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terça-feira, 9 de junho de 2020
Duelo de Titãs 1959 - Last Train From Gun Hill
Duelo de Titãs 1959 - Last Train From Gun Hill
Estados Unidos - 95 minutos
Poster do filme - Lobby Card
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Panorama, São Paulo, Brasil
Panorama, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal N. 115
Fotografia - Cartão Postal
Nota do blog: Viaduto do Chá e Anhangabaú.
O Correto é Bairro da Moóca ou Mooca?, São Paulo, Brasil - Artigo
O Correto é Bairro da Moóca ou Mooca?, São Paulo, Brasil - Artigo
São Paulo - SP
Artigo
Peça para um paulistano com mais de 30 anos de idade para
escrever o nome do bairro paulistano, de origem operária e com forte tradição
italiana, e possivelmente ele vai escrever Moóca com acento agudo no
segundo "o", como era comum até os idos dos anos 1990.
Mas, ao encontrar placas de sinalização recentes pelas ruas, você notará o nome do bairro escrito sem o acento.
E é assim desde quando o professor mooquense Pasquale Cipro
Neto, no programa de TV “Nossa Língua Portuguesa”, no final dos anos 1990, explicou:
“A separação silábica de 'Mooca' é 'Mo-o-ca'; a sílaba tônica é
'o'. Não há acento porque a palavra é paroxítona terminada em 'a', como 'foca',
'broca', 'maloca', 'judoca', 'tapioca' e tantas outras, que também não levam
acento. Há quem queira afirmar que a palavra tem acento por causa do 'hiato'
(vogais que vêm em seguida, mas ficam em sílabas separadas). De fato, há hiato
na palavra 'Mooca', mas esse tipo de hiato não se acentua.”
Assim, devagar e sem alarde durante os anos 2000, a década da
inclusão mas também da parcimônia e do politicamente correto, as placas de sinalização foram sendo trocadas por uma prefeitura
que parecia envergonhada por um erro que nunca tinha percebido.
A mudança no acento (que não tem nada a ver com a reforma ortográfica)
parece um detalhe bobo, supérfluo e irrelevante, mas reflete a
transformação de um dos bairros mais tradicionais e símbolo do primeiro período
industrial de São Paulo, em uma região estritamente residencial onde o mercado
imobiliário aproveita o apelo acolhedor da Moóca para vender mais e mais
apartamentos.
O nome tem origem indígena e significa “Fazer Casa” (Moo: faz,
fazer + oca: casa).
Sobre a rua da Moóca, a sua primeira representação em um mapa
oficial da cidade é de 1842 onde aparece com o nome de “Caminho da Muóca”. Já
em 1897, a velha trilha indígena aparece como rua da Moóca.
Devido a sua proximidade com a ferrovia, responsável pelo
escoamento da produção cafeeira para o litoral, a Moóca foi o berço do processo
de industrialização de São Paulo, no final do século XIX. A proximidade com a
Hospedaria dos Imigrantes (situada no Brás) fez do bairro morada das primeiras
levas de imigrantes europeus, sobretudo italianos que povoaram a região.
Uma prova de bairro industrial e de casas operárias ao redor, é
a composição de Adoniran Barbosa, que seria a continuação da narrativa de “Saudosa
Maloca”. Em “Abrigo de Vagabundo”, o personagem que teria sofrido despejo na
região central encontra “lá no alto da Moóca” o abrigo que precisava.
Os processos de industrialização, povoamento operário e
imigração europeia fizeram da Moóca uma região única em São Paulo,
com características bem definidas. O bairro possui bandeira e até mesmo um hino,
coisa que a capital paulista ainda não possui. O mooquense é um sujeito
orgulhoso de suas tradições e origens, possui hábitos bairristas e dificilmente
compra ou migra em/para outro bairro. Quem vê a Moóca de
fora, sonha em morar no bairro e fazer parte desta “confraria”. É de olho nisso
que o mercado imobiliário direciona seus projetos para o bairro.
Para conseguir vender um empreendimento imobiliário, é preciso
muitas vezes convencer o público alvo quanto a localização, infraestrutura e
qualidade de vida. Quando se fala em Moóca qualquer empresa pode poupar este
discurso porque tudo já está implícito (bairrismo de novo...rs).
Tramita no Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do
Patrimônio Histórico) projeto da Câmara dos Vereadores com proposta
de tornar o sotaque da Moóca um patrimônio histórico da cidade. Se aprovado,
aquele jeito de falar cantado, muitas vezes errado, suprimindo o “S”, será considerado
o primeiro bem imaterial protegido de São Paulo. E se dá para proteger o
sotaque, cá entre nós, poderiam voltar a escrever Moóca com acento, “né
memo belô?”
Não é meu costume defender que se escreva o português de
maneira errada, mas, por outro lado, mesmo com a explicação do professor
Pasquale, ainda não há consenso sobre a forma correta de se escrever Moóca. Assim,
como uma pessoa apegada as tradições, escolhi escrever com o “ó” acentuado,
da maneira que aprendi, vi nas placas do bairro, na estação de trem, na rua dos
Trilhos, etc. E espero que esse movimento de elitização dos bairros através da
queda de acentos, pare por aqui! Texto do blog E agora Adoniran? Adaptado por
mim.
Ônibus Grevistas Fecham a Passagem na Lateral da Catedral da Sé, 1986-1988, São Paulo, Brasil
Ônibus Grevistas Fecham a Passagem na Lateral da Catedral da Sé, 1986-1988, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nota do blog 1: Como se nota, não é de hoje que o brasileiro é vítima de greves, sempre pagando o pato da desordem permitida pelo poder público. E, aparentemente, isso nunca vai acabar.
Nota do blog 2: Notar os ônibus "executivo", um serviço que existia na época.
Praça da Bandeira, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Foto Postal Colombo N. 10
Fotografia - Cartão Postal
O Antigo Hotel São Paulo, na praça da Bandeira, é um ótimo exemplo de como edifícios abandonados na região central da cidade poder ser revitalizados e destinados não só a “população de baixa renda”, como se convencionou dizer, mas a quem queira um imóvel com estas características.
O hotel que foi inaugurado em 1946 e que no seu auge recebeu o presidente francês Charles de Gaulle era um dos preferidos dos políticos que se hospedavam em São Paulo. Marcou história por ser o primeiro a oferecer banheiro em todos os quartos. Com as obras do metrô na década de 1970 começou a decadência dos hotéis da região e com o São Paulo não foi diferente. Fechado por falta de clientes foi invadido nos anos seguintes e teria o mesmo fim de muitos prédios do Centro até que a prefeitura custeou a desapropriação e principalmente a reforma.
O projeto de recuperação foi custeado pelo Programa de Arrendamento Residencial, desenvolvido pela Caixa Econômica Federal (CEF) . Os quartos do hotel foram transformados em unidades habitacionais, e parte do imóvel foi destinado ao uso comunitário para 152 famílias carentes, que já moravam em habitações coletivas e invadidas na região do Centro Velho e que receberam financiamento para compra. O preço médio foi de R$ 28.440 por unidade e ao contrário do que muitos pregam, não se transformou em um cortiço vertical, não virou uma cracolândia oficializada, ao contrário é das fachadas mais bem conservadas de quem vê o Vale do Anhangabaú.
As famílias que tiveram oportunidade comprar um apartamento de 34m² no Hotel São Paulo experimentaram da mesma sensação de quem investe no mercado imobiliário: valorização. De 2003 para cá os pequenos apartamentos já valorizaram mais de 100% e muitas unidades já estão quitadas. o Hotel São Paulo é um modelo para esse tipo de iniciativa. Cada família paga de R$ 350 a R$500, somando a prestação do apartamento com o condomínio e o índice de inadimplência é muito baixo.
Rua da Cantareira, Década de 40, São Paulo, Brasil
Rua da Cantareira, Década de 40, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Caminhões, veículos, charretes e carroças são utilizados no
transporte de cargas no entorno do Mercado Municipal.
Praça Franklin Roosevelt / Praça Roosevelt, 1969, São Paulo, Brasil - Ivo Justino
Praça Franklin Roosevelt / Praça Roosevelt, 1969, São Paulo, Brasil - Ivo Justino
São Paulo - SP
Fotografia
Projetada em 1968 durante a gestão do prefeito Faria Lima, a antiga Praça da Consolação foi concluída em 1970 e inaugurada como um presente do governo Médici à cidade de São Paulo, por ocasião do seu 416º aniversário. Com muita pompa e circunstância, houve inclusive um concerto da Orquestra Sinfônica de São Paulo e exposição de Cândido Portinari. Um conjunto arquitetônico de concreto com cinco pavimentos, dos quais dois abrigam a ligação leste-oeste da cidade. Seu polêmico projeto recebeu críticas por parte de diversas publicações e arquitetos renomados.
O terreno onde foi construída pertencia à Dona Veridiana Prado — proprietária também do conhecido sobrado ao lado da Igreja da Consolação. A primeira capelinha da Consolação foi erguida em 1799 e reformada em 1840. Em 1910, se iniciou a construção da atual Igreja da Consolação, inaugurada em 1959. À direita — iniciando na Augusta — a João Guimarães Rosa, antiga Rua Olinda.
Usina Elevatória de Traição, São Paulo, Brasil - Ivo Justino
Usina Elevatória de Traição, São Paulo, Brasil - Ivo Justino
São Paulo - SP
Fotografia
Foi inaugurada em 1940, objetivando alterar o curso dos rios Tietê e Pinheiros, levando-os até a elevatória de Pedreira , desaguando no reservatório Billings.
Atualmente o sistema de reversão do Rio Pinheiros só é acionado para o controle de enchentes.
Rua Vergueiro, 1930-1940, São Paulo, Brasil
Rua Vergueiro, 1930-1940, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Os dois sentidos da rua Vergueiro que se inicia na altura da São
Joaquim e com mais de 9 quilômetros de extensão termina na marginal da Rodovia
Anchieta. Na imagem superior à direita, a rua Pedroso; à esquerda, a rua
Siqueira Campos. A partir do gradil a Vergueiro — devido ao desnível, separa as
mãos até a altura do nº 616, além do Hospital do Servidor Público Municipal. À
direita, no sentido do bairro do Paraíso e antes da rua Santana do Paraíso
esteve estabelecida a fábrica de chocolates Sönksen. Repare à esquerda, a torre
da Igreja de Santo Agostinho.
Na cena inferior a Vergueiro que a partir da rua São Joaquim,
passa a ser a rua da Liberdade em direção à praça João Mendes. Vemos à direita,
a rua Siqueira Campos e no lado oposto após o gradil, a rua Pedroso. De autoria ignorada, sabe-se que
as imagens foram registradas entre 1930-1940.
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