sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Morte Sobre o Nilo 1978 - Death on the Nile














Morte Sobre o Nilo 1978 - Death on the Nile
Reino Unido - 140 minutos
Poster do filme

Rua Conselheiro Dantas, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil


Rua Conselheiro Dantas, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Fotografia

Rua Conselheiro Dantas, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil


Rua Conselheiro Dantas, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Fotografia

Ponte di Mezzo, 1901, Pisa, Itália


Ponte di Mezzo, 1901, Pisa, Itália
Pisa - Itália
Fotografia - Cartão Postal

Cena de Fazenda (Cena de Fazenda) - José Rosário


Cena de Fazenda (Cena de Fazenda) - José Rosário
Coleção Privada
OST - 50x70

Estação de Trem, 1915, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil


Estação de Trem, 1915, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, Brasil
Santa Cruz do Rio Pardo - SP
Fotografia

Theatro Carlos Gomes, 1936, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil - J. Gullaci


Theatro Carlos Gomes, 1936, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil - J. Gullaci
Ribeirão Preto - SP
Fotografia



Se não tivesse sido demolido na década de 1940, no maior cri­me já cometido contra o patrimô­nio histórico de Ribeirão Preto, o Theatro Carlos Gomes, marco da época áurea do café, estaria comemorando 120 anos de inau­guração. Afinal, foi em 16 de no­vembro de 1897, ainda no século XIX, que a cidade parou para fes­tejar a abertura do então segundo maior teatro do Brasil. Na noite de gala foi apresentada a ópera “O Guarany”, de Carlos Gomes, pela Companhia Lyrica Italiana.
Assinado pelo renomado arquiteto Ramos de Azevedo, o projeto tinha estilo neoclássico, de influência italiana. A construção, medindo 23,9 metros de largura e 44,9 metros de comprimento, de nacional só tinha os tijolos. A construção do teatro foi possível mediante um consórcio entre ri­cos fazendeiros do café, encabe­çados por Francisco Schmidt.
Na sessão da Câmara do dia 26 de dezembro de 1895, o então vereador coronel Schmidt soli­citara o terreno em frente à Igre­ja Matriz para a construção do teatro. O terreno foi cedido em comodato. A fachada principal do prédio ficava de frente para a atual rua Visconde de Inhaúma e para a antiga Matriz de São Sebas­tião (localizada no local ocupado hoje pela fonte luminosa da praça XV de Novembro).
Foi construído com mármore de Carrara, cristais de Murano, telhas francesas, vitrais italianos e possuía cerca de 600 cadeiras de veludo e um salão de bailes. Nes­se teatro se apresentaram inúme­ras companhias de ópera e teatro, além de funcionar como cinema.
Na virada do século, o teatro recebeu companhias de ópera do Brasil e do exterior. Com a inauguração do vizinho e muito maior Theatro Pedro II, em 1930, o Carlos Gomes perdeu boa parte de sua importância. Em vez de se­diar óperas e espetáculos teatrais, passou a ser ocupado por escritó­rios de advogados e consultórios de dentistas.
No final de 1943, a prefeitura de Ribeirão Preto desapropriou o teatro, que então pertencia aos herdeiros do coronel Schmidt – apesar de construído num terre­no público, era uma propriedade particular. No espólio do “rei do café” Francisco Schmidt, que ha­via adquirido a parte dos sócios, o Teatro Carlos Gomes foi avaliado em 100 contos de réis. Na desa­propriação, os herdeiros recebe­ram na moeda da época Cr$ 100 mil (ou Cr$ 8.500,00 para cada um dos oito herdeiros).
As tentativas do poder pú­blico de mudar sua destinação, já que o pequeno porte, apesar da beleza arquitetônica e do es­mero em sua construção, não atraia mais espetáculos, sempre deram errado. A Câmara Mu­nicipal chegou a debater a ideia de desapropriá-lo e cedê-lo para que o Estado instalasse ali o Fó­rum de Justiça – o que também não deu certo.
A demoli­ção começou no final de 1944 e terminou em meados de 1945. A remoção das ruínas se arrastou pelo segundo se­mestre daquele ano. Em janeiro de 1946, o terreno estava livre e pronto para ser doado à Cai­xa Econômica Estadual, para construção de sua sede. Mais uma vez, a proposta não saiu do papel. Tempos depois surgiu a praça Carlos Gomes.
Encontra-se preservada no Museu Histórico “Plínio Tra­vassos dos Santos” uma placa de mármore removida antes da demolição do Theatro Carlos Gomes. Nela, há a inscrição, em baixo relevo: “Clara Della Guar­dia. V setembro MCMXII”.
Assim que circulou a notí­cia da demolição, o teatro foi invadido e saqueado. As calhas, que eram de bronze, desapa­receram primeiro. O lustre do salão de entrada, de cristal da Boêmia, acabou decorando a mansão de uma importante fa­mília da época. Tijolos que so­braram das ruínas foram usa­dos na construção dos muros do Cemitério da Saudade.
Hoje uma das poucas lem­branças do mítico teatro em estilo neoclássico é a parte da escadaria de mármore de Carrara que ser­via de acesso, na parte interna, ao andar superior. Ela foi desmonta­da e remontada (pela serraria de Amleto Beloni) na sede da mais antiga associação de classe de Ri­beirão Preto, a Sociedade União dos Viajantes (SUV), na rua Ál­vares Cabral nº 567. Aqueles degraus de mármore são o que restou, 120 anos depois da inauguração, do mítico Thea­tro Carlos Gomes.

Propaganda "La Salvezza dei Ritardatari...Baci Perugina!", Baci Perugina, Itália


Propaganda "La Salvezza dei Ritardatari...Baci Perugina!", Baci Perugina, Itália
Propaganda

Nota do blog: Outros tempos...

Ford Model T, Estados Unidos


Ford Model T, Estados Unidos
Propaganda para o mercado canadense
Propaganda

Mercury Montclair, Estados Unidos


Mercury Montclair, Estados Unidos
Propaganda