Aspecto da Fonte Milão, 2019, Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog: Data 2019 / Crédito para Alessandra Ferreira.
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segunda-feira, 16 de setembro de 2024
Aspecto da Fonte Milão, 2019, Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
Instalação das Esculturas, 1971, Fonte Milão, Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
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Instalação das Esculturas, 1971, Fonte Milão, Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog: Data 1971 / Crédito para o Diário Popular.
Exposição "Art of Love SP 2024", Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
Exposição "Art of Love SP 2024", Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Coração integrante da Exposição "Art of Love SP 2024".
O nome do coração mostrado é "A gente cuida", obra de Franklin Silvério.
Localizado na praça Cidade de Milão (avenida República do Líbano, 1402).
Nota do blog: Imagem de 2024 / Crédito para Jaf.
Fonte Milão, Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Texto 1:
Nasceu a partir de um acordo assinado em março de 1962, segundo o qual São Paulo e Milão são declaradas irmãs gêmeas. Nesse mesmo ano, Gino Cassini, prefeito de Milão, inaugura na capital lombarda o Largo São Paulo e, em visita a São Paulo, no mês de outubro daquele ano e na presença de Francisco Prestes Maia, então prefeito de São Paulo, inaugura a praça Cidade de Milão.
Na ocasião, Prestes Maia anuncia sua intenção de instalar no local reproduções realizadas em argamassa armada de quatro estátuas do gênio renascentista Michelangelo Buonarroti.
Tratam-se das alegorias que representam a Noite, o Dia, o Crepúsculo e a Aurora e cujos originais encontram-se na capela dos Medici, em Florença.
As reproduções foram contratadas junto ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, que desde o início do século XX guarda uma coleção em gesso de clássicos greco-romanos e renascentistas, provenientes de vários museus europeus.
A proposta para a praça Cidade de Milão inspira-se nas fontes italianas e dispõem as estátuas em torno de um chafariz, de tal maneira que as alegorias femininas representando a Noite e a Aurora, de menores dimensões, fiquem em primeiro plano, enquanto que as representações masculinas do Dia e do Crepúsculo tomam lugar um pouco mais ao fundo, ladeando uma parede na qual figuram os brasões das duas cidades irmãs.
Essa disposição rompe com a disposição adotada por Michelangelo, em que Noite e Dia formam um casal colocado sobre o túmulo de Giuliano de Medici, enquanto que Crepúsculo e Aurora formam outro casal, que decora o túmulo de Lorenzo de Medici. Buonarroti executou-as entre 1526 e 1533, numa menção aos contrastes da passagem do tempo, da vida e da morte.
Embora a realização da obra tenha sido anunciada em 1962, ela foi efetuada somente em 1971.
O conjunto já foi alvo de duas restaurações, sendo a primeira em 1998, com recursos da iniciativa privada e, mais tarde, em 2003, com recursos doados pela cidade de Milão.
O atual projeto de revitalização da fonte e requalificação da praça Cidade de Milão fazem parte do projeto "Italia per San Paolo - Monumentando e Restaurando a Cidade" e têm por objetivo resgatar a funcionalidade da fonte e a conservação de seus elementos escultóricos, garantindo sua preservação.
O projeto é de autoria do Instituto Europeu de Design (IED) e a obra é uma doação da Pirelli. Texto do Italia per San Paolo.
Texto 2:
Vale destacar que, além de prestar homenagem a Milão a partir de uma obra proveniente de Florença e de apresentar uma composição que não replica integralmente a visão original do artista, São Paulo ainda demonstrou certo pudor provinciano ao ocultar as áreas íntimas das figuras masculinas por meio do uso de folhas de vinha. Trecho de texto de Giovanna Gomes.
Vale destacar que, além de prestar homenagem a Milão a partir de uma obra proveniente de Florença e de apresentar uma composição que não replica integralmente a visão original do artista, São Paulo ainda demonstrou certo pudor provinciano ao ocultar as áreas íntimas das figuras masculinas por meio do uso de folhas de vinha. Trecho de texto de Giovanna Gomes.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.
Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
Praça Cidade de Milão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Texto 1:
A praça está passando por um processo de revitalização.
Está bem melhor que antes mas, como mostram as imagens, ainda falta terminar.
Texto 2:
A revitalização da fonte e requalificação da praça Cidade de Milão fazem parte do projeto "Italia per San Paolo - Monumentando e Restaurando a Cidade" e têm por objetivo resgatar
a funcionalidade da fonte e a conservação de seus elementos escultóricos, garantindo sua
preservação.
O projeto é de autoria do Instituto Europeu de Design (IED) e a obra é uma
doação da Pirelli.
Localizada na região do parque do Ibirapuera, a praça Cidade de Milão foi criada para
comemorar o conceito de cidades irmãs entre Milão e São Paulo, pactuado em 1962. Como
elemento central, a praça possui uma fonte ladeada por réplicas de quatro estátuas do gênio renascentista Michelangelo. Trata-se das alegorias que representam a Noite, o Dia, o
Crepúsculo e a Aurora, numa menção aos contrastes da passagem do tempo, da vida e da
morte e cujos originais encontram-se na capela dos Medici, em Florença.
A recuperação da fonte que decora a praça Cidade de Milão faz com que ela retome seu pleno
funcionamento, validando sua monumentalidade e interação com a comunidade local e
visitantes.
Foi realizada a limpeza de todos os elementos, tratamento de trincas e ferragens
expostas, além da recomposição de partes perdidas. A restauração contempla ainda a revisão
dos sistemas hidráulico e elétrico e a impermeabilização do monumento com o objetivo de
prolongar sua vida útil.
A reconstrução dos jardins e redefinição dos espaços verdes inclui o plantio de novas espécies
vegetais, a construção de caminhos para a definição de percursos no espaço, como um
cachorródromo, a instalação de peças de mobiliário urbano, entre outras propostas.
No que tange a iluminação, foi realizada a recuperação e modernização do sistema lumínico
existente na fonte, visando à valorização do monumento, e a revisão de postes e instalação de
novos elementos que aumentam a área iluminada na praça e, com isto, melhoraram a relação
noturna dos usuários com o espaço.
Por fim, foi ativado um elemento de design de interação, por meio do qual os visitantes,
utilizando um leitor de QR-Code de sua preferência, interagem com mosaico físico instalado na
praça e acessam uma foto 360° online que mostra a cidade de Milão. O intuito é aumentar a
relação afetiva entre as duas cidades, além de gerar interesse na visitação do monumento.
Monumento: Fonte Milão-São Paulo, praça Cidade de Milão / Ibirapuera, SP.Descrição: brasões das cidades de Milão e São Paulo e réplicas em argamassa armada e gesso de quatro esculturas de Michelangelo - Noite, Aurora, Crepúsculo e Dia.
Dimensões: Peça feminina: (1,70m x 2,10m x 0,85m), Peça masculina: (2,90m x 4,17m x 1,45m). Execução: Liceu de Artes e Ofícios, com base nos originais de Michelangelo.
Data: 1962 (praça); 1971 (esculturas). Texto do Italia per San Paolo.
Texto 3:
Nasceu a partir de um acordo assinado em março de 1962, segundo o qual São Paulo e Milão são declaradas irmãs gêmeas. Nesse mesmo ano, Gino Cassini, prefeito de Milão, inaugura na capital lombarda o Largo São Paulo e, em visita a São Paulo, no mês de outubro daquele ano e na presença de Francisco Prestes Maia, então prefeito de São Paulo, inaugura a praça Cidade de Milão.
Na ocasião, Prestes Maia anuncia sua intenção de instalar no local reproduções realizadas em argamassa armada de quatro estátuas do gênio renascentista Michelangelo Buonarroti.
Tratam-se das alegorias que representam a Noite, o Dia, o Crepúsculo e a Aurora e cujos originais encontram-se na capela dos Medici, em Florença.
As reproduções foram contratadas junto ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, que desde o início do século XX guarda uma coleção em gesso de clássicos greco-romanos e renascentistas, provenientes de vários museus europeus.
A proposta para a praça Cidade de Milão inspira-se nas fontes italianas e dispõem as estátuas em torno de um chafariz, de tal maneira que as alegorias femininas representando a Noite e a Aurora, de menores dimensões, fiquem em primeiro plano, enquanto que as representações masculinas do Dia e do Crepúsculo tomam lugar um pouco mais ao fundo, ladeando uma parede na qual figuram os brasões das duas cidades irmãs.
Essa disposição rompe com a disposição adotada por Michelangelo, em que Noite e Dia formam um casal colocado sobre o túmulo de Giuliano de Medici, enquanto que Crepúsculo e Aurora formam outro casal, que decora o túmulo de Lorenzo de Medici. Buonarroti executou-as entre 1526 e 1533, numa menção aos contrastes da passagem do tempo, da vida e da morte.
Embora a realização da obra tenha sido anunciada em 1962, ela foi efetuada somente em 1971.
O conjunto já foi alvo de duas restaurações, sendo a primeira em 1998, com recursos da iniciativa privada e, mais tarde, em 2003, com recursos doados pela cidade de Milão.
O atual projeto de revitalização da fonte e requalificação da praça Cidade de Milão fazem parte do projeto "Italia per San Paolo - Monumentando e Restaurando a Cidade" e têm por objetivo resgatar a funcionalidade da fonte e a conservação de seus elementos escultóricos, garantindo sua preservação.
As reproduções foram contratadas junto ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, que desde o início do século XX guarda uma coleção em gesso de clássicos greco-romanos e renascentistas, provenientes de vários museus europeus.
A proposta para a praça Cidade de Milão inspira-se nas fontes italianas e dispõem as estátuas em torno de um chafariz, de tal maneira que as alegorias femininas representando a Noite e a Aurora, de menores dimensões, fiquem em primeiro plano, enquanto que as representações masculinas do Dia e do Crepúsculo tomam lugar um pouco mais ao fundo, ladeando uma parede na qual figuram os brasões das duas cidades irmãs.
Essa disposição rompe com a disposição adotada por Michelangelo, em que Noite e Dia formam um casal colocado sobre o túmulo de Giuliano de Medici, enquanto que Crepúsculo e Aurora formam outro casal, que decora o túmulo de Lorenzo de Medici. Buonarroti executou-as entre 1526 e 1533, numa menção aos contrastes da passagem do tempo, da vida e da morte.
Embora a realização da obra tenha sido anunciada em 1962, ela foi efetuada somente em 1971.
O conjunto já foi alvo de duas restaurações, sendo a primeira em 1998, com recursos da iniciativa privada e, mais tarde, em 2003, com recursos doados pela cidade de Milão.
O atual projeto de revitalização da fonte e requalificação da praça Cidade de Milão fazem parte do projeto "Italia per San Paolo - Monumentando e Restaurando a Cidade" e têm por objetivo resgatar a funcionalidade da fonte e a conservação de seus elementos escultóricos, garantindo sua preservação.
O projeto é de autoria do Instituto Europeu de Design (IED) e a obra é uma doação da Pirelli. Texto do Italia per San Paolo.
Nota do blog: Imagens de 2024 / Crédito para Jaf.
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