Blog destinado a divulgar fotografias, pinturas, propagandas, cartões postais, cartazes, filmes, mapas, história, cultura, textos, opiniões, memórias, monumentos, estátuas, objetos, livros, carros, quadrinhos, humor, etc.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
Locomotiva Modelo American, Plataforma da Estação Ferroviária de Tejipió, 1891, Recife, Pernambuco, Brasil
Locomotiva Modelo American, Plataforma da Estação Ferroviária de Tejipió, 1891, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Fotografia
Rua da Glória, São Paulo, Brasil
Rua da Glória, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Na imagem inicial, o humilde imóvel em que funcionou a Santa Casa de Misericórdia na esquina da Rua da Glória e Rua dos Estudantes, na Liberdade. A pedra fundamental foi lançada em 2/7/1832 e a inauguração ocorreu em julho de 1840. A instituição ocupou este local até 1884, quando se transferiu para a Rua Cesário Mota na Vila Buarque. Após a mudança da Santa Casa, neste lugar passou a funcionar o Asilo da Mendicidade até ser demolido para a construção do Seminário da Glória (destinado a meninas órfãs), administrado pelas Irmãs de São José, confraria também pertencente à Santa Casa. De autoria desconhecida, o registro é de c.1900.
A foto seguinte — que poucos conhecem — mostra as educandas e professoras do Seminário da Glória, o futuro Externato São José. Autor/Ano: Militão Augusto de Azevedo/1862. Ref. Agente: Photographia Americana. Acervo FMP. Como ilustração, veja sua localização no mapa de 1881. Na imagem capturada pelo Google Maps em dezembro/2017, o mesmo ponto recentemente.Em antigas documentações da cidade, a atual Rua da Glória aparece denominada com os sugestivos nomes de Rua do Cemitério uma vez que descendo-a, se chegava ao antigo Cemitério dos Aflitos (na época, localizado no entorno do Beco dos Aflitos) e Rua da Santa Casa, porque ali se localizava esse hospital. No passado mais remoto, foi conhecida também como Caminho do Mar.
Viaduto do Chá com a Rua Xavier de Toledo, São Paulo, Brasil
Viaduto do Chá com a Rua Xavier de Toledo, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
À direita ao centro, o Edifício Alexandre Mackenzie, sede
da Light. Detalhe no canto inferior direito, a construção do que viria a ser
conhecido como o prédio do Mappin.
Vista da Esquina do Largo de São Bento com a Rua Líbero Badaró, São Paulo, Brasil
Vista da Esquina do Largo de São Bento com a Rua Líbero Badaró, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Vista da esquina do Largo de São Bento com a Rua Líbero
Badaró, antiga Nova de São José em direção à Rua São João — antes do
alargamento deste trecho. Dois detalhes chamam a atenção: a bela luminária
pública pendente e no alto do prédio à direita, vemos uma pessoa em pé na
janela. Seria um manequim? Autor da foto/Ano: Aurélio Becherini/c.1918. Na
imagem capturada pelo Google Maps em agosto/2017, o mesmo local.
Vista Panorâmica, São Paulo, Brasil
Vista Panorâmica, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Nesta vista panorâmica — quando havia um horizonte —, é
possível identificar os seguintes locais: Hospital Emílio Ribas; Faculdade e
Escola de Enfermagem da USP; Instituto Adolpho Lutz; Caldeira do Hospital das
Clínicas; Cemitério do Araçá; Avenidas Rebouças, Doutor Arnaldo e Enéas de
Carvalho Aguiar. Ao fundo, a Serra da Cantareira e Pico do Jaraguá. A imagem de
Werner Haberkorn foi registrada entre 1940 e 1960.
Rio Tamanduateí, Região da Rua 25 de Março, 1890, São Paulo, Brasil
Rio Tamanduateí, Região da Rua 25 de Março, 1890, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
"Tamanduateí" é um termo de origem tupi que significa "rio dos tamanduás verdadeiros", através da junção dos termos tamandûá (tamanduá), eté (verdadeiro) e 'y (rio) .
De 35 quilômetros de extensão, o Rio Tamanduateí (que os antigos sertanistas chamavam de Rio Piratininga) nasce cristalino no município de Mauá, passa pelas cidades de Santo André e São Caetano, atravessa o centro de São Paulo, no Parque D. Pedro II, até desaguar no Rio Tietê, em frente ao Palácio das Convenções do Anhembi.
O Tamanduateí era um rio bastante sinuoso que cumpriu importante papel na formação da cidade de São Paulo, permitindo a navegação até o Rio Tietê e facilitando a locomoção dos moradores e dos sitiantes que residiam nas vizinhanças.
O Tamanduateí, até o início do século XX, foi um via de transporte fluvial, atendendo o Mercado Grande (ou Mercado Velho) e o Mercado dos Caipiras que existiam na antiga Rua de Baixo (atual 25 de Março), quando barcos transportavam mercadorias até o porto denominado de Ladeira Porto Geral.
Além disso, as suas águas, que corriam limpas, eram utilizadas para os afazeres domésticos dos moradores. Em sua várzea, ao lado das pontes, as mulheres, com trouxas e tábuas, lavavam as roupas. “Lavar a roupa suja” e “briga de lavadeira” são expressões vindas de um tempo em que o rio Tamanduateí era um lugar de encontros e também de desencontros.
Vindas de diversas partes da cidade em sua maioria negras, depois viriam imigrantes do Brás, as lavadeiras se encontravam, e, apesar do trabalho estafante também trocavam impressões de vida. Não raro saiam brigas pelos melhores pontos de lavagem, fofocas maldosas, assim como amizades e risos das moças e senhoras pobres que utilizavam as águas do rio.
As casas cujos fundos abriam-se para o Rio Tamanduateí tinham escadarias onde os moradores atracavam seus barcos e pescavam. No fim da Ladeira Porto Geral, antigo Beco das Barbas, existiu de fato um porto - daí o nome da rua -, que resistiu até o início do século XX, quando o prefeito Antônio Prado mudou o curso do rio e o reduziu a um estreito canal.
Bem antes de ser o Parque D. Pedro II, toda essa região era conhecida como Várzea do Carmo. Várzea, pois era (ainda é) a área inundada pelas cheias do Tamanduateí e “do Carmo” por conta da igreja dos carmelitas, a Igreja do Carmo, que também nomeava a ladeira e a ponte no final dela, hoje esse trecho corresponde a conhecida avenida Rangel Pestana.
Por muito tempo usou-se as margens do Tamanduateí para para banhos, para as lavadeiras e suas memoráveis brigas e também para o despejo de lixo e de dejetos. As enchentes passaram a ser um dos grandes problemas, pois a insalubridade da Várzea do Carmo trazia muitas doenças para a população.
Já em 1810 fora construída uma vala no centro da várzea na tentativa de barrar os alagamentos, embora não tenha adiantado.
Entre as décadas de 1870 e 1880, o rio Tamanduateí foi um dos pontos de lazer do paulistano, quando a "Ilha dos Amores", uma pequena ilhota ajardinada, existia nas proximidades da atual Rua 25 de Março.
A Rua 25 de Março mantinha quiosques com bebidas e comidas, além de uma casa de banho e espaço para o descanso, permitindo, assim, um local de entretenimento e lazer para a população, estimada nesta época em 31 mil habitantes conforme censo de 1872.
Após vários alagamentos, a ilha foi abandonada e deixou de existir no início do século XX, quando ocorreu a segunda retificação do rio. Mas o desastre ambiental começa mesmo na década de 1950, com a construção de um polo petroquímico em Capuava, que resultou em danos irremediáveis ao rio: a construção de uma barragem e a poluição de suas águas com dejetos químicos.
O Tamanduateí possuía 43 afluentes que deram origem a bairros, vilas e cidades, como o Ipiranga, a Mooca e a Pedra Branca. Atualmente a maioria desses córregos encontra-se total ou parcialmente canalizada e transformada em canais coletores de esgoto; o próprio rio tornou-se o maior canal de esgoto a céu aberto do ABC paulista.
Bonde Descendo o Viaduto da Avenida Rangel Pestana, 1958, São Paulo, Brasil
Bonde Descendo o Viaduto da Avenida Rangel Pestana, 1958, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia
Na imagem vemos o Edifício
Guarany, o prédio da Secretaria da Fazenda (em construção) e a cúpula da
Catedral da Sé.
Vista da Esquina da Rua Marechal Deodoro / Antiga Rua do Imperador, Circa 1912, São Paulo, Brasil – Aurélio Becherini
Vista da Esquina da Rua Marechal Deodoro / Antiga Rua do Imperador, Circa 1912, São Paulo, Brasil – Aurélio Becherini
São Paulo - SP
Fotografia
De autoria do célebre fotógrafo italiano Aurélio Becherini e registrada por volta de 1912, esta cena foi tirada ao lado da ainda estreita Praça Doutor João Mendes em direção à Marechal Deodoro, antiga Rua do Imperador. À direita, os tapumes das obras da Catedral Metropolitana da Sé que foram iniciadas em 1913. Após enfrentar diversas dificuldades — inclusive a eclosão das guerras mundiais, foi entregue inacabada em 1954 sem as 2 torres que foram concluídas em 1969. Lembremo-nos que neste local esteve instalado o Theatro São José destruído por um incêndio na madrugada de 15/2/1898. Posteriormente seria erguido um novo, inaugurado no Viaduto do Chá em 28/12/1909 que teria uma efêmera existência.
Assinar:
Comentários (Atom)


































