quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Residência do Barão de Tatuí, São Paulo, Brasil

 


Residência do Barão de Tatuí, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Fotografia da residência do Barão de Tatuí, que foi parcialmente derrubada em 1889 à picaretadas pela população para a implementação do Viaduto do Chá concluído em 1892. Reconstruída no período de c.1894-1896, tornou-se um vistoso palacete pelas mãos do célebre arquiteto Ramos de Azevedo. Outro golpe viria atingir o imóvel que teve a triste sina de ser desapropriado entre 1910-1911 — devido ao alargamento da estreita Líbero Badaró, antiga Rua Nova de São José, vista à esquerda onde está o policial no cruzamento com a Rua Direita. De autoria ignorada, a imagem foi registrada entre 1903-1905.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Interior da Estação da Luz, SPR, São Paulo, Brasil


 

Interior da Estação da Luz, SPR, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Serra, SPR, Estado de São Paulo, Brasil


 

Serra, SPR, Estado de São Paulo, Brasil
Estado de São Paulo - SP
Fotografia - Cartão Postal

Nota do blog: Data e autoria não obtidas.

Estação Alto da Serra, Estação de Paranapiacaba, SPR, Santo André, São Paulo, Brasil


 

Estação Alto da Serra, Estação de Paranapiacaba, SPR, Santo André, São Paulo, Brasil
Santo André - SP
Fotografia - Cartão Postal

Largo da Estação / Praça Doutor João Penido e Estação Ferroviária, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil


 

Largo da Estação / Praça Doutor João Penido e Estação Ferroviária, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
Juiz de Fora - MG
Fotografia - Cartão Postal

Praça Doutor João Penido e Estação Ferroviária, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil


 

Praça Doutor João Penido e Estação Ferroviária, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
Juiz de Fora - MG
Foto Postal Colombo N. 47
Fotografia - Cartão Postal


A Praça Doutor João Penido ou Praça da Estação, como lhe chamam todos os juizforanos, situa-se na chamada "parte baixa" de Juiz de Fora, onde terminam as ruas Halfeld e Marechal Deodoro da Fonseca. Essa "cidade baixa" traz consigo uma bagagem grandiosa, um passado de esplendor e riquezas. Inaugurada no início do século XIX, a Praça da Estação foi construída para servir à Estrada de Ferro D. Pedro II e era a porta de entrada da cidade. Àquela época, início do período industrial, o transporte ferroviário era a principal via de acesso à Juiz de Fora, dessa forma, representa a fase áurea da industrialização da cidade, tendo perdido sua função de acessibilidade quando da decadência do período.

Futura Capital do Brasil, Flecha Indicativa de Brasília, Distrito Federal, Brasil


 

Futura Capital do Brasil, Flecha Indicativa de Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 50
Fotografia - Cartão Postal


Catetinho / Ex-Palácio do Presidente, Brasília, Distrito Federal, Brasil


 

Catetinho / Ex-Palácio do Presidente, Brasília, Distrito Federal, Brasil
Brasília - DF
Foto Postal Colombo N. 34
Fotografia - Cartão Postal

Bondes Deteriorados na Velha Estação da Vila Mariana, 1969, São Paulo, Brasil


 

Bondes Deteriorados na Velha Estação da Vila Mariana, 1969, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
Fotografia

Inauguração do Primeiro Bonde Elétrico, 1900, São Paulo, Brasil


 

Inauguração do Primeiro Bonde Elétrico, 1900, São Paulo, Brasil 
São Paulo - SP
Fotografia

Em 7 de maio de 1900, finalmente era inaugurada a primeira linha de bondes elétricos em São Paulo unindo o largo de São Bento à Barra Funda. A cidade foi a quarta do país a ter bonde elétrico, após Rio de Janeiro (1892), Salvador (1897) e Manaus (1899). Inicialmente havia 15 unidades com capacidade para 45 passageiros sentados para atender algo em torno a 240 mil habitantes.
Os bondes elétricos são considerados por muitos uns dos meios de transportes mais românticos, pois percorriam em baixa velocidade as ruas dentro da cidade, subindo e descendo as ladeiras, próximo às casas de forma que era possível cumprimentar algum conhecido, além de parar na esquina da residência e em frente aos colégios.
Os primeiros bondes que chegaram ao Brasil eram puxados por animais e funcionavam da seguinte forma: possuíam rodas preparadas para que rolassem sobre os trilhos de aço e não escapassem quando puxados pelos animais. Eram conduzidos por um cocheiro, responsável por segurar as rédeas dos animais nas paradas e em caso de emergência. Considerados mais silenciosos e confortáveis do que os transportes antecessores, os trilhos permitiam fugir das irregularidades do solo. Tais bondes pararam de circular em 1903, exceto a linha no bairro de Santana inaugurada em 1890, que funcionou até 1907.
A concessão da franquia para construir, organizar e operar o sistema de bondes elétricos na cidade foi concedido à São Paulo Raiway, Light and Power Company Ltda pelo período de 40 anos. As cidades do estado de São Paulo cresceram e se modernizaram com a sua chegada, visto que a inovação possibilitou o acesso aos locais mais afastados, facilitou o passeio aos museus e teatros das capitais e permitiu a vinda da tecnologia por meio dos transportes.
Em 1910, após dez anos de inauguração, o sistema possuía 197 bondes de passageiros, 34 de cargas e 9 para malas do correio. Versáteis, adaptavam-se a diferentes funções, tais como, bondes para assistência pública (ver postagem “O Bonde da Assistência” do dia 08/04/2020 nas redes sociais da Fundação Biblioteca Nacional) casamentos e batizados, de luxo, papa-defunto, entre outros.
A cidade de São Paulo, nos anos 30, era considerada um grande centro urbano e os bondes já há algum tempo se mostravam insuficientes para suprir a demanda da cidade. Além disso, o desinteresse em continuar com o contrato que se encerraria em 1941, a falta de investimento em suas redes e energia aumentou o número de acidentes devido aos freios ineficientes, os descarrilamentos em curvas e as panes elétricas. Dessa forma, os bondes permaneceram em funcionamento até o final da Segunda Guerra Mundial.