quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Hotel Metrópole / Atual Hotel Greenville, Rua Visconde de Inhaúma N. 431, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil

 


Hotel Metrópole / Atual Hotel Greenville, Rua Visconde de Inhaúma N. 431, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Nota do blog: Já teve dias melhores, necessita de revitalização.

Cava do Bosque / Complexo Esportivo Elba de Pádua Lima, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




Cava do Bosque / Complexo Esportivo Elba de Pádua Lima, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


Construção da Cava do Bosque / Complexo Esportivo Elba de Pádua Lima, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil








Construção da Cava do Bosque / Complexo Esportivo Elba de Pádua Lima, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia



Em 1951 o então prefeito José de Magalhães nomeara o professor Guilherme Simões Gomes para presidente da Comissão Central de Esportes, para preparar as equipes das diversas modalidades esportivas para os XVII Jogos Abertos do Interior de 1952 e também para atuar na construção do necessário Ginásio de Esportes. Simões Gomes dedicou-se integralmente ao trabalho, pôs-se em contato com o Major Padilha, diretor do Departamento de Esportes do Estado, o qual, com os assessores Moacir Daiuto e o arquiteto Ícaro de Castro Mello, e mais o prefeito e o presidente da Câmara Municipal, Dr. Geraldo de Carvalho, escolheram como local a "Cava do Bosque", cuja toponímia tem a ver com os arrendamentos da área e extração de piçarra e pedra. O Estande de Tiro, até então instalado no local, foi transferido para uma área próxima ao Hospital Santa Tereza (Tiro de Guerra 39). Eleito prefeito, o Coronel Alfredo Condeixa Filho, que era afeiçoado ao atletismo, conseguiu verba junto ao Governador Lucas Nogueira Garcez e a obra foi concluída no tempo recorde de 06 meses, o que garantiu a realização dos Jogos Abertos. Da parte técnica da Prefeitura Municipal, destaque para o trabalho do engenheiro Nelson Nóbrega. A solenidade de inauguração oficial do Ginásio, em 13 de outubro de 1952, contou com a presença do então governador Lucas Nogueira Garcez, que igualmente deu por iniciados os XVII Jogos Abertos do Interior, tendo havido magnifico desfile dos atletas na avenida 9 de julho, bem como notável revoada de aviões. Ribeirão Preto foi campeã em várias modalidades e ficou em 2° lugar na colocação geral dos Jogos, atrás de Santos. Na época os JAI´s (Jogos Abertos do Interior) eram a maior competição poliesportiva da América do Sul. De parte da equipe técnica da Prefeitura, destaque para o trabalho do engenheiro Nelson Nóbrega. A sua abóbada de madeira com seus 56 metros de diâmetro e 27 metros de altura eram, na época, uma maravilha da engenharia, sendo inclusive, notícia em vários países. Grandes eventos esportivos, shows artísticos e concentrações têm ali sido sempre realizados. Em 1988 foram realizadas obras de construção, reforma e ampliação na área do Ginásio da Cava do Bosque. O Complexo Esportivo denominado Elba de Pádua Lima (Tim), foi inaugurado em 27 de agosto de 1988, e o ginásio recebera, através do Decreto Municipal 003, de 27 de janeiro de 1966, o nome de "Gavino Virdes", jornalista, radialista esportivo e vereador. Texto Plataforma Verri.

Vista Aérea da Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua / Igreja Santo Antônio, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil


 

Vista Aérea da Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua / Igreja Santo Antônio, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia




A Paróquia Basílica Santo Antônio de Pádua (Igreja Santo Antônio), sob a direção dos Monges Beneditinos Olivetanos, em Ribeirão Preto, possui diversos movimentos, pastorais e serviços que desenvolvem o trabalho apostólico para o povo de Deus presente na arquidiocese de Ribeirão Pret
Embora, inicialmente, nos idos de 1912, os Monges Beneditinos Olivetanos pisaram o solo brasileiro temporariamente, com esperança de grandes promessas e desenvolvimento, foi no Ano Santo do Senhor de 1919 que o Abade Dom Luigi Perego, temendo uma nova supressão das ordens religiosas que assolavam a Europa no pós-guerra e, assim, pensando num mosteiro que fora dali desse futuro à vida monástica olivetana, instala-se no Brasil.
Sem muitos recursos, em São Paulo, pela Graça de Deus, encontra apoio dos scalabrinianos, que para aumentar o número de padres no Rio Grande do Sul, planejavam deixar a Capela de Santo Antônio dos Pobres em Ribeirão Preto. Padre Preti, provincial dos scalabrinianos, apresentou então o Abade Perego ao bispo Dom Alberto José Gonçalves para que esse substituísse os padres que saiam.
E foi na manhã de 22 de novembro de 1919 que o Abade Perego chegou a Ribeirão Preto. Na mesma hora, Dom Alberto o nomeou reitor de Santo Antônio dos Pobres e Capelão do hospital. No dia seguinte, ele celebrava, pela primeira vez, o santo sacrifício da missa, pregando em italiano. Nesse tempo, Ribeirão Preto contava com, mais ou menos, 30.000 italianos.
Havia nessa Capela uma Associação em honra a Santo Antônio de Pádua, que pretendia efetuar a construção de um santuário no Morro dos Cipós, um hospital e um abrigo para idosos e órfãos. De fato, a respeito da igreja, pensavam numa nova “São Pedro” em terras brasileiras!
Na semana santa de 1920, Dom Silvestre Asconati e Dom Filipe Garzoni chegam ao Brasil. Haviam partido de Gênova no dia 13 de março, chegando em Santos em 2 de abril e em Ribeirão no dia 7 do mesmo mês. Em 16 de abril de 1920, Dom Alberto José Gonçalves escreve – de próprio punho – sabendo do Capítulo Geral em que Dom Perego participaria, quais eram as obrigações dos olivetanos em Ribeirão Preto, a saber:
a) Tratar dos interesses espirituais dos italianos aqui residentes, de acordo com os vigários (o que limitava a liberdade e as iniciativas dos Padres);
b) prestar socorros espirituais no Hospital de Misericórdia da cidade;
c) dirigir a Associação de Santo Antônio de Pádua na parte do culto e na construção do Hospital e da Igreja, de acordo com os Estatutos da mesma (o que de igual modo os limitava);
d) dirigir uma escola profissional para os meninos pobres;
e) fundar um convento de sua Ordem, perto dos edifícios constantes da letra “c”, com a Diocese lhes fornecendo o terreno necessário;
f) auxiliar o serviço religioso nas Paróquias em confissões, missões, etc.
Em 21 de setembro de 1920, o Abade Geral constitui Dom Perego primeiro abade do Mosteiro de Santa Maria de Monte Oliveto e seu Comissário – com plenos poderes – diante da Cúria episcopal de Ribeirão Preto. No ano seguinte, Dom Perego retorna do Capítulo Geral na Itália, trazendo consigo Dom Michelangelo Biondi e mais dois jovens: Giovanni Garzoni e Vitorio Viganò.
Aos 18 de junho de 1922, depois que o engenheiro César Formenti desenhou uma igreja de 57 metros de comprimento por 29 de largura, os monges começaram sozinhos a construção. Nesse dia foi lançada a primeira pedra: “Às 9 horas da manhã em procissão: crianças da catequese ou doutrina cristã, as moças com a estátua de Santa Luzia, os jovens com estandartes, os homens carregando a estátua de Santo Antônio e por último o abade paramentado, juntamente com os padres. Benzida a pedra fundamental, junto aos alicerces, Dom Michelangelo cantou a Santa Missa sendo que Dom Silvestre acompanhava com música e cantos. O Cônego Carlos Cerqueira, cura da Catedral, fez o sermão”. 
Ainda em 1922, Dom João Ogno substitui o pároco de Cajuru e Dom Silvestre Asconati o de Tambaú. Depois, Dom João foi para Santa Rita dos Coqueiros e a Santo Antônio da Alegria (pela morte do pároco). Dom João consegue três altares para a Igreja de Cajuru e Dom Filipe junto, com o engenheiro César Formenti, preparam o desenho de uma igreja de tijolos para Santo Antônio da Alegria. Por três anos, Dom Filipe e depois Dom Michelangelo Biondi trabalham também na Catedral de Ribeirão Preto.
Em 1923, os olivetanos obtêm de Dom Alberto uma circular que lhes facilitava o trabalho com os “vigários” (párocos), e, assim, começam a visitar os associados em Bonfim, São Simão, Tambaú, Batatais, diversas fazendas, entre outros locais. Em 1924 Dom Alberto aprova a Pia União dos Oblatos e Oblatas de São Bento.
No Ano Santo do Senhor de 1928, com a eleição de Dom Luigi Perego como Abade Geral da Congregação Beneditina Olivetana na Itália, a comunidade monástica de Ribeirão Preto, cada vez mais numerosa pela agregação de monges italianos e vocações brasileiras, elegem Dom Michelangelo Biondi como Superior.
Em 1930, apenas coberta, a igreja foi aberta aos fiéis. Já nos princípios de 1934, os padres se transferem da casa dos fundos da Santo Antoninho dos Pobres para o convento anexo à Igreja de Santo Antônio; no mês de janeiro de 1935, Santo Antônio torna-se o centro diocesano da Cruzada Eucarística Infantil, por sugestão do Diretor Geral, o Cônego Fabiano de Barros. No mesmo ano, nasce a Congregação Mariana do Barracão, sob a direção de Dom Filipe Garzoni. E em 1936, é fundada em Santo Antônio a Pia União das Filhas de Maria.
Em 1938, o Abade Geral anuncia ao Prior Dom Michelangelo a elevação do mosteiro à dignidade de Abadia, e em 1939, com a sua a sua eleição e bênção abacial, doado pela Pia União, o trono abacial é executado pela Casa Rigon.
No ano seguinte, em 1940, o revestimento da Igreja Santo Antônio está quase concluído. Em 11 de julho do mesmo ano, Dom Michelangelo benze o altar-mor oferecido por Dona Theolina Junqueira em memória do esposo Quito Junqueira; Altar de Nossa Senhora Aparecida, doado por Dona Francisca Frazão Pinto; Altar de Santa Francisca Romana, doado pelas Oblatas olivetanas e imagem da mesma Santa, doação de Dona Tereza Giardulli.
Em 1947, morria Dom Luigi Perego, o fundador. Dias antes, repetia para dois monges do Brasil em visita a Monte Oliveto Maggiore: “Se não estivesse tão velho, voltaria para o Brasil…”.
Aos 15 de março do mesmo ano, Dom Manuel da Silveira D’Elboux erige e canonicamente institui a Paróquia Santo Antônio de Pádua que, conforme Rescrito nº 5065/946 da Sagrada Congregação do Concílio, vem unida “ad nutum SanctaeSedis”, conforme o cânon 1425 2 (mil…) do Código de Direito Canônico (de 1917) e dos nºs 468-473 das Constituições da Congregação Beneditina Olivetana de então à Abadia de Santa Maria de Monte Oliveto, e em 13 de abril, presente o bispo e o delegado deste, Monsenhor Dr. João Laureano, foi lido o Decreto de criação da Paróquia e da Provisão do primeiro pároco, Dom Suitberto M. Bucci, além de empossado o mesmo sacerdote.
No primeiro ano da Paróquia foram celebrados 404 batizados, 83 matrimônios, 65.320 comunhões (com as da Santa Casa), 240 primeiras comunhões, 270 extremas unções, 175 viáticos e 176 encomendações.
Aos 03 de agosto de 1949, às 15h30min, falece Dom Abade Michelangelo Maria Biondi. É sepultado na Igreja abacial em vestes prelatícias, depois de licença concedida por Ademar de Barros, governador do Estado. Em outubro de 1950, iniciam-se os trabalhos para o acabamento da frente da Igreja. E em 1951, a volta de Dom Suitberto como pároco da Santo Antônio e Dom Marco Fiorello como vigário cooperador.
Em julho de 1956, na festa de São Bento, o bispo abençoa e inaugura a torre campanário da Igreja Paroquial. Edgard Colombini foi o engenheiro e a construtora foi a firma de Francisco Faggion.
Em 22 de junho de 1959, instala-se a Legião de Maria (Nossa Senhora das Graças); em 05 de agosto, acontece a primeira reunião do Movimento Familiar Cristão (5 famílias); em 04 de setembro, Dom Osvaldo Longo morre na Santa Casa às 16h, depois de ter sido atropelado por um caminhão na avenida da Saudade, e em 25 de outubro, 188 crianças fazem a primeira comunhão “trajando pela primeira vez a túnica branca para evitar duma vez diferença entre ricos e pobres”.
Aos 23 de outubro de 1961, aparece na Igreja de Santo Antônio o órgão elétrico “Diatron”. E em 1963, Dom Hipólito aparece como pároco da Santo Antônio, com quatro vigários cooperadores: Dom Filipe, Dom Bento, Dom Isaías e Dom Simone.
No mesmo Ano Santo do Senhor de 1963, o Abade Geral sagra a igreja e o altar-mor, enquanto Dom Sabatini, Abade local, sagrava os altares laterais do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio. As relíquias foram as dos mártires São Simplício, Santa Venusta e Santa Fortunata. Sob as explicações de Dom Camilo Cavalheiro, a celebração iniciou-se às 16h30min e foi concluída às 19h15min.
Aos 07 de março de 1965, a Igreja Santo Antônio ganha um altar-mor em mármore. Foi excluída a última procissão da Semana Santa, a de Cristo Morto, substituída por vias-sacras nas ruas da cidade.
Em 1969 o “batistério” é colocado no presbitério. Na Campanha da Fraternidade os leigos pregam. Neste Ano Santo: Batismo de 340 meninos e 319 meninas; Casamentos 279; Viáticos 132 para homens e 132 para mulheres; Unções 257 para homens e 214 para mulheres; Encomendações 263 homens e 213 mulheres; Primeira Comunhão 100 meninos e 124 meninas.
Aos 13 de junho de 1972, 25º aniversário da instituição da Paróquia de Santo Antônio. Dom Hipólito, e os outros monges preparam uma trezena, na qual pregam. Já em 1977, é Dom Rodolfo Michelassiquem que aparece como pároco da Santo Antônio, com os seguintes vigários: Dom Abade, Dom Bento, Dom Fortunato e Dom Agostinho. No mesmo ano, Antônio Del Lama é ordenado diácono e, na paróquia, inicia-se o Movimento Carismático, sob a direção de Dom Rodolfo. E em 1979, depois de 15 anos, a Paróquia consegue organizar uma quermesse.
Muitos outros são os fatos históricos e personagens que se seguem dos períodos contados até o tempo presente, dos quais fazem parte vivas gerações que, perseverantes, escrevem a história da querida Paróquia de Santo Antônio de Pádua, em Ribeirão Preto. São eles os padres, os monges, os membros de pastorais e todo o povo santo de Deus que a nossa comunidade pertencem.
Nota do blog: Texto da internet sem menção de autoria, mas certamente produzido por um membro da igreja em razão das informações fornecidas. Adaptado para o blog por mim.

Salão da Rua Paraíba, Complexo da Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil




 

Salão da Rua Paraíba, Complexo da Basílica Menor de Santo Antônio de Pádua, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
Fotografia


No local funcionou o Cine Santo Antônio, inaugurado em 1948 com 1000 lugares. 
Manteve-se aberto até o início dos anos 60, quando acabou perdendo público para o Cine Santana e Campos Elíseos, localizados na avenida da Saudade.
Localizado na rua Paraíba, 777, Campos Elíseos.
Nota do blog: Data não obtida / Crédito para Aurélio Cardoso.


terça-feira, 13 de outubro de 2020

Praça Arthur Oscar / Atual Praça do Arsenal, Recife, Pernambuco, Brasil


 

Praça Arthur Oscar / Atual Praça do Arsenal,  Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Fotografia - Cartão Postal

Teve origem no século XIX em solo de aterros do Bairro do Recife e chamava-se Largo ou Praça dos Voluntários da Pátria, nome dado devido ao batalhão que se formou no local em decorrência da Guerra do Paraguai (1865-1870). Antes, a localidade era resguardada pelo Arco do Bom Jesus (demolido em 1850) que demarcava a entrada da cidade. Passou a ser chamada de Arthur Oscar em homenagem ao general vitorioso na campanha de Canudos.
Em 1936, teve início a implantação de mais um projeto de Burle Marx que culminou na demolição do obelisco. Este monumento foi erguido entre 1904 e 1908 e recebeu o nome de 7 de Setembro em celebração à Independência do Brasil.

Praça Arthur Oscar / Atual Praça do Arsenal e Capitania do Porto, Recife, Pernambuco, Brasil


 

Praça Arthur Oscar / Atual Praça do Arsenal e Capitania do Porto, Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
Fotografia - Cartão Postal

Praça Arthur Oscar / Atual Praça do Arsenal, Recife, Pernambuco, Brasil


 

Praça Arthur Oscar / Atual Praça do Arsenal,  Recife, Pernambuco, Brasil
Recife - PE
N. 23
Fotografia - Cartão Postal

Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil


 

Avenida Rio Branco, Rio de Janeiro, Brasil
Rio de Janeiro - RJ
N. 283
Fotografia - Cartão Postal

Vista do Porto, Santos, São Paulo, Brasil


 

Vista do Porto, Santos, São Paulo, Brasil
Santos - SP
Fotografia