quarta-feira, 3 de julho de 2019

A Deposição (Deposizione) - Rafael Sanzio


A Deposição (Deposizione) - Rafael Sanzio
Galleria Borghese, Roma, Itália
Óleo sobre painel - 184x176 - 1507


A Deposição, também conhecida por Deposição Borghese, ou Deposição Baglioni, é uma pintura a óleo sobre madeira de 1507 de Rafael, mestre italiano do período da Alta Renascença, e que está atualmente na Galleria Borghese, em Roma.
A pintura com 184 cm de altura e 176 cm de largura está assinada e datada com a inscrição "Raphael Urbinas MDVII (1507)". É o painel central do Retábulo Baglioni encomendado por Atalanta Baglioni de Perúgia em memória do seu falecido filho, Grifonetto Baglioni.
Esta encomenda marcou uma etapa importante no desenvolvimento de Rafael enquanto artista e na formação do que viria a ser o seu estilo do período de maturidade.
Giorgio Vasari, o famoso biógrafo de artistas italianos, também considerava a peça de Rafael como uma pintura narrativa. Tendo visto o Retábulo no seu local original, Vasari dá uma descrição detalhada:
Neste quadro divinal, há um Cristo Morto sendo levado ao Sepulcro executado com tanta frescura e tão amoroso cuidado, que nos parece ter sido acabado de pintar. Na composição desta obra, Rafael imaginou para si mesmo a tristeza que os parentes mais próximos e mais afetuosos do morto sentiam ao sepultar o corpo daquele que tinha sido o seu muito amado e de quem, na verdade, a felicidade, a honra e o bem-estar de toda uma família dependia. Nossa Senhora é vista em desmaio; e as cabeças de todas as figuras são muito graciosas em seus choros, particularmente a de São João, que, com as mãos entrelaçadas, inclina a cabeça de tal maneira que compadece o coração mais empedernido. E, na verdade, quem considera a diligência, o amor, a arte e a graça mostrados por este quadro, tem grande razão para maravilhar-se, pois espanta todos os que o contemplam, seja a feição das figuras, a beleza dos tecidos e em suma, a excelência suprema que revela em qualquer parte.
Vasari usa um tom reverencial ao descrever A Deposição, tendo muito cuidado ao analisar não apenas as figuras importantes da pintura, mas também o seu efeito sobre o espectador. Olhando-a formalmente, a cena representada não é de fato nem uma Deposição nem um Enterro, situando-se algures num momento intermédio. Podemos determinar isso através do fundo: do lado direito está o monte Calvário, a localização da Crucificação e da Deposição, e à esquerda está a caverna onde o Enterro irá ocorrer. Temos assim dois homens, sem halos, que usam um pano para carregar o corpo de Cristo e parece que todos os participantes em volta do corpo estão numa animação suspensa.
Os dois homens e Cristo formam diagonais muito acentuadas na forma de V. O homem mais jovem à direita que segura Cristo está colocado para ser uma representação da juventude perdida, do próprio Grifonetto. Além dos dois homens que carregam o corpo, temos São João e Nicodemos atrás e à esquerda e Maria Madalena que segura uma mão de Cristo. As pernas de São João e Nicodemos colocam um problema perturbador, especialmente no caso de Nicodemos, porque, devido à obstrução da visão, não está claro o que ele está exatamente a fazer, ou para o quê está ele exatamente a olhar.
No grupo figurativo do lado direito, ligeiramente atrás do grupo central, estão as três Marias que suportam a Virgem Maria desmaiada (uma descrição controversa conhecida como o Desmaio da Virgem) obviamente pela sua dor insuportável. A forma como a Virgem está ajoelhada é estranha, com uma torção acentuada e vestes angulosas, posição conhecida como figura serpentinata. Embora apareça noutras obras famosas, esta posição parece ter sido inspirado no Doni Tondo de Michelangelo que foi pintado poucos anos antes. Em termos de cor, Rafael equilibra o uso de vermelhos, azuis, amarelos e verdes e cria um subtil contraste nos tons da pele humana, bem nítido na mão de Maria Madalena segurando na de Cristo.
Rafael fez inúmeros esboços ou estudos preparatórios tendo a sua ideia para a composição evoluido com o tempo. Começou com uma Lamentação de Cristo, similar à famosa pintura Lamentação de Cristo do seu mestre Pietro Perugino sobre o tema, e depois pensou num Sepultamento de Jesus, talvez inspirado por um sarcófago romano antigo em relevo de Meleagro da mitologia grega, pelo Sepultamento de Jesus de Michelangelo ou pela gravura do Enterro de Cristo de Andrea Mantegna.
Analisando os seus estudos, podemos ver que este longo período de evolução deu a Rafael a oportunidade de pôr em prática grande parte do novo estilo e técnicas que ele vinha desenvolvendo a partir do estudo dos mestres renascentistas Leonardo da Vinci e Michelangelo, bem como de outros artistas da época. As duas fases de estudos podem, em geral, ser rotuladas como "Perugiana" e "Florentina".
A mudança significativa de assunto de uma lamentação para um enterro afetou o caráter da pintura no seu todo tendo evoluído de uma mais icónica Pietá para um assunto com maior interesse narrativo
O Retábulo, de que a Deposição era o painel principal, englobava ainda um painel num nível superior de Deus Pai em glória com querubins abençoando o seu Filho (que se encontra atualmente na Galleria Nazionale dell'Umbria em Perugia)."


O painel central tinha uma moldura, de que existem ainda partes, decorada por grifos sendo coroados e alimentados por putti sentados em cabeças de carneiros, todos de cor amarelo-bronzeada contra um fundo azul, sendo que o escudo da família Baglioni era a cabeça de um grifo, e que o nome do marido e do filho de Atalanta era Grifonetto.


No fundo, na base do Retábulo, havia uma predela de três painéis em grisaille (monocromáticos) que representam as Virtudes teologais com de 18 cm por 44 cm cada uma, e que se encontram na Galeria do Vaticano. Os três painéis a partir da esquerda representavam a Esperança, a Caridade, e a Fé, sendo cada uma das virtudes ladeada por dois putti.

Esperança


Caridade




Os representações das predellas pretendem referir-se simbolicamente ao painel central: a Caridade no centro enfatiza o tema da maternidade, enquanto a Esperança e a Fé se referem ao motivo principal, o martírio de Cristo. Assim, a concepção de Rafael abarca não apenas o tema específico do Retábulo, como também as circunstâncias particulares da doadora, Atalanta Baglioni.
No início do século XVI, a violência entre facções, principalmente na forma de combate corpo-a-corpo, era relativamente comum em Perúgia e em outras partes da Itália, como Florença. A família Baglioni era dominante em Perúgia e áreas circunvizinhas, e também condottieri destacados, ou seja, líderes de tropas mercenárias. Houve um episódio especialmente sangrento em Perúgia na noite de 3 de julho de 1500, quando Grifonetto Baglioni e alguns membros da família irados assassinaram grande parte dos restantes membros da família Baglioni enquanto dormiam.
De acordo com Matarazzo, cronista da família, após a carnificina, a mãe de Grifonetto, Atalanta Baglioni, recusou-se a acolher o seu filho em sua casa e, quando este voltou à cidade, foi confrontado por Gian Paolo Baglioni, o chefe da família que tinha sobrevivido escapando pelos telhados. Atalanta mudou de ideia e correu atrás de seu filho, mas chegou apenas a tempo de vê-lo a ser morto por Gian Paolo e os seus homens.
Alguns anos mais tarde, Atalanta encomendou ao jovem Rafael a pintura de um retábulo em memória de Grifonetto para a capela da família na antiga igreja de S. Francisco al Prato. Rafael levou a encomenda muito a sério trabalhando nela ao longo de dois anos e desenvolvendo o projeto em duas fases e com numerosos desenhos preparatórios.
Esta foi a última de várias encomendas importantes executadas pelo jovem Rafael em Perúgia, a cidade natal de seu mestre Perugino. Ele já havia pintado para a mesma igreja o Retábulo Oddi (atualmente no Museu do Vaticano), sendo os Oddi grandes rivais dos Baglioni (havendo no entanto casamentos entre membros das famílias), e outras obras de grande dimensão.
A pintura permaneceu na posição inicial até 1608, quando foi removida à força por um gangue ao serviço do Cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V. A fim de pacificar a cidade de Perúgia, o Papa encomendou duas cópias da pintura a Giovanni Lanfranco e a Cavalier D'Arpino, estando a de D'Arpino ainda em Perúgia. A obra foi confiscada pelos franceses em 1797 e exibida em Paris, no Louvre, que então se chamava Museu Napoleão, mas foi devolvida à Galleria Borghese em 1815, com exceção da predela que foi levada para os Museus Vaticanos.

O Sepultamento de Cristo (Deposizione) - Caravaggio

O Sepultamento de Cristo (Deposizione) - Caravaggio
Pinacoteca Vaticana Vaticano
OST - 300x203 - 1603-1604

O Sepultamento de Cristo, chamada também de A Deposição de Cristo, é uma das peças-de-altar mais admiradas de Caravaggio e foi pintada em 1603-4 para a segunda capela da direita em Santa Maria in Vallicella (a Chiesa Nuova), uma igreja construída para o Oratório de São Filipe Néri. Atualmente uma cópia da pintura decora a capela e a original está na Pinacoteca Vaticana. A pintura foi copiada por artistas tão diversos quanto Rubens, FragonardGéricault e Cézanne. Ela retrata uma cena do sepultamento de Jesus.
Em 11 de julho de 1575, o papa Gregório XIII (r. 1572–1585) emitiu uma bula confirmando a formação de uma nova sociedade — o Oratório de São Filipe Néri — e concedeu-lhe a igreja de Santa Maria in Vallicella. Dois meses depois, a reconstrução da igreja começou. Planejada na reconstrução desta Chiesa Nuova ("igreja nova"), como ela ficou conhecida, estava a dedicação de todos aos mistérios da Virgem. Começando no braço esquerdo do transepto e continuando pelas cinco capelas de cada um dos lados da nave até o braço direito, os altares foram dedicados a Apresentação ao TemploAnunciaçãoVisitaçãoNatividadeAdoração dos PastoresCircuncisãoCrucificação, a PietàRessurreiçãoAscensãoVinda do Espírito SantoAssunção e a Coroação.
O "Sepultamento" foi provavelmente planejado nesta época e o trabalho começou em 1602/3. A capela onde a tela seria pendurada era a dedicada à Pietà e foi patrocinada por Pietro Vittrice, um amigo de Gregório XIII e seguidor de São Filipe Néri. Esta capela ocupa uma posição privilegiada na Chiesa Nuova: a missa podia ser celebrada ali e a visita concedia indulgências especiais.
Localizada no lado direito da nave, ela foi concedida a Vittrice em junho de 1577 e a fundação da capela, ratificada em setembro de 1580. Algum tempo depois de sua morte, em março de 1600, um legado de 1 000 scudi foi deixado à disposição para a manutenção da capela e ela foi construída em 1602, a data que é considerada a mais antiga para a encomenda da pintura a Caravaggio. De fato, a capela foi descrita, em 1 de setembro de 1604, como "nova" em um documento que relata que ela teria sido paga por Girolamo Vittrice, sobrinho e herdeiro de Pietro.
Girolamo Vittrice tinha uma ligação direta com Caravaggio: em agosto de 1586, ele se casou com Orinzia di Lucio Orsi, irmã do amigo de Caravaggio, Prospero Orsi, e sobrinha do humanista Aurelio Orsi. Este, por sua vez, havia sido mentor do jovem Maffeo Barberini, que seria eleito papa Urbano VIII em 1623. Foi por estas ligações que o filho de Girolamo, Alessandro, tornou-se bispo de Alatri em 1632 e conseguiu presentear o papa Inocêncio X Pamphilj com a "A Adivinha" (atualmente no Louvre), de Caravaggio, depois de ser nomeado governador de Roma em 1647.
A pintura foi universalmente admirada e comentada por críticos como Giulio Mancini, Giovanni Baglione (1642), Gian Pietro Bellori (1672) e Francesco Scanelli (1657).
A pintura foi levada para Paris em 1797 para o Musée Napoléon, devolvida a Roma e instalada no Vaticano em 1816. A pintura que atualmente decora o seu lugar na Chiesa Nuova é uma cópia de Michelle Koeck.
Esta pintura da época da Contra Reforma — com uma cascata diagonal de pranteadores e carregadores descendente até o flácido corpo morto de Cristo nu em cima de uma pedra lisa — não é um momento de transfiguração, mas de lamento. Conforme os olhos do público vai descendo a partir do brilho, há também um movimento de descida a partir da histeria de Maria de Cleófas passando pelas emoções contidas sobre a morte como o silenciamento emocional final. Ao contrário do sanguinolento Jesus pós-crucificação frequente nas mórbidas telas espanholas, os Cristos da arte italiana geralmente morrem sem sangue e seu corpo se posiciona de uma forma desafiadora. Como se enfatizasse a incapacidade do Cristo morto de sentir dor, uma mão penetra na ferida no seu flanco. Seu corpo está representando como o musculoso, cheio de veias e de membros grossos corpo de um trabalhador ao invés do usual corpo esguio.
Dois homens estão carregando o corpo. João Evangelista, identificado apenas por sua aparência juvenil e seu manto vermelho, segura o Cristo morto sobre seu joelho direito e com seu braço direito, inadvertidamente abrindo-lhe a ferida. Nicodemos agarra-lhe os joelhos com seus pés plantados na beira da laje. Caravaggio balanceou a posição estável, digna, do corpo com os esforços instáveis de seus carregadores.
Enquanto as faces são importantes para todas as pinturas, nas obras de Caravaggio é sempre importante notar para onde os braços estão apontando. Para o céu na "Conversão no Caminho para Damasco", para Levi no "Chamado de São Mateus". Aqui, o braço caído do Deus morto e seu manto imaculado tocam as pedras; a chorosa Maria de Cleófas gesticula para o céu. Esta seria uma interpretação da mensagem de Cristo: Deus veio à terra e humanidade se reconciliou com o céu. Como sempre, mesmo em suas obras de maior devoção, Caravaggio jamais deixa de lado suas convicções. No centro está Maria Madalena, secando as lágrimas com um lenço branco, com a face encoberta pelas sombras. Segundo a tradição, a Virgem Maria é geralmente representada como eternamente jovem, mas aqui, Caravaggio a pinta como uma senhora de idade. A figura da Virgem está também parcialmente encoberta por João; podemos vê-la vestida com o hábito de uma freira e seus braços estão abertos para os lados, imitando a linha da laje de pedra sobre a qual o grupo está. Sua mão direita paira acima da cabeça de Jesus como se ela estivesse se esticando para tocá-lo. Vistas em conjunto, as três mulheres constituem três diferentes expressões complementares do sofrimento.
A figura da direita imita os traje da "Madalena Penitente" (Galeria Doria PamphiljRoma), de Caravaggio; a da esquerda lembra sua Maria em "Conversão da Madalena" (Detroit Institute of Art). Andrew Graham-Dixon afirma que estas figuras foram posadas por Fillide Melandroni, uma modelo frequente em suas obras e que tinha cerca de 22 anos de idade na época.
A composição de Caravaggio também parece ter relação com a "Pietà" na Basílica de São Pedro, de Michelangelo, especialmente a figura da Madona e com a "Pietà Florentina" (Museo dell'Opera del Duomo, Florença), também de Michelangelo, principalmente a figura de Nicodemos. Neste caso, Caravaggio também transpõe nele o auto-retrato de Michelangelo.
Caravaggio também estabelece uma comparação com Rafael ao utilizar como fonte para o grupo principal a "Deposição Borghese". Esta comparação contrasta o idealismo do Alto Renascimento com naturalismo do próprio Caravaggio.
A pintura de Caravaggio é um contraponto visual para a missa, com padre erguendo a hóstia recém-consagrada tendo o "Sepultamento" atrás de si. O local privilegiado do altar deve ter significado que esta era uma ocorrência diária; o ato justapondo perfeitamente o corpo na tela com a hóstia erguida no momento que o padre diz "Este é o meu corpo". A Deposição (c. 1525-8), de Jacopo Pontormo, em Florença, tem uma função similar e fica numa disposição similar sobre seu altar. Estas pinturas são representações do Corpus Domini e não apenas lembranças da deposição para o sepultamento de Cristo.
A partir do século XVII, a tela de Caravaggio passou a ser interpretada como uma cena do próprio sepultamento. Esta interpretação foi baseada na fórmula heroica, derivada de antigas fontes, de Adônis ou Meleagro: a cabeça atirada para trás e um braço flácido estirado na lateral. De fato, a "Deposição Borghese", de Rafael, é um outro exemplo desta fórmula. A colocação do corpo de Cristo numa laje de pedra também tem precedentes na história da arte, especialmente "Lamentação", de Roger van der Weyden, na Galeria Uffizi, em Florença.
Porém, avaliando com cuidado, a pintura de Caravaggio não preenche os requisitos desta fórmula, pois estes tipos antigos são cenas de transporte do corpo enquanto que esta, assim como no caso da pintura de Van der Weyden, definitivamente não é. Ao invés disto, a composição revela a tradicional forma piramidal do tipo Pietà. Dada a interpretação da pintura como sendo deste tipo, a laje de pedra (antes interpretada como a porta do túmulo) pode ser reinterpretada como uma referência à "Pedra da Unção", hoje abrigada na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, a pedra utilizada para apoiar o corpo de Cristo quando ele foi ungido e vestido em sua mortalha de linho, como relatado no Evangelho de João.
Raramente percebido pelo público moderno é a inclusão, por Caravaggio, de uma planta no canto esquerdo da tela. Geralmente chamada de verbasco, acreditava-se que o Verbascum thapsus tinha propriedades medicinais e era utilizada para afastar maus espíritos. Ela era associada com a iconografia de São João Batista. Caravaggio pintou-a novamente em "São João Batista" e "Descanso na Fuga para o Egito".

terça-feira, 2 de julho de 2019

Lavagem dos Diamantes em Curralinho, Diamantina, Minas Gerais, Brasil (Diamantenwaescherey Curralinho) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius





Lavagem dos Diamantes em Curralinho, Diamantina, Minas Gerais, Brasil (Diamantenwaescherey Curralinho) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius
Diamantina - MG
Faz parte do livro "Atlas zur Reise in Brasilien"
Gravura

Curralinho é um povoado perto de Diamantina/MG.

Largo São Bento, 1900, São Paulo, Brasil


Largo São Bento, 1900, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Praça do Patriarca, São Paulo, Brasil - Werner Haberkorn


Praça do Patriarca, São Paulo, Brasil - Werner Haberkorn
São Paulo - SP
Fotografia

Rancho ao Pé da Serra do Caraça, Minas Gerais, Brasil (Rancho Unweit der Serra do Caraca) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius



Rancho ao Pé da Serra do Caraça, Minas Gerais, Brasil (Rancho Unweit der Serra do Caraca) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius
Estado de Minas Gerais - MG
Faz parte do livro "Atlas zur Reise in Brasilien"
Gravura

Carta Geográfica da Província do Ceará, Mapa do Porto e da Cidade de Fortaleza, Brasil (Geographische Karte der Provinz von Ciará, Plan du Port et de la Ville da Fortaleza ou Ceará) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius


Carta Geográfica da Província do Ceará, Mapa do Porto e da Cidade de Fortaleza, Brasil (Geographische Karte der Provinz von Ciará, Plan du Port et de la Ville da Fortaleza ou Ceará) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius
Fortaleza - CE
Estado do Ceará - CE
Faz parte do livro "Atlas zur Reise in Brasilien"
Gravura

Uma Mameluca e uma Cafuza da Província de São Paulo, Brasil (Eine Mameluca aus der Provinz St. Paulo. Eine Cafusa aus der Provinz St. Paulo) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius



Uma Mameluca e uma Cafuza da Província de São Paulo, Brasil (Eine Mameluca aus der Provinz St. Paulo. Eine Cafusa aus der Provinz St. Paulo) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius
Estado de São Paulo - SP
Faz parte do livro "Atlas zur Reise in Brasilien"
Gravura

Rio Madeira, Estados do Amazonas e Rondônia, Brasil (Das Obere Stromgebiet des Rio Madeira, Nebst den Angrñzenden Lñdern) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius

Rio Madeira, Estados do Amazonas e Rondônia, Brasil (Das Obere Stromgebiet des Rio Madeira, Nebst den Angrñzenden Lñdern) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius
Estados do Amazonas e Rondônia - AM/RO
Faz parte do livro "Atlas zur Reise in Brasilien"
Gravura

Mapa do Rio Amazonas, Brasil (Karte vom Amazonen Strome, zur Reisebeschreibung) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius

Mapa do Rio Amazonas, Brasil (Karte vom Amazonen Strome, zur Reisebeschreibung) - Johann Baptist von Spix e Karl Friedrich Philipp von Martius
Estado do Amazonas - AM
Faz parte do livro "Atlas zur Reise in Brasilien"
Gravura