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terça-feira, 21 de maio de 2024

Avenida Jerônimo Gonçalves com as Palmeiras Imperiais e com Vista Parcial da Cidade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



 

Avenida Jerônimo Gonçalves com as Palmeiras Imperiais e com Vista Parcial da Cidade, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Foto Impress N. 40
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Monumento "A Epopeia de 1932", Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil











Monumento "A Epopeia de 1932", Praça XV de Novembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Foto Impress N. 16
Fotografia - Cartão Postal


Anualmente em 09 de julho, o Estado de São Paulo comemora o aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932 – a data, inclusive, é feriado em todo o território paulista.
Abaixo relatamos um pouco dessa história com base no arquivo das edições impressas do Jornal "A Cidade".
As tensões entre São Paulo e o Governo Federal começaram muito antes de 9 de julho de 1932. Depois que Getúlio Vargas tomou o poder, em 1930, na capital paulista foi formada uma frente única de oposição.
Em maio de 1932, durante uma manifestação contra a ditadura, quatro estudantes morreram assassinados: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Os tiros teriam partido do alto dos prédios da Praça da República, em uma emboscada feita por um grupo de tenentes que apoiavam Getúlio Vargas.
A partir daí, foi criado o Movimento Revolucionário MMDC – com as iniciais dos estudantes mortos. A ideia era recrutar o povo de São Paulo para lutar por uma nova Constituição.
As páginas do Jornal "A Cidade" mostram que, em Ribeirão Preto e região, a sociedade começou a se organizar para participar do MMDC. No dia seguinte as mortes em São Paulo, o jornal registrou uma grande presença de público na Esplanada do Theatro Pedro II
O professor de história, Ricardo Cardoso, pesquisador da Revolução 1932, lembra que Ribeirão Preto homenageia o movimento revolucionário em uma avenida central (a Nove de Julho é, inclusive, tombada como patrimônio da cidade).
Ao mesmo tempo, o então 3º Batalhão de Caçadores, que hoje é a Polícia Militar, se preparava para a "guerra". Alexandre Sumele, policial da reserva e historiador, teve acesso a documentos que descrevem o dia a dia dos campos de batalha.
Esse material está exposto na sede da PM que fica na avenida Cavalheiro Paschoal Innechi, em Ribeirão Preto. Sumele explica que Ribeirão Preto foi uma das sedes, inclusive utilizando a escola Fábio Barreto para abrigar as tropas.
Em determinado ponto da guerra, São Paulo perdeu o apoio de Minas Gerais e Rio de Janeiro e isso provocou a falta de recursos – itens como armas e munições ficaram ainda mais limitados. Nesse momento, o Jornal "A Cidade" pedia que a população doasse o que fosse possível para apoiar os combatentes paulistas.
José Mango, avô do primeiro sargento da Polícia Militar de Ribeirão Preto, Alexandre Teixeira, era mecânico em Altinópolis quando a guerra começou. Ele se apresentou como voluntário em Ribeirão Preto e foi para a trincheira em Itapira. Viveu a falta de munições e quase morreu após uma bomba ser lançada e cair ao lado dele.
Também nas páginas do Jornal "A Cidade", foi solicitada à população a doação de ouro – correntes, brincos, anéis e pulseiras – para levantar recursos. Foi o que fez a família do desembargador do Estado de São Paulo, Ricardo Braga Monte Serrat. Ele também recorda a participação do pai, Paulo Monte Serrat Filho, então com 13 anos. Como escoteiro, Paulo recebeu várias funções.
As publicações do Jornal "A Cidade" descrevem a participação da Legião Brasileira, entidade que atuou na organização dos combatentes paulistas. A sede ficava em um casarão na rua Visconde de Inhaúma – local onde hoje estão um edifício e a biblioteca Padre Euclides.
Conforme o tempo passava, a Comissão Pró-Constituinte tomava decisões importantes. Um decreto, reproduzido no Jornal "A Cidade", proibia a saída de qualquer produto de primeira necessidade de Ribeirão Preto.
O jornal também trazia notícias do front. O engenheiro Jorge Amaral Silva, que estava na cidade de Lorena, escreveu uma carta ao pai, pedindo que família ficasse tranquila.
Em setembro de 1932, o Jornal "A Cidade" conta que a Companhia Anhanguera colocou a tropa de Getúlio Vargas para fora. O combate aconteceu nas trincheiras de São José do Rio Pardo.
Preservado no quartel da Polícia Militar de Ribeirão Preto, está um equipamento usado durante a guerra. A cozinha móvel, que era puxada por animais, tinha panelas forno e fogão à lenha e até espaço para armazenar alimentos prontos.
O Jornal "A Cidade" trazia notícias tristes, como a morte de Ayrton Roxo, voluntário de 23 anos. Ele era veterinário e cuidava dos animais das tropas. Acabou promovido a soldado e morreu no campo de batalha. Pelo jornal, a família comunicou a missa em homenagem.
No final, o exército de Vargas encurralou os paulistas. Sem mantimentos e em menor número, São Paulo se rendeu em 2 de outubro. A guerra acabou, o Governo Federal venceu, mas o sentimento em terras paulistas nunca foi de derrota, já que o governo Getúlio Vargas deu início ao processo para a nova Constituição.
Com a nova Constituição publicada em julho de 1934, o então prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Guimarães Sobrinho, mudou o nome da então avenida Independência para Nove de Julho.
Também faz parte da memória da Revolução de 32 o monumento instalado na Praça XV de Novembro. O local, palco de comícios e reuniões antes e depois da guerra, recebeu a estátua dos voluntários civis que morreram em combate. Entre os 10 nomes que consta na placa, está o de Ayrton Roxo.
Nota do blog: Data não obtida.

domingo, 3 de maio de 2020

Esplanada do Theatro Pedro II, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Esplanada do Theatro Pedro II, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Foto Impress N. 41
Fotografia - Cartão Postal


O trecho da rua Álvares Cabral entre as ruas Duque de Caxias e General Osório é certamente um dos mais conhecidos de Ribeirão Preto, testemunha de importantes acontecimentos históricos. É chamado de “Esplanada do Pedro II”, caminho natural de quem anda pelo centro. Antigamente permitia o trânsito e estacionamento de veículos, como na imagem deste postal dos anos 70.