quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Monumento a Pedro Álvares Cabral, Largo da Glória, Aproximadamente 1900, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez




Monumento a Pedro Álvares Cabral, Largo da Glória, Aproximadamente 1900, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Acervo IMS
Fotografia

Monumento a Pedro Álvares Cabral, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez


Monumento a Pedro Álvares Cabral, Rio de Janeiro, Brasil - Marc Ferrez
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal

Instituto Butantan, São Paulo, Brasil


Instituto Butantan, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 113
Fotografia - Cartão Postal

Orquidário / Jardim Botânico, São Paulo, Brasil


Orquidário / Jardim Botânico, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 138
Fotografia - Cartão Postal

Esplanada do Castelo, Rio de Janeiro, Brasil


Esplanada do Castelo, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia 

Monumento a Pedro Álvares Cabral, Lisboa, Portugal


Monumento a Pedro Álvares Cabral, Lisboa, Portugal
Lisboa - Portugal
N. 89
Fotografia - Cartão Postal


O Monumento a Pedro Álvares Cabral está situado na freguesia de Santa Isabel em Lisboa.
Esta estátua foi inaugurada em 1941 com honras militares, estando presentes representantes da marinha, da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa. O monumento é uma réplica do existente no Rio de Janeiro de autoria de Rodolfo Bernardelli (1940) e foi oferecida ao governo português, pelo governo brasileiro.

Por Que Pedro Álvares Cabral é Pouco Lembrado em Portugal? - Artigo

Por Que Pedro Álvares Cabral é Pouco Lembrado em Portugal? - Artigo
Artigo


Passados 516 anos do descobrimento do Brasil, comemorados neste 22 de abril, a importância de Pedro Álvares Cabral para a História do país segue incontestável. Mas sua figura não tem o mesmo peso em Portugal, país que ele ajudou a transformar em uma potência global há mais de cinco séculos.
"A maior parte dos portugueses com mais de 45 anos sabe quem foi Cabral, mesmo que quase todos de forma muito vaga. Já um jovem de 17 ou 18 anos provavelmente responderá que tem uma ideia vaga sobre Vasco da Gama, mas que não se lembra de Pedro Álvares Cabral, um nome que ficou enterrado nos livros do ensino básico", afirma à BBC Brasil a historiadora e escritora Manuela Gonzaga, investigadora do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar (Cham), ligado à Universidade Nova de Lisboa e à Universidade dos Açores.
Cabral foi um personagem central no momento áureo de Portugal, a expansão marítima dos séculos 15 e 16. A sua chegada à costa brasileira, em 1500, foi um dos mais importantes capítulos da História lusa. Mesmo assim, o interesse pelo navegador em seu país de origem fica à sombra de outros exploradores contemporâneos a ele.
"Quando falamos sobre os grandes homens da expansão portuguesa, os primeiros nomes que nos vêm à cabeça são os de Vasco da Gama, o primeiro europeu a navegar para a Índia, de Bartolomeu Dias, o primeiro navegador a atravessar o Cabo da Boa Esperança, e o de Pedro Álvares Cabral. Mas o descobridor do Brasil hoje não é tão conhecido ou estudado como são os outros dois", diz à BBC Brasil o historiador António Camões Gouveia, professor da Universidade Nova de Lisboa.
Uma caminhada pelas ruas de Lisboa evidencia a distância entre a popularidade de Cabral e de Vasco da Gama no século 21. O navegador que inaugurou a rota entre Portugal e Índia dá nome a um dos maiores shoppings da cidade e à ponte mais extensa da Europa, de 17,185 quilômetros, que atravessa o rio Tejo, ligando a capital lusa ao município de Montijo.
Em homenagem a Cabral, há uma avenida com o seu nome, onde encontra-se uma estátua em alusão ao descobrimento do Brasil, doada pelo governo brasileiro, em 1941. O monumento é uma réplica de uma estátua existente no Rio de Janeiro.
"Quando comparamos Cabral a outras figuras da mesma época, notamos que ele realmente está em um segundo plano. A figura de Vasco da Gama sobrepõe-se em termos de visibilidade nos monumentos, nas ruas. Na cidade de Sintra, onde vivo, há várias ruas Vasco da Gama e não conheço nenhuma com o nome de Cabral", conta à BBC Brasil o historiador Paulo Jorge de Sousa Pinto, também investigador do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar.
Segundo os historiadores portugueses, uma das razões para Cabral ocupar hoje um papel de coadjuvante em comparação com alguns dos seus contemporâneos é o fato de o descobridor do Brasil não ser um personagem tão controverso quanto outros navegadores.
"Como não há grandes polêmicas em torno de seu nome, ele é um personagem menos interessante de ser estudado. Não sabemos muito sobre a vida pessoal dele, e os pormenores conhecidos são desinteressantes. Se Cabral tivesse sido um guerreiro, se tivesse comandado uma armada portuguesa no norte da África ou se tivesse se envolvido em alguma das tantas lutas na corte portuguesa de sua época, ele despertaria um interesse muito maior", justifica Sousa Pinto.
"Vasco da Gama tem um lado sombrio que desperta interesse até hoje. Na segunda viagem à Índia, ele revelou uma faceta cruel, ficou conhecido como brutal e controverso, e isso ainda repercute. Mas nada paira sobre a imagem de Cabral. O único aspecto negativo é o de que ele seria azarado, porque sua armada saiu de Portugal com 13 embarcações e voltou com apenas seis", afirma à BBC Brasil António Manuel Lázaro, professor de História da Universidade do Minho.
Na opinião de Sousa Pinto, a presença menor da imagem de Cabral na sociedade lusa moderna também foi influenciada pela ideologia política do Estado Novo português, que durou de 1933 a 1974, ano em que ocorreu a redemocratização do país europeu.
"Durante esse período, a propaganda e a ideologia oficial do regime foram muito centradas na imagem dos construtores do império colonial português na África, como Vasco da Gama e o Infante D. Henrique, principal promotor das viagens do descobrimento. Isso aconteceu porque o regime queria justificar a sua presença nas colônias africanas, que era muito contestada pela comunidade internacional", diz o historiador.
"Nesse caso, a imagem dos simples descobridores, como é o caso do Cabral, acabou por ficar à sombra dos grandes heróis responsáveis por expandir o império português", explica.
A grande polêmica em torno de Pedro Álvares Cabral é saber se ele chegou à costa brasileira intencionalmente ou por acidente. Para António Gouveia, essa dúvida também causa um impacto negativo à imagem do navegador em Portugal.
"As sombras que existem sobre a descoberta do Brasil acabam por minimizar um pouco a figura do Cabral em termos de estudos acadêmicos e até a visão que a sociedade tem dele próprio", opina o historiador.
"É preciso pensar se o descobrimento do Brasil foi ao acaso ou intencional. Porque se foi intencional há a possibilidade de a descoberta ter acontecido previamente, o que, de certo modo, diminui o papel e a importância de Cabral", argumenta, por sua vez, António Manuel Lázaro.
Pouco se sabe sobre a vida de Cabral. O descobridor do Brasil nasceu entre 1460 e 1470, na vila de Belmonte, e morreu em 1520, na cidade de Santarém. Seu corpo estaria sepultado na cidade, na Igreja da Graça, mas alguns historiadores argumentam que seus restos mortais foram transferidos ao Brasil no início do século 20.
Há um túmulo sem corpo em homenagem ao navegador no Panteão Nacional, em Lisboa, ao lado de outro dedicado a Vasco da Gama, cujos restos mortais encontram-se no imponente Mosteiro dos Jerónimos, também na capital portuguesa.
Cabral e Vasco da Gama também estão lado a lado no Padrão dos Descobrimentos, um monumento às margens do rio Tejo, em Belém, de onde saíam os navegadores durante o período da expansão portuguesa.
Para Manuela Gonzaga, o resgate da imagem de Pedro Álvares Cabral na sociedade portuguesa passa por uma maior dedicação ao descobrimento do Brasil nas escolas do país europeu.
"A história do achamento da Terra de Vera Cruz (primeiro nome dado ao Brasil) testemunha o encontro de povos de uma forma lindíssima e, do meu ponto de vista, arrebatadora e comovente. Foi um achamento e um encantamento. E essa página deveria ser estudada por todos", afirma a historiadora.
Já na opinião de António Manuel Lázaro, Cabral está bem representado na sociedade portuguesa moderna. "Sem diminuir o mérito, o que ele fez foi encontrar uma terra que até então era desconhecida. Muitos outros exploradores também fizeram isso e ninguém sabe o nome da maioria deles. No caso de Cabral isso não acontece, o seu nome é referência dentro da História de Portugal", argumenta o professor de História, que tem uma sugestão alternativa para homenagear o descobridor do Brasil.
"Acredito que a melhor forma de honrar o feito de Cabral não é construindo mais estátuas ou dando o seu nome para novas ruas, mas fortalecendo a relação com o Brasil, que já foi muito mais próxima."
"Todos os dias lemos notícias sobre a intenção das autoridades em reaproximar os dois países, mas são poucas as ações práticas nessa direção. Acredito que isso sim faria justiça a quem foi Pedro Álvares Cabral", diz o historiador.

Monumento a Pedro Álvares Cabral, Rio de Janeiro, Brasil


Monumento a Pedro Álvares Cabral, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia



O Monumento a Pedro Álvares Cabral está localizado nos jardins no largo da Glória, no Rio de Janeiro - RJ. Obra do escultor Rodolfo Bernardelli, foi inaugurada por Campos Salles, então presidente da república, durante os festejos do quarto centenário de nossa descoberta por Cabral.
São do Dr. Ramiz Galvão as palavras que publicamos a seguir, transcritas do discurso que pronunciou em nome da Associação do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil, no ato inaugural do monumento a Pedro Álvares Cabral, em 1900, fazendo a entrega do mesmo ao prefeito desta capital:
“Esta homenagem prestada à memória do glorioso descobridor da terra de Santa Cruz, por ocasião do quarto centenário que celebramos todos em legitima expressão de júbilo, representa um preito de gratidão ao passado, e um monumento que simboliza a perfeita união de dois povos, filho um do outro, hoje irmãos, indissolúveis amigos. O gênio do artista vazou no bronze um pensamento complexo e grandioso, traduzindo no arroubo de Cabral a opulência inconfundível do nosso país; na piedosa missão de Frei Henrique, a bênção do céu que o protege; na atitude entusiasta de Caminha, a voz da história que o há de levar à posteridade, coberto de louros. Este monumento da grandeza da nossa raça, a Associação do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil entrega-o, cheia de justo júbilo, à capital da República – generoso coração da Pátria Brasileira que tanto colaborou nesta obra santa. Guardai-o, senhor prefeito, guardem-no vossos dignos sucessores, como um protesto da pujança da geração de 1900, como um testemunho eloquente do progresso da arte neste formoso torrão americano, como, uma oferenda imorredoura que os bons brasileiros dedicam à Pátria, sempre nobre, sempre grande, sempre amada”.
A inauguração do monumento que se ergue no Largo da Glória foi incluída no programa das festas comemorativas do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil, celebradas nesta capital no ano de 1900 e assistidas, também, pelo general Francisco Maria da Cunha, embaixador de S. M. o rei de Portugal, em missão especial junto ao Governo do Brasil para representá-lo nas comemorações, chegado ao Rio a bordo do cruzador “D. Carlos”. Entre as solenidades marcadas para o dia 3 de maio daquele ano, figurava a inauguração do monumento, a qual teve lugar pouco depois das 11 horas, após a celebração de uma missa campal, no tablado, em forma de cruzeiro, armado no aterro da Praia do Russell. Terminada esta solenidade cívico-religiosa, o presidente Campos Sales dirigiu-se para o pavilhão construído à esquerda do monumento, acompanhado de suas casas civil e militar, encontrando-se ali o enviado especial do governo de Portugal, o arcebispo do Rio de Janeiro, ministros de Estado, prefeito, os presidentes das duas casas do Congresso, presidente da Câmara Municipal, oficiais superiores do Exército e da Armada, a oficialidade do cruzador “D. Carlos”, altas autoridades e convidados. Toda a praça da Glória achava-se convenientemente adornada com arcos, pavilhões, obeliscos, bandeiras e flores, calculada a multidão ali presente em cerca de 30.000 pessoas. O monumento apresentava-se coberto com um véu. Forças do Exército, da Armada, da Guarda Nacional e da Brigada Policial alinhavam-se do lado da praia, e uma guarda de honra, composta de 60 alunos da Escola Militar do Brasil, sob o comando do capitão Ernesto Marques Machado, e da Escola Naval, às ordens do tenente Paiva Meira, formava em torno do monumento. A banda de música do Corpo de Bombeiros e a charanga do cruzador “D. Carlos” tocavam no local da festa. Decorridos alguns minutos depois das 11 horas, o barão de Ramiz Galvão pediu ao presidente Campos Sales e ao general Cunha que desvelassem o monumento. Dirigindo-se ambos para o pedestal da estátua, o primeiro segurou um cordão de seda verde e amarelo e o segundo, um cordão de seda azul e branco. Todos estavam atentos e aguardando o aparecimento do bronze, mas eis que surge um imprevisto. Havia chovido torrencialmente durante a noite e o nó corrediço, molhado, não se desfez, tornando-se difícil retirar a cortina. A curiosidade da multidão teve alguns minutos de intensa expectativa ante o “impasse”, quando um homem do povo se propôs a galgar o monumento. Subiu até o tope que representa a terra brasileira, mas aí teve um gesto de desânimo. O povo, porém, aplaudiu-o, e o homem adquiriu estímulo novo: lépido, enfrentando o perigo, subiu pela haste da bandeira que Cabral desfralda, vencendo toda a altura da estátua. A um movimento violento que imprimiu, a cortina caiu, aparecendo o grandioso monumento, ao som do Hino Nacional, que as bandas de música executaram, dando as salvas o 2.º Regimento de Artilharia. No pavilhão onde se encontravam as altas autoridades, o Dr. Ramiz Galvão, pela Associação do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil, pronunciou um discurso, entregando a estátua à Prefeitura. Respondeu o prefeito. Em seguida, as forças desfilaram em continência, encerrando-se a solenidade.
Chamava-se Martim Francisco de Paula, foi praça do 7.º Batalhão de Infantaria e era natural do Ceará o homem que subiu à estátua para descerrar a cortina, sendo-lhe dada uma gratificação de 100$000, pela Comissão do Quarto Centenário.
O monumento mede 10 metros, com o pedestal, que é de granito nosso, hexagonal. Representa, em grupo, três vultos: Pedro Álvares Cabral, comandante da frota que aportou ao Brasil em 1500 e efetuou desembarque, tomando posse da terra para a coroa de Portugal; Pero Vaz Caminha, escrivão da frota e cuja carta a D. Manuel, o Venturoso, é a primeira notícia histórica do descobrimento; e Frei Henrique de Coimbra, capitão de bordo, que foi o celebrante da primeira missa na terra descoberta. É de Rodolfo Bernardelli a obra artística, feita por encomenda da Associação Comemorativa do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil. Nas faces do monumento encontram-se as seguintes inscrições, em tipos incrustados no granito:
“Qual a palmeira que domina ufana
Os altos topos da floresta espessa,
Tal bem presto há de ser no Mundo Novo
O Brasil bem fadado.”
(JOSÉ BONIFÁCIO – Ode aos baianos.)
“A terra… em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo…” – (PERO VAZ CAMINHA – Carta.)
“Goza de tanto bem terra bendita, e da Cruz do Senhor teu nome seja.” – (DURÃO – “Caramuru”, VI-59).
Em duas faces do hexágono em granito encontram-se as datas “1500” e “1900”. Na face que olha para o lado do mar está gravado o seguinte: “A Associação do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil mandou erigir este monumento”.
Fonte: Publicado na edição de 31 de outubro de 1943 do jornal Diário de Notícias.
Em 1900, na festa dos 400 anos da descoberta do Brasil, o Rio iria inaugurar, no largo da Glória, seu monumento a Pedro Álvares Cabral. A estátua, de Rodolpho Bernardelli, tinha um pedestal de 10 m de altura. Sobre este, desfraldando a bandeira portuguesa, um Cabral de 3,5 m, secundado por Pero Vaz de Caminha, nosso primeiro historiador, e frei Henrique, celebrante da primeira missa. Tudo coberto pelo véu a ser descerrado pelo presidente da República, Campos Salles, quando este proferisse a frase “Viva a pátria brasileira!” e puxasse o cordão.
Pois foi o que Campos Salles fez. Proferiu, puxou o cordão —e nada. O véu não se mexeu. Proferiu de novo, puxou —e, mais uma vez, neca. Tentativas seguintes de proferir e puxar resultaram debalde. Vexame total. Campos Salles, furioso; o embaixador português, a ponto de se retirar; a comissão da estátua, saindo de fininho.
Foi quando alguém na multidão —um homem depois identificado como Martim Francisco de Paula, cearense, soldado— pediu licença. Escalou o pedestal, subiu pelo que deviam ser o Caminha e o Henrique, e desatou o nó que impedia o Cabral de vir a nu. E, então, isso gloriosamente aconteceu. Ovação popular. Campos Salles, com suas mãos enluvadas, bateu discretas palmas silenciosas para aquele brasileiro que lhe salvara o dia, mas lhe roubara o show. Brasileiro —e, por acaso, negro.
A Associação dos 400 Anos, ao descrever o fato, omitiu o detalhe da cor. Por sorte, os jornais o registraram. Hoje este seria um episódio a explorar no Carnaval: Cabral descobriu o Brasil mas foi um negro brasileiro que descobriu o Cabral...

Monumento a Pedro Álvares Cabral, Rio de Janeiro, Brasil


Monumento a Pedro Álvares Cabral, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia - Cartão Postal


Jardim do Museu do Ipiranga, Atual Museu Paulista, São Paulo, Brasil





Jardim do Museu do Ipiranga, Atual Museu Paulista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 63
Fotografia -Cartão Postal