quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

FPF Reconhece o Título Paulista de 1934 do Clube Atlético Juventus - Artigo

 





FPF Reconhece o Título Paulista de 1934 do Clube Atlético Juventus - Artigo
Artigo


A Federação Paulista de Futebol reconheceu o Juventus como campeão paulista de futebol do ano de 1934, em conjunto com o Palestra Itália, hoje Palmeiras.
Esse reconhecimento é consequência de um dossiê muito bem elaborado pelo membro do Conselho Deliberativo e historiador do Juventus, Angelo Eduardo Agarelli, que, em 27/08/2018, através da Presidência do Clube, ingressou na FPF com um pedido de reconhecimento da conquista do Campeonato Paulista de Futebol de 1934, quando a equipe da Mooca participou com o nome C.A. Fiorentino, pelas justificativas resumidamente abaixo expostas.
Em 1930 o Juventus começou a disputar a divisão principal do campeonato paulista, à época promovido pela APEA – Associação Paulista de Esportes Atléticos, porém, em 1932 essa entidade decidiu implantar o profissionalismo no futebol paulista. Ocorre que a família Crespi, que sustentava o Clube mooquense, declarou-se impossibilitada de manter uma equipe profissional diante da situação financeira de sua empresa – o Cotonifício Crespi – decorrente dos graves prejuízos causados pela revolução de 1924. Diante disso, o Juventus solicitou à APEA que lhe fosse concedido um afastamento de dois anos da disputa do campeonato.
Para que a equipe não ficasse sem atividade, a direção do Clube resolveu disputar o campeonato que passou a ser organizado pela recém criada FPF, filiada à CBD (hoje CBF), que abrigou os clubes que optaram por se manter distantes do profissionalismo porém, como não poderia continuar usando o nome Juventus para não perder a filiação a APEA, decidiu-se que adotaria o nome C.A Fiorentino mas utilizando-se dos mesmos jogadores, a mesma estrutura e o mesmo estádio da rua Javari.
Assim, no campeonato de 1934, o Fiorentino de forma invicta conquistou a etapa da Capital e, posteriormente, o confronto com as equipes do interior do estado, sagrando-se campeão paulista de futebol, título este que, todavia, nunca foi reconhecido oficialmente pela FPF. 
Neste importante momento da história juventina, queremos homenagear todos os atletas que participaram da citada conquista, representados pelos que participaram da partida final quando o Fiorentino/Juventus atuou com a seguinte formação :Tito, Segalla e Bellacosa; João, Arthur e Gongora; Sabrati, Euclydes, Moacyr e Euvaldo.

Clube de Regatas Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Clube de Regatas Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Propaganda "Quem Tem Honda Anda Fazendo a Maior Economia", 1978, Honda CG 125, Honda, Brasil


 

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Vista da Arquibancada do Estádio do Clube Atlético Juventus, Mooca, São Paulo, Brasil


 

Vista da Arquibancada do Estádio do Clube Atlético Juventus, Mooca, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Vista Aérea do Clube Atlético Juventus, Década de 70, Mooca, São Paulo, Brasil


 

Vista Aérea do Clube Atlético Juventus, Década de 70, Mooca, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Inauguração das Piscinas do Clube Atlético Juventus, Década de 60, Mooca, São Paulo, Brasil


 

Inauguração das Piscinas do Clube Atlético Juventus, Década de 60, Mooca, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil


 

Ibirapuera, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Anhangabaú, Década de 50, São Paulo, Brasil


 

Anhangabaú, Década de 50, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Propaganda "Por Fora Todos os Garrafões São Iguais...Mas o que Vale é o Conteúdo!", 1965, Vinho Sangue de Boi, Adega Suisso Brasileira, Brasil


 

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Willys Overland Aero Willys, Brasil

 












Willys Overland Aero Willys, Brasil
Fotografia


As linhas arredondadas, os cromados e as grandes dimensões chamavam atenção. Numa época de pioneiros, em que as ruas eram frequentadas por veículos, digamos, mais rudes (Rural, Jeep, Kombi), o Aero Willys se impunha como a versão civilizada. Era o cara de terno no meio do povo comum.
O sedã, que começou a ser produzido no Brasil em 1960, tinha um indisfarçável jeitão de carro americano. Além disso, naqueles primórdios, praticamente não tinha concorrente. Havia o Simca Chambord e só. Os outros eram carros menores.
Por isso, começou a se firmar como o carro de quem tinha posses – ou como veículo oficial. A própria Willys anunciava que ele era o carro preferido dos prefeitos. Mas, por baixo daquele verniz, ele não tinha muita sofisticação. O Aero Willys utilizava parte das peças Jeep. Outro fato que depunha contra era que nos EUA ele não tinha se saído bem.
A Willys Overland decidiu, então, trazer o ferramental e produzi-lo por aqui. Se lá ele era apenas “mais um”, aqui ele seria o topo de linha da marca, composta por Dauphine, Jeep e Rural.
O motor de seis cilindros rendia 90 cv e tinha uma característica incomum: as válvulas de admissão ficavam no cabeçote, mas as de escape estavam localizadas no bloco. Mesmo assim, tinha larga utilização na linha Willys (Jeep e Rural também vinham com ele) e mais tarde equipou até o Ford Maverick.
Na edição de fevereiro de 1962, reportagem da Quatro Rodas já chamava atenção para o envelhecimento do projeto, especialmente a traseira: “Os ressaltos dos para-lamas e o tamanho das lanternas – grandes e pesadas – contrastam bastante com o tratamento geral dado ao carro”. Como era derivado de um off-road, a altura em relação ao solo foi elogiada (“alto, para vencer grandes elevações, e curto, para safar-se das piores depressões”).
Cinzeiro era um item que não podia faltar. Naquela época, era normal os carros virem com um na frente e outro atrás, no mínimo. A reportagem elogiava a qualidade do estofamento (“excepcional”). Ressaltava que o carro acomodava confortavelmente seis pessoas e que os passageiros do banco de trás eram “servidos por duas grandes bolsas e um grande cinzeiro”.
Embora o ambiente competitivo fosse muito baixo, a Willys resolveu modificá-lo inteiramente. Em vez de importar um projeto pronto (e desatualizado), a empresa decidiu investir num novo automóvel.
Na edição de outubro de 1962, um mês antes de o novo carro ser apresentado no III Salão do Automóvel, o Aero Willys ano 63 era a matéria de capa. A reportagem mostrava todo o desenvolvimento do “projeto 213”, inteiramente concebido pelo departamento de estilo da Willys.
O texto era assinado pelo jornalista Hamilton Ribeiro, com fotos de Oswaldo Palermo: “No princípio era uma ideia arrojada (…), mas não cabia na cabeça de um Simenon ou de um Wallace. Nascia na cabeça de um punhado de diretores e técnicos de uma fábrica de automóveis. Idealistas? Não, não eram uns sonhadores. E surgiu o primeiro carro concebido no Brasil, para demonstrar que automóvel também é nosso”.
No mês seguinte, o projeto 213 era oficialmente apresentado ao público, no estande da empresa no Salão. Era o Aero Willys 2600.
A base era um monobloco feito especialmente para automóvel de passeio. As linhas da carroceria mudaram radicalmente. No lugar do excesso de curvas do modelo anterior, o Aero 2600 veio com linhas mais retas.
Na edição de agosto de 1963, a revista fez um extenso teste com o modelo. Chamou atenção para o aumento da área envidraçada, tanto na frente como atrás. E comemorou o fim do “rabo de peixe, de gosto discutível”.
Embora o estilo tenha sido aprovado, a revista dizia que era possível notar influências do Pontiac Tempest (na dianteira), do Simca (lateral) e do Mercedes-Benz 220 (traseira). Mas, apesar de ressaltar certa desarmonia no design, a revista concluía: “Não obstante, cada detalhe, salvo as restrições mencionadas, constitui, de ‘per si’, uma solução estilisticamente razoável”.
A parte mecânica era remanescente do modelo anterior, mas o motor havia ganhado dois carburadores e mudança no coletor de admissão, e a transmissão chegava com nova relação de marchas. O modelo passou a render 110 cv.
Com isso, agora ele precisava de 21,1 segundos para chegar a 100 km/h e alcançava 129 km/h de máxima. Um carrão. Na conclusão do teste, o veredicto: “Enfim, um carro robusto, bem-adaptado às nossas condições”.
Agosto de 1963:
“Tomando-se como padrão o automóvel americano, uma vez que o Aero Willys dele se origina, o modelo 1962 estaria situado na mesma escola dos veículos ianques de 1949. Seu sucessor, o 2600, já poderia ombrear-se com carros da mesma procedência, digamos, de um lustro depois (…). Nas manobras em pequena velocidade, ou com o carro parado, o sistema de direção exige esforço do piloto, que não raro é obrigado a deslocar-se de sua posição natural para conseguir executá-las (…). Como o capô não pode ser trancado, fica à mercê dos amigos do alheio.”