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sábado, 23 de dezembro de 2023

Residências Antigas, Rua Gonçalves Dias, Vila Tibério, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil







 

Residências Antigas, Rua Gonçalves Dias, Vila Tibério, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Nota do blog 1: As imagens mostram três imóveis antigos localizados na rua Gonçalves Dias, Vila Tibério, provavelmente construídos pela mesma pessoa/empresa. Embora tenham sofrido algumas modificações, os belos portões de entrada são iguais (ao vê-los, não pude deixar de imaginar as "avózinhas" atendendo pessoas ou fofocando por cima do portão...rs). Não descarto que as outras casas ao lado dessas três também tenham sido construídas pela mesma pessoa/empresa (foram completamente modificadas, não havendo meios de afirmar, apenas supor). Fica o registro de mais três "testemunhas" do passado de Ribeirão Preto.
Nota do blog 2: Imagens de 2023.

sábado, 19 de setembro de 2020

Confeitaria Colombo, Rua Gonçalves Dias, Rio de Janeiro, Brasil

 


Confeitaria Colombo, Rua Gonçalves Dias, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

A Confeitaria Colombo é uma espécie de elo entre o Rio de Janeiro de antigamente e o atual, além de ser também um marco na história da gastronomia e da vida social carioca. Fundada pelos portugueses Manoel Lebrão e Joaquim Borges de Meirelles, em 17 de setembro de 1894, na movimentada rua Gonçalves Dias, no centro da cidade (Diário de Notícias, 18 de setembro de 1894, sexta coluna), onde permanece até hoje, é um símbolo da Belle Epoque carioca. Considerada uma casa verdadeiramente parisiense, a Colombo era vizinha dos ateliês dos fotógrafos Juan Gutierrez e José Ferreira Guimarães e de vários outros importantes estabelecimentos comerciais (Revista Illustrada, janeiro de 1895).
Em pouco tempo a confeitaria tornou-se um dos pontos mais concorridos da cidade, tendo sido frequentada por escritores como Olavo Bilac (1865 – 1918) e Machado de Assis (1839 – 1908), por jornalistas como Emilio de Menezes (1866 – 1918), por artistas como Villa-Lobos (1887 – 1959) e Chiquinha Gonzaga (1847-1935), e por políticos como os presidentes Washington Luís (1869 – 1957) e Juscelino Kubitschek (1902 – 1976). Algumas mesas trazem os nomes de alguns de seus clientes, como a em homenagem ao empresário e político Assis Chateubriand (1892 – 1968), fundador dos Diários Associados. Em estilo art nouveau, a confeitaria tem em sua decoração vitrais franceses, espelhos importados da Bélgica, cadeiras feitas de palhinha e jacarandá por Antônio Borsoi (1880 – 1953), mesas em opalina azul com os pés de ferro, posteriormente substituídas por tampos de mármore, continua sendo um reduto de elegância e sinônimo de tradição no Rio de Janeiro. Em 1922, foram inaugurados o salão de chá em estilo Luís XVI, no segundo andar, uma clarabóia vinda da França e um dos primeiros elevadores instalados na cidade.
Foi tombada, em 9 de fevereiro de 1983, como patrimônio material, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural; e, em 31 de outubro de 2017, como patrimônio imaterial, pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade. Ao longo de sua história foi um lugar de convergência, de comunhão entre os vários Rios.
Na matriz da Colombo, na Gonçalves Dias, há o Espaço Memória, onde são mostradas imagens do Rio Antigo, além de fotografias da memorabilia que fez parte da história da confeitaria como projetos, louças, cristais originais e embalagens antigas. Atualmente, a confeitaria tem filiais no Forte de Copacabana, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Centro Cultural Banco do Brasil.