quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Pescadores Puxando Rede na Beira do Rio (Pescadores Puxando Rede na Beira do Rio) - Jules-Alexis Muenier


 

Pescadores Puxando Rede na Beira do Rio (Pescadores Puxando Rede na Beira do Rio) - Jules-Alexis Muenier
Coleção privada
OST - 64x46

Bandeirante (Bandeirante) - Henrique Bernardelli


 

Bandeirante (Bandeirante) - Henrique Bernardelli
Coleção privada
Óleo sobre madeira - 37x26

Marinha (Marinha) - Benedito Calixto


 

Marinha (Marinha) - Benedito Calixto
Coleção privada
Óleo colado sobre tela - 40x58

Não Olhe Para Cima 2021 - Don't Look Up

 

















Não Olhe Para Cima 2021 - Don't Look Up
Estados Unidos - 138 minutos
Poster do filme

Ford Deluxe Roadster 1936, Estados Unidos

 














Ford Deluxe Roadster 1936, Estados Unidos
Fotografia

Propaganda "Belcar Rio e Vemaguet Rio", 1965, DKW Vemag, Brasil


 

Propaganda "Belcar Rio e Vemaguet Rio", 1965, DKW Vemag, Brasil
Propaganda

Os dois modelos constituiam uma série especial em homenagem aos 400 anos da cidade do Rio de Janeiro. As propagandas buscavam mostrar os carros nos pontos turísticos da cidade.

Ponte della Maddalena / Ponte del Diavolo, Borgo a Mozzano, Itália





 

Ponte della Maddalena / Ponte del Diavolo, Borgo a Mozzano, Itália
Borgo a Mozzano - Itália
Dr. Trenkler N. 14199
Fotografia - Cartão Postal

Tem Problema Comprar Alimentos com Embalagem Danificada? - Artigo

 


Tem Problema Comprar Alimentos com Embalagem Danificada? - Artigo
Artigo




Quem nunca fez uma compra de supermercado e, quando chegou em casa, notou que a embalagem do alimento não estava em perfeitas condições? A pressa do dia a dia ou falta de atenção na hora de pegar o produto podem nos impedir de ver garrafas, latas, potes e pacotes violados, levemente estufados, com partes amassadas ou enferrujadas, com furos, sulcos e vazamentos. Quando detectamos esses danos, ficamos em dúvida se o alimento está seguro para o consumo. E não é exagero ter esse tipo de hesitação.
"A embalagem pode perder sua função principal, que é proteger contra agentes externos e garantir a segurança e a qualidade do alimento embalado, engarrafado ou enlatado", afirma Renata Maria Galvão Cintra, professora do departamento de ciências humanas e ciências da nutrição e alimentação da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Como muitas vezes não vemos nada de errado a olho nu, ignoramos o dano e comemos o alimento normalmente. Mas não é porque o perigo é invisível que ele não existe.
Quando a embalagem está danificada, micro-organismos podem atravessá-la e chegar ao interior do pacote. Sendo que os piores para saúde são os que se desenvolvem nos alimentos mais ricos em nutrientes, particularmente os proteicos como carnes e produtos lácteos, de acordo com a docente. E não é só isso. Quando ela não está intacta, é comum entrar oxigênio, que pode deteriorar óleos e gorduras e oxidar, por exemplo, vitaminas. Os pigmentos naturais do alimento também podem sofrer oxidação ou fotodegradação (decomposição pela ação da luz e da radiação).
Ainda há o risco de ocorrerem reações de componentes das embalagens com componentes dos alimentos, que podem conter aditivos químicos, alerta Michele Rigon Spier, cientista e professora de engenharia de alimentos da UFPR (Universidade Federal do Paraná). Nesse caso, ingerimos substâncias tóxicas sem perceber.
Às vezes a própria embalagem nos "avisa" que o alimento está estragado, mesmo que o prazo de validade não esteja vencido. É o caso de latas e caixas estufadas. "Elas representam um grande risco para a saúde, já que são resultado da formação de gases por micro-organismos presentes no alimento que ali se desenvolveram", avisa Cintra. O mais provável é que nelas haja a presença da bactéria Clostridium botulinum, causadora do botulismo. Os esporos formados pelo micro-organismo são muito resistentes e, por se nutrirem de componentes dos alimentos, ganham força para crescer e produzir gases como CO2 (dióxido de carbono) e H2S (sulfeto de hidrogênio).
O estufamento pode ser causado pelo tratamento térmico insuficiente na indústria, resfriamento inadequado, alterações pré-processamento e contaminação por meio de furos na embalagem. Mas também pode ocorrer pela presença de hidrogênio, por ferrugem, corrosão do metal da lata, técnicas ineficientes de esterilização do alimento, por pouco ou muito vácuo e por enchimento excessivo. Independentemente da causa, o fato é que embalagens estufadas sinalizam um enorme perigo para a saúde, podendo até ser fatal.
Os pacotes transparentes também nos ajudam a perceber quando o alimento está impróprio para o consumo. É o caso dos de arroz, macarrão, farinhas e grãos como o feijão, que nos permitem visualizar carunchos e outros insetos que porventura estejam ali, assim como os pequenos furos por onde eles podem ter entrado. "Ou mesmo a presença de mofo (fungos) em massas refrigeradas, que são um dos problemas mais comuns de cunho sanitário", diz Spier.
Os riscos de cada material:
Papelão: Embalagens cartonadas (tipo longa vida), utilizadas para acondicionar leite, sucos, chás, creme de leite, leite condensado, água de coco, sopas, polpa e molho de tomate geralmente são produzidas com 75% de papel-cartão (papelão), 20% de polietileno de baixa densidade (PEBD) e 5% de alumínio. Esses componentes fornecem proteção, estrutura, resistência mecânica, bloqueiam os vapores de gases (O2 e CO2) e formam uma barreira à luz e à umidade.
Quando elas estão muito amassadas ou danificadas, o alimento perde essa proteção e agentes contaminantes podem migrar para ele. Por isso, é importante verificar se o amassamento não danificou a área de fechamento da embalagem, se não abriu rasgos ou furos, se não há vazamento e se a tampa está perfeita, vedando bem a caixinha. A presença de umidade também deve chamar a nossa atenção, pois favorece o desenvolvimento de fungos nocivos à saúde. Por outro lado, se o dano for pequeno, como um leve amassado, não há motivo para se preocupar.
Latas: Assim como acontece com as embalagens de papelão, pequenos amassados podem não expor o alimento aos compostos químicos que constituem a estrutura metálica da lata, segundo o Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos). Para evitar contaminações, a indústria aplica uma camada de verniz ou esmalte específico, cuja função é isolar o metal, de modo que ele não passe para o alimento.
Só que dependendo da extensão da deformação, a película de verniz pode se romper, deixando esse alimento em contato direto com metais da lata como o alumínio e suas ligas, folhas de aço cromadas e folhas-de-flandres, compostas por estanho, aço de baixo teor de carbono e ferro. O problema é que esse rompimento que pode provocar uma reação de corrosão, contaminando o produto. Além disso, o impacto pode causar microfissurras na lata, deixando a comida desprotegida.
Todo cuidado é pouco, mesmo porque não sabemos o que aconteceu no trajeto da fábrica para os pontos de venda. As latinhas de cervejas, refrigerantes e chás costumam ficar expostas ao ar, a micro-organismos como bactérias mesófilas e fungos, a aves e animais roedores, que podem transmitir infecções variadas. Por isso, elas precisam ser higienizadas antes de irem para a geladeira, principalmente o lacre da tampa. E por falar em geladeira, caso os alimentos que compramos em latas não sejam totalmente consumidos na hora, o ideal é transferi-los para um recipiente de vidro e mantê-los refrigerados.
Plástico: Por serem frágeis, devemos examinar cuidadosamente as embalagens plásticas para ver se estão furadas, riscadas ou rasgadas. Pois os danos, mesmo que sejam pouco perceptíveis, são portas de entrada para micro-organismos. Da mesma maneira que acontece com as latas, embalagens plásticas de bebidas, sucos e refrigerantes e até os canudos podem se transformar em um depósito de fungos e bactérias, que causam diferentes infecções. Por essa razão, nunca devemos levá-las direto à boca, principalmente sem antes fazer uma boa higienização.
Além disso, é importante evitar aquecer alimentos em recipientes plásticos, a menos que sejam específicos para serem levados a altas temperaturas. O problema de aquecer o alimento em plásticos não apropriados é que eles podem liberar substâncias tóxicas como dioxinas, ou mesmo microplásticos. Mais uma vez, é necessário se certificar de que a embalagem está íntegra, sem trincas, rachaduras, abaulamentos e vazamentos, pois esses problemas podem acelerar a degradação do alimento.
Vidro: Potes, frascos e garrafas de vidro são excelentes para acondicionar e conservar alimentos, pois os protegem bem de micro-organismos, além de serem totalmente impermeáveis a gases. No caso deles, o cuidado é observar se há trincas ou rachaduras, pois pequenos fragmentos do material podem se misturar aos alimentos e ser ingeridos.
Outra sugestão é aproveitar a transparência de alguns vidros para examinar bem o conteúdo na hora de comprar. Se o líquido estiver espumoso ou turvo, é sinal de que o alimento está estragado. A tampa também deve ser observada: não pode estar mal ajustada, enferrujada ou sem lacre. Após aberta a embalagem, ela deve ser mantida na geladeira sem jogar o líquido fora, pois ele ajuda a conservar o produto.
Quando jogar o alimento fora:
Antes de arremessar o alimento no lixo, observe-o bem. Se ao chegar em casa você notou que a lata ou a caixa está estufada, é melhor descartar o produto imediatamente. O mesmo vale para os que apresentam um aspecto diferente, consistência ou gosto estranho, como bolachas que já estão amolecidas quando abrimos o pacote ou um suco azedo além do normal. "Se houve alteração sensorial, de sabor, cor ou textura e a embalagem está alterada, amassada, rasgada, furada, há perda de qualidade", enfatiza Cintra.
Se o rótulo está danificado, inclusive na parte da informação nutricional e do prazo de validade, o ideal é solicitar a troca do produto no local da compra, caso ainda tenha a nota fiscal. Ou pedir que o fabricante o substitua, uma vez que o problema pode ter sido causado durante o processo de fabricação.
Mas e se a pessoa não quiser ter esse trabalho? Ela pode se valer do bom senso. "Se uma caixinha de leite ou uma lata só amassou —às vezes até em casa a gente deixa cair e ela amassa por causa da queda —, isso não vai causar a perda. Recomendo que deixe o produto na geladeira e que seja o primeiro a ser consumido", aconselha Spier. Ela sugere abrir a embalagem, transferir o alimento para um recipiente de vidro, guardar na geladeira e consumir em até 72 horas, de modo que o alimento não entre em contato com o material que pode ter sofrido um dano. Mas isso somente se ele estiver dentro do prazo de validade.
Se a embalagem estiver em boas condições, a orientação é lavá-la com água e sabão, enxaguar e secar bem. Em tempos de pandemia, é bom finalizar esse processo passando álcool 70%. Esses cuidados devem ser estendidos aos alimentos in natura, que frequentemente vêm com o plástico filme rasgado ou a bandeja de isopor grudada. No caso deles, a dica também é caprichar na lavagem e secagem. Se precisarem ir para a geladeira, devem ser transferidos para um saquinho plástico ou um recipiente apropriado, sem deixar acumular ar dentro.

É Verdade que Não Pode Deixar o Alimento na Lata Depois de Aberta? - Artigo


 

É Verdade que Não Pode Deixar o Alimento na Lata Depois de Aberta? - Artigo
Artigo

Parece inofensivo, mas não é. Guardar na geladeira uma lata aberta com sobras de atum, milho ou molhos, por exemplo, provoca desde a perda de sabor até danos à saúde, devido a contaminações que podem ocorrer quando o alimento fica exposto a microrganismos presentes no ar e a componentes da própria embalagem.
"Os riscos à saúde vão desde inflamações por proliferação bacteriana, como gastroenterites (nas membranas que revestem o estômago e os intestinos grosso e delgado) a contágio por Bisfenol A ou BPA —substância presente no revestimento interno das latas para evitar a ferrugem e prevenir a contaminação externa— que, se exposta acidentalmente, gera consequências ao organismo, como câncer e doenças cardíacas", alerta Flavia Bispo, supervisora clínica no Núcleo de Nutrição no HSPE (Hospital do Servidor Público Estadual), em São Paulo.
"O ideal é remover o produto que sobrou para um pote com tampa e consumir no tempo sugerido no rótulo da embalagem. Nesse caso, não haverá ameaça de fazer mal à saúde", explica Carlos Anjos, professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Muito usado, o artifício de vedar as latas com plástico tipo filme ou papel alumínio também não é recomendado. De acordo com Evânia Altina Teixeira de Figueiredo, professora na área de Higiene Industrial e Microbiologia de Alimentos na UFC (Universidade Federal do Ceará), além da possível ocorrência de liberação de substâncias tóxicas quando o alimento permanece no recipiente de origem, o uso de filme plástico não sela totalmente a abertura e permite a entrada de oxigênio que causa reações no alimento, além de propiciar a proliferação de bactérias e fungos, presentes no ar.
Para evitar ou reduzir a exposição à contaminação pela lata, ou pelo ar da geladeira que pode conter microrganismos e cheiros de outros alimentos, os mais indicados são recipientes de plástico, vidro ou porcelana, sempre com tampa.
Segundo Bispo, o excedente do alimento armazenado na embalagem metálica sofre transformações como redução da umidade e mudanças sensoriais, adquirindo um sabor metálico. Além disso, as latas podem enferrujar devido à umidade da geladeira e possibilitar a contaminação química do alimento.
As alterações em alimentos processados após a abertura das embalagens decorrem da ação de microrganismos —bolores, fungos, leveduras e bactérias, que provocam mudanças no aroma, sabor e no seu aspecto físico.
"Algumas mudanças não são visualmente identificadas, as variações na aparência —cor e textura— são mais fáceis de reconhecer", ensina Anjos. "Por isso, é importante que os alimentos industrializados sejam consumidos de acordo com as instruções contidas nos rótulos e que o conteúdo, que por ventura não for totalmente ingerido, seja levado à refrigeração."
A conservação inadequada dos alimentos gera uma lista de riscos à saúde, como infecções que causam vômitos, diarreia, náuseas, cólicas abdominais e febre, provocadas pelas contaminações químicas, físicas ou microbiológicas.
As embalagens metálicas possuem um revestimento interno (verniz) para evitar que o material do qual são feitas reaja com o conteúdo. Após a sua abertura, a presença do oxigênio e os utensílios metálicos utilizados para retirar o alimento são capazes de causar fissuras no verniz, propiciando a oxidação e o fenômeno químico. "A reação é capaz de liberar compostos tóxicos e provocar intoxicações", fala Figueiredo.
Michelle Garcêz de Carvalho, professora do Departamento de Nutrição da UFS (Universidade Federal de Sergipe), lista a proliferação de microrganismos indesejáveis, que alteram negativamente as características do enlatado (sensorial e química), ocasionando mal-estar; a contaminação por agentes físicos, químicos ou microbianos, os quais ocasionam infecções, intoxicações ou toxinfecções alimentares e a interação dos comestíveis com agentes físicos (calor e umidade) ou químicos (oxigênio e metais) que favorecem ou aceleram as reações de oxidação e, consequentemente, formam compostos tóxicos.
Uma das principais funções da embalagem é proteger o conteúdo até o consumo final. Se ela apresentar amassados, rachaduras, estufamento ou alterações na rotulagem certamente terá comprometida a conservação e há a possibilidade de o alimento provocar danos ao organismo se consumido.
"Se houver algum defeito, os alimentos ou as caldas, no caso dos doces enlatados, atuarão como soluções eletrolíticas e, em contato com a parte metálica interna das latas, iniciarão processos corrosivos, alterando o sabor e comprometendo a qualidade", exemplifica Carvalho.
A conservação é outra finalidade, prolongando a vida útil e garantido a qualidade até o consumo. Para isso, ela atua no controle da perda de umidade, contenção do vácuo, inibição da entrada de luz e bloqueio da entrada de microrganismos.
Carvalho lembra que os materiais que entram em contato com alimentos podem transferir substâncias que representam risco à saúde de quem consome. Por isso, o tema está sujeito à regulação sanitária da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estabelece os requisitos que visam garantir a segurança desses materiais.
"Do ponto de vista de conservação do produto, as latas, com duas ou uma região de fechamento, e os vidros, com uma, oferecem melhor proteção aos fatores de ambiente em relação às caixinhas que, dependendo do modelo, podem possuir três ou quatro regiões de fechamento, que são pontos vulneráveis das embalagens", analisa Anjos.
Os comestíveis que possuem tampas de rosca para uso corriqueiro devem ser mantidos na própria embalagem até terminar de serem consumidos, sejam eles em caixinhas, sachês ou mesmo latas com tampas de pressão ou sobre tampas de plástico.
"O limite será sempre aquele declarado no rótulo pelo fabricante —melhor seguir essa regra, mesmo que todos os cuidados de conservação sejam obedecidos", orienta Anjos.
O melhor tipo de embalagem depende do tipo de produto e processamento, bem como do grau de proteção que oferece aos fatores ambientais, como oxigênio, luz e umidade.
As conservas como palmito, picles e semelhantes, mesmo que sejam mantidas na salmoura inicial e com a tampa metálica, que possuem muito boa resistência, pois são revestidas com vernizes resistentes, devem ser consumidas em curto espaço de tempo. Requeijões e patês em geral devem ser mantidos sob refrigeração, bem fechados e consumidos conforme sugestão do fabricante.

Rua Líbero Badaró com Avenida São João, 1916, São Paulo, Brasil

 


Rua Líbero Badaró com Avenida São João, 1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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