sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Vista do Parque Dom Pedro II, São Paulo, Brasil

Vista do Parque Dom Pedro II, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
N. 16
Fotografia - Cartão Postal

Praça da Bandeira, São Paulo, Brasil


Praça da Bandeira, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotolabor N. 97
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data não obtida.

Parque Anhangabaú, São Paulo, Brasil


Parque Anhangabaú, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal N. 104
Fotografia - Cartão Postal

Vista Parcial, Assunção, Paraguai


Vista Parcial, Assunção, Paraguai
Assunção - Paraguai
Fotografia - Cartão Postal


Estádio Municipal, Pacaembu, São Paulo, Brasil


Estádio Municipal, Pacaembu, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Construção da Ponte Florentino Avidos, Vitória, Espírito Santo, Brasil



















Construção da Ponte Florentino Avidos, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Fotografia 

Ponte Florentino Avidos, Vitória, Espírito Santo, Brasil


Ponte Florentino Avidos, Vitória, Espírito Santo, Brasil
Vitória - ES
Foto Postal Colombo N. 2
Fotografia - Cartão Postal



A Ponte Florentino Avidos é uma ponte fabricada em aço que foi construída na Alemanha e chegou ao Porto de Vitória em 1927 no Governo Florentino Avidos e foi a primeira ligação da Ilha de Vitória ao Continente. É hoje um marco do patrimônio histórico e ambiental urbano do Espírito Santo e um raro exemplar nacional. Foi apelidada de "Cinco Pontes" por se tratar de cinco pontes ferroviárias pré-fabricadas emendadas.
No ano de 1906, a Companhia Porto de Vitória recebe concessão do Governo Federal para efetuar estudos e organizar um projeto com o porto sendo construído em Vitória. Pensando no aprofundamento da parte do ancoradouro, no aumento do calado das embarcações e na construção de uma ligação entre Vitória e o continente, o projeto, de responsabilidade do engenheiro Emílio Schnoor, prevê a construção de uma ponte para alimentar de produtos o novo porto. Em 1910 o plano de obras descreve a ponte e a projeta para ter início na linha ligando o extremo do cais do porto na Avenida Schmidt à Ilha do Príncipe. As obras são iniciadas pelo governo Jerônimo Monteiro (1908 a 1912). Em 1914 devido a Primeira Guerra Mundial, as obras da ponte são paralisadas. Os negócios do comércio e da produção voltados para o café eram os mais lucrativos. No entanto, a renda decorrente dessas atividades não foi suficiente para promover a diversificação dos investimentos e nem alavancar a construção a ponto de torná-la independente da encomenda. As principais obras até então realizadas eram provenientes da iniciativa pública, e entre elas se destacam a construção do porto e a da ponte Florentino Avidos. Da própria fábrica veio um engenheiro e sete contramestres para dirigir a construção das fundações, montar e instalar a ponte. A construção do porto foi realizada por diferentes empresas, nenhuma delas local. Mas, em 1925, em 7 de setembro, um novo contrato entre o governo da União e o estado se consolida na gestão do governador Florentino Avidos (1924 a 1928). O projeto da ponte é alterado significativamente, planejando-a para um uso mais duradouro. Já em 1926, o projeto e orçamento da ponte com todas as obras e trabalhos conexos são aprovados pelo Governo Federal pelo decreto nº. 17.289, de 22 de abril. A ligação se daria pelos terrenos da firma A. Prado & Cia, ao extremo oeste da Ilha do Príncipe, contornando-a pelo seu lado oeste e seguindo pela Avenida Cleto Nunes até o cais do porto. Sua extensão ainda contornaria o morro da Santa Casa de Misericórdia e os fundos dos armazéns de café existentes no cais Schmidt. Os trabalhos da ponte ficam a cargo da firma francesa Societé de Construction du Port de Bahia S.A. e são divididos em infraestrutura e superestrutura. A infraestrutura consistia em saneamento dos encontros norte e sul do canal e todo trabalho técnico de assentamento dos pilares. O fornecimento da superestrutura é contratado, no dia 15 de junho, com a fábrica alemã Maschinenfabrik Augsburg Nuremberg, sendo sua construção fiscalizada pelo Dr. Moacir Avidos. Da própria fábrica veio um engenheiro e sete contramestres para dirigir a construção das fundações, montar e instalar a ponte. A construção do porto foi realizada por diferentes empresas, nenhuma delas local. O comprimento foi estabelecido em 330 m para a ligação com o continente, composta de 5 vãos de 66 m cada um de eixo a eixo de pilares e 1 único vão entre Vitória e Ilha do Príncipe com também 66 metros. Em 6 de julho de 1926, e feito o lançamento da Pedra Fundamental com a presença do Presidente da República Washington Luiz. Em 11 de fevereiro de 1927, Moacir Avidos chega da Europa e dá início as obras da ponte. Em 17 de fevereiro do mesmo ano e feito o lançado ao mar o primeiro caixão metálico para construção de o primeiro pilar na ligação com o continente. No dia 01 de março chega a Vitória o engenheiro e os sete técnicos enviados da M.A.N. para iniciar a montagem da estrutura metálica que veio desmontada em porões de navios. No ano de 1928, em 27 de junho a ponte é inaugurada pelo Presidente do Espírito Santo Dr. Florentino Avidos. Nessa ocasião é designada como a ligação entre Vitória e o continente. A primeira ponte (Florentino Avidos), inaugurada em 1928, ligou o coração de Vitória com os fundos de Vila Velha. A Ponte Florentino Avidos, mais conhecida como “as Cinco Pontes”, recebeu este nome, pois foi construída no Governo de Florentino Avidos, entre os anos de 1924/1928, e se tornou o principal indicador do desenvolvimento da região. Na década de 30 são feitos estudos realizados pelo DAE resultam na colocação de adutora para abastecimento de água de Vitória, que anteriormente era realizado por canos subterrâneos na baía. A tubulação transportadora de águas seria retirada do fundo da baia de Vitória e transportada para as pontes recém construídas. Em 1º de setembro de 1930 o Interventor João Punaro Bley manda colocar placa sobre a ponte, em todos os acessos, nomeando-a Ponte Florentino Avidos.

Igreja da Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Igreja da Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
N. 26
Fotografia - Cartão Postal

Praça Raul Soares, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil


Praça Raul Soares, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Belo Horizonte - MG
Casa da Lente N. 24
Fotografia - Cartão Postal


Construída no chamado marco zero de Belo Horizonte, a Praça Raul Soares chega aos 80 anos com status de um dos principais símbolos da cidade, mas ainda às voltas com antigos desafios. O cartão-postal, inaugurado em 3 de setembro de 1936, é o único do gênero na capital cujo piso leva pedra portuguesa com mosaicos marajoara. Por outro lado, os jardins e o chafariz foram ocupados por dezenas de moradores de rua, situação certamente não imaginada por Aarão Reis (1853-1936).
O engenheiro-chefe da comissão que projetou a cidade pensou uma praça no encontro das avenidas Amazonas, Bias Fortes, Augusto de Lima e Olegário Maciel. Diante dela seria construído o prédio da prefeitura. As paredes, por falta de verba, não foram levantadas – a sede do Poder Executivo municipal foi erguida, anos depois da inauguração de BH (1897), na Avenida Afonso Pena, onde funciona até hoje.
A própria Praça Raul Soares, que ocupa uma área de 15 mil metros quadrados, saiu do papel quase quatro décadas depois de desenhada por Aarão Reis. Mas o tempo não impediu que o espaço, batizado em homenagem à memória do jurista e governador morto durante o mandato, fosse uma espécie de testemunha do crescimento da cidade. Em 1951, por exemplo, a praça viu surgir, em uma das diversas esquinas que a contornam, o Cine Candelária.
Diversos filmes garantiram o charme do lugar até a década de 1970. A praça pegou carona na fama, pois parte da clientela se reunia no cartão-postal antes e depois das exibições. Os frequentadores da praça assistiriam também, mais de três décadas depois, à derrocada do Candelária. Em 2004, quando as telonas já estavam ocupadas apenas por cenas de sexo explícito, um incêndio jogou o prédio no chão.
Doze anos depois, as ruínas continuam lá, diante do Edifício JK, projetado em 1952 por Oscar Niemeyer (1907-2012). O condomínio é formado por dois prédios. O mais alto tem 36 andares. O outro, 23. Espigões, aliás, rodeiam a praça, em um cenário bem diferente do que havia quando da inauguração. Na primeira metade do século passado, a Raul Soares tinha apenas construções baixas como vizinhas.
Muita coisa mudou de lá para cá. Começando pelo trânsito no entorno. O intenso fluxo de veículos causa dor de cabeça, sobretudo, nos horários de pico. Afinal, quatro importantes avenidas se cruzam no lugar. O fluxo de pedestres também é enorme. Por lá passa gente vestida com grifes e gente com roupa sem marca. Passam moradores de bairros nobres e quem vive em vilas e favelas. Passa madame com bolsa cara e mãe com Bolsa Família.
Um dos que têm o lugar como passagem obrigatória é o advogado Robert Laviola, de 53 anos. “Minha convivência com a praça supera 45 anos. Meu escritório é aqui perto. Além disso, meu avô tinha uma banca no Mercado Central. É um lugar bonito, mas deveria ser mais bem cuidado”, disse. A opinião é compartilhada pela autônoma Leila de Jesus. “Passo aqui para comprar mercadorias no Barro Preto. É um espaço bonito, mas algumas coisas têm que mudar”, defendeu.
Robert e Leila se referem, sobretudo, à questão dos moradores de rua. Os jardins da Raul Soares, inspirados em praças da Europa, foram ocupados por dezenas de pessoas. Algumas dormem em colchões sobre o gramado, e usam os arbustos para secar roupas lavadas na fonte, em um quadro que desafia as normas urbanas e expõe os sem-casa a condições degradantes.
Mas há mazelas que levam a assinatura de pessoas que dormem debaixo de um teto. É o caso de pichações em postes de ferro e até em troncos de árvores. Alguns bancos de cimento foram arrancados. Outros, escritos com tinta. Apesar de haver lixeiras disponíveis, há quem insista em descartar o que não usa mais no chão revestido de pedra portuguesa, uma das características que ajudaram a Raul Soares, em 1981, a ser tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
Raul Soares, nascido em 1877 em Ubá, na Zona da Mata, estudou em Mariana, Ouro Preto e Barbacena. Formou-se em direito em São Paulo. De volta a Minas, foi promotor de Justiça e delegado. Foi ainda o primeiro civil a se tornar ministro da Marinha. Também ocupou cadeira no Senado. O cargo de maior destaque de Raul Soares, contudo, foi o de presidente de Minas Gerais, posto que hoje equivale ao de governador. Não cumpriu todo o mandato, pois, dois anos depois, em 1924, faleceu em razão de problemas cardíaco.

Club Commercial, São Paulo, Brasil

Club Commercial, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 12
Fotografia - Cartão Postal