter treze enormes reproduções de antigas moedas que circularam no Brasil em diferentes momentos.
Quem teria tido a ideia de colocar a reprodução das moedas na fachada? Será que a ordem em que estão colocadas é a original? Nos parece que não, mas além deste aspecto visual, que outras histórias guardariam esta construção? Muito mais do que podemos imaginar.
O sistema bancário brasileiro no decorrer do tempo foi se transformando não só por conta da sequência de crises pelo qual passamos, mas também por conta de sucessivas fusões e aquisições entre bancos que resultaram nesta concentração que vemos hoje, porém as “fintechs” vieram para desafiar os monstros do sistema bancário nacional. O mundo gira…
Voltando no tempo, funcionava naquele endereço a sede de uma empresa de venda de tecidos, comércio forte no passado, a “Tecidos J. Rodrigues S/A”. Posteriormente esta empresa se mudou para a Rua João Adolfo, 67 e não sabemos se sobreviveu por muito tempo após a morte de seu proprietário em 1954.
O fato é que naquele endereço iniciou-se a construção de um edifício que serviria como matriz do Banco Itaú. Mas será o mesmo Itaú que conhecemos hoje? Será que estamos falando do mesmo banco Itaú controlado pelas famílias Villela e Setúbal?
Voltando ao prédio, num sábado 25 de fevereiro de 1956 dá-se a inauguração, noticiada na edição de domingo do Estadão, informando ter sido inaugurada a nova sede do Banco Itaú S/A com a presença de diretores da instituição, do então secretário da fazenda, Carvalho Pinto e do Cardeal arcebispo metropolitano de São Paulo d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota que além de presidir a cerimônia cortou a fita inaugural. Naquele momento o Banco Itaú era controlado pelas famílias Balbino de Siqueira e Meirelles e o seu presidente era José Balbino de Siqueira. Estava oficialmente inaugurado o “Edifício Banco Itaú”.
O banco que possuía por volta de seis agências em São Paulo e outras poucas unidades pelo país não ocupava todo o prédio uma vez que ainda em 1958 anunciava que estava disponível para ser alugado o 10º. andar com 468 metros quadrados de área.
Em 1964 o país passou por uma grande reformulação em seu sistema bancário inclusive com a criação do Banco Central e é neste momento que o Banco Itaú se une ao Banco Federal, este sim controlado pelas famílias Villela e Setúbal e como resultado desta união passou a se chamar Banco Federal Itaú. Daí por diante outras operações foram sendo realizadas como a compra do Banco Sul Americano (1966).
A cada incorporação o nome do banco ia ficando maior sendo que em 1967 sua denominação era Banco Federal Itaú Sul Americano S/A, mas esta prática se tornaria inviável em termos de marketing se a cada nova fusão ou aquisição a razão social fosse incorporando um novo nome. Depois da aquisição do Banco da América (1969) passou a se chamar Banco Itaú América para então depois se tornar simplesmente Banco Itaú como conhecemos hoje (vale lembrar que mais recentemente com a fusão com o Unibanco, oficialmente o banco se chama Banco Itaú Unibanco).
Já em 1967 a sede do Banco Itaú se muda para novas instalações na Rua Boa Vista,176 num novo edifício que sofreu um incêndio, com vítimas, em 19 de abril quando parte do banco já estava funcionando lá apesar do prédio não estar oficialmente inaugurado.
Mas o que seria então do edifício da Rua João Brícola? Segundo relato oral, mas de boa fonte, a diretoria do Banco Mercantil de São Paulo estava procurando um local para instalar o que seria sua “Agência Central” e estava de olho na loja do térreo onde funcionou a original agência do Banco Itaú. Neste momento, 1969, o prédio pertencia ao empresário J.J. Abdala e com ele foi fechada a locação da loja e das sobrelojas quando então o Banco Mercantil de São Paulo manteve naquele endereço sua agência central até a conclusão do Edifício Mercantil-Finasa na Rua Líbero Badaró, 393 para onde se mudaram em fevereiro de 1978.
Mais uma vez ficava vazio o prédio, porém mais um banco lá se instalaria, desta vez o Banco Savena, banco de propriedade de Antônio Luiz Lang que entre outros negócios era o dono da revenda Volkswagen Savena. Tendo comprado em 1980 o Banco Expansão e mudado seu nome para Banco Savena, o mesmo teve vida curta, pois já em 1983 sua rede de agências foi vendida para o Bradesco que finalmente comprou o banco em 1984.
Daí para frente o imóvel conheceu a decadência e esvaziamento pelo qual passou o centro de São Paulo abrigando as mais diversas e nem tão relevantes atividades, porém estamos vendo este quadro mudar uma vez que a Bolsa de Valores – B3 está fazendo uma grande reforma no imóvel e deveremos ter – esperamos – boas surpresas em breve.
É importante salientar também que o prédio é tombado como patrimônio histórico da cidade de São Paulo. Texto de José Vignoli.
A Quadrilha dos Honestos 1956 - La Banda degli Onesti
A Quadrilha dos Honestos 1956 - La Banda degli Onesti
Itália - 106 minutos
Poster do filme - Lobby Cards
Creme de Mirtilo (Blueberry Custard) - Wayne Thiebaud
Creme de Mirtilo (Blueberry Custard) - Wayne Thiebaud
Coleção privada
OST - 45x61 - 1961
This luscious canvas, showing slices of blueberry pie and custard pie arrayed on two shelves, stands out as a classic Wayne Thiebaud in subject and composition; no more iconic example could be found of the early work in which the artist found some of his most favored subjects and settled on a signature way of depicting them. It joins his trademark still lifes showing ice cream cones, cakes, gumball machines, slot machines and other humble, everyday objects made beautiful and mysterious by his distinctive treatment.
Blueberry Custard was painted in 1961, the year the artist met New York dealer Allan Stone, who would represent him until Stone died in 2006; the canvas was included in his first solo show with Stone, in April 1962. Reviewing the exhibition, critic Max Kozloff would write that, "By some alchemy ... Thiebaud does not seem to be working with oil paint at all, but with a substance composed of flour, albumen, butter and sugar." He had already shown at the San Francisco Museum of Modern Art and, in New York, at the well-respected Tanager and Staempfli galleries.
That same year, Thiebaud would gain widespread attention in exhibitions on both US coasts. New York dealer Sidney Janis included Thiebaud in his pioneering "International Exhibition of the New Realists," a survey of contemporary Pop art; he also appeared in "New Painting of Common Objects," organized by Walter Hopps at the Pasadena Art Museum, alongside peers including Andy Warhol and Roy Lichtenstein.
Despite this early association with Pop art, and an undeniable commonality in choosing everyday subject matter, Thiebaud insists that he is "not a card-carrying Pop artist." In fact, he would later look askance at the movement, saying that to him, "The movement was a fairly weak echo of really quite wonderful graphic designers and people in the field of commercial art. So, it was never anything very attractive to me."
Thiebaud had, in fact, early on aligned himself with designers, art directors, and commercial artists: he had been a Disney cartoonist as a teenage apprentice; he created movie posters for Universal Pictures; and he worked in the advertising department of Rexall Drugs. By contrast with the Pop artists, Thiebaud describes himself as "just an old-fashioned painter."
All the same, critics have picked up on complex notes in Thiebaud's compositions. "Though all dressed up as if for their own birthday party," critic Adam Gopnik wrote of two cakes in a Thiebaud composition, they seem "plaintive-longing." Writing of his desserts, critic John Yau would ask, "Isn't Thiebaud keenly attuned to the desire to eat ourselves into a stupor? ... Might we not see ourselves as being hedonistic gluttons?"
Thiebaud's early critical successes would only grow over the years, with museums such as New York's Museum of Modern Art, the San Francisco Museum of Modern Art, the Los Angeles County Museum of Art, the Whitney Museum of American Art, the Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, and the Smithsonian American Art Museum extensively collecting his work. In 1994, Bill Clinton awarded him a National Medal of Arts.
Born in Mesa, Arizona, in 1920, Thiebaud grew up in Long Beach, California. After early work as a cartoonist and designer, he served as an artist in the US Army Air Forces. Several years after earning a master's degree in art history at Sacramento State College (now California State University, Sacramento), he would begin to teach art at the University of California, Davis, where he remained for three decades. He visited New York City on a leave of absence in 1956-57, befriending Willem and Elaine de Kooning and Franz Kline and spending time at the Abstract Expressionists' meeting place, the Cedar Tavern. He was also inspired by the work of Jasper Johns and Robert Rauschenberg, but would later say that he was turned off by the "churchy feeling of a lot of New York painting."
He would soon take up figure painting, often depicting his wife, Betty Jean Carr, with whom he had a son, Paul Thiebaud, who became an art dealer. Inspired by fellow Californian Richard Diebenkorn, he would take up landscape painting in the late 1990s, creating paintings that show the landscapes of San Francisco and the Sacramento region, where he has lived for decades, often combining various perspectives in the same canvas; critic John Yau asserted that in these works, Thiebaud "reinvented Cubism."
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Cabanas de Madeira Entre Oliveiras e Ciprestes (Cabanes de Bois Parmi les Oliviers et Cyprès) - Vincent van Gogh
Cabanas de Madeira Entre Oliveiras e Ciprestes (Cabanes de Bois Parmi les Oliviers et Cyprès) - Vincent van Gogh
Coleção privada
OST - 45x60 - 1889
domingo, 8 de agosto de 2021
Motorista e Ônibus Elétrico Trólebus ACF-Brill, Anos 60, São Paulo, Brasil
Motorista e Ônibus Elétrico Trólebus ACF-Brill, Anos 60, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Este é um dos trólebus que foram importados em 1957, oriundos do sistema de ônibus elétricos de Denver, no Colorado, Estados Unidos, circulando na cidade de São Paulo até os anos 1990.
A diferença entre trólebus e elétrico:
Um trólebus é um ônibus elétrico, apenas precisa estar plugado a cabos aéreos da rede elétrica para funcionar. Já ônibus elétricos são aqueles movidos a baterias internas existentes no próprio veículo.
De qualquer forma, apesar dessa diferenciação, ambos são elétricos e esse é o termo utilizado pela população para se referir a eles.
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