domingo, 4 de outubro de 2020

Inauguração do Posto de Serviço Alencar, 22/12/1952, Rio de Janeiro, Brasil


 


Inauguração do Posto de Serviço Alencar, 22/12/1952, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia

Nota do blog: Segundo consta na reportagem abaixo, esse posto tinha um diferencial em relação aos outros, que era o fato de utilizar "moças" (mulheres) para realizar os atendimentos à sua clientela. Na época, trabalhar em postos de serviços era um serviço realizado em quase sua totalidade por homens, logo esse posto deve ter sido um dos pioneiros no Brasil, como cita a reportagem.





Estação de Carga, Rua da Liberdade, Julho de 1916, São Paulo, Brasil


 

Estação de Carga, Rua da Liberdade, Julho de 1916, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

sábado, 3 de outubro de 2020

Lavadeiras Trabalhando no Rio Tamanduateí, Circa 1890, São Paulo, Brasil


 

Lavadeiras Trabalhando no Rio Tamanduateí, Circa 1890, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Vista de Tiradentes, Minas Gerais, Brasil


 

Vista de Tiradentes, Minas Gerais, Brasil
Tiradentes - MG
Fotografia

Vale do Anhangabaú, Anos 50, São Paulo, Brasil


 

Vale do Anhangabaú, Anos 50, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Quase Término das Obras de Construção do Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil


 

Quase Término das Obras de Construção do Viaduto do Chá, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Revista Life - Estados Unidos
Fotografia

Propaganda "Mexe Com o Coração Sem Mexer Com o Bolso", Yamaha RX 80, Yamaha, Brasil




 

Propaganda "Mexe Com o Coração Sem Mexer Com o Bolso", Yamaha RX 80, Yamaha, Brasil
Propaganda

Nota do blog: 1979.

Largo da Carioca, Rio de Janeiro, Brasil


 

Largo da Carioca, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Fotografia 

Agosto 1993 - Agosto


Agosto 1993 - Agosto
Minisérie de TV
Brasil - 16 episódios
Poster da série



Agosto é uma minissérie brasileira produzida e exibida pela Rede Globo, de 24 de agosto a 17 de setembro de 1993 totalizando 16 capítulos.
Escrita por Jorge Furtado e Giba Assis Brasil, a minissérie foi baseada no romance homônimo de Rubem Fonseca, teve direção geral de Paulo José, Denise Saraceni e José Henrique Fonseca e núcleo com Paulo José, apresentando nos papéis principais José Mayer e Vera Fischer. A história retrata, com licenças ficcionais, os acontecimentos que culminaram no suicídio do presidente Getúlio Vargas.
A história começa nos primeiros dias do mês de agosto de 1954, que passaria à História do Brasil. No dia 24, o presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio. A conjuntura política do momento, na vida real, se mistura à trama ficcional que tem início com a morte de um empresário. Paulo Gomes de Aguiar (Paulo Fernando) é encontrado morto em sua casa e o Comissário Alberto Mattos (José Mayer) é designado para o caso. Dessa maneira, o policial reencontrará uma página de seu passado.
A mulher de Paulo, Luciana (Lúcia Veríssimo), é amante de Pedro Lomagno (José Wilker), outro rico empresário. Ele é marido de Alice (Vera Fischer), que sofre de problemas psicológicos e trata-se do grande amor de juventude de Mattos. Os dois não puderam se casar em virtude de preconceitos de classe. Os problemas da delegacia infecta e corrupta e as questões pessoais fazem com que o comissário sofra muito com uma úlcera, que suporta com frequentes doses de leite puro.
A prostituta Arlete (Letícia Sabatella) é outra personagem importante. Apaixonada por Mattos, ela não gosta de seu “coronel”, Magalhães (Hugo Carvana). Ainda que o policial a trate de uma forma não muito carinhosa, ela o ama e ele acaba se apaixonando por Salete também. Mas quando se dá conta disso, já é tarde. O mesmo assassino que deu fim à vida de Paulo, Chicão (Norton Nascimento), dá cabo do casal.
Um grande destaque do elenco foi Tony Tornado. Na pele de Gregório Fortunato, o chefe da segurança de Getúlio Vargas que tinha sobre o presidente grande influência e era acionado por políticos, empresários e qualquer pessoa interessada em favores do Catete, Tony apresentou um grande trabalho, digno dos maiores elogios. A prepotência e a arrogância de Gregório, e sua postura diante de uma situação que fugiu ao controle – o atentado a Carlos Lacerda, na Rua Tonelero, orquestrado por ele, aliás – deram margem a uma grande interpretação.
Os personagens fixos da história não eram muitos. Em contrapartida, atores consagrados fizeram participações bastante especiais, algumas muito breves, o que abrilhantou ainda mais o projeto bem cuidado.
Num de seus últimos trabalhos, Paulo Gracindo interpretou Seu Emílio, antigo professor de música de Mattos que, hoje velho e doente, passa por dificuldades financeiras. Lima Duarte foi Turco Velho, matador contratado para assassinar o Comissário Mattos. Todavia, ele falha em seus intentos.
Cláudio Corrêa e Castro foi o contraventor Ilídio e Ary Fontoura o Dr. Ipojuca, seu advogado. Mário Lago (Aniceto) e Milton Gonçalves (Euzébio) viveram outros poderosos contraventores, amigos de Ilídio.
Rosita Thomaz Lopes apareceu como a mãe de Alice, ainda desaprovando o relacionamento da filha com Mattos. Léa Garcia viveu Sebastiana, a mãe de Salete, que morava no morro. Ainda, Antônio Petrin e Nelson Dantas foram amigos de Mattos ligados a investigações e perícias criminais.
Agosto foi reprisada pela Globo uma única vez, em fevereiro de 1995. Compactada em 8 capítulos, a minissérie integrou um ciclo de reprises comemorativas dos 30 anos da emissora. Posteriormente, uma reprise integral ocorreu no canal Viva, em 2011. Nesse meio tempo, em 2004 a Globo Marcas lançou uma versão em DVD, que não é integral. Anteriormente, ainda nos anos 1990, um compacto em VHS também chegou às lojas.

Renault Duster, França - Jeremy Clarkson




 

Renault Duster, França - Jeremy Clarkson
Artigo



Há muitas coisas que eu não compraria usadas. Cuecas, um colchão, uma escova de dentes, cotonetes… A lista é interminável.
E um carro? Claro, você pode achar que se conseguir um time de albaneses para lavar, escovar e lustrar até não poder mais, todos os vestígios do proprietário anterior e seus hábitos nojentos podem ser removidos. Mas infelizmente não é assim.
Há alguns anos, fiz um teste estilo polícia científica no interior de carros usados que passavam por diversos serviços de valete, e a descoberta do pessoal das lâmpadas ultravioleta foi assustadora.
Todos estavam cobertos por uma fina camada de muco e dois revelaram grandes quantidades de sêmen no banco traseiro.
Um apresentou vestígios significativos de matéria fecal na área dos pedais e outro tinha sangue seco suficiente para sugerir que alguém tinha sido decapitado ali dentro.
É disso que você tem de se lembrar quando compra um veículo usado. Ele pode parecer perfeito e ter aquele cheirinho de novo, mas por baixo do lustro ele não é.
Porque todos – até o príncipe Philip – tiram meleca do nariz. E todos fazem uma bolinha com essa meleca. E todos jogam aquela bolinha naquele espaço ao lado do banco, onde nenhum aspirador é capaz de alcançar.
Por isso, usar um carro de segunda mão para ir ao trabalho é como utilizar papel higiênico usado para limpar seu traseiro. Revoltante.
O que me traz ao último carro que testei. O Dacia Duster de segunda geração, vendido em alguns mercados como Renault Duster (incluindo o Brasil, onde a nova geração chegará no primeiro semestre de 2020).
Vamos direto ao ponto: é um off-road leve de tamanho médio, com grande porta-malas e espaço para cinco adultos grandes. E custa na Inglaterra menos de 10.000 libras, o que o torna um terço mais barato do que qualquer um dos seus rivais.
Isso não é só bom custo/benefício da mesma forma que um McLanche Feliz. Vai além disso: um carro novinho em folha com garantia de três anos com interior livre de fantasmas e cheiro de carro novo por menos de 10 mil libras.
Você vai pensar que ele foi feito de caixas de CD recicladas em uma fábrica clandestina vietnamita por crianças escravas. Mas não é bem assim.
O Duster é feito pelas poucas pessoas que ainda vivem na Romênia, com ferramental e peças que não são mais usados pela proprietária da Dacia, a Renault. Então, sob a carroceria o novo Duster está basicamente um Clio antigo. Mas não há nada de errado com isso. O Clio antigo era um bom carro. E seguro, pelos padrões da época.
O motor? É onde as coisas começam a degringolar, porque o carro que eu testei tinha um 1.6 vindo diretamente da era pré-motores turbo. O resultado são 115 cv, o que não parece muito ruim, e cerca de 16 mkgf de torque, o que também soa aceitável. Mas não é.
Na rodovia, em sexta marcha, o carro não acelera. A não ser que você esteja em uma descida. O que você estiver fazendo com seu pé direito é irrelevante. Para contornar o problema, você tem de reduzir para quarta, o que devolve algum controle ao seu pé, mas o barulho passa de incômodo a ensurdecedor, estilo Grateful Dead.
E na cidade há um problema ainda maior. O exemplar que eu estava testando tinha tração 4×4, mas em vez de equipá-lo com reduzida, o que não seria tão caro, a Dacia tentou dar uma sensação de reduzida para a primeira e segunda marchas. Isso significa que você precisa engatar a terceira quando passa de 6 km/h.
Depois de um tempo, eu aprendi a arrancar em segunda, chegar ao limite de rotação até que sangue estivesse jorrando dos meus ouvidos e, então, engatar a terceira, em que a normalidade era retomada. A quarta também era normal.
Mas a partir dela fazia sentido ir direto para sexta. Ou seja: a quinta era inútil. Ninguém consegue dirigir um Duster com suavidade. Ou de forma silenciosa. Ou com sua dignidade intacta. E ele tem a personalidade de um poste de iluminação ou uma máquina de lavar.
Adoraria concluir dizendo que, se você se concentrar muito, o carro acelera bem. Só que não: faz de 0 a 100 km/h em 12,9 segundos, o que em tempo humano é um ano. E a velocidade máxima é de 169 km/h, o que os idosos fãs da Dacia dirão que é mais que suficiente.
Nem vou me dar ao trabalho de contestar isso. Ele tem um preço de 1956, então acho que ninguém deve se decepcionar com uma velocidade máxima digna de 1956 também.
Durante uma semana falei isso às pessoas. Elas entravam no carro, ainda comentando negativamente sobre a pintura dourada horrível, e então atacavam os diversos botões e alavancas, rindo sobre o quanto o conjunto é terrível.
E daí eu os calava, dizendo: “Sim. Mas ele é um off-road de cinco lugares com garantia de três anos e tração 4×4 que custa menos de 10.000 libras”.
Infelizmente, quando me sentei para escrever este artigo, coloquei meus óculos e descobri que é o modelo básico com tração apenas dianteira que custa menos de 10.000 libras. A versão Comfort com tração nas quatro rodas que eu testei custa 15.195 libras.
Ou seja, este Renault antigo, dolorosamente lento e difícil de dirigir custa mais de 15.000 libras. E isso é ridículo. Nessa faixa, há carros da Nissan, Seat, Suzuki e Kia mais seguros e melhores em todos os aspectos.
Claro, você pode ficar com o Duster de entrada, com tração apenas dianteira, banco traseiro não bipartido e câmbio de cinco marchas. E ainda pode se gabar para seus amigos como você conseguiu um carro novinho em folha bem barato.
Mas lamento. Eu prefiro comprar um Range Rover Evoque, BMW X3 ou Audi Q5 usado e passar os próximos anos indo e voltando do trabalho sentando sobre resquícios de fezes de terceiros e com meus pés passeando por um jardim de melecas de nariz alheias.
Nota do blog: Eu acho um horror como carro, não sei como vende...