domingo, 15 de dezembro de 2024

Museu de Arte Moderna de São Paulo / MAM São Paulo, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil

 




























Museu de Arte Moderna de São Paulo / MAM São Paulo, Parque do Ibirapuera, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


Texto 1:
O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil. Localiza-se sob a marquise do Parque Ibirapuera, em São Paulo, em um edifício inserido no conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer em 1954 e reformado por Lina Bo Bardi em 1982 para abrigar o museu. É uma organização da sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos, que tem por objetivo a conservação, extroversão e ampliação de seu patrimônio artístico, a divulgação da arte moderna e contemporânea e a organização de exposições e de atividades culturais e educativas.
O museu foi fundado por Francisco Matarazzo Sobrinho e Yolanda de Ataliba Nogueira Penteado, em 1948, concomitante ao surgimento do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, ambos inspirados pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) e frutos do ambiente de grande efervescência cultural e progresso socioeconômico que caracterizou o Brasil na década de 1940. Ao longo de sua história, o MAM se notabilizou por sua ativa agenda cultural e por importantes iniciativas voltadas à sedimentação e difusão da arte moderna na sociedade brasileira, nomeadamente a criação da Bienal Internacional de São Paulo. Amealhou também, nos seus primeiros anos, um notável acervo artístico, agregando obras de alguns dos mais relevantes nomes nacionais e internacionais das artes visuais no século XX.
Sucessivas crises institucionais e dificuldades financeiras, entretanto, levaram ao rompimento do fundador com o conselho diretor do museu, resultando na sua extinção temporária e doação de todo o seu patrimônio à Universidade de São Paulo (que o utilizou como acervo base de seu Museu de Arte Contemporânea). O MAM iniciou então um processo de reestruturação e recomposição de seu acervo, hoje focado na arte contemporânea, apesar de sua denominação. Permaneceu, entretanto, como importante referência na vida cultural do país.
O acervo conta hoje com mais de 5000 peças, a maioria produzida por artistas brasileiros ativos da década de 1960 em diante. Mantém o Jardim de Esculturas, um espaço de 6 mil metros quadrados projetado por Roberto Burle Marx, onde são expostas obras do acervo a céu aberto. Possui uma das maiores bibliotecas especializadas em arte da cidade de São Paulo, com mais de 60 mil volumes, além de um setor de publicações próprias, responsável pela edição de catálogos e pela revista trimestral Moderno. Desde 1969 organiza a mostra bienal Panorama da Arte Atual Brasileira, uma das mais tradicionais exposições periódicas do país e importante ferramenta para a ampliação do acervo. Trecho de texto da Wikipédia.
Texto 2:
Criado em 1948, pelo industrial e mecenas ítalo-brasileiro Francisco Matarazzo Sobrinho (Ciccillo Matarazzo) e sua esposa, a aristocrata paulista Yolanda Penteado, o Museu de Arte Moderna de São Paulo foi um dos primeiros assentos institucionais da produção artística modernista no país. O modelo museográfico era o do MoMA de Nova York, então presidido por Nelson Rockefeller, que dera instruções e obras para a nova fundação.
Os estatutos gerais do novo MAM previam a constituição de uma entidade dedicada ao incentivo do gosto artístico do público, por todas as maneiras que forem julgadas convenientes, no campo das artes plásticas, da música, da literatura e da arte em geral. Compunham o conselho de administração, entre outros, os arquitetos Villanova Artigas e Luís Saia e os críticos Sergio Milliet e Antônio Cândido.
Antes mesmo da inauguração oficial, o MAM expunha seu acervo (ainda incipiente) numa sede provisória, na rua Caetano Pinto, endereço da Metalúrgica Matarazzo. Como um cigano ou um nômade, a história do MAM-SP é marcada por diversas mudanças de sede e direção. Ele foi fundado em 1948 por Francisco Matarazzo, com sua sede na rua Sete de Abril. Nas palavras do próprio fundador, os objetivos do MAM eram: “incentivo do gosto artístico do público, por todas as maneiras que forem julgadas convenientes, no campo da plástica, da música, da literatura e da arte em geral”.
Depois da rua Sete de Abril, ele foi para o Parque Ibirapuera em 1958. Lá ficou primeiramente no Museu da Aeronáutica e, posteriormente, foi para o Pavilhão da Bienal. Francisco Matarazzo, que também foi o fundador da Fundação Bienal de São Paulo, resolveu separar as duas instituições que antes eram correlacionadas em 1963. No mesmo ano convocou uma assembleia geral para realizar a dissolução do MAM e doar seu acervo para o surgimento do Museu de Arte Contemporânea da USP. Mas nem todos foram a favor do fim do MAM.
Os sócios do museu Paulo Mendes de Almeida e Mário Pedrosa deram início ao "novo MAM" e atestaram no artigo primeiro da ata: “O Museu de Arte Moderna de São Paulo, sociedade civil sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, tem por objetivo constituir um acervo de artes plásticas modernas, principalmente brasileiras, incentivar e difundir a arte contemporânea”. Com a dissolução o MAM fica sediado provisoriamente no edifício Itália e no Conjunto Nacional, em ocasiões diferentes. Em 1968 ele vai para a marquise do Parque do Ibirapuera onde está até hoje.
A exposição inaugural do MAM, denominada "Do figurativismo ao abstracionismo", aprofundava uma discussão que começara anos antes, sobre a oposição entre a arte figurativa (de representação da natureza), já tida como retrógrada, e a arte abstrata (subjetiva), que surgira duas décadas antes na Europa, considerada a vanguarda das artes plásticas.
Organizada pelo diretor do museu da época, o crítico de arte belga Léon Degand, a mostra reunia 95 obras, sobretudo de artistas europeus, já que problemas financeiros impediram a vinda de trabalhos originários dos Estados Unidos. Puderam ser vistos nesta exposição nomes como Jean Arp, Alexandre Calder, Waldemar Cordeiro, Robert Delaunay, Wassily Kandinsky, Francis Picabia e Victor Vasarely, todos abstracionistas.
Na coleção do MAM há telas de Anita Malfatti, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Emiliano Di Cavalcanti, Francisco Rebolo, Felippe Moraes, José Antônio da Silva, Joan Miró, Marc Chagall, Mario Zanini, Pablo Picasso e Raoul Dufy, entre outros. A maioria pertencera à coleção particular de Matarazzo e da esposa, a famosa Yolanda Penteado. Trecho de texto da Wikipédia.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

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