Palácio Rio Branco, 1972, Salvador, Bahia, Brasil
Salvador - BA
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022
Cena do Programa Infantil "Vila Sésamo" / "Sesame Street", Estados Unidos
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"Vila Sésamo", programa americano "Sesame Street" exibido pela TV Cultura e pela TV Globo de 1972 a 1974, quando a emissora carioca passou a produzir a versão brasileira do programa, exibido até 1977.
domingo, 30 de janeiro de 2022
Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, 28/01/1808, Salvador, Bahia, Brasil
Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, 28/01/1808, Salvador, Bahia, Brasil
Documento
Texto 1:
O Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas foi uma carta régia promulgada pelo Príncipe-regente de Portugal Dom João de Bragança, no dia 28 de janeiro de 1808, em Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos, no contexto da Guerra Peninsular. Foi a primeira Carta Régia promulgada pelo Príncipe-regente no Brasil, o que se deu apenas seis dias após sua chegada, com a família real e a nobreza portuguesa, em 22 de janeiro de 1808. Esse foi o primeiro passo do processo de Independência do Brasil.
Por esse diploma era autorizada a abertura dos portos do Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, do que se beneficiou largamente o comércio britânico. Foi a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial. Porém, ao contrário do que se generalizou, segundo Rubens Ricupero, em razão de erros de interpretação historiográfica, a abertura dos portos para todas as nações não foi ditada pelos ingleses. Ainda que a medida, na prática, tenha beneficiado o Reino Unido — devido à virtual inexistência de concorrentes enquanto durasse a guerra e o bloqueio dos portos na Europa —, o que os britânicos desejavam, e demandaram de Portugal, eram condições expressamente mais vantajosas para as naves com sua bandeira, conforme afirmou o encarregado de negócios do Reino Unido ao próprio Príncipe-Regente.
A carta marcou o fim do Pacto Colonial, ou "Exclusivo Metropolitano", sistema de comércio mercantil que na prática obrigava todos os produtos das colônias a passarem antes pelas alfândegas da metrópole. Ou seja, no caso específico da América Portuguesa, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem de lá importar matérias-primas diretamente, de modo que eram forçados a fazer seus negócios necessariamente com a metrópole. Calcula-se que, no início do século XIX, cerca de 2/3 das exportações portuguesas eram, na verdade, reexportações de produtos brasileiros.
Diante da crescente ameaça da França Napoleônica, e uma vez feita a escolha pelo velho de transmigração da corte, a família real portuguesa necessitou da escolta britânica para empreender a travessia interoceânica até o Brasil. Em uma escala alegadamente imprevista na Bahia, devido a tormentas na altura da Ilha da Madeira que lhe dispersaram a frota, D. João ouviu as súplicas de dois membros da alta burocracia em Salvador. Um deles era José da Silva Lisboa, baiano formado em Coimbra, pioneiro na divulgação do pensamento de Adam Smith no mundo lusófono e autor do primeiro livro de economia em língua portuguesa — "Princípios de Economia Política", publicado em Lisboa em 1804 (haja vista que a palavra impressa, até a chegada da Família Real, era proibida no Brasil). O segundo era o governador da Bahia, Conde da Ponte, que relatou ao regente as condições desesperadoras em que se encontrava a região devido à guerra — e também ao Exclusivo: os armazéns do porto se achavam abarrotados do fumo e do açúcar da última safra, o escoamento impossibilitado pela invasão francesa a Portugal. Em representação expedida a D. João implorava que "se levante o embargo sobre a saída livre dos navios, pala portos que lhes indicarem mais vantajosas suas especulações". Este decreto precedeu o Tratado de Comércio e Navegação. As súplicas parecem ter surtido efeito. A carta régia em resposta à representação submetida pelo Conde da Ponte é o próprio decreto que determina a abertura de todos os portos brasileiros, sem exceção, à importação de toda e qualquer mercadoria estrangeira (taxadas uniformemente em 24% para mercadorias secas e em 48% para bebidas alcoólicas) e à exportação de qualquer produto da terra, à exceção do pau-brasil, em navios dos países amigos de Portugal. A partir de então, passava a ser possível o comércio direto dos produtos brasileiros.
Texto 2:
Em 28 de janeiro de 1808, o então príncipe regente, d. João, ordenava na Bahia a abertura dos portos às nações amigas. Apesar de ter sido criada em caráter interino e provisório, as dimensões de tal medida afetaram substancialmente as relações entre Portugal e Brasil. Mas, o que de fato significou a abertura dos portos?
Para a compreensão do peso desse decreto é necessário retornar um pouco no tempo e perceber como ocorriam as ligações entre metrópole e colônia. A colonização da América, desde os primórdios, foi estabelecida tendo por base o cultivo de produtos essencialmente tropicais e altamente comercializáveis no mercado europeu, dentro de um sentido de produção complementar à economia metropolitana. Mais conhecido como Antigo Sistema Colonial, essa forma de colonização específica da época moderna, alicerçava-se em três pilares básicos: o exclusivo comercial, a escravidão e o tráfico negreiro, por meio dos quais a colônia era vista como um espaço propiciador para a acumulação primitiva de capital na Europa.
A escravidão e o tráfico negreiro se inseriam na lógica do Sistema Colonial por serem meios proporcionadores de alta rentabilidade para a concentração de capital no Reino. Já o exclusivo comercial, eixo central do sistema, consistia no monopólio pela Metrópole de tudo que saía e entrava nas possessões. Assim, a produção colonial (matérias-primas) era comprada por um preço mais baixo e as importações seguiam para a colônia por um preço mais alto, uma vez que ela só podia comprar da metrópole. Tal produção colonial, voltada essencialmente para a exportação, era gerada nas grandes propriedades rurais prosperadas a partir da mão-de-obra escrava. Essas eram as linhas gerais do exclusivo ou pacto que dominou as relações coloniais.
Com a progressiva importância que o Brasil ganhou para Portugal, sobretudo a partir de meados do século XVIII, o pacto se tornou algo ainda mais fundamental. O estabelecimento de uma política que tencionava a prosperidade do Reino reforçou ainda mais os laços entre a mãe-pátria e os seus domínios, ainda que dentro de uma nova roupagem, a qual visava também ao crescimento da colônia. A partir de idéias reformista-ilustradas, objetivava-se ajustar o Reino, reinserindo-o na competição econômica entre as potências européias e, igualmente, contendo as manifestações de crítica ao sistema por parte dos colonos. Nessa política mercantilista ilustrada que considerava a relação metrópole e colônia como partes complementares, acreditava-se ser por meio da América - pela exploração das suas riquezas naturais - bem como pela experimentação do cultivo de novos produtos agrícolas como cochonilha, anil, linho (ver ANRJ, fundo Secretaria de Estado do Brasil, códices 67 e 106, dentre outros), que se aumentariam as exportações e se desenvolveriam as manufaturas do Reino.
O contexto continental europeu posterior à Revolução Francesa trouxe para Portugal um clima de instabilidade em suas relações diplomáticas, sobretudo, com Inglaterra e França, países posicionados em lados opostos nesse momento. Os conflitos entre os dois reinos acabaram por ecoar em Portugal, que manteve enquanto pôde uma política de neutralidade. Entretanto, o Bloqueio Continental estabelecido pela França, que considerava todos os aliados dos ingleses como inimigos e suscetíveis de invasão, acarretou em Portugal uma aliança mais definida à Inglaterra, opção esta já tomada em outros momentos de sua história. Com a ameaça mais freqüente de incursão francesa, a alternativa de transferência da Corte para o Brasil - parte mais importante do Reino - pensada em outras ocasiões, foi levada a efeito, embarcando a família real para a América em 1807.
O decreto de abertura dos portos marcou uma nova era para o Brasil. Muitos historiadores, como Maria Odyla da Silva Dias, por exemplo, percebem-no como um marco em nosso processo de emancipação política. Ocorreu uma inversão do pacto colonial e o princípio da interiorização da metrópole na América portuguesa. A cidade do Rio de Janeiro, que passou à condição de Corte, assumiu o antigo lugar de Lisboa como entreposto comercial entre as colônias e os demais países.
Num primeiro momento, quem mais usufruiu a liberdade de comércio com o Brasil foi a Inglaterra. Em ofício encaminhado ao visconde de Anadia, datado de 4 de janeiro de 1808, dias antes de o príncipe regente aportar em terras americanas, o governador de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, indagava como deveria proceder com os ingleses em relação ao pacto colonial: "Sendo proibido no Brasil todo comércio com estrangeiros que modificações se devem agora fazer a respeito dos ingleses? Como devem eles ser recebidos? Quais gêneros e fazendas hão de ser admitidas a despacho? Que direitos hão de pagar as mesmas fazendas?" (ANRJ, Série Interior, IJJ9 237 / ver sala de aula). Os tratados de 1810, firmados com essa potência acabaram por assegurar tais indícios, uma vez que as taxações para a importação de produtos ingleses (15 %) eram menores do que para os produtos reinóis (16%).
A quebra do monopólio, por outro lado, proporcionou o desenvolvimento de ramos de atividades que até então eram proibidos; ela foi seguida de outras leis estimuladoras do comércio. Este foi o sentido do alvará de 1º de abril de 1808 que autorizava a abertura de fábricas e manufaturas em todas as partes do Império, revogando o de 5 de janeiro de 1785. Exemplo significativo desse aspecto foi o requerimento de Ignácio de Sequeira Nobre à Junta do Comércio para abertura de uma fábrica de vidros na Bahia e no Rio de Janeiro (ANRJ, Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, cx. 386, pac. 01). Como esse, existem vários outros encaminhados a essa Junta que foi reinstalada no Rio de Janeiro em 23 de agosto de 1808 dentro dessa mesma política, tendo como uma de suas atribuições o envio de pareceres sobre abertura de fábricas.
Vista Aérea do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Vista Aérea do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
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Nota do blog: Na imagem vê-se o espaço surgido da demolição do Colégio Santa Úrsula. Pouco tempo depois começaram as obras do Shopping Santa Úrsula, hoje existente no local.
Natureza Morta Flores em um Vaso (Still Life of Flowers in a Vase on a Table Beside a Bust of Flora, with Fruit and Other Objects with a Curtain Beyond) - Anne Vallayer-Coster
Natureza Morta Flores em um Vaso (Still Life of Flowers in a Vase on a Table Beside a Bust of Flora, with Fruit and Other Objects with a Curtain Beyond) - Anne Vallayer-Coster
Coleção privada
OST - 154x130 - 1774
This masterpiece by Anne Vallayer-Coster is one of the most important works by the artist remaining in private hands. Painted with great variance of textures and a brilliant sense of color, the grand yet intimate still life was exhibited at the Salon of 1775, when the artist was at the height of her powers and creating some of her most important floral still lifes. The painting, along with its pendant depicting The Attributes of Hunting and Gardening, was originally commissioned by the abbé Joseph Marie Terray, then the directuer-général des Bâtiments under Louis XV; more recently it was included in the seminal exhibition Women Artists: 1550-1950, held at the Los Angeles County Museum in 1976.
Vallayer has daringly composed a monumental display of colorful, dazzling flowers in a wide range of forms and carefully painted textures, creating an explosion of color at the center of the canvas, which is otherwise subtly lit. The large blue porcelain vase sits on a contemporary wooden table, along with a few ripe peaches, pears and plums. Grape vines bearing fruit decorate the table as well and hang over the front edge, pulling the viewer into the compositional space. Tucked behind the vase is an elegant marble bust of Flora, adding a feminine element to the painting, as well as a red Moroccan leather portfolio and some books. A dark curtain is pulled back behind the still life, with marble columns seen in the distance. Though Vallayer's oeuvre exhibits a debt to Chardin's still lifes in the soft, subtle lighting technique and overall quietness, it is canvases such as this magnificent example that clearly break out of Chardin's restrained color palette in a new and empowering tone.
Anne Vallayer-Coster, along with Elisabeth Louise Vigée Le Brun and Adélaïde Labille-Guiard, was one of the three reigning female artists in late 18th century Paris during the age of Marie-Antoinette. Though all three had very different careers, they were each extremely successful artists during the time, overcoming a complicated entry process into the Académie royale de peinture et sculpture as women and growing extensive networks of patrons in the royal court and beyond.
Vallayer was reçue as a full member of the Académie on July 28, 1770 at the age of only twenty-six. Her acceptance into the Académie garnered considerable attention including an announcement of the event in the Mercure de France of September 1770 which stated that she had been received as a full member on the basis of "paintings in the genre of flowers, bas-reliefs, animals [that] were the best recommendation of her talent."
When Vallayer first exhibited at the Salon in 1771, her canvases, including a still life of sea-shells and coral, were praised by the critics. Indeed, Diderot himself exclaimed that “Il est certain que si tous les récipiendaires se présentaient comme Mademoiselle Vallayer et s’y soutenaient avec autant d’égalité, le Sallon serait autrement meublé.” (“It is certain that if all new members made a showing like Mademoiselle Vallayer’s, and sustained the same high level of quality there, the Salon would look very different.”). When the present work and its pendant were exhibited at the Salon of 1775, Vallayer was admired for painting "like a talented man."
Named painter to Marie Antoinette in 1780, Vallayer moved into the apartments in the Louvre in 1781. Though her career suffered during the French Revolution due to her connections with the monarchy, Vallayer would continue to exhibit at the Salon until 1817. Though now known primarily for her floral still lifes, Vallayer-Coster did not exhibit one until 1772, and even later they did not number higher than the other subjects she produced.
The Abbé Joseph Marie Terray served as the directeur-général des Bâtiments under Louis XV. Though known for his rather parsimonious rule over royal spending, he did support a number of projects for the arts, including the restoration of the grande galerie at the Louvre in 1774, and he notably allowed the comtesse du Barry to build and extravagantly furnish Louveciennes. Though he was not a collector of art for the majority of his life, the Abbé began commissioning sculpture and paintings from contemporary artists with enthusiasm in the 1770s, including a series of marble sculptures by Clodion, Tassaert, and Lecomte, along with large-scale pairs of paintings by Claude-Joseph Vernet and Nicolas Lépicié. Interestingly, many of these paintings, including the present one and its pendant, had connections back to the nation's agriculture, trade and farming.
Retrato do Marquês de Caballero (Portrait of the Marquis de Caballero, Seated Three-Quarter Length, Wearing Uniform, the Cross of Carlos III and the Badge of the Order of Santiago) - Francisco José de Goya y Lucientes e Estúdio
Retrato do Marquês de Caballero (Portrait of the Marquis de Caballero, Seated Three-Quarter Length, Wearing Uniform, the Cross of Carlos III and the Badge of the Order of Santiago) - Francisco José de Goya y Lucientes e Estúdio
Coleção privada
OST - 105x84 - 1807
One of the most influential painters of his time, Francisco de Goya excelled in a range of media and styles, from drawing and aquatint to large-scale oils and tapestry design, from fantastical and gruesome depictions of war to grand, formal portraiture such as the present work. From early in his career Goya made his name as a portraitist, and in the decades before the fall of the Spanish monarchy he was an extremely successful court painter to the royal family of King Charles IV and subsequently the aristocrats in their circle. His ability to capture the essence and intimate personality of a sitter while continuing to convey their grandeur and power as political figures was unmatched, and his flickering, impressionist brushwork made these portraits brilliant as paintings in their own right.
Goya painted José Antonio Caballero (1754 - 1821), the Secretary of State for Grace and Justice in 1807, the year he inherited the title of Marquis de Caballero from his uncle. The Marquis is shown in his ministerial uniform, seated in a red armchair which further brings out the bright colors of his highly decorated costume. His coat is black but embroidered extensively with gold decoration, as is the bright red waistcoat beneath. He looks directly at the viewer, with a great sense of stature and power, while bringing his right hand to his waist and holding papers in his left. A powder blue and white sash is delicately draped across his chest, pinned with the Order of the Grand Cross, though it is the bright white insignia of a knight of the Order of Santiago, pinned to the black coat, which stands out the most.
The portrait is signed and dated to 1807, just as Spain was on the brink of political upheaval which would lead to a great shift in Goya's long and notable career. With Napoleon's invasion in 1808, Goya's time painting royal portraits such as the present example would wane, and he would spend the next decade or two working on some of his most arresting and transformative works, exposing the horrors of war in an increasingly dark and experimental manner. Upon the return of Ferdinand VII to the throne in 1823, Goya went into hiding and in 1824 petitioned for a leave of absence from his duties as court painter. His final years were spent in relative solitude in Bordeaux and Paris until his death in 1828.
In the same year Goya painted a pendant portrait of the Marquis de Caballero's wife, María Soledad Rocha Fernández de la Peña, the Marquise de Caballero, the prime version of which is now in the Neue Pinakothek, Munich. Two further autograph replicas of her portrait were completed: one now is in the Montero de Espinosa collection, Madrid, and another formerly in the collection of the Dukes of Andría and now in a private American collection.
Another version of this portrait is in the Museum of Fine Arts, Budapest. That painting was formerly in the Marquis de Corvera collection and has traditionally been identified as the prime version of the portrait. More recently, scholars have re-examined the present painting and, given the quality, recognize that it as an autograph version of the Budapest picture, perhaps with some workshop participation. Prior to his death, Dr. William B. Jordan viewed this painting firsthand and believed it was likely to have been completed almost entirely by Goya himself; in fact, he recognized the present painting as the prime version of the portrait, instead of the Budapest picture.
A further, unfinished version of the portrait is in the MFA Houston, though its attribution remains a point of discussion.
The prominent industrialist and arts patron Oscar B. Cintas (1887-1957) made his fortune in the sugar and railroad businesses and served as Cuba's Ambassador to the United States from 1932-34. Throughout his life he was a passionate collector of art, and he assembled a magnificent collection of European Old Masters by the likes of Rembrandt, Bellini, Moroni and El Greco; American paintings by 20th century masters including George Bellows; and renowned historical documents including the only first edition of Don Quixote and the fifth and final manuscript of Lincoln's "Gettysburg Address" which he bequeathed to the nation and remains on display in the Lincoln Bedroom of the White House. Shortly before his death, Cintas formed the CINTAS Foundation (originally called the Cuban Art Foundation), which is dedicated to supporting artists of Cuban descent. The Foundation oversees two important collections of art: contemporary work produced by CINTAS Fellows, as well as a group of Spanish Old Masters.
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