sexta-feira, 1 de maio de 2020

Conjunto de Xícaras com Pires em Porcelana Nacional, Comemorativas do Estado e da Cidade de São Paulo, Brasil


Conjunto de Xícaras com Pires em Porcelana Nacional, Comemorativas do Estado e da Cidade de São Paulo, Brasil
Porcelana

Nota do blog: Uma xícara é da época do governo de Adhemar de Barros, possuindo o brasão do estado de São Paulo. As outras duas, de época ignorada, possuem o brasão da cidade de São Paulo.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Café Brandão, São Paulo, Brasil


Café Brandão, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia


O famoso Café Brandão na cidade de São Paulo
Em 14 de abril, é comemorado o dia mundial do café. O grão responsável pela famosa bebida apreciada por muitos, foi introduzido no Brasil no século XVIII e tem um papel fundamental tanto na economia, quanto na história e na cultura do país. Ainda hoje, o Brasil segue como um grande produtor e exportador do produto.
A imagem escolhida para homenagear esta bebida de cheiro indescritível é o Café Brandão, na esquina da Ladeira de São João com a Rua São Bento, em São Paulo. Inaugurado em setembro de 1896, foi considerado o mais famoso café da cidade, tornando-se um ponto de referência. A cidade e o estado de São Paulo tiveram o seu desenvolvimento muito atrelado ao produto. Além disso, era comum o encontro nos tradicionais e belos espaços de convivência para o consumo do famoso cafezinho.
O Café Brandão foi eleito como um dos espaços preferidos para homens de negócios, políticos, músicos, poetas, jornalistas, advogados e todos aqueles que buscavam apreciar a bebida e se deliciar com os famosos brandõezinhos – nome dado aos pães feitos especialmente para o estabelecimento de origem austríaca. Ainda contava com uma clientela fiel que desfrutava do espaço para o prazer da leitura de jornais, revistas e acompanhar o movimento da rua.
Em 1912 o prestigiado café foi vendido. Augusto Carlos Braumann adquire a propriedade até então pertencente a Souza Brandão, alterando o nome do estabelecimento para Café Braumann. Contudo, apesar do novo nome, continuou sendo conhecido e marcado na memória de frequentadores e transeuntes como Café Brandão.

Pedro Álvares Cabral Descobre o Brasil, Ali Desembarca e Toma Posse Daquela Região, Brasil (Pedro Alvares Cabral Descobre o Brazil: Alli Desembarca, e Toma Posse d'Aquela Região) - Mauricio Jose do Carmo Sedim


Pedro Álvares Cabral Descobre o Brasil, Ali Desembarca e Toma Posse Daquela Região, Brasil (Pedro Alvares Cabral Descobre o Brazil: Alli Desembarca, e Toma Posse d'Aquela Região) - Mauricio Jose do Carmo Sedim
Brasil
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, Brasil
Gravura

Pedro Álvares Cabral Chega ao Brasil - Descobrimento ou Achamento? - Artigo





Pedro Álvares Cabral Chega ao Brasil - Descobrimento ou Achamento? - Artigo
Artigo

O termo Descobrimento do Brasil é usualmente empregado para designar a chegada da armada lusitana, comandada por Pedro Álvares Cabral, a um território já alcançado pelos europeus e povoado amplamente por nativos. Inicialmente definida como acidental, sabe-se que a vinda de Cabral foi intencional, com o objetivo de legitimar a presença portuguesa, oficializar a posse e iniciar a exploração da terra, inicialmente batizada de Vera Cruz.
A visita dos europeus às terras brasileiras já era conhecida e sabe-se que o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón desembarcou no cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, no dia 26 de janeiro de 1500 — esta considerada a mais antiga viagem comprovada ao território brasileiro. Tudo indica que a Espanha não reivindicou a posse devido ao Tratado de Tordesilhas – assinado com Portugal – ainda que a viagem tenha sido registrada por Pinzón e documentada por importantes cronistas da época como Pietro Martire d'Anghiera e Bartolomeu de las Casas. Coube aos portugueses se apossar do território e iniciar sua exploração e posterior colonização.
Membro de uma família nobre, Cabral foi um fidalgo, comandante militar, navegador e explorador, que foi nomeado pela Coroa Portuguesa para chefiar uma expedição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por Vasco da Gama, contornando a África. A rota por terra para a Índia era dominada por árabes, turcos e italianos e sua missão, portanto, visava solidificar uma rota marítima para o comércio de especiarias, sobretudo. Em meio à viagem sua frota – de 13 naus – se afasta da costa africana e navega cruzando o Atlântico, vindo a aportar na costa do atual estado da Bahia. Ancoraram em frente a um monte, batizado de Pascoal, e ali rezaram uma missa no dia 26 de abril, domingo de Páscoa.
Daí em diante, tem início a nossa história. A história de um Brasil que continua em sua trajetória de achamento, descobrimento e conquista de si mesmo e de seu lugar no mundo. Desse processo, resultam os vestígios. Ou o que os historiadores costumam chamar de fontes históricas – aquelas utilizadas para embasar as pesquisas e a produção do conhecimento científico. Alguns desses importantes registros estão disponíveis no acervo da Biblioteca Nacional.
Para Portugal, seguiu um documento, uma carta escrita por Pero Vaz de Caminha. Nela, seu autor detalhava as condições da viagem e as novidades encontradas pela tripulação sob o comando de Pedro Álvarez Cabral.
Um Novo Mundo já fora descoberto em 1492, por Cristóvão Colombo, quando de sua chegada à América. Agora, esse Novo Mundo seria ampliado. Uma nova cartografia e novos estudos geográficos, náuticos, políticos e sociais passaram a ser construídos.
Cabral morreu de causas não especificadas, provavelmente em 1520, e foi enterrado no interior da Capela de São João Evangelista na Igreja do Antigo Convento da Graça de Santarém, em Portugal.



Palácio Monroe, Rio de Janeiro, Brasil


Palácio Monroe, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia 


Os tempos do Palácio Monroe, sede do Senado Federal:
O ano era 1925, 27 de abril, o Palácio Monroe tornou-se a nova sede do Senado Federal - antes localizava-se no Palácio Conde dos Arcos, atual Faculdade de Direito da UFRJ, no centro do Rio de Janeiro. Os senadores reivindicavam a mudança de endereço, pois consideravam precária a estrutura do antigo prédio.
A história do Palácio Monroe, iniciada anos antes do Senado Federal, está relacionada à Feira Mundial de Saint Louis, ou Exposição Universal de 1904, realizada nos Estados Unidos. O engenheiro militar coronel Francisco Marcelino de Souza Aguiar foi o autor do projeto que desenvolveu uma estrutura metálica capaz de ser apresentada na feira internacional. Com o sucesso da edificação, que venceu o principal prêmio de arquitetura do evento, a estrutura metálica retornou ao Brasil.
A obra do Palácio foi iniciada em 1905, na Cinelândia, no final da Rua do Passeio com a Avenida Central, atual Avenida Rio Branco. Em 1906, o então Pavilhão de São Luiz, em alusão à Feira de 1904, foi eleito para sediar o III Congresso Pan-americano. Durante o evento, a edificação mudou de nome e foi batizada como Palácio Monroe, em homenagem ao presidente americano James Monroe, idealizador dos Congressos Pan-americanos.
Após a realização do Congresso Pan-americano, o Palácio sediou muitos eventos, foi sede provisória do Ministério da Viação, Câmara dos Deputados, palco de homenagem ao rei da Bélgica, rei Alberto I, em 1920. E a partir de 1925 até 1960, sediou o Senado Federal, com exceções entre 1937 e 1945, durante o Estado Novo, quando ficou fechado e entre 1945 e 1946, para sediar o Tribunal Superior Eleitoral.
Com a mudança da capital federativa para Brasília, em 1960, o Palácio funcionou como representação do Senado no Rio de Janeiro. Na década de 70, em virtudes de obras para implementação do metrô na cidade Rio de Janeiro, o Palácio Monroe tornou-se espaço de disputadas políticas e urbanísticas. Em março de 1976, foi então demolido. Atualmente, no espaço, existe Praça Mahatma Gandhi.
A imagem em destaque datada [entre 1911 e 1922] pertence ao álbum fotográfico Photographias D. Federal: vol. 1, custodiado pela Divisão de Iconografia da Biblioteca Nacional. O álbum contém registros da cidade do Rio de Janeiro no início do século XX e registra edifícios, monumentos, vistas e praias. Na fotografia, é possível identificar, além do Palácio, no canto superior direito a Igreja de Outeiro da Glória e na esquerda, parte da Baía de Guanabara.

Estereoscopia Fragozo, Desembarque da Estrada de Ferro Mauá, 1860, Magé, Rio de Janeiro, Brasil - Revert Henrique Klumb


Estereoscopia Fragozo, Desembarque da Estrada de Ferro Mauá, 1860, Magé, Rio de Janeiro, Brasil - Revert Henrique Klumb
Magé - RJ
Acervo Biblioteca Nacional
Fotografia - Estereoscopia



A pequena estação de trem de Fragoso, no município de Magé (RJ), é a mais antiga do país. Hoje incorporada ao ramal Vila Inhomirim da Supervia, fazia parte da primeira estrada de ferro do país e foi o ponto de destino, em 30 de abril, de 1854, da viagem inaugural da primeira locomotiva brasileira, a Baroneza, que levava a bordo o Imperador Dom Pedro II.
"Joaquim Alves Coelho - de Mauá - participa ao respeitável público desta côrte, e aos amantes do bom gosto, que tem estabelecido naquelle lugar, proximo ao caminho de ferro, uma barraca denominada Minerva, onde os concorrentes poderão encontrar uma diversidade de refrescos e comestíveis arranjados com todo o asseio, e tudo por preços razoáveis." Um pequeno anúncio, intitulado "Festa em Mauá" foi publicado no Jornal do Commercio dando uma ideia dos preparativos e do público esperado para as festividades do grande acontecimento do dia 30 de abril de 1854, nessa localidade no fundo da baía de Guanabara, pertencente à vila da Estrella. Ali seria inaugurada, com a presença do Imperador D. Pedro II, a primeira estrada de ferro do país.
A inciativa para a construção de uma via férrea no Brasil já tinha sido tentada em 1837 e 1839, mas não fora à frente por diversos motivos, entre eles a falta de financiamento para as obras. Em 1852, o comerciante, industrial e financista Irineu Evangelista de Sousa (futuro Visconde de Mauá) obteve a concessão para a construção e exploração da ferrovia. Irineu já era o responsável pela primeira empresa de fundição e construção naval do país e pelo fornecimento de iluminação a gás na capital do Império, entre diversas outras inovações. Com a “Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis” iniciava as obras da primeira estrada de ferro brasileira e, dois anos depois, inauguraria seu primeiro trecho, de 14 quilômetros, parte de um projeto maior que visava comunicar a região cafeicultora do vale do rio Paraíba e de Minas Gerais ao porto do Rio de Janeiro.
Naquele 30 de abril de 1854, já às 7 da manhã partiu a primeira barca a vapor em direção à Mauá, saindo do cais dos Mineiros e navegando pela baía de Guanabara, conforme anunciava a propaganda de venda dos bilhetes nos dias anteriores. Durante toda a manhã, outras barcas sairiam também da ponte da praia de D. Manoel e do Arsenal da Marinha, levando autoridades da província do Rio de Janeiro, o presidente do Conselho, os ministros do Império, da Marinha e da Guerra, diplomatas, jornalistas e diversos notáveis e convidados. No início da tarde, após os discursos de Irineu Evangelista e do Imperador, a primeira locomotiva partiu da estação de Mauá, saudada pelo público, ao som de uma banda marcial. A viagem inaugural, até Fragoso, na raiz da serra da Estrella, onde foram recebidos com foguetes e aplausos, durou 23 minutos. No retorno, brindes e um banquete deram continuidade às festividades. Na ocasião, D. Pedro II conferiu a Irineu o título de barão de Mauá.
No dia seguinte, a estrada foi aberta para passageiros e, seis meses depois, para o transporte de cargas. A viagem do Rio de Janeiro a Petrópolis se iniciava de barca a vapor, seguia de trem e continuava em carros de tração animal. Dois anos depois, a ferrovia se estendeu por mais alguns quilômetros, até a estação de Inhomirim, já em Raiz da Serra. Porém, a limitação tecnológica da época para a construção dos trilhos na subida da serra faria a expansão da estrada de ferro até Petrópolis esperar ainda por mais 30 anos. Texto de Maria Angélica Bouzada.

História do Cartão Postal - Artigo



História do Cartão Postal - Artigo
Artigo

O Brasil instituiu o cartão-postal pelo Decreto nº 7695, de 28 de abril de 1880, proposto pelo Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, conselheiro Manuel Buarque de Macedo.
O cartão-postal, bilhete-postal ou simplesmente postal é uma simplificação da carta. O pequeno retângulo geralmente feito de papelão fino possui em uma de suas faces um espaço reservado para que a mensagem e o endereço possam ser escritos, assim como um segundo lado contendo belas imagens de pontos turísticos, obras de arte ou figuras icônicas. Por possuir a vantagem de circular sem a necessidade do uso de envelopes, os portais tornaram o valor do porte fixado para os selos inferior ao das cartas comuns.
Existem mais de uma versão na história da invenção dos cartões-postais. O inventor pode ter sido o norte-americano H. L. Lipman que, junto com J. P. Charlton, patenteou o chamado “Lipman’s Postal Card”, em 1862. Outra versão sugere que o diretor dos Correios da Confederação da Alemanha do Norte, Heinrich Von Stephan, teria lançado a ideia na Conferência Postal Germano-austríaca, em 1865.
Uma terceira versão diz que o professor de Economia Política no Império Austro- húngaro, Emmanuel Hermann, teria proposto a adoção dos postais pelo seu baixo custo e simplicidade, em 1869.
No Brasil, os primeiros cartões-postais emitidos eram de monopólio oficial e já vinham com o selo. Com o passar dos anos, foi dada a autorização para a impressão dos postais pela indústria e a circulação dos mesmos pelos Correios após serem selados.



Regras de Futebol "Pelada" / "Campinho" / "Rachão" / "Canindé" / "Várzea", Brasil



Regras de Futebol "Pelada" / "Campinho" / "Rachão" / "Canindé" / "Várzea", Brasil
Brasil
Artigo

1) Os dois melhores não podem estar no mesmo lado. Logo, eles tiram par ou ímpar e escolhem os times.
2) Ser escolhido por último é uma grande humilhação.
3) Um time joga sem camisa.
4) O pior de cada time vira goleiro, a não ser que tenha alguém que goste de catar.
5) Se ninguém aceitar ser goleiro, adota-se um rodízio com cada um catando até sofrer um gol. Não pode “frangar” de propósito para ir à linha, senão continuará no gol.
6) Quando tem um pênalti, sai o goleiro “ruim” e entra um “bom” só para tentar pegar a cobrança. Depois volta o ruim.
7) Os piores de cada lado ficam na zaga.
8) O dono da bola joga no mesmo time do melhor jogador.
9) Não tem juiz.
10) As faltas são marcadas no grito: se você for atingido, grite como se tivesse quebrado uma perna e conseguirás a falta.
11) Se você está no lance e a bola sai pela lateral, grite "nossa" e pegue a bola o mais rápido possível para fazer a cobrança. Essa regra também se aplica ao "escanteio".
12) Lesões como destroncar o dedão do pé, ralar o joelho, sangrar o nariz, são normais.
13) Quem chutar a bola para longe tem que ir buscar.
14) Lances polêmicos são resolvidos no grito ou, se for o caso, no tapa.
15) A partida acaba quando todos estão cansados, quando anoitece, ou quando a mãe do dono da bola manda ele voltar para casa (ninguém contesta a mãe, todos abaixam a cabeça e respeitam).
16) Mesmo que esteja 15 x 0, a partida acaba com um "quem fizer um gol, ganha".


Caminho da Vila Jaguara, 1935, São Paulo, Brasil


Caminho da Vila Jaguara, 1935, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Anhangabaú, São Paulo, Brasil



Anhangabaú, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotolabor 129
Fotografia - Cartão Postal