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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Praça Roosevelt / Atual Praça Heliodoro Balbi, Manaus, Amazonas, Brasil
Praça Roosevelt / Atual Praça Heliodoro Balbi, Manaus, Amazonas, Brasil
Manaus - AM
Fotografia - Cartão Postal
A Praça Heliodoro Balbi conhecida popularmente como Praça da Polícia é considerada uma praça histórica. Foi inaugurada no ano de 1907, sendo um dos locais mais belos de Manaus, com árvores centenárias – Mulateiro, além de dois coretos também centenários, feitos totalmente de ferro e, ainda, um lago artificial.
Localizada na Av. Sete de Setembro, em frente ao Palacete Provincial e próximo ao Colégio Amazonense Dom Pedro II, a praça possui uma área de 8.515 m².
A Praça Heliodoro Balbi tem uma particularidade na paisagem geográfica e urbana da cidade de Manaus. Antes de ser organizada como um logradouro público, ao redor do antigo Regimento Militar e pelo prédio do Ginásio Amazonense Dom Pedro II, era apenas mais um pedaço de terra para passeio de população, uma enorme área sem nada atrativo.
Sua construção e ajardinamento começaram em 1906 quando o Prefeito de Manaus era o coronel e comandante da Policia Militar, Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa. Foi inaugurada no dia 23 de junho de 1907, dia de aniversário do Governo de Constantino Nery, com a presença de autoridades e populares.
Esta praça foi marcada por apresentações artísticas, especialmente pelo grupo de intelectuais intitulado Clube da Madrugada, criado em 1954. O grupo Clube da Madrugada foi responsável por trazer a cultura e arte Amazônica, onde se reuniam debaixo da árvore de Mulateiro para discutir as reflexões trazidas pelo Modernismo de 1920. Até hoje, a praça contém um marco em homenagem ao Clube.
Além destes nomes, o espaço já foi chamado de Praça da Constituição, Praça Gonçalves Ledo e Praça Roosevelt, até chegar ao nome Heliodoro Balbi, em homenagem a um orador amazonense.
Como de costume, a praça seguiu a linha europeia em seus traçados, especialmente a francesa. Os jardins são singulares, tornando o lugar um dos mais arborizados no centro da cidade, além de dispor de um pavilhão de ferro erguido sobre base de alvenaria de pedras, lagos artificiais cortado por uma ponte de cimento armado, uma gruta com cascata, fonte de fero fundido e diversas estatuetas de ferro.
As esculturas também são feitas de ferro, como a Diana a Caçadora, o monumento Cão e Javali, Hermes e Ninfa todos trazidos da França. Todas as esculturas representam a caça, um tema que era muito utilizado na França no século XIX.
No espaço da Praça Heliodoro Balbi existem apresentações culturais circenses, shows musicais, concertos e vários outros eventos de característica Amazônica ou Nacional.
Obras de Construção do Hospital das Clínicas, Campus da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Obras de Construção do Hospital das Clínicas, Campus da USP, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Foto Postal Colombo N. 9
Fotografia - Cartão Postal
Biblioteca Pública, Curitiba, Paraná, Brasil
Biblioteca Pública, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Foto Postal Colombo N. 65
Fotografia - Cartão Postal
Iguaçu, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil (Iguaçu) - José Rosário
Iguaçu, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil (Iguaçu) - José Rosário
Foz do Iguaçu - PR
Coleção privada
OST - 60x90 - 2022
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
"Casinha" no Meio do Rio Pardo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
"Casinha" no Meio do Rio Pardo, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia
As imagens acima foram publicadas na revista "A Cigarra" de Janeiro de 1926. Elas mostram uma curiosa "casinha" edificada no meio do Rio Pardo. Existem várias versões para sua finalidade, sendo que algumas já se tornaram "lendas". Abaixo um pequeno resumo das mais conhecidas:
A versão tida como mais crível diz que a "casinha" era um apoio para a balsa que existia no local naquela época. Uma segunda versão, esta "lendária", diz que a "casinha" era um "cassino" dos "coronéis" da época. Lá eles podiam jogar cartas e outros jogos de azar do tipo sem serem incomodados pela polícia pois ela não tinham jurisdição no rio Pardo por ser área da Marinha ("lenda total", os "coronéis" mandavam na polícia naquela época, além da "casinha" ser muito pequena para tanto). Ainda sobre esta segunda versão, existe uma variação da "lenda" que diz que a polícia ia sim na "casinha", mas quando os "coroneís" percebiam, iam para a parte da "casinha" que ficava em Jurucê, saindo da jurisdição da polícia de Ribeirão Preto e continuando com o jogo sem problemas com a lei. Uma terceira versão diz que, após ser "cassino", também foi casa de bombas da empresa de água e esgoto (por um tempo a cidade utilizou água do Rio Pardo).
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