domingo, 4 de outubro de 2020

Chevrolet Astra GSi, Brasil











 

Chevrolet Astra GSi, Brasil
Fotografia



A sigla GSi tem significado especial para muito fã da Chevrolet. Essas três letras fizeram a fama de versões esportivas do Vectra, que no modelo importado entre 1994 e 1995 tinha 150 cavalos, e principalmente do Kadett, um clássico moderno com seu motor 2.0 de 121 cavalos e as belas linhas de conversível.
Houve, é verdade, um Corsa GSi nos anos 90 com motor 1.6 de “apenas” 108 cavalos. Mas a aura do Grand Sport injection se manteve entre os aficionados. Essa deve ser a crença da montadora para lançar a nova linha Astra, na maior remodelação desde 1998, quando passou a ser produzido no Brasil.
O Astra GSi empurra para o museu o Astra Sport, que de “esporte” só tinha o nome e as linhas externas. Oficialmente, a principal mudança nos Astra 2003 é a estreia da versão cinco portas hatch, que só existia na Europa e que a Chevrolet mantinha longe do Brasil por um temor, meio exagerado, de que roubasse público do sedã. Mas, para os puristas da sigla GSi, a grande novidade é o motor 2.0 16V de 136 cavalos.
Essa potência extra fará a distinção necessária para os 116 cavalos do motor 2.0 8V que equipava o aposentado Sport e continuará em todos os outros modelos da linha. É o mesmo equipamento da Zafira, o que inclui também a caixa de câmbio, mas com as vantagens de quem pesa 235 quilos a menos.
A relação peso/potência passa de 10,4 kg/cv na minivan para 8,7 kg/cv. O GSi até impressionou bem na velocidade máxima, num teste realizado no Campo de Provas da GM (infelizmente o modelo não foi liberado para medição de máxima no local e padrões da revista, o que impede comparações mais precisas com outros carros).
Ele foi a 201 km/h, já descontada a margem de erro do velocímetro do veículo.
Na medição de 0 a 100 km/h – esta, sim, feita na pista de Limeira (SP) –, o Astra GSi bateu em 10,9 segundos, contra 11,4 segundos do Sport. Diferença mais significativa surgiu na retomada em quinta marcha de 40 a 100 km/h. Foram 3,7 segundos a favor do GSi.
A engenharia afirma que não fez modificações de vulto na suspensão. Só uma calibragem mais “rígida” na frente para suportar os 35 quilos extras que o motor e o câmbio do GSi têm em relação aos outros Astra.
Ainda assim, o carro agrada na rua. Quando provocado, a traseira se projeta para a frente, mas não é difícil controlar o carro. Se o motorista quiser ter menos trabalho, basta aliviar o pé do acelerador e o Astra volta, rapidamente, ao curso normal da curva.
Na cidade, ele oferece bom nível de conforto, uma característica do modelo há tempos. Os freios melhoraram. A versão GSi traz discos nas quatro rodas, com os dianteiros ventilados. De 80 a 0 km/h, gastou 28,7 metros, marca de razoável para boa. Estranhas foram as vibrações que o sistema passou para o interior do carro. Dava para sentir o efeito do ABS (opcional) até na direção.
Como se vê pelos números e pelos comentários, nem tudo é alegria para os “GSisistas” saudosos de um grande desempenho. Não se compara ao Sport, mas o novo GSi não pode ser considerado uma versão realmente esportiva, como é o caso do Astra Coupé Turbo de 190 cavalos vendido lá fora. A exemplo do modelo que substitui, o GSi aposta mais nas suas linhas externas para vender um temperamento nervoso. E consegue se sair melhor do que o – neste quesito – bem-sucedido antecessor.
O curioso é que ninguém aqui da redação achava o visual do Astra ultrapassado. Mas, ao estacionar o novo ao lado do antigo, você começa a perceber onde o carro “envelheceu”. O primeiro impacto visual vem do capô, que mantém o agressivo formato em V, com o acréscimo de um vinco central perpendicular ao parabrisa.
Agora, as duas diagonais prosseguem pelo parachoque, criando um bom efeito, ainda mais ressaltado na versão GSi, que tem um spoiler extra na dianteira. Na grade, a Chevrolet acrescentou a faixa metálica com o logo que estreou na Meriva e faz parte da nova identidade visual da Opel, a subsidiária europeia da GM que tem ligações estreitas com a filial brasileira.
Os faróis também são novos – e mais bonitos. A Chevrolet adotou a atual tendência de usar lentes lisas e montar farol baixo, alto e pisca em pontos bem definidos e separados no interior da peça. O formato do farol ficou ligeiramente mais quadrado.
Nas lanternas traseiras, as luzes de direção e da ré, ambas com cobertura plástica branca, estão separadas agora por uma faixa decorativa vermelha. Igualmente decorativo, o aerofólio traseiro ganhou linhas retas. Já a tampa do porta-malas parece maior e mais plana depois que deslocaram a placa de identificação para o parachoque.
Nesta versão, o Astra tomou emprestadas as portas laterais do sedã. Em relação ao hatch três portas, são as mesmas vantagens (ficou menos pesado para abrir e fechar, o acesso está mais fácil ao banco traseiro e ninguém pega mau jeito nas costas tentando alcançar o cinto de segurança) e desvantagem (a porta traseira traz um desenho mais conservador).
Internamente, o Astra 2003 muda pouco. No painel, nada. E isso não é má notícia, do ponto de vista prático. Os instrumentos continuam de fácil leitura e o computador de bordo está bem localizado no alto do console central, que recebeu acabamento cinza meio simplório para um carro com “espírito” esportivo. As portas ganharam novo revestimento, com tecidos escuros para a versão GSi e claros para o 2.0 8V, tanto hatch como sedã.
Os bancos são confortáveis, mas, outra vez, esperava-se por padrão de cor, formato e acabamento mais agressivos num modelo assim. Nos opcionais, o Astra vem agora com airbags laterais e ar-condicionado digital.
Ao contrário do novo Corsa e da Meriva, que antecipam mudanças ou lançamentos na Europa, o desenho do Astra não será adotado na Europa. Por lá, o modelo espera pela nova plataforma e uma completa reestilização previstas para 2004. Ainda é incerto que ele seja montado no Brasil. Por isso, vá se acostumando a este visual do Astra. Ele veio para ficar por um bom tempo.
A GM diminuiu o número de versões do Astra para 2003. Primeiro eliminou aquele monte de série especial (Sunny, Expression e Sport). Agora são: o Hatch, com três ou cinco portas e motor 2.0 8V, e o GSi, que só vem na versão cinco portas e é equipado com o motor 2.0 16V. Para completar, o Astra Sedan, também de visual renovado, terá motor 2.0 8V. Além disso, todos têm novos opcionais, como airbags laterais, espelho retrovisor fotocromático – que escurece na presença de luz – e novas cores nos revestimentos dos bancos e das portas.
Ficha técnica:
Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas; Cilindrada 1.998 cm3; Diâmetro x curso 86,0 x 86,0 mm; Taxa de compressão 9,6:1; Potência 136 cv a 5400 rpm; Potência específica 68,1 cv/litro; Torque 19,2 kgfm a 4000 rpm
Câmbio: 5 marchas, tração dianteira; Direção: hidráulica
Suspensão: McPherson (diant.), eixo de torção (tras.) Freios: disco ventilado (diant.) e sólido (tras.)
Pneus: Liga leve, aro 16; Pirelli P6000 205/55 R16
Peso: 1.180 kg
Peso/potência: 8,7 kg/cv
Dimensões: Comprimento 426 cm; Largura 171 cm; Altura 143 cm; Entre-eixos 261 cm; Tanque 52 litros; Porta-malas 349 litros
Principais Equipamentos de série: Ar-condicionado, alarme com acionamento na chave, conta-giros, direção hidráulica, limpador e lavador do vidro traseiro, vidros, travas e espelhos elétricos, piloto automático, rodas de liga leve aro 16, volante regulável em altura e profundidade. Opcionais: ABS, airbags laterais, computador de bordo, CD player, check control, duplo airbag, teto solar elétrico.
Nota do blog: Tive um na cor preta. Era um belo carro.

Propaganda "Os Novos Aperfeiçoamentos Desses Modelos se Resumem Numa Palavra: Volkswagenwerk", Volkswagen, Brasil


 
Propaganda "Os Novos Aperfeiçoamentos Desses Modelos se Resumem Numa Palavra: Volkswagenwerk", Volkswagen, Brasil
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Nota do blog: Em 1979 a Volkswagen adquiriu a Chrysler do Brasil e devido aos inúmeros rumores de que ia fechar a fábrica, igual tinham feito com a DKW Vemag, publicaram vários anúncios com conteúdo em sentido contrário.
Como é de amplo conhecimento, em 1981 os Dodges nacionais saíram de linha.
Os anúncios, provavelmente, visavam ganhar tempo para desovarem os estoques de carros, os estoques de peças, fazerem acordos com os concessionários, etc.

O Carro Brasileiro Volkswagen SP2 Vira Tema de Reportagem na Alemanha - Artigo


 

O Carro Brasileiro Volkswagen SP2 Vira Tema de Reportagem na Alemanha - Artigo
Artigo



Nosso esportivo SP2 não cansa de causar admiração na terra da Matriz da Volkswagen. Nesse test drive da TV alemã DW feito em 2018, o jornalista especializado Christoph Bauer passeia num belo exemplar 1976 na cor Laranja Outono e mostra ser um admirador desse peculiar projeto brasileiro.
Mas, apesar dos elogios, aponta também suas deficiências (reconhecidas inclusive por nós brasileiros), sendo a principal delas a falta de potência do motor 1.700 refrigerado ar, cujos parcos 65cv não foram suficientes para um desempenho de fato esportivo.
Não à toa, o nome de batismo, cuja sigla SP oficialmente significava “São Paulo”, não tardou a ser reinterpretada pelos típicos gaiatos de plantão na época com “Sem Potência”.
De acordo com a reportagem da DW, o VW SP2 foi exportado para a África e o Oriente Médio, mas foi barrado na Europa e nos Estados Unidos. O motivo seria a baixa altura de seus faróis, que não estava de acordo com a legislação vigente.
Hoje, mais de 40 anos depois do fim de sua produção, o SP2 ganhou uma legião de fãs mundo afora. E muitos exemplares têm deixado o Brasil rumo aos países europeus — principalmente a Alemanha, onde acontece inclusive encontros anuais do modelo.
Para o jornalista da DW, “o SP2 é o mais bonito VW refrigerado a ar já fabricado”, uma opinião que pelo jeito é compartilhada pelos colecionadores alemães.

Carros Chineses e sua "Fantástica Criatividade" em Copiar Modelos de Montadoras Famosas - Artigo

 



Nada é tão baixo quanto o que a Great Wall tentou fazer. Criaram um carro chamado Peri, que era a cara da segunda geração do Fiat Panda. A marca logo entrou com um processo contra a chinesa, para impedir a importação para a Itália. Ganharam e o Peri foi banido, além de receber uma compensação por cada unidade que foi vendida antes da decisão. Furiosa, a Great Wall processou a Fiat na China, apresentando documentos que provavam que a Fiat usou espiões para copiar o Peri e lançar o Panda primeiro.




Curiosamente, esse é um clone que não deu tanta discussão quanto deveria. A Brilliance lançou o crossover V5, com um design mais do que familiar com o BMW X1. O estranho é que a BMW não fez barulho e deixou o V5 ser lançado. A única explicação possível é que, como as duas marcas tem uma joint venture na China, os alemães deixaram o clone sair para garantir a produção local do X1 pelas mãos dos chineses da Brilliance.




Este caso é emblemático por duas razões. A primeira é que mostra que todas as fabricantes chinesas fazem uma cópia em algum momento. A JAC Motors tentou clonar a Ford F-150, a picape mais vendida do mundo. É tão absurdo que até mudaram o logo da empresa, usando um oval azul. Só que se deram mal. O segundo motivo da 4R3 ser importante é que ela não chegou às ruas. Em uma decisão bem rara, a justiça chinesa deu ganho de causa para a Ford, que havia registrado a patente da F-150, impedindo a comercialização do clone.




Pior do que copiar o produto por completo é usá-lo como base para algo que parece mais uma caricatura. É o caso do NATS GTK. Pegaram o design do monstruoso Nissan GT-R e criaram um minicarro de apenas dois lugares. Tem lanternas maiores, o caimento do teto depois das portas é horroroso e tem uma asa traseira que mais parece de brinquedo. Dá mais um tapa na cara do Godzilla por usar um minúsculo motor 0.6 turbinado.




O Porsche Macan é o modelo que mais vende da marca esportiva alemã. Nada mais natural para os chineses do que copiarem um carro que dá tão certo assim. O Zotye T700 tenta ser igual em quase tudo, com lanternas no mesmo formato, saídas de escape retangulares e até mesmo as rodas são bem parecidas com as do original. Vem com um motor 2.0 turbo de 177 cv e falavam até sobre um 3.0 V6 turbinado. E, claro, custando três vezes menos do que o Macan.




O Lifan 320 não foi o primeiro clone a chegar ao Brasil, esse título é do Chery QQ. Em sua primeira geração, seu design era curiosamente parecido com o Daewoo Matiz (e os dois ainda concorriam nas vendas). A General Motors entrou com um processo, acusando a Chery de ter contratado um ex-funcionário da sua filial coreana Daewoo e usado seu conhecimento para criar o QQ. Depois de três anos de briga judicial, chegaram a um acordo, que não foi divulgado.




Olhe para o Yogomo 330 e depois para o Kia Picanto. Com exceção do logo, são idênticos. O 330 é uma das cópias mais próximas do original que já foram lançadas. Assim como o clone do Volkswagen Up!, esse aqui é oferecido como um carro elétrico, ao invés de utilizar um motor 1.0, de três cilindros. Prometeram até uma versão híbrida.




A polêmica chinesa de 2014 foi o Landwind X7. É só dar uma olhada para perceber como ele parece demais com o Range Rover Evoque, ao ponto de confundir quem olhar de perfil.  A Land Rover tentou processar a marca e impedir a venda, mas como sempre acontece em casos como este, as autoridades chinesas não acharam que é uma cópia. Como se não bastasse, a marca até vende, como opcional, uma grade igual a do Evoque e com o logo da Land Rover.




O polêmico Lifan 320 foi vendido no Brasil, aproveitando que buscou forte inspiração (para não dizer outra coisa) no Mini Cooper. Sua vantagem é que custava muito menos – em 2011, pouco depois do lançamento, era vendido por R$ 30 mil, enquanto o Mini Cooper não saía por menos de R$ 80 mil. Era equipado com um motor 1.3 de 88 cv, contra o 1.5 de 120 cv do Mini da época. Com vendas em baixa, acabou deixando de ser importado pela Lifan.




O modelo acima é o Weikerui V7, um subcompacto que facilmente poderia ser confundido com o Volkswagen Up!, tamanha sua semelhança com o modelo original da marca alemã. Mudam as maçanetas e retrovisores. Além disso, a cópia conta com faróis com projetores elípticos e luzes de LED. Na cabine, o modelo chinês perdeu as saídas de ar na parte de cima do console central. Troca também o motor, pois esse modelo é elétrico. Até o logo da empresa é parecido com o da Volkswagen…



Carros Chineses e sua "Fantástica Criatividade" em Copiar Modelos de Montadoras Famosas - Artigo
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Último Dia de Operação de Bondes, 27/03/1968, São Paulo, Brasil


 

Último Dia de Operação de Bondes, 27/03/1968, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Fiat Uno Turbo 1994, Brasil















Fiat Uno Turbo 1994, Brasil
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Praça Ramos de Azevedo, Anos 50, São Paulo, Brasil


 

Praça Ramos de Azevedo, Anos 50, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Propaganda "Enfim, Um Carrão Pequeno", Fiat 147, Fiat, Brasil


 

Propaganda "Enfim, Um Carrão Pequeno", Fiat 147, Fiat, Brasil
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