quarta-feira, 10 de junho de 2020

Antiga Praça Aureliano de Gusmão, Atual Praça Sete de Setembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


Antiga Praça Aureliano de Gusmão, Atual Praça Sete de Setembro, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


A Praça Sete de Setembro, no Centro de Ribeirão Preto, já foi um cemitério. Com coreto e árvores antigas, o local abriga hoje um dos mais charmosos espaços públicos da cidade, mas, na parte final do século XIX, foi utilizado para enterros.
Os dois primeiros cemitérios urbanos do município de Ribeirão Preto ficavam próximos à Igreja, seguindo a tradição católica da época. 
Entre 1863 e 1868, com a Igreja Matriz erguida onde hoje é a Fonte Luminosa, os mortos eram enterrados provavelmente no espaço no qual está atualmente a estátua do Soldado Constitucionalista da Praça XV de Novembro. De acordo com a obra do pesquisador José Pedro Miranda, ossos humanos teriam sido encontrados neste local durante a reforma da praça em 1938.
Em 1878, os enterros passaram a ser feitos nas imediações das atuais ruas Lafaiete, Tibiriçá e Florêncio de Abreu, junto ao terreno que em 1905, com a ruína da antiga Igreja Matriz, receberia a construção da atual Catedral Metropolitana, na Praça da Bandeira.
A quadra entre as ruas Florêncio de Abreu, Lafaiete, Floriano Peixoto e Sete de Setembro seria ocupada como terceiro cemitério entre 1887 e 1892. A chegada da República, porém, secularizou os enterros e, em 1893, Ribeirão Preto ganhou seu primeiro cemitério laico e público, construído em uma área rural localizada na então distante e desconhecida avenida da Saudade (anteriormente chamada de avenida Saldanha Marinho).
Até a década de 1970, a Praça Sete de Setembro se chamava Aureliano de Gusmão. No arquivo da Câmara de Vereadores, o autor do projeto da troca de nome consta como desconhecido. A medida foi sancionada pelo prefeito Duarte Nogueira em 19 de janeiro de 1979.

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