Praça da Sé, 12/10/1959, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
O lançamento do "Edifício Wilson Mendes Caldeira" no dia 16/05/1961 foi anunciado como: “O maior negócio do Brasil no centro de São Paulo" e “Ponto de encontro de mais de cem bairros, no ponto chave da zona bancária e judiciária de São Paulo”, destacava a propaganda. Menos de 15 anos depois, o "maior negócio do Brasil" ocupava as manchetes dos jornais no dia da implosão (em 16/11/1975) que demoliu a área da futura "Estação Sé do Metrô de São Paulo". As obras estavam atrasadas. Tecnicamente, sabemos das condições de se utilizar simultaneamente os métodos "shield" e de abertura de valas, preservando-se a maior parte dos imóveis existentes nas duas praças. Optou-se pela demolição inteira do quarteirão onde estava também o "Palacete Santa Helena", o prédio sede da "R. Monteiro" e o próprio Mendes Caldeira. Durante semanas, 360 quilos do explosivo tritonita foram colocados em 972 orifícios nos pilares do edifício com seus 30 andares e 364 escritórios. Em poucos segundos, restaram 20 toneladas de entulho. A técnica pioneira da implosão esteve sob a responsabilidade do engenheiro paulista Hugo Takahashi, falecido em 1990 em um acidente automobilístico na cidade mineira de Uberlândia. Ao fundo, a Praça Clóvis Bevilácqua; à extrema direita, o Palacete Santa Helena. De autoria de Takashi Hiratsuka, as cenas registradas em 12/10/1959 tem o valor histórico de mostrar o efêmero Mendes Caldeira (erguido entre 1958-1961) em fase de construção.
Nota do blog: Data 12/10/1959 / Crédito para Takashi Hiratsuka.

