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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Matadouro Municipal, Distrito de Santa Cruz da Estrela, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil

 













Matadouro Municipal, Distrito de Santa Cruz da Estrela, Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, Brasil
Distrito de Santa Cruz da Estrela - Santa Rita do Passa Quatro - SP
Fotografia


Imagens do antigo Matadouro Municipal construído em 1950.
Embora em estado razoável de conservação, necessita de pintura e reparos.
Localizado na rua Honorato Gonçalves Campos.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Antigo Matadouro Municipal, Atual Sede da Cinemateca Brasileira, São Paulo, Brasil


 

Antigo Matadouro Municipal, Atual Sede da Cinemateca Brasileira, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O velho Matadouro de Humaitá, no Largo da Pólvora, tornara-se pequeno para atender à população paulistana que praticamente duplicara, por volta de 1880. Para suprir esta demanda, a Câmara Municipal abriu dois concursos para a escolha do projeto do novo Matadouro. No último, realizado em 1884, foi escolhido o projeto de Alberto Kuhlmann para ser construído no antigo “Rincão dos Sapateiros”. Sua inauguração se deu em 21/6/1887, tendo sido desativado 40 anos depois. O conjunto, em tijolo aparente, implantado em terreno de 17.000 m², contava com três galpões paralelos destinados à matança e ao esquartejamento de animais e ao tendal de animais de grande e pequeno portes.
Nota do blog: Embora conhecido como Matadouro Municipal da Vila Mariana, fica no Largo Senador Raul Cardoso, atualmente Vila Clementino.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Matadouro Municipal, Circa 1910-1920, São Paulo, Brasil


Matadouro Municipal, Circa 1910-1920, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O bairro da Vila Mariana tem sua história atrelada ao chamado “Matadouro Municipal do Bairro de Vila Mariana”, criado para sanar as necessidades de carne da população de São Paulo.
A região foi escolhida por se tratar de um lugar, na época, distante do centro da cidade.
Segundo contam, o antigo Matadouro Municipal deixava o Córrego do Itororó “vermelho”, o contaminando com sangue e restos dos animais abatidos que eram descartados em seu curso, além de gerar mal cheiro, lixo, perigo de doenças, etc.
Além disso, havia a questão dos abates sanitários, que são aqueles realizados para abater animais doentes, velhos, entre outros problemas, para evitar contaminações e epidemias na cidade e rebanhos.
Tal situação levou o governo a buscar uma saída para resolver essa questão sanitária e atender as necessidades da população, especialmente a parcela mais rica que reclamava do absurdo da situação, e dos criadores e comerciantes de carne.
Para deixar ainda mais claro que o problema precisava ser resolvido urgentemente, um médico chamado Alfredo Ellis, através de um ofício, fez um longo estudo sobre a contaminação que o Matadouro estava gerando nos rios do centro da cidade.
Diante dessa pressão, a municipalidade se mexeu e a solução encontrada foi criar um novo órgão, distante do centro da cidade, para a realização dos abates.
De uma só tacada, agradavam os ricos, que viam a situação que os incomodava ser mandada para longe, e os criadores e comerciantes, que podiam continuar com suas atividades.
Decidida a questão, o andamento do projeto foi confiado ao engenheiro alemão Alberto Kuhlmann, que auxiliou na construção do edifício do Matadouro e na consolidação de uma ferrovia que transportasse os animais para o local.
Uma vez em operação, o procedimento seria o seguinte: o gado chegaria pela ferrovia, ficaria pastando onde hoje é o Parque do Ibirapuera, aguardando o momento do abate.
Importante ressaltar que, além da ferrovia, os animais também seriam transportados para o Matadouro por meio de charretes e veículos adaptados para esse serviço, conforme mostra a fotografia que ilustra o post.
A parada da estação do Matadouro acabou conhecida pela população como "Mariana Mato Grosso", nome da esposa de Kuhlmann, e acabou batizando o bairro, eternizando o nome dela na história da cidade.
Após sua inauguração e tendo suas atividades iniciadas no ano de 1887, produzia 14 mil quilos diários de carne bovina para as 70 mil pessoas que compunham a população paulistana.
O Matadouro desempenharia suas funções até o ano de 1927.
Finalmente, décadas depois, e alguns usos para atividades diversas, o prédio passou por modificações e foi adaptado para receber pessoas, salas de cinema, estruturas administrativas e acervo, tornando-se sede do maior acervo cinematográfico de produções nacionais do país. Acabou tombado como patrimônio histórico e passou a ser a “Cinemateca Brasileira”.
Mas, como tudo que acontece com bens históricos que devem ser preservados no Brasil, não recebe os devidos cuidados. Frequentemente vemos reportagens denunciando manutenção inadequada das instalações e acervo.