terça-feira, 10 de março de 2020

Usina Raízen Unidade Santa Cândida, Bocaina, São Paulo, Brasil














Usina Raízen Unidade Santa Cândida, Bocaina, São Paulo, Brasil
Bocaina - SP
Grupo Raízen
Fotografia

Nota do blog: Antiga Tonon e Santa Cândida.

Usina Raízen Unidade Paraíso, Brotas, São Paulo, Brasil





Usina Raízen Unidade Paraíso, Brotas, São Paulo, Brasil
Brotas - SP
Grupo Raízen
Fotografia

Nota do blog: Já foi Paraíso Bioenergia e Tonon Paraíso.

Usina Tonon Unidade Vista Alegre, Maracaju, Mato Grosso do Sul, Brasil







Usina Tonon Unidade Vista Alegre, Maracaju, Mato Grosso do Sul, Brasil
Maracaju - MS
Grupo Tonon
Fotografia

Nota do blog: Teve a falência decretada em 2020. No momento aguarda compradores para voltar a operar.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Tacho e Mangas (Tacho e Mangas) - Pedro Alexandrino


Tacho e Mangas (Tacho e Mangas) - Pedro Alexandrino
Coleção privada
OST - 50x63

Passarela do Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil


Passarela do Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: A passarela foi demolida.


Quem frequentou o centro nos anos 70 e 80 deve lembrar que na época o Viaduto do Chá tinha uma espécie de filhote. Era uma estrutura menor de concreto que passava por baixo dele, servindo de passarela aos pedestres que quisessem passar de um lado ao outro do vale do Anhangabaú.
Esse acréscimo tinha sido projetado em 1969 pelo escritório de arquitetura Croce, Aflalo & Gasperini, durante a gestão do Paulo Maluf na prefeitura. Seu formato era em X, com dois arcos de concreto que se encontravam no meio do vale. E apesar do contraste com as linhas sisudas do viaduto projetado por Elisário Bahiana em 1938, as duas obras se integravam bem e o resultado era harmonioso.
Mas o mais curioso de tudo é que a passarela reunia duas características absolutamente insólitas em uma obra do Maluf: tinha sido projetada para pedestres e não para carros, e era bonita. Na certa o prefeito estava meio distraído, ou não estava se sentindo muito bem, no dia em que aprovou o projeto. Caso contrário, como se explica que ele tenha deixado passar uma coisa dessas?
Depois da remodelação do Anhangabaú, concluída em 1991 na gestão Luiza Erundina, a passarela não fazia mais sentido uma vez que os carros deixaram de passar por lá.


Banquete na Casa do Fariseu com Maria Madalena aos Pés de Cristo (Banquet at the House of the Pharisee with Mary Magdalene at Christ’s Feet) - Charles Le Brun



Banquete na Casa do Fariseu com Maria Madalena aos Pés de Cristo (Banquet at the House of the Pharisee with Mary Magdalene at Christ’s Feet) - Charles Le Brun
Gallerie dell'Accademia, Veneza, Itália
OST - 385x316 - 1653

Nota do blog: Essa obra foi dada à Itália pela França como compensação do saque, a título de butim de guerra, da monumental "Bodas de Canaã" (Nozze di Cana) de Paolo Veronese. Não há como mensurar a indecência desse "acordo". Quem teve a oportunidade de ver as duas obras, certamente, não se conformará nunca...

Propaganda "100% Aprovados!", FNM "Papa-Fila", Massari S/A, A Veloz S/A, Brasil


Propaganda "100% Aprovados!", FNM "Papa-Fila", Massari S/A, A Veloz S/A, Brasil
Brasil
Propaganda

FNM "Papa-Fila", São Paulo, Brasil


FNM "Papa-Fila", São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Aeroporto de Congonhas, São Paulo, Brasil


Aeroporto de Congonhas, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

domingo, 8 de março de 2020

Vista Parcial do Centro, São Paulo, Brasil - Werner Haberkorn


Vista Parcial do Centro, São Paulo, Brasil - Werner Haberkorn
São Paulo - SP
Fotografia

Na imagem nota-se três construções da cidade de São Paulo: Edifício do Claridge Hotel, Companhia Paulista de Seguros e Gulf Oil.
Sabe-se que, na época, as três marcas identificadas eram extremamente relevantes no âmbito nacional e, principalmente, no cenário paulista. Por conta disso, entende-se a motivação de Werner Haberkorn ao escolher como recorte para esta fotografia um ângulo que mostrasse as três e, ao mesmo tempo, permitisse ao observador se localizar no mapa da cidade. Apesar de somente o Claridge Hotel possuir seu anúncio voltado diretamente para a lente da câmera, a intenção do fotógrafo ao capturar o retrato era a de mostrar que, ainda que de costas ou de lado, tanto a Gulf Oil quanto a Companhia Paulista de Seguros possuíam tanta importância que poderiam ser reconhecidas de longe, ressaltando novamente o quão importantes todas eram para a capital paulista.
Além disso, o momento vivido por São Paulo era o de expansão da malha automobilística, com o alargamento de ruas e avenidas para comportar o crescente fluxo de automóveis que passaram a tomar conta da capital paulista, algo exaustivamente registrado por Haberkorn em sua coleção de fotos sobre a cidade. Dessa maneira, percebe-se que, as marcas presentes na foto, principalmente a Gulf Oil, produtora e distribuidora de petróleo, item essencial tanto para o funcionamento quanto para a construção dos automóveis, e a Companhia Paulista de Seguros, empresa vendedora de seguros, que certamente possuía assegurados proprietários desse tipo de veículo, levam, sutilmente, o espectador a pensar sobre o que se passava no Brasil no ano em que a foto foi tirada e como aqueles acontecimentos eram importantes para o país.
Aliado a isso, ao mesmo tempo em que expõe todo o poder dos prédios e como a verticalização expandiu-se no curto período de tempo entre as décadas de 1950 e 1960, Haberkorn ainda mostra, segundo o texto “A cultura metropolitana nas fotografias de Werner Haberkorn”, de Solange Ferraz de Lima, “a intensificação da verticalização, a expansão para periferia e uma reestruturação da centralidade”. Na foto, percebe-se este fato claramente, uma vez que a rua, antes dominada por casas e edificações térreas, cede lugar aos altos e enormes edifícios, que passaram a figurar, desde aquela época, como as estrelas principais da terra da garoa.
Finalmente, a imagem registrada por Haberkorn ainda desperta no espectador a curiosidade de procurar saber mais sobre o período em que foi produzida e o leva a interagir com ela, exatamente como o livro “Como pensam as imagens”, de Etienne Samain, explicita “[…] Ela é a eclosão de significações, num fluxo contínuo de pensamentos. É por essa razão que a imagem pode-se tornar, então, uma fulgurância numa noite profunda, um clarão, a aparição de uma espécie fantasmal esquecida, mas que, de repente, se desvela por um curto instante, se revela, nos lembra o tempo das existências humanas e de suas memórias, o tempo das sociedades e de suas culturas. O tempo das imagens é um pouco como o tempo dos rios e das nuvens: rola, corre, murmura, quando não se cala”. A imagem, portanto, é tanto um portal para o passado quanto uma carona para o futuro.