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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Capela em Memória de Manoel Fernandes do Nascimento, Vila Seixas, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Capela em Memória de Manoel Fernandes do Nascimento, Vila Seixas, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Na esquina da avenida Portugal com rua Prudente de Morais, ficava a capela mostrada na imagem, em homenagem ao fabriqueiro do Patrimônio de São Sebastião, Manoel Fernandes do Nascimento, assassinado no referido local.
A capela foi demolida e em seu lugar, construído um pedestal de alvenaria com placa de bronze (infelizmente a placa foi furtada entre 2007-2008, só restando o pedestal).
Nota do blog: Data 1956 / Autoria nao obtida.

domingo, 19 de janeiro de 2025

Capela do Cemitério da Saudade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil






















Capela do Cemitério da Saudade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A Capela do Cemitério da Saudade está em excelente condição.
Ela é projeto de Cícero Martins Brandão com execução de obra por Antônio Terreri, conforme concorrência pública datada de 18 de outubro de 1934. 
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.

domingo, 19 de junho de 2022

Capela, Fazenda das Palmeiras, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Capela, Fazenda das Palmeiras, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Em 2 de novembro de 1845, um grupo de moradores fincou numa parte da Fazenda das Palmeiras, na zona leste da cidade, uma cruz de madeira – era ali que se pretendia construir uma igreja, providência primeira, naquela época, para o surgimen­to de um povoado. Começava ali um processo que, oficialmente, só seria finalizado onze anos depois, em 1856.
Até 2003, na base da cruz (hoje de cimento) que sinaliza o local exato onde foi fincada a ori­ginal de madeira, existia uma pla­ca, instalada pela Prefeitura, com a seguinte frase: “Marco da 1ª ma­nifestação civilizatória de Ribei­rão Preto”. É o reconhecimento oficial de que foi ali que se mani­festou, pela primeira vez, o desejo dos habitantes dessas terras em formar um povoado. A placa, de ferro, foi furtada em 2003 por ladrões que provavelmente acha­ram que ela era de algum metal de valor comercial.
Quem passa pela avenida Antônia Mugnatto Marincek, a popular “Estrada das Palmeiras”, acesso aos bairros do cha­mado Complexo Ribeirão Verde, já deve ter reparado no cruzeiro localizado de­fronte a Igreja de Santa Rita de Cássia das Palmeiras. Mais do que um monumento de cimento, é o passado mais remoto da his­tória de Ribeirão Preto.
A missa campal de 2 de novembro de 1845, ao redor daquela cruz de madeira, ce­lebrada pelo vigário de São Si­mão – vila que tinha jurisdição sobre essas terras –, é o primei­ro registro histórico de um processo (a doação de terras para a construção de uma igreja e o surgimento de um povoa­do) que só vai terminar em 19 de junho de 1856, quando um juiz dá despacho favorável à demarcação do patrimônio de São Sebastião em terras doadas a alguns quilômetros de distân­cia do local onde se pretendia fundar um povoado – em vez da Fazenda das Palmeiras (hoje Jardim das Palmeiras), a vila nasceu em parte da Fa­zenda da Barra do Retiro (área central de Ribeirão Preto).
Ainda resta uma lembrança desse passado distante – o Mu­seu Histórico e de Ordem Geral Plínio Travassos dos Santos, no campus ribeirão-pretano da Uni­versidade de São Paulo (USP) –, guarda uma lasca de madeira que seria da cruz original. A informa­ção é do historiador e ex-diretor dos museus municipais José Pe­dro Miranda, em artigo publica­do na imprensa local em 1985:
“Em 2 de novembro de 1845, no bairro das Palmeiras, era fin­cada uma cruz, de madeira, ini­ciando-se o processo que se ar­rastou por quase onze anos, para a formação de um patrimônio para a capela de São Sebastião. A referida região fazia parte de São Simão, do Bispado de São Paulo. A referida cruz resistira até por volta de 1853. Parte da mesma se encontra em exposi­ção nos museus municipais de Ribeirão Preto, em uma redoma de vidro, no nicho de um ora­tório da família Emboaba. Por volta de 1954 foi colocada uma segunda cruz, de cimento, que resistiu por algum tempo, em frente da capela daquele bairro de Ribeirão Preto. Em 2 de no­vembro de 1975 (130º aniversá­rio da primeira missa campal) foi colocada uma terceira cruz, por dom Bernardo José Bueno Miele, arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto”.
Na década de 2000, este re­pórter (Nicola Tornatore) localizou, na reserva técnica do Museu Histórico, a citada lasca de madeira. Tem cerca de 20 centímetros de comprimento e estava conser­vada em uma redoma de vidro. Segundo a museóloga Maria Luiza C. Pacheco Chaves, chefe de seção da Secretaria Muni­cipal da Cultura que cuida dos museus Histórico e de Ordem Geral Plínio Travassos dos San­tos e do Café Coronel Francisco Schmdit, a relíquia está guardada numa sala climatizada.
“Estamos adequando esta sala para tornar-se a reserva téc­nica, local onde os museus guar­dam os objetos que não estão em exposição. O ambiente desta sala está sendo monitorado dia­riamente e a umidade, excessiva na época das chuvas, controlada através de desumidificadores”, diz em nota. 
Ela lembra que os museus no campus da USP “estão passando por um processo de recuperação das edificações e requalificação institucional para que possa cumprir a suas fun­ções culturais, educacionais, so­ciais e de preservação da memó­ria e voltar a receber a população em condições mais adequadas”.
Nota do blog: Hoje, mais de vinte anos depois, os referidos museus ainda continuam fechados. Esperamos que a referida lasca ainda exista, que não tenha sido perdida pela incompetência dos (péssimos) gestores públicos da cidade.
Nota do blog: Texto de Nicola Tornatore, publicado no jornal "Tribuna" em 06/11/2017.