quinta-feira, 11 de junho de 2020

O Ferreiro (O Ferreiro) - Oscar Pereira da Silva


O Ferreiro (O Ferreiro) - Oscar Pereira da Silva
Coleção privada
OST - 38x41 - 1937

Natureza Morta (Natureza Morta) - Arlindo Castellane di Carli


Natureza Morta (Natureza Morta) - Arlindo Castellane di Carli
Coleção privada
Óleo sobre eucatex - 15x20

Palafitas (Palafitas) - Carybé


Palafitas (Palafitas) - Carybé
Coleção privada
Serigrafia - 35x50

Avenida Beira Mar, Rio de Janeiro, Brasil - José Medeiros


Avenida Beira Mar, Rio de Janeiro, Brasil - José Medeiros
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Audie Murphy, O Maior Herói dos Faroestes "B", Estados Unidos - Artigo



Audie Murphy, O Maior Herói dos Faroestes "B", Estados Unidos - Artigo
Artigo

O caráter e a fúria do Major Audie Murphy do U.S. Army (Exército Americano) eram de assustar e causar espanto em sua participação, de verdade, in loco, na Segunda Guerra Mundial.  O baixinho era uma fera e distinguiu-se em ação nos confrontos da guerra em andamento no território italiano quando lutava na região do Rio Volturno e fazia a “cabeça de ponte de Anzio” sob o frio intenso e a umidade das montanhas. Foi em condições de extremo perigo como esta que as suas habilidades como soldado de infantaria de combate lhe renderam várias promoções e condecorações por bravura, chegando a obter a patente de Major.
Pouco tempo depois de Audie Murphy chegar ao campo de batalha, o melhor amigo dele, Lattie Tipton, foi morto por um soldado alemão que, supostamente, havia se rendido em um ninho de metralhadoras. Impotente para evitar a morte do amigo, Murphy entrou em um acesso de ódio incontrolável e, sozinho, dizimou a tropa alemã do bunker que havia acabado de matar o seu amigo. Alucinado, Murphy usou a metralhadora e as granadas tomadas dos alemães para destruir várias outras posições inimigas nas proximidades. Por este ato, Murphy recebeu a comenda da Cruz de Serviços Distintos que é superada em termos de distinção de guerra apenas pela Medalha de Honra. Atribui-se a Murphy a destruição de seis tanques, além de matar mais de 240 soldados alemães, como também ferir e capturar muitos outros.
Nas aventuras dos desbravadores do Oeste norte-americano e mais precisamente no gênero cinematográfico dos filmes faroestes, bang-bang e de cowboys, Audie Murphy pode não ter sido um Duke, um Cooper, um Lancaster ou mesmo um Clint, ou pode não ser um astro tão popular para os mais jovens, realmente. Porém, na década de 1950/60 ele esteve muito presente em nossas salas de cinema. E quem viveu aquela época ficava a cada fim de sessão assistida ansiando pela nova película do Audie a chegar. Era um alvoroço, uma alegria enorme e uma corrente de fãs que não paravam de falar em seu nome e nas fitas do mocinho cowboy e baixinho de 1,65m, parecido com Buck Jones que possuía, também, uma estatura igual ao do seu colega ator. Quanto  às fitas de Audie Murphy,  Ei-las: Duelo Sangrento (1950); - O Último Duelo (1952); - A Morte Tem Seu Preço (1953); - A Ronda da Vingança (1953); - Antro de Perdição (1954); - A Passagem da Noite (1957); - Balas Que Não Erram (1959) ; - O Passado Não Perdoa (1960); Com o Dedo no Gatilho (1960); - Quadrilha do Inferno (1961); - Bandoleiros do Arizona(1965); -  Os Rifles da Desforra (1966) - Gatilhos da Violência (1969).
Quem leu a biografia deste herói de guerra que se tornou astro dos filmes de faroestes, de David A. Smith, percebe claramente que o autor (David Smith) está interessado em iluminar as sombras de um homem de olhar frio marcado por experiências tão profundas. O vício do jogo. A dificuldade de relacionar-se. Os pesadelos que o atormentavam à noite a ponto de fazê-lo, ainda dormindo, esmurrar paredes até os nós dos dedos sangrarem. Viver muitas vidas em uma só tem seu preço. Pois bem, não se pode dizer a clássica frase “a vida de Audie Murphy daria um filme” porque esse filme foi feito e estrelado por ele mesmo. Chamou-se “Terrível como o Inferno”, um de seus filmes de maior sucesso.
Paulo Néry Telles, o melhor biógrafo do baixinho Audie Murphy, costuma dizer que, um dos mais famosos cowboys do cinema, talvez não seja tão popular às plateias mais jovens, pois não era tão famoso como John Wayne, ou Randolph Scott, ícones do faroeste americano. Mas é conhecido pelos amantes do gênero western e conquistou fãs pelo mundo todo, inclusive no Brasil, graças as suas exibições nas sessões western e bang-bang, tão reprisadas em nossa televisão brasileira.
É verdade que nunca foi um astro de primeira grandeza no cinema, mas fez seu nome na sétima arte conseguindo gerar admiradores de seu trabalho e de suas eletrizantes fitas de aventuras. Aliás, aventuras não faltam na vida deste astro, fossem dentro ou fora das telas. Eis o que escreveu o dublê de Audie Murphy, Neil Summers: ‘’Em meus 30 anos como profissional, trabalhei em muitos dos filmes de Audie Murphy.  Durante minha vida em sets de filmagem, eu conheci e trabalhei com quase todas as grandes estrelas que existiram nas últimas três décadas, mas existia um sentimento muito especial enquanto trabalhava nas filmagens com Audie. Eu acredito que muita desta fascinação tem a ver com suas façanhas na guerra. Um companheiro e eu frequentemente discutíamos o que Audie havia passado durante a guerra...O que ele teria visto, o que teria vivido, e o que teria feito para sobreviver, enquanto todos os outros perto dele estavam sendo mortos. Tudo isso antes mesmo dele ter dezoito anos de idade. Todos nós sabíamos que ele foi profundamente afetado pela guerra, mas vendo-o brincar nos sets de filmagem, você jamais diria’’...
Por fim, Audie Murphy se tornou um bem sucedido criador de cavalos de raça e também empresário proprietário de inúmeros ranchos no Texas, afastando-se do cinema para ter mais tempo para se dedicar aos seus negócios e aumentar sua fortuna pessoal. Como empresário, Audie ganhava tempo se locomovendo com seu avião particular e numa dessas viagens, durante uma forte tempestade, o aparelho se chocou com uma montanha em Galax, no Estado da Virginia, ocasionando sua morte. O acidente ocorreu no dia 28 de maio de 1971 e Audie Murphy estava com apenas 46 anos de idade. Sua morte precoce foi uma perda, sem precedentes, para todos que tiveram muito entretenimento na juventude com os seus faroestes. Uma pena e uma perda sem limites para seus fãs!!! Texto de Altamir Pinheiro revisado por mim.
Nota do blog: Era fantástico, adorava ver os filmes com ele que passavam na TV Record, Canal 21, Rede Família, etc. Esses filmes, embora sofressem cortes em sua duração para se adequarem à programação das Tvs e fossem cópias de baixa qualidade, eram diversão garantida! Eu não perdia um! Não importava que fossem produções de segunda linha, com baixo orçamento e menos recursos (os chamados filmes “B”), era um prazer assisti-los. Ele ter morrido em um acidente aos 45 anos foi uma verdadeira tragédia para o cinema, especialmente para os fãs de faroeste. Eu sempre me pego imaginando quantos clássicos fomos privados de assistir devido a sua morte...


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Antiga Praça Aureliano de Gusmão, Atual Praça Sete de Setembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Antiga Praça Aureliano de Gusmão, Atual Praça Sete de Setembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A Praça Sete de Setembro, no Centro de Ribeirão Preto, já foi um cemitério. Com coreto e árvores antigas, o local abriga hoje um dos mais charmosos espaços públicos da cidade, mas, na parte final do século XIX, foi utilizado para enterros.
Os dois primeiros cemitérios urbanos do município de Ribeirão Preto ficavam próximos à Igreja, seguindo a tradição católica da época. 
Entre 1863 e 1868, com a Igreja Matriz erguida onde hoje é a Fonte Luminosa, os mortos eram enterrados provavelmente no espaço no qual está atualmente a estátua do Soldado Constitucionalista da Praça XV de Novembro. De acordo com a obra do pesquisador José Pedro Miranda, ossos humanos teriam sido encontrados neste local durante a reforma da praça em 1938.
Em 1878, os enterros passaram a ser feitos nas imediações das atuais ruas Lafaiete, Tibiriçá e Florêncio de Abreu, junto ao terreno que em 1905, com a ruína da antiga Igreja Matriz, receberia a construção da atual Catedral Metropolitana, na Praça da Bandeira.
A quadra entre as ruas Florêncio de Abreu, Lafaiete, Floriano Peixoto e Sete de Setembro seria ocupada como terceiro cemitério entre 1887 e 1892. A chegada da República, porém, secularizou os enterros e, em 1893, Ribeirão Preto ganhou seu primeiro cemitério laico e público, construído em uma área rural localizada na então distante e desconhecida avenida da Saudade (anteriormente chamada de avenida Saldanha Marinho).
Até a década de 1970, a Praça Sete de Setembro se chamava Aureliano de Gusmão. No arquivo da Câmara de Vereadores, o autor do projeto da troca de nome consta como desconhecido. A medida foi sancionada pelo prefeito Duarte Nogueira em 19 de janeiro de 1979.

Coreto da Antiga Praça Aureliano de Gusmão, Atual Praça Sete de Setembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Coreto da Antiga Praça Aureliano de Gusmão, Atual Praça Sete de Setembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia



Nota do blog: A praça já foi chamada de “Aureliano de Gusmão”, mudando para “Sete de Setembro” em 1979. Ao fundo, à direita vemos um casarão. Segundo informações obtidas, foi uma clínica médica (Sanatório Alemão) de propriedade de Antônio de Castela Simões, antigo prefeito de Ribeirão Preto, posteriormente casa de Antônio Lopes Velludo, terminando como “república” no início dos anos 70, quando foi demolida para a construção de um edifício.

Theatro Carlos Gomes, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Theatro Carlos Gomes, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Casa Alemã, Rua Tibiriçá com Rua General Osório, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Casa Alemã, Rua Tibiriçá com Rua General Osório, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia

Com a entrada do Brasil na guerra contra a Alemanha e seus aliados, o estabelecimento teve que mudar seu nome para "Galeria Paulista".
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Avenida Paulista, São Paulo, Brasil


Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Nota do blog: À esquerda o Parque Tenente Siqueira Campos / Parque Trianon. O interessante da imagem é ver o convívio dos prédios com as mansões construídas nos anos iniciais da Avenida Paulista. Atualmente, podemos contar nos dedos as mansões sobreviventes...