sábado, 6 de junho de 2020

Panorama, São Paulo, Brasil


Panorama, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 99
Fotografia - Cartão Postal

Anhangabaú à Noite, São Paulo, Brasil


Anhangabaú à Noite, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Vista Aérea da Avenida W-3, Brasília, Distrito Federal, Brasil


Vista Aérea da Avenida W-3, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 21
Fotografia - Cartão Postal

Propaganda "Triumph", Década de 10, J. A. Nascimento Gonçalves, São Paulo, Brasil


Propaganda "Triumph", Década de 10, J. A. Nascimento Gonçalves, São Paulo, Brasil
Propaganda

Rua Guilherme Rocha, Fortaleza, Ceará, Brasil


Rua Guilherme Rocha, Fortaleza, Ceará, Brasil
Fortaleza - CE
Fotografia - Cartão Postal

BMW M5, Alemanha







BMW M5, Alemanha
Fotografia



A história da divisão de competições da BMW, a Motorsport, se inicia em 1972, ano em que a BMW recrutou pilotos como Jochen Neerpasch e Hans-Joachim Stuck para formar aquela que seria a equipe de maior prestígio no automobilismo europeu.
Os avanços conquistados nesse período deram origem a um dos sedãs de Turismo mais rápidos e velozes do mundo: o M5.
A saga do M5 começou com o lançamento do superesportivo M1, em 1978, que cerca de um ano depois teve uma versão de pista desenvolvida em parceria com a Lamborghini. Esse M1 tinha como objetivo enfrentar os Porsche mais poderosos em provas de longa duração.
O M1 era impulsionado pelo motor M88 de seis cilindros, 3,5 litros e 24 válvulas. Mudanças drásticas no regulamento da categoria fizeram a BMW cancelar o projeto em 1981. Mas o trabalho não foi perdido.
Foi também em 1981 que a BMW apresentou o Série 5 de segunda geração (E28), nova base para o sedã esportivo M535i equipado com o motor M30B35 de 3,4 litros e 218 cv.
E não demorou para que os engenheiros cogitassem associar a nova plataforma ao motor M88. Robusto e confiável, o seis-cilindros tinha capacidade de sobra para encarar situações adversas do uso cotidiano.
A primeira aparição do M5 ocorreu no Salão de Amsterdã de 1985, ocasião em que os técnicos da BMW Motorsport apresentaram orgulhosos a versão civilizada do M88.
Como no M1, havia um corpo de borboleta para cada cilindro: injeção e ignição eram gerenciadas pelo sistema Bosch Motronic, um dos responsáveis pelo torque de 34,7 kgfm a 4.500 rpm e pela potência de 286 cv a 6.500 rpm. A potência específica de 81,7 cv/l era notória para a época.
Esses números expressivos chegavam às rodas traseiras através de um câmbio manual Getrag de cinco velocidades. A aceleração de 0 a 100 km/h era realizada em espantosos 6,1 segundos, e a velocidade máxima chegava a 251 km/h, marcas superiores às de qualquer sedã de produção regular no mesmo período.
A suspensão independente nas quatro rodas tinha estrutura McPherson no eixo dianteiro e braços semiarrastados no traseiro. O curso era reduzido em 1 polegada com calibração específica de molas e amortecedores para um rodar firme, mas ainda confortável.
O comportamento dinâmico do carro era absolutamente neutro com leve tendência ao sobresterço no limite da aderência. Os freios eram a disco nas quatro rodas e o ABS vinha como item de série.
Discreto, o M5 abria mão de faixas e apêndices aerodinâmicos desnecessários. A sobriedade do estilo era realçada pelas rodas raiadas BBS de 15,3 polegadas e pelos nada exagerados pneus 220/55.
O padrão de cores destinado ao mercado europeu era dos mais alegres, com tonalidades sólidas ou metálicas de azul, prata, vermelho, branco, verde e até marrom. Mas a versão exportada para o mercado norte-americano vinha sempre na cor preta.
A produção artesanal era evidenciada pela qualidade do acabamento interno. Bancos de couro (opcional) nas cores bege, preta, cinza, azul, vermelha ou branca (apenas preta ou bege nos EUA).
Seu adversário mais próximo, o Mercedes-Benz 190 E 2.3-16, só teria uma versão à altura em 1991, quando o fabricante de Stuttgart lançou o 500E desenvolvido em parceria com a Porsche.
O exemplar mostrado aqui é uma das 1.340 unidades inicialmente destinadas ao mercado norte-americano.
Detalhe: para atender normas de emissões mais rígidas, o motor M88 foi substituído pelo S38B35, que gerava 260 cv de potência, em função de uma taxa de compressão mais baixa e da instalação de um conversor catalítico.
Para compensar a perda, a BMW reduziu a relação do diferencial de 3.73:1 para 3.91:1. Na pista, o carro passou a acelerar de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos, atingindo 237 km/h de velocidade máxima.
No total, 2.205 unidades foram produzidas até 1987 (modelo 1988) e a fábrica sul-africana de Rosslyn acrescentou outras 36 em 1988.
Considerado o melhor M5 de todos os tempos, o das fotos é o mais cobiçado pelos colecionadores. Embora igualmente notória, a segunda geração (E34) ficou civilizada demais na opinião de muitos especialistas.

Fiat Uno Mille ELX 1.0 1994, Brasil

















Fiat Uno Mille ELX 1.0 1994, Brasil
Fotografia

Porsche 911 Targa 2020, Alemanha





Porsche 911 Targa 2020, Alemanha
Fotografia


O Porsche 911 Targa foi lançado pela primeira vez em 1967. Com medo de que os carros totalmente conversíveis fossem proibidos nos EUA, a fabricante alemã ousou e deu vida a um modelo com design marcante.
Trinta e dois anos depois, a nova geração do Targa surge com elementos bem mais modernos, mas preserva a cúpula de vidro e o santantônio de aço fixado na segunda coluna, que lhe renderam o sucesso décadas atrás.
A parte da frente do teto posicionada acima da primeira fileira também continua sendo removível. A atual geração do carro consegue acionar ou recolher a peça em 19 segundos.
O novo esportivo chega em duas versões: 4 e 4S. As duas contam com tração integral e a diferença está principalmente na potência.
Enquanto o motor Boxer 3.0 seis cilindros do Targa 4 oferece 385 cv e 45,8 kgfm, 15 cv a mais que a geração anterior, na versão 4S o propulsor atinge 450 cv e 54 kgfm, 30 cv a mais do que seu antecessor.
Segundo dados oficiais do fabricante, o Targa 4 alcança os 100 km/h em 4,2 segundos, enquanto o Targa 4S precisa de 3,6 segundos.
O câmbio padrão é o PDK, automatizado de dupla embreagem com oito marchas. Entretanto, para o Targa 4S há a opção de um pacote de opcionais que conta com câmbio manual de sete relações.
Entre os itens da lista de equipamentos também merece destaque o sistema Wet, que detecta a presença de água na pista, alerta o motorista e até acerta o que for necessário para uma direção mais segura.
Vale mencionar também as rodas dianteiras de 20 polegadas e traseiras de 21 polegadas, piloto automático adaptativo, frenagem de emergência, câmera com visão noturna e imagem térmica e faróis de led.
O Porsche 911 Targa 2021 chega ao mercado europeu em agosto. A versão 4 será vendida a € 128.486, cerca de R$ 802.577, já a mais potente, 4S, será comercializada a € 143.956, aproximadamente R$ 899.210.
Ainda não há confirmação se o modelo virá ao Brasil, mas ele deve ser trazido importado até o ano que vem.