Demolição da Antiga Catedral da Sé, São Paulo, Brasil
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quinta-feira, 8 de abril de 2021
Palacete Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
Palacete Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Nota do blog: Data e autoria não obtidas.
Palacete Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
Palacete Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
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O palacete Franco de Mello, último imóvel restante do primeiro loteamento da avenida Paulista, será convertido em um museu e centro cultural voltado à ciência e tecnologia. Centro de uma disputa que durou quase três décadas, o casarão abrigará exposições e oficinas nos moldes do laboratório interativo Exploratorium de San Francisco, nos Estados Unidos.
Construído em 1905, o palacete localizado no número 1919 da principal avenida da capital paulista foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo) em 1992.
Desde então, o imóvel se tornou o pivô de uma disputa judicial, travada entre os herdeiros do barão do café Joaquim Franco de Mello, que buscavam o pagamento de uma indenização e reclamavam por não poder reformar o prédio, que se deteriorou nos últimos 27 anos (ele só foi desocupado meses atrás), e o governo do estado, que contestava os valores e ao mesmo tempo, não pretendia ele próprio bancar a restauração.
A briga teve fim em junho, quando o governo anunciou que assumiria a gestão do palacete e, a partir daí, passou a buscar propostas junto à iniciativa privada para decidir o que fazer com o prédio. Originalmente, a ideia era abrigar o Museu da Diversidade LGBT, proposta anunciada ainda na gestão Geraldo Alckmin em 2014. No entanto o atual governador, João Doria, desistiu do projeto.
Agora, o governo do estado anunciou uma parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e o Sesi-SP (Serviço Social da Indústria), para a instalação de um centro cultural com foco em pesquisa e tecnologia. A concessão do imóvel tem duração prevista de 35 anos e as instituições ficarão encarregadas do restauro e adequações do local, com supervisão dos órgãos de patrimônio. Há planos para a construção de um anexo, totalizando uma área de 5000 m².
O espaço, ainda sem um nome definido, deverá receber atividades de formação e capacitação para empreendedores e startups, além de e exposições de arte e tecnologia, seguindo os moldes do Exploratorium, laboratório e museu tecnológico que, desde 1969, se dedica à descoberta e experimentação científica.
O espaço também deverá manter toda a estrutura original e expor mobiliário do início do século XX. Segundo Doria, que confirmou a parceria junto a Robson Braga, presidente da CNI, o projeto conta com o apoio de instituições norte-americanas, como a Smithsonian Institution e o próprio Exploratorium.
Nota do blog: Data e autoria não obtidas.
Antigo Mercado 25 de Março / Mercado Central, São Paulo, Brasil
Antigo Mercado 25 de Março / Mercado Central, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Inaugurado em 1907, o Mercado 25 de Março, localizado na rua de mesmo nome, era uma construção retangular, com boxes em alvenaria de tijolo e dividida em quatro pavilhões interligados no meio por uma pequena torre com um lanternim, “abertura destinada a garantir iluminação e ventilação ao ambiente”, segundo o livro Mercado Municipal de São Paulo – 70 anos de cultura e sabor, de Walter Falceta Júnior. Atualmente, no lugar do Mercado 25 de Março está a Praça Fernando Costa.
Palacete Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
Palacete Joaquim Franco de Mello, Avenida Paulista, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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O palacete do coronel Joaquim Franco de Mello fica localizada na altura do número 1919 da Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, Brasil. O palacete, que atualmente pertence ao Estado de São Paulo é o único resquício remanescente da primeira fase residencial da avenida Paulista, período entre 1891 e 1937 em que diversos membros da alta sociedade paulistana, formada por barões do café, donos de grandes indústrias e ricos comerciantes, decidiram erguer as suas elegantes mansões na mais nova avenida da cidade. O casarão foi construído pelo construtor licenciado Antônio Fernandes Pinto, cidadão português, em 1905.
Ocupando um terreno de 4720m², o imóvel possui 35 cômodos internos e uma grande área verde particular. De área construída, são 600m². A sua fachada é feita em estilo eclético, com influências da arquitetura europeia da época de Luís XV, se utilizando de enfeites rococó do frontão curvo e nos caixilhos das janelas e mansarda renascentista com telhas francesas e torreão. A mistura de estilos que formam a casa confere a mesma uma aparência única, tornando-a um símbolo ímpar dos casarões da época.
Em 1905 o construtor português Antônio Fernandes Pinto começou a construção do palacete da família Franco de Mello. Na época, a avenida Paulista era repleta de casarões luxuosos pertencentes à elite cafeeira paulista, chefes das indústrias e grandes comerciantes. O casarão pertence à primeira fase residencial da via, período que depreende entre os anos de 1891 e 1937. Em 1921, o local passou por uma reforma e foi ampliado, alcançando a atual quantidade de 35 cômodos diferentes espalhados pelos 600m² de área construída.
O terreno de 4720m² é repleto de uma área verde igualmente protegida por lei. O lote de terra ficava dentro de um lote ainda maior, que hoje é o Parque Mário Covas. Antigamente, ali ficava a Vila Fortunata, que foi demolida anos depois. Em 1932 o casarão ganhou o “habite-se”, documento que regula moradias na cidade de São Paulo. A casa abrigava o coronel Joaquim, a sua mulher Lavínia e seus três filhos: Raul Franco de Mello, Raphael Franco de Mello e Rubens Franco de Mello. Hoje o palacete é casa de um dos herdeiros da família, Renato Franco de Mello.
O valor arquitetônico do imóvel é bastante alto, por ser a única construção ainda de pé da primeira fase residencial da avenida Paulista. De estilo eclético, ela reúne influências de diversas épocas e países, tornando-se assim exemplar de grande riqueza por guardar exemplos concretos das diferentes formas utilizadas nas construções da época.
As torres são no estilo mouriscas; os capitéis e frontões são provençal-urbano; o telhado, com mansarda, possui detalhes renascentistas; as telhas são francesas e de torreão; as janelas possuem ornamentação rococó no frontão curvo e nos caixilhos; há um toque rococó da época de Luís XV, monarca francês, por toda a fachada da propriedade. Do lado de dentro, ainda há uma grande quantidade de móveis antigos, chegando até a época colonial, como um banco de jacarandá do século XVIII, e inúmeras obras de arte que decoram o ambiente.
O edifício também possui características marcantes, como o porão alto, que não é algo que vemos comumente em casas brasileiras. A distribuição dos 35 cômodos pelos andares da casa também marca a transição entre os velhos sobrados e as casas térreas. Outro detalhe marcante é a pequena escada que leva diretamente à porta de entrada. Tanto essa escadaria, como as colunas e frontões de pedra foram pensadas para ornar com as fachadas dos edifícios principais da época.
A residência foi erguida em um momento em que se analisava uma nova disposição dos lotes na região, em que os jardins eram instalados lateralmente, aumentando a distância entre os vizinhos. Também havia jardins na parte da frente do terreno, e estes eram delimitados com gradis de ferro entre o lote e o passeio público. O recuo criado pela área arborizada à frente da casa valoriza a fachada, permitindo uma melhor visão dos elementos arquitetônicos dela.
Assim como muitas outras residências da elite da época, a casa foi finalizada com refinamento técnico construtivo, e também fez parte do grupo de casas que foram as primeiras a receber banheiros com encanamento de água corrente. Outro item cujo uso se iniciou coincidentemente nessa época foi a veneziana. Para o piso, foi empregado o uso de madeira serrada, com junções mais perfeitas, o que favoreceu a popularização - entre os mais ricos - do uso de assoalhos encerados. Com isso, iniciou-se também um maior uso de tapetes e móveis mais finos.
O coronel Joaquim Franco de Mello, que dá o nome ao palacete, foi um rico agricultor. Dentre as inúmeras atividades exercidas por ele, fundou uma cidade no interior paulista e deu a ela o nome de sua esposa, Lavínia. Joaquim residiu no imóvel com sua esposa, Lavínia Daut Salles Lemme, e seus três filhos, Raphael, Rubens e Raul.
Raphael tornou médico, o Dr. Raphael Franco de Mello, e se manteve ativo na profissão por muitos anos nos meios médicos do Brasil. Raul, também médico, era o Dr. Raul Franco de Mello. Foi fundador do conselho de endocrinologia, membro da UNESCO e empresário da Comunidade Empresarial da cidade de São Paulo e foi casado com Charlotte Franke Franco de Mello, primeira consulesa na América Latina e representando o Governo estadunidense em São Paulo. O casal teve um filho, Joaquim Franco de Mello Neto, que se tornou pecuarista e empresário, atuando nas áreas da aviação e da construção civil. Já Rubens se tornou advogado, Dr. Rubens Franco de Mello, além de pecuarista e empresário. Exerceu até mesmo cargos públicos, ocupando o cargo de Secretário da Federação de Agricultura do Estado de São Paulo. Casado com Lia Junqueira Franco de Mello e depois com Ildenira Duquini, teve seis filhos no total e todos com Lia: Rubens Filho, Ricardo, Renato, Joaquim Mario, Rita Helene e Antônio Sérgio.
Outros ilustres membros da família Franco de Mello foram Dr. Ricardo Gumbleton Daunt, patrono e médico do Instituto de Identificação da Polícia Civil do Estado de São Paulo; Dr. Prudente de Morais Barros, presidente do Brasil; Manoel Ferraz de Campos Salles e José de Salles Leme, cafeicultor, fundador da cidade de Barra Bonita, empresário e acionista majoritário da estrada de ferro Barra Bonita e também, é claro, seu genro, Joaquim Franco de Mello, fundador da cidade de Lavínia.
Nota do blog: Data e autoria da imagem não obtidas.
Estação Ferroviária da Mogiana, 1962, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Estação Ferroviária da Mogiana, 1962, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Ribeirão Preto - SP
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Campeonato de Vídeo Game no Playcenter, 1983, São Paulo, Brasil
Campeonato de Vídeo Game no Playcenter, 1983, São Paulo, Brasil
São Paulo - SP
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Nota do blog: Foi uma verdadeira febre quando o vídeo game chegou ao Brasil nos anos 80. Na foto o campeonato se dá com o modelo Odyssey (da Philips), que era caro e com pouca oferta de jogos. A maioria das pessoas tinham outro modelo, o Atari (da Polyvox), mais em conta (mas ainda assim custando caro para o nosso poder aquisitivo na época) e com maior variedade de jogos.
Eu, depois de infernizar meu pai por um bom tempo, ganhei o meu. Era só alegria...rs.
Ponte Nomentano, Roma, Itália
Ponte Nomentano, Roma, Itália
Roma - Itália
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Il ponte Nomentano venne eretto nel punto in cui la via Nomentana superava il fiume Aniene ai piedi della collina del Monte Sacro, luogo attraversato dal passaggio delle mandrie transumanti sin dall’antichità.
Più volte distrutto e restaurato il ponte presenta una varietà di materiali e tecniche costruttive che abbraccia un ampio arco cronologico, dall’età antica a quella medievale e moderna.
Il ponte si presenta oggi con un grande arco di travertino, sormontato da una fortificazione merlata medievale, e due archetti di rampa laterali su ciascun versante. Originariamente il ponte scavalcava il fiume Aniene con una duplice arcata, della quale si conserva solo quella sul versante del Monte Sacro. L’arco, di m 15,1 di luce, presenta le fronti in conci di travertino e il sott’arco di pietra gabina. I piloni degli archi, fortemente rimaneggiati dai lavori successivi, erano in blocchi parallelepipedi di tufo rosso litoide, dei quali se ne conservano alcuni in quello verso Monte Sacro.
Nel pilone del versante a valle si notano i resti di un piedritto in opera quadrata di travertino inglobato nella muratura laterizia di epoca medievale, forse stipite si una finestra di piena posta al centro tra i due archi originari ipotizzati; attualmente questo lato della facciata è composto da un curato paramento in laterizi di spoglio attribuibili al restauro del VI secolo, necessario in seguito alla distruzione del ponte durante la guerra greco-gotica (535-553).
Studi recenti hanno permesso di proporre una ricostruzione dell’aspetto originario del ponte: due archi centrali con luce di m 15,1 separati da un pilone centrale di m 6 di larghezza in cui si trovava una finestra di piena di m 3. Lateralmente è possibile ipotizzare altri due piccoli archi per lato, i quali durante le piene del fiume favorivano il deflusso delle acque (vedi Ponte Fabricio). Per la tecnica costruttiva ed i materiali impiegati il ponte originario è datato tra la fine del II e l’inizio del I secolo a.C.
Il ponte presenta massicci interventi di rifacimento: al VIII secolo sono attribuibili gli archetti laterali costruiti in opera cementizia con materiale di spoglio (marmo, laterizio, selce, blocchi in tufo) e da ghiere in laterizio frammentato; la struttura merlata a castello è pertinente ai lavori eseguiti sotto il papa Niccolò V (1447-1455), dei quali rimane lo stemma papale sulla fronte di accesso sul versante a valle.
Si conserva inoltre una delle torri merlate destinata ai corpi di guardia sul versante a valle che proteggevano le porte di accesso al ponte; mentre fu aggiunta sul lato a monte un gabbiotto pensile (una latrina) nel XVI secolo e restaurata nella metà del XIX secolo. Recentemente a cura dell’Amministrazione Comunale è stato eseguito un intervento di consolidamento e di restauro conservativo di tutto il ponte.
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