sábado, 9 de maio de 2020

Vista Parcial, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Vista Parcial, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Vista Parcial, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil



Vista Parcial, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Vista Parcial do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Vista Parcial do Centro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Vista Parcial, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Vista Parcial, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Vista Panorâmica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Vista Panorâmica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia - Cartão Postal

Vista de Fortaleza, Praça Clóvis Beviláqua, 1936, Fortaleza, Ceará, Brasil


Vista de Fortaleza, Praça Clóvis Beviláqua, 1936, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal

Caixas D'Água na Praça Clóvis Beviláqua, Fortaleza, Ceará, Brasil







Caixas D'Água na Praça Clóvis Beviláqua, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal





Em 27 de Novembro de 1862, pela resolução nº 1.023 foi concedido a José Paulino Hoonholtz o privilégio de explorar por 50 anos o fornecimento de água em canecos, oriunda do Benfica, obrigando-se a instalar no mínimo quatro chafarizes na cidade.
O mesmo contrato mandava fechar todas as cacimbas (poços) residenciais.
No ano seguinte Hoonholtz transfere a concessão para a Ceará Water Company, de Londres, mas não funcionou.
No dia 26 de Março de 1867 inaugurou-se esse serviço.
Só em 1911 o presidente do Estado inicia trabalhos de encanamento para água com duas caixas d'água na Praça Visconde de Pelotas (atual Praça Clóvis Beviláqua), mas em janeiro de 1912 o governador é deposto e as obras suspensas até 1922, quando novo presidente retoma as obras, que são finalmente terminadas e inauguradas em 1926.
As duas maiores caixas d’água erguidas sobre grandes e possantes arcadas de cimento armado elevadas às alturas do solo, ocupando grande parte dos fundos do espaço da Faculdade de Direito do Ceará, servindo para armazenar e distribuir a água pela rede do encanamento da cidade, hoje obsoletos pelo tempo e desuso do sistema de irrigação.
A ideia que tomava conta da cidade é que toda água encanada nas residências, vinha das caixas-d’água, por isso havia horário para o abastecimento para cada usuário se prevenisse enchendo suas caixas nos horários próprios evitando ficar sem água. Era forma prática de se abastecer para não sofrer falta d’água, porque todos tinham conhecimento do horário que as águas chegavam aos seus locais e o tempo de duração da sua transmissão.
Quem dela não fizesse uso racional ou adequado, submeter-se-iam aos famosos banhos “turcos ou thecos” muito comum aos que não gostam de tomar banho...ou têm medo d’água.
Agora o tempo passou, temos com abundância, mas, ainda a depender das chuvas que venham para encher os açudes que nos abastecem e ficamos pedindo que as chuvas cheguem pelos sertões, serras, colinas e chapadas, ou, a gotinha que vem de nuvem nômade, que nos fala o grande poeta Guilherme de Almeida, quando diz: “e a gente fala da gotinha que erra de folha em folha e, trêmula, cintila, mas nem se lembra da que o solo encerra, da que ficou no coração da argila”.
Nos guardados histórico-afetivos do pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez), "aquela praça era muito bem arborizada, sendo depois, cortadas todas as árvores para construção de um reservatório d´água que ficou muitos anos ao abandono, só vindo a funcionar no final do século passado". A praça havia sido urbanizada em 1930, à época do prefeito Álvaro Weyne, quando também recebeu o nome de Praça da Bandeira (ainda hoje, popular). De acordo com o memorialista, na administração de José Walter Cavalcante (1967-71), foi construída uma caixa d´água subterrânea que deixou a praça "sem arborização e sem função por mais de uma década".
Ali, a propósito, é o marco da ampliação do abastecimento d´água para Fortaleza. Em meados do século XIX, aponta Nirez, a praça Clóvis Beviláqua se chamava Praça do Encanamento: o nome dizia da implantação de chafarizes - depois, de caixas d´água - que estendiam o abastecimento desde o Benfica. Apenas a terceira caixa d´água, mais recente, erguida na década de 1960, permanece em atividade.
"As Velhas Caixas D’água - Até 1827, Fortaleza não tinha noção do que fosse abastecimento de água. O comerciante Abel Pinto vendia águas em carroças com entrega em domicílio, retiradas de fontes das nascentes localizada na Rua dos Quartéis, defronte a Igreja da Sé. Com autorização da Câmara Municipal, foram iniciados estudos do projeto de Abastecimento pelo Engenheiro Berthot em 1861. Um ano após foi concedido privilégio ao José Paulino Hoonholtz, a fim de fazer o encanamento de seu sítio no Benfica, para espalhar a rede hidráulica pela cidade. Apesar de em 27 de maio de 1863, ter sido celebrado o contrato, a inauguração oficial verificou-se na tarde de 27 de março de 1867, pela The Ceará North Brazil Water Company Limited. (Assim nasceram as Caixas d”água)." Assis Lima.

Caixas D'Água na Praça Visconde de Pelotas, Atual Praça Clóvis Beviláqua, Fortaleza, Ceará, Brasil


Caixas D'Água na Praça Visconde de Pelotas, Atual Praça Clóvis Beviláqua, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal


Inicialmente a praça foi denominada de Visconde de Pelotas, por volta de 1870, em homenagem ao herói da Guerra da do Paraguai, Marechal José Antônio Correia da Câmara. Em 1926 teve o nome mudado para Praça do Encanamento, em razão da instalação do 1° sistema de abastecimento de água. Em 1937 passou a ser chamada de Praça da Bandeira. Por fim passou a ser Clóvis Beviláqua, em 10 de julho de 1959, na gestão do prefeito Cordeiro Neto (1959-1963). No início do século XX era um local bastante arborizado e possuía quiosques de madeira onde funcionavam os cafés. A devastação teve início em 1912 com a instalação das caixas d’água e se completou com a instalação de um reservatório subterrâneo no início dos anos 70. Outro equipamento que ocupa parte da praça é a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, instalada em 1938.


Posto de Fiscalização, Rodovia Caminho do Mar, Década de 40, Estado de São Paulo, Brasil


Posto de Fiscalização, Rodovia Caminho do Mar, Década de 40, Estado de São Paulo, Brasil
Estado de São Paulo - SP
Fotografia


Ponte do Morumbi, 1969, São Paulo, Brasil


Ponte do Morumbi, 1969, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia