quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Colocação de Muros de Arrimo e Canalização de Águas Pluviais na Alameda Princesa Isabel, Julho de 1959, Curitiba, Paraná, Brasil


 

Colocação de Muros de Arrimo e Canalização de Águas Pluviais na Alameda Princesa Isabel, Julho de 1959, Curitiba, Paraná, Brasil
Curitiba - PR
Fotografia

Selos "Centenário da 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul 1922-2022", 2022, Brasil

 


Selos "Centenário da 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul", 2022, Brasil
Selo


Sobre os Selos:
Esta emissão é composta por um se-tenant de 3 selos e ilustra a trajetória da 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul. O primeiro e o terceiro selo trazem elementos que representam a cidade de partida, Lisboa e a cidade de chegada, Rio de Janeiro: a Torre de Belém, e o Cristo Redentor, respectivamente. No primeiro selo, além da ilustração da Torre de Belém, está também a Caravela Vera Cruz. Também é possível notar o hidroavião esfumado ao fundo do horizonte. O selo do meio mostra o hidroavião Fairey III-D sobrevoando o Atlântico Sul. Na porção superior esquerda está o desenho da Cruz da Ordem de Cristo. O terceiro selo destaca os dois pilotos emoldurados por um astrolábio, símbolo das primeiras aventuras marítimas, sob o “Corretor de Rumos”, um dos novos instrumentos inventados por Gago Coutinho para auxiliar a travessia. À direita, o período do centenário e o título da emissão, e a ilustração é finalizada com um hidroavião amerrissando na Baía da Guanabara. A técnica usada foi pintura em guache sobre papel Montval.
Centenário da 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul:
Em 1922, no momento das comemorações do Centenário da Independência, os laços entre Brasil e Portugal foram estreitados a partir de um notável feito empreendido por dois ases da aviação portuguesa, Artur de Sacadura Freire Cabral e Carlos Viegas Gago Coutinho, que, aliando conhecimento técnico com uma dose elevada de destemor, realizaram a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Em reconhecimento e homenagem pelo feito em prol da aviação mundial, que neste ano de 2022 completa cem anos, os Correios, em parceria com o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) e Museu Aeroespacial (MUSAL), apresenta ao público o selo comemorativo do “Centenário da 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul” (1922-2022) juntamente com um pequeno texto narrando a façanha dos aviadores que uniram os sentimentos das duas nações em uma única expectativa: o reide Lisboa-Rio de Janeiro.
Convidamos o público a tomar assento e seguir viagem pelos céus do Atlântico Sul, a bordo do hidroavião modelo Fairey F III-D, que decolou de Lisboa e amerrissou, após alguns percalços e trocas de aeronaves, na Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Enfrentando as adversidades de uma rota desconhecida, os heroicos aviadores atravessaram uma grande extensão do Atlântico Sul, nunca antes sobrevoada, recriando a “epopeia” das caravelas de Pedro Álvares Cabral.
Boa Leitura!
A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul realizou-se no período de 30 de março a 17 de junho de 1922. Constituiu um importante e inusitado acontecimento e um memorável marco histórico nos anais da navegação aérea, em nível mundial. Ademais, no ano de 1922, comemorava-se o Centenário da Independência do Brasil, excelente ocasião para realizar o inolvidável voo ligando Lisboa ao Rio de Janeiro, então Capital do Brasil.
Na época desse projeto, poucas viagens dessa magnitude, sobre o mar, haviam sido realizadas. Entretanto, foi possível colher experiências e sugestões sobre as máquinas empregadas e, sobretudo, sobre os processos de navegação aérea utilizados. Até então, somente haviam sido realizadas: a travessia do Mediterrâneo França-Argélia, pelos franceses; a travessia do Atlântico Norte, pelos americanos; e a travessia da Terra Nova à Islândia, pelos ingleses.
No dia 30 de março de 1922, às 7h, depois de uma corrida de 15 segundos sobre as águas do Rio Tejo, em frente à histórica Torre de Belém, o piloto Sacadura Cabral (1881– 1924) e o navegador Gago Coutinho (1869 – 1959), a bordo do hidroavião monomotor Fairey F III-D de 350cv, batizado com o nome de “Lusitânia”, decolaram para a grande aventura. Os destemidos aviadores percorreram parte da viagem realizando as seguintes escalas: Las Palmas, Gando, São Vicente e São Tiago. A partir de então, teve início o maior desafio da Travessia, com uma maior distância a vencer, até o território brasileiro.
Em 18 de abril, tudo estava a postos para que viesse a ser efetuada a primeira ligação aérea Portugal – Brasil, cuja primeira parada seria o Penedo de São Pedro, localizado dentro de águas territoriais brasileiras. Às 5h 55min, o “Lusitânia” decolou levando em seus depósitos 255 galões de gasolina. Às 8h, após duas horas da partida, o piloto constatou que os 195 galões de gasolina que lhe restavam nos tanques apenas lhe proporcionariam voar por 10 horas. Às 17 horas, avistaram o Penedo de São Pedro e, a seguir, o navio “República” que lhes davam cobertura na arriscada aventura. A partir daí, tomaram proa diretamente ao navio para amararem próximo dele e não contabilizavam, nesse momento, mais de dois ou três litros de gasolina no tanque.
Havia o projeto de desembarcar o aparelho em pleno mar, junto ao Penedo de São Pedro e, assim, a Travessia não sofreria interrupção no seu itinerário previamente estabelecido; todavia, quando o navio chegou próximo do Penedo, verificou-se a impossibilidade de um desembarque em boas condições. Ficou, pois, assente que o hidroavião seria desembarcado em Fernando de Noronha e os aviadores viriam a fazer o percurso: Fernando de Noronha – Penedo de São Pedro – Fernando de Noronha; e largar dali para a costa brasileira, completando, assim, o trecho que deixara de ser preenchido.
Entretanto, um novo infortúnio veio a acontecer. Após sobrevoarem os Penedos para reiniciarem a viagem, foram obrigados a amerissar em emergência e ficaram nove horas como náufragos, temendo pela própria vida, antes de serem salvos por um cargueiro inglês.
Apesar de todos os contratempos sofridos pelos bravos aeronautas portugueses, o entusiasmo, tanto em Portugal como no Brasil, não arrefeceu o ânimo, antes pelo contrário. O Governo português resolveu imediatamente mandar seguir para Fernando de Noronha o último “Fairey” que a Aviação Naval possuía. O hidroavião chegou à ilha brasileira no dia 2 de junho a bordo do cruzador português “Carvalho Araújo”.
Os aviadores decolaram de Fernando de Noronha para Recife (capital do estado de Pernambuco), em 5 de junho, e, às 11h 40min, avistaram o litoral nordeste do Brasil. Às 13h 30min, amerrissaram em águas brasileiras do Recife, tendo percorrido as 300 milhas em 4h 30min de voo a uma velocidade média de 67 mph. Estava completada, assim, a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. A glória foi conquistada por Portugal, pois foi o primeiro país a realizar essa Travessia utilizando métodos e instrumentos criados, pelos portugueses, para a navegação aérea.
Decolando de Recife fizeram escalas em Salvador e Porto Seguro (estado da Bahia), Vitória (estado do Espírito Santo), e, finalmente, amerrissaram nas águas da Baía de Guanabara (Rio de Janeiro), no dia 17 de junho, às 17h 32min.

Museu do Ipiranga / Museu Paulista, 2022, São Paulo, Brasil


 

Museu do Ipiranga / Museu Paulista, 2022, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: Finalmente, depois de anos de incompetência do governo, o Museu do Ipiranga foi devolvido à população.

Praça da Estação, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


 

Praça da Estação, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Fotografia - Cartão Postal

Ponte de Embarque, Maceió, Alagoas, Brasil


 

Ponte de Embarque, Maceió, Alagoas, Brasil
Maceió - AL
Fotografia - Cartão Postal

Palácio do Governo, Maceió, Alagoas, Brasil


 

Palácio do Governo, Maceió, Alagoas, Brasil
Maceió - AL
Fotografia - Cartão Postal

Implosão do Edifício Irmãos Conzo, Praça Clóvis Bevilácqua, 1976, São Paulo, Brasil


 



Implosão do Edifício Irmãos Conzo, Praça Clóvis Bevilácqua, 1976, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Cena registrada no mês de julho de 1976, por ocasião da implosão do Edifício Irmãos Conzo. Em 6 segundos, os 35 quilos de dinamite colocaram abaixo o prédio de 11 andares. Atrás — encoberto pela poeira —, está o prédio do jornal Diário Popular na Rua do Carmo. Tratou-se da 3ª demolição ocorrida em São Paulo utilizando a mesma técnica cuja finalidade foi liberar a área para as obras do metrô, mais precisamente a construção da Estação Sé. A 1ª, havia sido o Edifício Mendes Caldeira e meses após, em 15/02/1976, foi a vez do Palacete Tina situado na esquina da Silveira Martins, a antiga Rua das Flores. Muitos se perguntaram qual teria sido o motivo pelo qual o Edifício Palacete Gepina no lado oposto, permaneceu incólume. Observe o edifício embargado, invadido e depredado há décadas na Rua do Carmo — conhecido como “Caveirão”. O local onde estava o Palacete Tina está indicado com o asterisco.

Vista Parcial da Praça Clóvis Bevilácqua, 1953, São Paulo, Brasil


 



Vista Parcial da Praça Clóvis Bevilácqua, 1953, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Vista panorâmica em direção ao bairro do Cambuci. À direita, as instalações do Corpo de Bombeiros na Anita Garibaldi, a antiga Rua do Trem. 
Alguns pontos mostrados na foto:
1. Edifício Irmãos Conzo;
2. Palacete Tina;
3. Fábrica de tecidos da família Álvares Penteado;
4. Conjunto Residencial da Várzea do Carmo;
5. Edifício Palacete Gepina*
(*) Construções ainda existentes.

Abertura da Avenida 23 de Maio em Direção ao Paraíso, 1968-1970, São Paulo, Brasil


 


Abertura da Avenida 23 de Maio em Direção ao Paraíso, 1968-1970, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Vista panorâmica da abertura da Avenida 23 de Maio em direção ao Paraíso — no trecho onde foi construído o Viaduto Tutóia. Para efeito de localização, observe, no alto, a cúpula da belíssima Catedral Metropolitana Ortodoxa na Rua Vergueiro, e à sua esquerda, a chaminé da Cervejaria Brahma — nas antigas instalações da Cervejaria Guanabara. Os 2 pontos mencionados estão indicados com o asterisco.