domingo, 26 de junho de 2022

Esticador de Calçado, Brasil


 

Esticador de Calçado, Brasil
Artigo


Um esticador é um acessório com forma de pé que se coloca no interior do calçado e que ajuda a manter sua forma e prevê a aparição de rugas no couro do sapato. Os esticadores também ajudam a secar a humidade do interior dos sapatos.

Taxímetro Capelinha, Série C-A, Capelinha Indústria e Comércio Ltda, São Paulo, Brasil

 






Taxímetro Capelinha, Série C-A, Capelinha Indústria e Comércio Ltda, São Paulo, Brasil
Fotografia


Fabricado pela empresa Capelinha Industria e Comercio Ltda, eram instalados principalmente nos fuscas, táxis preferenciais da época. Segundo declarações obtidas de antigos taxistas (carecem de confirmação), esses aparelhos foram utilizados até o ano de 1986, quando foram substituídos por equipamentos mais modernos.

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Nota do blog: Volkswagen Brasília destinada a taxistas. Detalhe para a foto do taxímetro Capelinha. 

Escola Almirante Batista das Neves, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil


 

Escola Almirante Batista das Neves, Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil
Angra dos Reis - RJ
Photo Film Fluminense
Fotografia - Cartão Postal


A necessidade de preparar jovens para a Marinha, antes mesmo do ingresso à Escola Naval, data do século XIX. Buscava-se, então, incutir o gosto pelo mar e pelas coisas marinheiras, além de proporcionar uma sólida formação intelectual, moral e militar-naval. Para tanto, até o Colégio Naval dos nossos dias, muitos passos foram dados.
Assim é que, pelo Decreto nº 4679, de 17 de janeiro de 1871, foi estabelecido no Arsenal de Marinha da Corte, no Rio de Janeiro, um Externato, que consistia de um curso, de um ano, para o ensino das matérias preparatórias do curso da Escola de Marinha. Em seguida, pela Lei nº 2670, de 20 de outubro foi autorizada a criação do Colégio Naval, primeiro educandário militar de nível médio do Brasil, efetivada pelo Decreto nº 6440, de 28 de dezembro de 1876, assinado pela Princesa Isabel, então ocupando a Regência do Trono.
Assim o novo Colégio previa três anos de curso preparatório, em caráter de internato, suprimindo-se o Externato de Marinha. Sua inauguração ocorreu em fevereiro de 1877, com 58 alunos precedentes de 14 províncias, instalando-se em prédio do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, hoje ocupado pelo SSPM. Os docentes, escolhidos criteriosamente, eram oficiais que pertenciam ao quadro do Magistério Naval.
Entretanto, a designação Colégio Naval teve breve existência. A elevada despesa que acarretava, o baixo índice de procura, a rígida rotina diária, que a muitos afugentava, conduziram a sua extinção. Desse modo, em 26 de junho de 1886, pelo Decreto nº 9611, reuniu-se em um só estabelecimento a Escola de Marinha e o Colégio Naval, sob a denominação de Escola Naval, onde se estabeleceram os seguintes cursos: o Curso Preparatório (três anos), o Curso Superior (três anos) e o Curso de Náutica (em duas séries, para civis).
No início do século XX, o General Honório de Souza Lima, filho de Angra dos Reis, usando seu prestígio junto ao Presidente Hermes da Fonseca, convenceu-o a aceitar a doação de extenso terreno que a Câmara de Vereadores de Angra dos Reis fazia à Marinha, destinada à edificação de uma escola militar.
Assim, em 1911, teve início a obra que resultou no atual Colégio Naval, cujo encarregado da empreitada foi o Capitão Rosalvo Mariano da Silva, idealizador do projeto arquitetônico. O local escolhido foi a Enseada da Tapera, logo denominada Enseada Batista das Neves, em Angra dos Reis. Em 1914, terminada a construção, tão imponente ficara o prédio que o então Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar, aproveitou para aí fixar a Escola Naval, onde funcionou até 1920. A partir desse ano, tendo a Escola Naval voltado ao Rio de Janeiro, passou a funcionar naquele local a Escola de Grumetes Almirante Batista das Neves, onde permaneceu até 1949.
Finalmente, a 25 de fevereiro de 1949, foi criado o atual Colégio Naval, instituição de ensino que tem como propósito preparar jovens para constituir o Corpo de Aspirantes da Escola Naval, onde é formada a oficialidade da Marinha do Brasil. O aluno ingressa mediante concurso público e, no período que passa no Colégio, recebe os ensinamentos do Ensino de Segundo Grau, acrescidos de instrução militar-naval especializada, ministrados por seleto corpo de Professores e Oficiais. Alia-se a este aprendizado acadêmico e militar a intensa prática desportiva, que visa aprimorar a condição física dos alunos.
Em abril de 1951, as primeiras turmas iniciavam o ano escolar, em caráter precário na Escola Naval. A transferência do Corpo de Alunos para Angra dos Reis transcorreu em memorável viagem a bordo 10 de agosto de 1951, a bordo de dois Contra Torpedeiros. Em 15 de agosto, foram solenemente inauguradas as atividades de ensino em Angra dos Reis, com 326 alunos integrando as turmas do 1° e 2° anos.
O Estandarte do Colégio Naval foi aprovado pela portaria nº 1118, de 11 de julho de 1984 pelo então, Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Alfredo Karam. Ele consiste de um campo retangular de seda prateada de 1.20m x 1.00m, debruado com torçal de azul e prata, encimado por ponta de lança, de prata, e guarnecido por duas fitas, de azul e prata, franjadas de ouro, contendo a inscrição "Colégio Naval", de ouro, numa delas, ambas pendentes de roseta azul e prata. A prata do Estandarte evoca a Marinha em seu metal clássico e o conjunto heráldico constante do mesmo, o distintivo do Colégio Naval, a ele se reporta.
O Colégio Naval atingiu a maturidade sem envelhecer, pois a cada ano que passa e em cada turma que se forma, este barco amarelo, no verde da mata fundeado, se renova, pleno de entusiasmo por acolher imberbes jovens, que a curto prazo se transformarão em Oficiais da Marinha e serão o orgulho da Nação.
No passado e no presente, permanece, ainda como objetivo, o ideal de Rio Branco:
"Dar aos jovens que se proponham à profissão do mar, um estabelecimento onde recebam instrução, educação moral e física apropriadas a seus futuros destinos".

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Praça da República, São Paulo, Brasil


 

Praça da República, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Ao fundo, o edifício Itália. Destaque para as famílias na então bonita e tranquila Praça da República. Atualmente não é possível tal paz de espírito, há perigos demais por lá...

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Nota do blog: "Coração de leão"...rs.

Cervejaria Cruzeiro, Década de 1920, Batel, Curitiba, Paraná, Brasil

 


Cervejaria Cruzeiro, Década de 1920, Batel, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

sábado, 25 de junho de 2022

O Que é Chocolate Hidrogenado? - Artigo

 


O Que é Chocolate Hidrogenado? - Artigo
Artigo


Você já deve ter comido um. Ele tem sabor diferente, mais industrial, e costuma ser usado na casquinha de bolos e doces. Estamos falando do chocolate hidrogenado, presente em muitas sobremesas, mas que pode ser um grande vilão para a saúde.
Nesse alimento, a manteiga de cacau, encontrada no chocolate tradicional, é substituída por gorduras hidrogenadas, obtidas a partir de um processo físico-químico de alta pressão que dá consistência e aparência pastosas aos óleos líquidos de origem vegetal —algodão, palmiste, de palma ou de coco, babaçu, milho, soja, girassol, entre outros.
A gordura hidrogenada adicionada ao chocolate favorece a manipulação em coberturas e recheios de bolos e doces, mantendo-o mais estável, independentemente da variação da temperatura.
Com o adicional, o chocolate hidrogenado se torna mais barato e versátil para o uso culinário, na confeitaria e nos produtos ultraprocessados, como bolachas recheadas, biscoitos, caldas, sorvetes, misturas para bolos e confeitos em geral. Além disso, a gordura proporciona crocância, por exemplo, na formação de casquinhas, no caso dos bombons, e amplia a durabilidade.
No entanto, perde a qualidade, sabor e benefícios à saúde, assim como a sensação de bem-estar, provocada pela serotonina que é estimulada quando se consome o chocolate. "Esse tipo de gordura não existe na natureza e há muitas pesquisas que apontam que o nosso organismo não está apto para lidar com esse tipo de substância. Por isso, o consumo não é recomendado", afirma Tatiana Martins Moreno, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo, SP.
Pela ausência da manteiga de cacau, o sabor final é alterado, assim como a textura e o aspecto mais gorduroso. "O gosto é diferente. Segundo a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), os produtos feitos com menos de 25% de cacau são considerados doces com sabor de chocolate, e não chocolate", diz Moreno.
De acordo com Daniely Santos, nutricionista residente em nutrição clínica no HC da UFPE (Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco), vinculado à Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), como é modificado, haverá um residual que pode lembrar parafina. Por isso costuma-se dizer que esse chocolate tem sabor de vela.
"O ideal é que não se deguste e, se puder escolher, optar por outro mais natural, a partir de 70% de cacau. Se não for possível selecionar, a sugestão é que se coma pouco", orienta Carolina Rodrigues, nutricionista e educadora em diabetes da ADJ (Associação de Diabetes Juvenil). É preciso atentar, também, para a quantidade diária de chocolate, que não deve ultrapassar 30 g.
Considerada gordura trans, a hidrogenada está associada a diversas disfunções, como diabetes, obesidade, aterosclerose —acúmulo de placas de gordura nas artérias—, além de afetar sistema imunológico e provocar problemas nos ossos e tendões.
A OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2019, alertou que ao menos 5 bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com os riscos de desenvolver doenças associadas ao consumo das gorduras trans. Segundo a entidade, o ingrediente causa cerca de 500 mil mortes a cada ano.
A gordura trans reduz os níveis do bom colesterol, o HDL, que protege o coração, e aumenta os níveis do colesterol "ruim", o LDL, que pode causar o entupimento dos vasos sanguíneos. A ingestão excessiva está relacionada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto.
"Pessoas que já possuem alterações nas taxas de glicemia, doenças cardíacas e dislipidemias —colesterol e triglicerídeos alterados— não devem consumir esse tipo de chocolate", alerta a nutricionista da ADJ.
A substância interfere no metabolismo e na absorção das gorduras. A nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo cita ainda o aumento de níveis de insulina, relacionado ao diabetes do tipo 2 e à diminuição da velocidade das respostas imunológicas.
"Os amantes do chocolate devem dar preferência aos que contêm menos ingredientes e mais adoçantes naturais", ensina Santos.
Segundo Rodrigues, a indústria de alimentos precisa informar nos rótulos se há presença do chocolate hidrogenado. Preparações à base de chocolate, tendo as palavras trans ou hidrogenada, podem ser consideradas isentas ou com adição mínima de cacau ou manteiga de cacau.
Por isso, é crucial prestar atenção aos componentes que aparecem no início da lista de ingredientes no rótulo, pois isso indica que eles estão em maior quantidade na composição. O produto com maior concentração de açúcar refinado e gordura hidrogenada será mais prejudicial à saúde.
Recomenda-se, também, evitar o chocolate branco, pelo excesso de açúcar. Nos chocolates de boa qualidade, os itens que aparecem em primeiro têm origem no cacau, como a massa de cacau e a manteiga de cacau, por exemplo. "Quanto menos gordura hidrogenada for ingerida, melhor é para a saúde", enfatiza Moreno.
Nota do blog: Até o guarda-chuva de chocolate foi cancelado...rs.